sábado, abril 19, 2008

AS BASES ESPIRITUAIS DA TERAPIA FLORAL DO DR. BACH

O Dr. Edward Bach (1886-1936), médico inglês, nasceu no dia 24 de Setembro de 1886 em Moseley, perto de Birmingham.



Edward Bach dizia que, a causas reais das doenças residiam em dois erros fundamentais, ou má compreensão das Leis Espirituais.


O primeiro erro:

A personalidade desrespeita a “Lei da Orientação Interior”, a qual pede que sigamos exclusivamente a nossa orientação interior.

Em vez de agir em harmonia com a Alma, a personalidade vive na ilusão de estar separada dela.


O segundo erro.

A personalidade infringe a “Lei da Unidade”. Quando a personalidade age contra os propósitos da Alma, ela também age automaticamente contra os interesses da Unidade Maior, com a qual a Alma está ligada em termos energéticos. A personalidade também infringe a Lei da Unidade quando tenta impor a sua própria vontade aos outros.



Segundo o Dr. Bach: “A nossa saúde depende de estarmos em harmonia com as nossas almas.



Sempre que a personalidade não está ligada pela Alma, ao grande campo de energia cósmica, predominam os bloqueios de energia, as distorções, a desarmonia. Esses estados manifestam-se inicialmente como estados de ânimo negativos e, mais tarde, como doença física.

A doença é como uma luz vermelha de advertência, sinalizando que é preciso mudar algo de imediato, senão, mais cedo ou mais tarde, o sistema poderá entrar em colapso total.


As verdadeiras doenças


Segundo o Dr. Bach, as doenças reais e básicas dos seres humanos são certos defeitos ou falhas da personalidade como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição. Cada um destes defeitos é contrário à UNIDADE.



A vitória sobre a doença depende da ligação à nossa divindade interior e da vontade em descobrir os defeitos da nossa personalidade e de transformá-los na virtude oposta.


As virtudes a desenvolver seriam:


A bondade em oposição à crueldade

A sabedoria em oposição à ignorância

O altruísmo em oposição ao egoísmo

O amor em oposição ao ódio

A humildade em oposição ao orgulho

A segurança em oposição à instabilidade

O desapego em oposição à ambição



Em 1934, o Dr. Bach escreveu o seguinte sobre o modo como actuam os seus Florais:



“A acção desses remédios consiste em elevar as nossas vibrações e abrir os nossos canais para a recepção do nosso Eu espiritual, ao inundar a nossa natureza com a virtude particular de que precisamos e em expurgar de nós o erro que causa o mal. Eles são capazes, como uma música bonita ou qualquer outra coisa gloriosa, que nos eleva e inspira, de alçar a nossa própria natureza, de aproximar-nos da nossa alma e, por isso, de dar-nos paz e aliviar os nossos sofrimentos. Eles não curam atacando a deonça, mas inundando-nos o corpo com as formosas vibrações da nossa natureza superior, na presença das quais a moléstia se derrete, qual neve ao calor do sol.
Não haverá cura verdadeira se não houver mudança na aparência, paz de espírito e felicidade interior.”



Os Florais de Bach:

- auxiliam a pessoa a manter-se mentalmente sã e equilibrada;

- não tratam as doenças, tratam as pessoas; a cura está nas mãos da própria pessoa (se não quiser transformar-se, o floral não irá actuar);

- podem ser utilizados isolada ou conjuntamente com outros medicamentos ou tratamentos:

- não criam dependência, nem pretendem substituir o tratamento médico;

- destinam-se a tratar diferentes estados emocionais, como: Medo, Solidão, Insegurança, Desespero, Preocupação, Desinteresse e Vulnerabilidade.


Como actuam as essências florais?


Actuam de forma subtil estimulando a capacidade do corpo se curar a si mesmo:

- vencendo os estados de ânimo negativos, responsáveis pela doença e pela infelicidade

- harmonizando e equilibrando a personalidade

- desenvolvendo as qualidades positivas do individuo, permitindo à pessoa evoluir e desenvolver-se enquanto individuo.


O efeito, ao tomar-se os florais de Bach, não é de suprimir as atitudes negativas e sim de transformá-las em positivas, estimulando o próprio potencial de auto-cura da pessoa.

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