domingo, junho 26, 2016

CHAVES PARA O AUTOCONHECIMENTO E A CURA-A Quinta Força e a Iluminação Interior



Muitas vezes nossas atitudes são dirigidas por influências desconhecidas e que se confundem com nossa própria vontade consciente. Essas influências têm origens diversas, internas e externas, e atingem objetivos distintos. A primeira delas é a própria vontade, ou a nossa forma de desejar, inerente à natureza espiritual de nossa essência singular, fruto da criação divina, e que difere da vontade consciente, oriunda de muitos fatores. A segunda delas advém das entidades espirituais a que todos estamos sujeitos como participantes da sociedade dos espíritos, encarnados e desencarnados. Essa influência é facultada graças à mediunidade, inerente a todos os seres humanos. A terceira influência é decorrente dos automatismos e condicionamentos da fisiologia corporal e de suas respostas aos estímulos externos. Por último, podemos situar as influências inconscientes decorrentes das relações humanas da vida atual e das várias vidas sucessivas, que, por mecanismos automáticos, formam em nossa mente estruturas que continuam direcionando nossas atitudes sem nos darmos conta. São modos de pensar que se instalam  como direcionadores psíquicos das exteriorizações comportamentais. Dessa forma quando falamos em motivação, desejo e vontade temos que entender que suas origens são do domínio do Espírito. Porém, quando as exteriorizamos, englobamos os condicionadores agregados fisiológica e socialmente. Podemos afirmar que nosso futuro está condicionado por quatro importantes fatores que agem automáticamente e diretamente em nossas vidas. O primeiro deles decorre da união das influências anteriormente citadas. O segundo da nossa visão de mundo, isto é, como encaramos as circunstâncias que se apresentam a nós e a forma como reagimos a elas. É a nossa percepção de mundo, como um ente interno, porém condicionado pelo mundo externo, que exerce influência capital em nosso destino. A visão do mundo que temos é o pano de fundo que serve ao cenário de nossas realizações. A lente com a qual percebemos o mundo é a mesma que filtra as possibilidades de captá-lo na totalidade. Mesmo que sejamos conscientes de que a realidade existe independente de nós mesmos, não podemos esquecer que a visão que temos dela é parte da nossa existência, portanto constitui-se na condição essencial para entendê-la. Por esse motivo devemos conhecer e compreender a multiplicidade de visões que formam o mosaico da natureza humana.
O terceiro advém do carma negativo, isto é, das nossas obrigações para com processos educativos decorrentes de atitudes do passado. O carma negativo é o que comumente se chama de dívida e respectivo resgate. O quarto e último fator vem dos objetivos de Deus/Fonte manifestos em Suas leis. A ciência estabeleceu as interações entre os corpos como decorrentes de quatro grandes forças. A força fraca, que une os elementos químicos entre si, formando as moléculas; a força forte existente entre os componentes do núcleo atômico dando origem ao próprio elemento químico; a força gravitacional que faz com que os corpos se atraiam entre si; e, por último, a força eletro-magnética que é responsável por um sem número de fenômenos físicos. Há ainda uma quinta força na natureza, que pode ser percebida pelo ser humano. Essa quinta força é a psíquica e funciona como uma quinta lei, em paralelo às leis estabelecidas pela ciência. Ela possibilita as conexões regidas pelo pensamento, pela imaginação, pela fantasia e está presente nos sonhos comuns. É por ela que ocorrem as atrações entre as pessoas, constituindo-se numa modalidade de energia sutil e ao mesmo tempo poderosa e perceptível em suas manifestações além das quatro forças descritas pela ciência. Desconsiderar a força psíquica, não estando atento aos fenômenos dela decorrentes, é o mesmo que não conceber a quarta dimensão. Os fenômenos psíquicos são de tal forma importantes que são eles que antecipam e formam a base das ações humanas. Podemos dizer que a natureza é vista pelo ser humano a partir de seus processos psíquicos, já que não se pode penetrar na essência das coisas como elas são sem lhes alterar a realidade. Nesse sentido, a psicologia, aliada ao Espiritismo, estarão na vanguarda dos estudos dessa força psíquica.
Ocupar-se dessa força é o futuro das ciências da mente e do espírito. Penetrar no funcionamento complexo  da psiquê humana é o grande desafio da ciência moderna. Reduzi-la a uma indústria de engenhocas eletrônicas é malbaratar a capacidade humana de penetrar naquilo que é sua própria essência. Muito embora a produtividade científica do Século XX tenha sido muito grande, não se pode esquecer que a grande maioria de suas descobertas se deve a estudos e idéias oriundas do século anterior. A mente humana parece seguir o caminho do menor esforço. Nada que signifique sofrimento, que traga dor, que tenha complexas proporções ou que seja desagradável é desejável que permaneça por muito tempo no domínio da consciência. O que não é suportável na consciência, por vários motivos, vai para uma outra instância, o inconsciente, que nada mais é do que aquilo que não é e nem pode ser consciente. Não quero excluir com essa afirmação as idéias de recompensa e punição desenvolvidas pela psicologia comportamental, porém quero esclarecer que os limites dessa última se restringem aos aspectos estritamente fisiológicos, esquecendo-se da riqueza e complexidade das motivações e atitudes humanas quando se dedicam a atender a sua própria criatividade. Não se pode pensar em recompensa, reforço, condicionamento ou punição quando se observa a criatividade de um gênio como Mozart ou Bach. Há uma busca natural, arquetípica, pelo equilíbrio psíquico. Esse estado de equilíbrio é o desejo de felicidade instintivo no ser humano. Essa tendência ao equilíbrio é o sentido divino interno no psiquismo. É a Quinta Força em movimento. Pode-se acrescentar que o desenvolvimento dos estudos do psiquismo humano, em particular aqueles realizados pela Psicologia e pela Parapsicologia, com as  contribuições inegáveis do Espiritismo, são responsáveis pela percepção dessa outra força da natureza. Existe uma distinção entre essa força da natureza e o próprio Espírito como o elemento inteligente do Universo. Essa força  é ainda uma modalidade de energia, portanto derivada da matéria ou, em última instância que ordena esta. Pode-se chamá-la de matéria quintessenciada, formadora do que se chama corpo espiritual ou perispírito. Essa força tem características ainda desconhecidas, pois sua natureza é extremamente plástica e capaz de conter idéias, emoções e tudo que diga respeito aos processos mentais. Embora o espírito, através do perispírito, seja capaz de armazenar em si todas as vivências pregressas, embora ele seja a sede de todas as emoções e da inteligência, não consegue ele manifestar de pronto toda essa gama de experiências.
A consciência é um campo limitado. Embora o conhecimento exista em nós, não conseguimos retê-lo na consciência. Esse conhecimento constante da memória de cada um de nós, à exceção do que se constitui o conhecimento da lei de Deus, se encontra estruturado e contido por essa força a que nos referimos. Face às alterações nas camadas estruturais do perispírito, quando se volta para uma nova existência, dá-se o esquecimento do passado. Essa Quinta Força está presente nos argumentos da Razão e nas intenções das emoções. Ousamos dizer que não é a Razão senhora das atitudes, mas são as Emoções que dirigem a Vida. A Razão apenas torna-as socialmente justificáveis. Distinguindo sensações de emoções, sendo estas uma aquisição do espírito no convívio social, após a domínio da percepção de si mesmo, na descoberta da  própria individualidade e da singularidade e aquelas decorrentes do contato do corpo com o mundo externo. A natureza da energia psíquica e de que modo ela é utilizada pelo espírito para plasmar as experiências subjetivas, ainda é terreno obscuro para o saber científico. Só poderemos confirmar sua existência, por enquanto, pelas manifestações externas dos sentimentos, bem como pelos comportamentos humanos em níveis cada vez mais profundos de refinamento e complexidade.
Iluminação Interior
Iluminar-se é dotar-se de luz, a fim de clarear a própria vida. Iluminar o mundo interior é o mesmo que adicionar energia à luz interna, chama divina do Criador da Vida, adquirindo a consciência das potencialidades inerentes ao próprio espírito. Somos mais do que imaginamos e percebemos que somos. Temos mais capacidades do que acreditamos que possuímos. Mesmo as pessoas que ainda se encontram no início de sua caminhada evolutiva, possuem esse sentido interior de crescimento, portanto a potencialidade de realizá-lo. Essa iluminação interna não é uma simples descoberta de algo que se encontra escondido, mas se dá no encontro com a realidade externa. É um longo processo de amadurecimento do espírito que vai em busca de si mesmo para iluminar-se interiormente e não mais perder seu brilho. Esse processo se dá por etapas que sintetizamos para melhor compreensão. São etapas dessa longa, lenta e necessária caminhada:
a) autoconhecimento, ou o conhecimento de si mesmo;
b) autodescobrimento, ou a descoberta das potencialidades;
c)  autotransformação, ou mudança de comportamentos; e,
d) auto-iluminação, ou a manifestação do espírito, essência divina pessoal.
Essas etapas não são estanques e isoladas. Elas podem ocorrer simultaneamente e em qualquer época da vida. Geralmente se iniciam na meia idade, quando alguns processos já foram vividos. Muitas vezes se iniciam após uma crise de valores ou crise de Vida. Essas etapas levam várias existências, até que o espírito alcance determinadas conquistas na evolução. Uma vez alcançado o final do processo, o espírito poderá escolher onde, com quem e de que forma voltará a uma nova existência. Diante das crises que propiciam as mudanças é necessário fazer silêncio. Silêncio para ouvir a voz interior que vem do Self, da intimidade do espírito, senhor do processo de encontro com Deus/Fonte. O silêncio na vida é como uma meditação para se encontrar a paz de espírito desejada, para depois recomeçar a caminhar. Ouvir a voz interior é perguntar-se o que deve fazer em determinada situação, sem apressar a resposta. O processo de iluminação interior é a descoberta do deus interno, parcela criadora gerada diretamente por Deus, em nós. Há um Deus, Absoluto, Criador e Causa de todas as coisas.
O MESTRE INTERIOR
Há um deus interno, Sua imagem e semelhança, descoberto inicialmente pelas manifestações da Natureza, confirmado pela necessidade psicológica de sua existência e sentido pela vivência do amor em plenitude. Iniciar um processo de auto-iluminação é espiritualizar o próprio olhar sobre o mundo, colocando o amor na consciência, inundando a razão do sentimento de amorosidade. Nossas idéias e raciocínios passam a ser contaminados pelos sentimentos superiores oriundos do espírito, dotado de amor e sabedoria. Nesse momento, alcançaremos prosperidade e tranqüilidade na vida. Ser próspero é estar resolvido nas várias dimensões, e isto ocorre quando atuamos no mundo com amor e sabedoria. Quando atuamos no mundo, quer captando a realidade quer desejando transformá-la, fazemo-lo segundo condicionantes psíquicos já antes citados. A esses arquétipos, usando uma linguagem psicológica junguiana, se acoplam funções psíquicas que enfeixam nossa maneira de perceber e agir, são formas de captação da realidade, que de tanto utilizarmos acabam se confundindo com a própria personalidade. São utilizadas de acordo com tipos característicos de indivíduos.
As funções são:
1-pensamento,2- sentimento,3- sensação e 4-intuição.
A função pensamento nos permite ver o mundo de forma lógica e pragmática e as coisas de acordo com sua utilidade; a função sentimento, ao contrário da anterior, nos leva a ver o mundo a partir de um sistema valorativo emocional; a função sensação nos capacita a ver o mundo como ele é de forma bastante realística, isto é, sensorial, as coisas são como se nos apresentam; a função intuição nos condiciona a vermos a realidade de forma completa, projetando-a no tempo e no espaço como uma totalidade. Essas funções psíquicas conseguem particularizar e separar a realidade de tal forma que acreditamos que o mundo é daquela maneira que vemos. No processo de iluminação interior deveremos aprender a utilizar as quatro funções, bem como outras que venhamos a descobrir durante as etapas. A totalidade do ser humano, isto é, do espírito, não pode se resumir a seus processos psíquicos. Entendemos que a mente ou o aparelho psíquico, é instrumento do espírito, portanto apenas expressa parte dele.
A iluminação interior se dará por via desse complexo funcional, porém não se restringe a ele nem tampouco limita-se à descoberta de capacidades intelectivas, emocionais ou mediúnicas. Iluminar-se é, como espírito, sentir a totalidade criada por Deus e viver segundo Seus objetivos. Há um lugar… onde não existe ódio, no qual a felicidade é possível, onde não há crimes, ou guerras, onde não há rancores ou tristezas, onde as pessoas se entendem, os deveres são seguidos, onde todos têm oportunidades idênticas, onde vigora a mais perfeita justiça e todos os direitos são respeitados, onde nenhum mal alcança, onde não há doenças, onde não existe pobreza nem miséria, onde o forte respeita o fraco e não há oprimidos, não há minorias nem maiorias, onde as pessoas não entram em depressão nem têm medos, onde seus anseios são satisfeitos e as verdades são ditas de forma amorosa, onde impera a fraternidade, não há inveja nem cobiça, onde o amor é o sentimento máximo, onde as pessoas estão em paz e vivem em plenitude de espírito, onde se pratica a verdadeira caridade, onde não há traças nem ladrões, onde as virtudes são exercidas e o bem vigora sempre. Lá, não há tempo nem espaços vazios, não há condições de sofrimento, tudo é belo e harmônico, onde a natureza fez sua morada, onde Deus/Fonte é cultuado em espírito e verdade. Este lugar é a consciência do ser espiritual que nós somos, essência divina criada simples e ignorante para, como uma flecha arremessada pelo arqueiro, alcançar o alvo da perfeição. Em nós, Deus/Fonte habita e fez sua morada. Somos a mônada celeste em busca de realização. Surgimos do leito profundo e quente dos oceanos em busca da Terra-Mãe, carentes do encontro com a superfície, na procura do solo para ancorarmos e, a partir daí, irmos em busca do infinito.
CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG
Crescemos sob a influência das forças telúricas da natureza que forjaram nossa capa protetora do corpo físico. Amoldando-nos às contingências da natureza, suplantamos os desafios da matéria e das energias envolvidas no processo de aprimoramento material e espiritual. Somos fruto do nosso próprio esforço pela conquista do encontro com o Criador. Impulsionados pelo Seu Maior Amor, desafiando obstáculos sem fim, aprendemos a distinguir as escolhas necessárias para o conhecimento de Suas leis. Submetidos ao Seu impulso criador aprendemos a viver e conviver nas várias espécies vegetais e animais, nos vários reinos da natureza, formando as capacidades de sentir, pensar e amar, para, finalmente, alcançarmos a condição de seres iluminados.
EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL
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Bibliografia para consulta
1-O despertar de uma nova consciência
Eckhart Tolle
2-Momento de despertar
Shakti Gawain
3-Psicologia da Alma
Dr Joshua David Stone
4-Um Curso em Milagres
Foundation for de Inner Peace
5-Ascenção Cósmica-roteiro para os reinos desconhecidos da luz
Dr Joshua David Stone
6-Sua missão ascencional-O seu papel no Plano Maior
Dr Joshua David Stone
7-Ascenção Cósmica
James Tyberonn
8- O processo da Iluminação Espiritual
Judith Blackstone
9-Modern Physics and Vedanta
 Swami Jitatmananda
10-Vedanta Monthly
 Vedanta Center
11-Manuscritos -acervo pessoal

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Divulgação: A Luz é Invencível
 Fonte: https://portal2013br.wordpress.com/2016/04/12/chaves-para-o-autoconhecimento-e-a-cura-a-quinta-forca-e-a-iluminacao-interior/

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