sábado, julho 31, 2010

Manter a energia

ATITUDES QUE DRENAM ENERGIAS


(Desconheço o Autor)


1. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal - Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

fonte: curadorcosmico.blogspot.com

sexta-feira, julho 30, 2010

Psicoterapia e Fibromialgia

por
Anita Aparecida Lopes

O nosso cérebro possui a capacidade de registrar o que vemos, ouvimos e sentimos. Assim, nada escapa, nem passa sem ser percebido, ficando armazenado desde as mais simples às experiências mais complexas experimentadas ao longo da vida. Embora se assemelhe a um computador, em sua função de armazenamento de dados, o cérebro transcende as habilidades dos mais sofisticados meios de comunicação gerados pela tecnologia, captando também, as nossas emoções e sentimentos que passam a fazer parte integrante da mente humana, num processo de emancipação da consciência. No processo de libertação e integração do indivíduo, é necessário que este desenvolva a sua sensibilidade, sem a qual ele se fecha diante do mundo e acaba por capta-lo superficialmente.

Ainda, sendo a mente responsável pelas atividades corporais, podemos dizer que há uma relação entre as nossas emoções e o nosso físico. O elo entre o corpo e a emoção é indivisível, uma vez que, todo o ato físico, exceto os puramente mecânicos, tem uma fonte interior de sentimento. A tomada da consciência do próprio corpo significa o acesso ao ser inteiro, posto que o corpo e espírito, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas a sua unidade.

A dor física desencadeia uma dor psíquica e vice-versa. Por outro lado, a dor se manifesta de uma maneira diferenciada, tendo em vista o repertório individual que não pode ser negligenciado, numa pesquisa que visa ampliar a compreensão sobre este objeto de estudo, ou seja, a dor. Embora seres da mesma espécie, todos - homens e mulheres - temos características genéticas, psíquicas e sociais diferentes, o que nos torna únicos e exclusivos. O mundo é dinâmico, uma realidade em permanente transformação, que não pode ser considerada como pronta e acabada.

O ser humano nasce num determinado meio geográfico, social e histórico, onde adquire espontaneamente um modo de entender a realidade e de agir sobre ela. Para melhor exemplificar, no momento de sua expressão, a palavra revela-se como o produto da interação viva das forças sociais. O homem vive e aprende em contato com outros homens mediados pelas palavras, que irão lhes informar e formá-los, gerando um circuito de formação e reformulação de nossas consciências. Neste sentido, cada um de nós, possuímos formas originais de expressar os nossos anseios, as nossas necessidades, os nossos sonhos e mais especificamente a dor.

A Fibromialgia é uma síndrome, que propicia uma dor real, capaz de gerar desde um leve incômodo ao indivíduo até uma condição incapacitante, comprometendo sua qualidade de vida, seu desempenho profissional e suas relações interpessoais. Com freqüência, tais circunstâncias impõem limitações que podem gerar o desencadeamento de conflitos emocionais. Cabe aqui, a convicção da fundamental importância de uma investigação mais intensificada acerca do tratamento da Fibromialgia, visando uma eficaz intervenção sobre todos os aspectos desencadeantes desta dor que, embora subjetiva, interfere diretamente na realidade concreta do ser humano.

A Psicoterapia é uma modalidade de tratamento psicológico que favorece uma maior compreensão e elaboração dos sentimentos reprimidos do indivíduo, num processo de integração consigo mesmo, com o outro e com o meio circundante. A transmissão mais harmoniosa e espontânea das expressões internas, fortalece o ego do ser humano, e por conseguinte, ajuda-o no enfrentamento das adversidades enfrentadas no decurso de sua atividade prática e social.

No tratamento com portadores de Fibromialgia, constata-se que, após uma fase inicial de queixas, o paciente passa a relatar "outras dores", por vezes relacionadas com situações vividas na infância. Experiências com violência ou com carência afetiva são relatadas nesse momento da psicoterapia e com freqüência, aspectos ligados a perdas, mortes ou separações interligados a sentimentos e pensamentos não exteriorizados, tais como: medo, insegurança ou raiva que podem estar relacionados a um processo de depressão.

Ao longo do tratamento, pode-se observar uma gradativa capacidade do paciente de correlacionar a dor sentida com determinadas emoções e situações conflituosas experimentadas numa determinada fase da sua vida. Num processo de elaboração e re-elaboração de padrões, conceitos e comportamentos, por meio da psicoterapia, a pessoa amplia a sua capacidade de atuar de uma forma mais ativa, participativa e harmoniosa em seu próprio meio. A utilização mais equilibrada e consciente de sua energia para a solução de seus problemas, facilita o rompimento de determinadas barreiras que são impostas no cotidiano e tal intervenção contribui para o gradativo abandono daquela posição inicial em que existia apenas a sua dor.

Anita Aparecida Lopes
Psicóloga Graduada pelo Inst. Metodista de Ensino Superior
Psicóloga do Centro de Dor - Hospital 9 de Julho
Especialista em Psicoterapia Picodinâmica - Sedes Sapientiae
Especializanda em Psicologia Hospitalar - ICHC-FMUSP

Fonte: http://www.centrodedor.com.br/sm_psicoterapia.php?abrir_menu=1&subitem=saiba_mais

sábado, julho 03, 2010

TU MERECES

Imagina que há uma vida em que és feliz. Em que tudo o que te rodeia corresponde à tua energia, discreta e subtil. Imagina uma vida em que pudesses estar, sentir, falar, viver, e que todos à tua volta compreendessem as tuas raízes, as tuas razões e a tua coerência. Imagina que a vida que está disponível para ti é ampla e pode realmente te elevar.

Essa vida existe e está preparada para ti. Está preparada para se apresentar. Mas tu tens de fazer uma escolha. Tens de escolher que mereces. Que mereces ser feliz, que mereces não viver com culpa, que mereces o carinho, a compreensão, o afecto. Que mereces o amor. E, sobretudo, que mereces o amor incondicional. O meu. Daqui de cima.

E nessa altura em que escolheres merecer tudo isso, vais livrar-te dos velhos vícios, vais livrar-te das dependências emocionais, vais livrar-te das concessões sem fim, e vais olhar para dentro. E vais ver a tua essência sorrir. E vais perceber que ela também merece uma chance. E vais procurá-la, sobre todas as coisas. Ela vai passar a ser a estrela da tua vida.

E vais olhar para os outros, já não como muletas da tua solidão, e sim como parceiros de jornada. A quem não se cobra nada. A quem se dá o amor incondicional que vens buscar cá acima. E assim, leve, fluido, vais passar a voar pela vida ao encontro da tua própria vida. E ela vai ter espaço para se manifestar. E tu vais ter oportunidade de a abraçar. E juntos, irão percorrer o firmamento em direcção à eternidade.

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado

quinta-feira, julho 01, 2010

APRENDER A SER

Quando retiramos da nossa vida o trabalho, a família, os amigos, os bens materiais, o que eu queria ser e não fui, e o que eu ainda quero ser e luto por isso… Quando retiramos todos estes focos da nossa vida, o que é que fica?

Se hoje deixasses de te preocupar em cuidar dos outros, sejam eles parentes, amigos ou superiores hierárquicos, para onde iria a tua consciência? Para onde iria a tua convicção? Se hoje não tivesses absolutamente nada que te preocupasse, nem dinheiro, nem metas ou objectivos, o que restaria?

Restaria a tua luz interior. Restaria a tua essência, a tua vibração profunda. Essa vibração do teu Eu seria mais forte ou mais fraca consoante as vezes em que te tivesses despojado de tudo e das vezes em que já tivesses lá ido. A força dessa vibração iria depender do número de coisas com as quais te dispersas e da quantidade de coisas que – às vezes sem importância nenhuma – arranjas para fazer.

Essa vibração está à tua espera para salvar a tua vida e levar-te ao teu propósito. Essa vibração tem de ser acarinhada, alimentada e instruída para que brilhe de forma sistemática e inequívoca, de modo a dar consistência a esta encarnação. Tudo o que possas fazer, que não seja dar luz à tua luz, não procede e não resulta.

Primeiro que tudo, primeiro que os outros, primeiro que tudo o que tens a fazer, primeiro até que a tua sobrevivência, está a tua luz. Estás tu. Depois tudo virá, de uma maneira abrangente e apaixonante, sob o signo da abundância. Aprende a fazer brilhar a tua luz. Aprende isso, e serás iniciado.

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado