OS SUSTENTADORES
Sustentadores são aqueles mentores espirituais de luz, amparadores e responsáveis pela estabilidade e proteção dos trabalhos espirituais e mediúnicos. Toda vez que um grupo de pessoas se reúnem na promoção de trabalhos espirituais de caráter socorrista e doutrinário, forma-se no plano espiritual um mesmo grupo correspondente de Mentores Espíritos de Luz para dar suporte, ensinamento e apoio a esses trabalhos.
Todos nós carregamos conosco uma correspondência espiritual, companheiros, amigos, protetores, guias e mentores para suporte de todo tipo, assunto esse que demoraríamos uma obra inteira para abordarmos, o que não é objeto do presente trabalho, entretanto, se faz necessário observar esta correspondência como forma basilar para o que modestamente pretendemos expor.
OS RECÉM DESENCARNADOS E RECÉM SOCORRIDOS
Fato de muita importância e que muitas vezes vem se tornando um conflito para alguns de nossos companheiros doutrinadores é o tratamento doutrinário destinado àqueles nossos irmãos recém desencarnados.
Não oferecem à primeira vista dificuldades de reconhecimento, isto é, são facilmente identificáveis, devendo sempre o doutrinador carregar consigo a cautela devida, para não ser enganado. Manifestam-se, regra geral, pela maneira como se apresentam a partir da incorporação, demonstrando comportamento angustiante, desesperado e confuso, quase sempre não se lembrando do que aconteceu.
Muitas vezes chegam queixando-se de frio, as mãos do médium normalmente tornam-se extremamente frias, isto significa que o espírito ainda está ligado ao seu corpo após a morte, ou seja, ao cadáver e, se disser que está no mais absoluto escuro, com certeza ainda encontra-se no caixão, revelando na conversação a realidade que está vivendo, que está escuro e com muito frio, neste caso o doutrinador deve concentrar-se com muito amor e carinho e oferecer sua mão dizendo que irá puxá-lo para fora do local onde se encontra dizendo que o trará para um lugar quente, iluminando e seguro, porém o doutrinador deve realmente acreditar que estará dando a mão e puxando o espírito para fora do caixão.
O OBSESSOR
• OBSESSÃO: Impertinência excessiva. Idéia fixa, mania.
• OBSESSOR: Aquele que pratica obsessão.
• OBSEDAR: Prática da obsessão. Ficar com um idéia fixa.
• OBSEDADO: Vítima do obsessor
A obsessão é um estado constante que se instrumentaliza através de um processo de vingança. Invariavelmente é perseguidor e vem dotado de um comportamento moralmente deseducado. O espírito perseguidor busca alívio para o seu sofrimento fazendo sofrer aquele que o feriu, tornando-se ambos infelizes e envolvendo ainda outros nas tramas de suas desgraças.
Porém, no plano espiritual tudo está previsto, ao mesmo tempo em que permitem a cobrança de nossas faltas, nos liberam, pelo resgate.
O QUE É UM ESPÍRITO OBSESSOR?
São espíritos embrutecidos pelo tempo. Parados, estagnados, num ódio ou numa obstinação extrema que já quase nem sabem porque. E, na maioria das vezes, já estão cansados, muito cansados desta condição. Apesar de muitos não demonstrarem isto, eles anseiam pelo momento do reencontro com o Pai Maior, por isso cada gota de amor a eles dispensada é muito valiosa.
Esses espíritos são difíceis? Sim. Porém não devemos evitá-los pois é muito fácil doutrinarmos espíritos que já estão esclarecidos, ou os chamados “bonzinhos” , pois eles já estão prontos para irem para a luz. Não que eles não mereçam atenção, porém quando eles chegam, a doutrina deve ser mais rápida. Devemos deixar para nossos irmãos Protetores o maior esclarecimento à eles. Nós devemos apenas conduzi-los à luz. Pois é o que eles querem.
O OBSESSOR POR AMOR
Como já vimos anteriormente um obsessor é um espírito deformado pelo ódio, pela revolta, pela dor, ou até mesmo pelo amor.
Não existem apenas espíritos obsessores pelo ódio, há muitos espíritos há muitos espíritos obsessores pelo amor, pois é muito difícil para eles serem separados de seus entes queridos e principalmente de seu grande amor.
Como sabemos o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase invisível, então muitas vezes quando pensamos que um espírito está com ódio do outro, na verdade muitas vezes é apenas um disfarce para esconder a dor do amor não correspondido, de um grande mau entendido ou até mesmo do medo de ter seu amor rejeitado.
A obsessão pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama não pode imaginar e nem aceitar que está atrapalhando seus enter queridos. Ele julga que está ali para ajudá-los, que eles não podem viver sem sua ajuda.
O OBSEDADO
O ser humano objeto alvo do processo de obsessão, ensina a doutrina básica, tratar-se de alguém cujo débito é muito elevado diante da lei divina, uma vez que se presume tratar-se de alguém responsável por comportamentos graves contrários á Justiça Divina, em encarnações passadas.
As ações cometidas contra nossos irmãos, ações essas contrárias à lei divina, de caráter grave ou ainda aquelas ausências de ações quando necessárias e de prejuízo do próximo, carregam consigo gravidade semelhante, sujeitando seu autor aos reveses e á ação incontinente de seus desafetos, desencadeando o processo de resgate.
Fatos como esse ensejam uma relação de vingança corporificando- se a esta altura uma relação obsessiva, que por mais vezes acabam não sendo desenfreadas e levadas a efeito pela própria vítima, em muitos casos já até tendo o fato como perdoado, perdoando, desta feita seu próprio algoz, mas sim exercendo-se por alguém cujo coração foi ferido com referida conduta, não perdoando e obsidiando propriamente dito o causador daquele resultado maléfico, não importando nesse momento a posição da vítima em questão com relação a este feito.
O que quer dizer que mesmo sem a autorização da vítima, pode outro espírito qualquer tomar suas dores, por razões diversas, como pode acontecer nos casos de parentesco ou relações afetivas aproximadas, estando ou não aquele cuja obsessão deve recair encarnado ou não, lembrando-se ou não da ofensa cometida, tão pouco tenha ela ocorrido nesta ou em qualquer outra existência.)
O SUICIDA
Quando o espírito de um suicida vem até nós para ser socorrido ele ainda vive o instante de sua morte, pois quando uma pessoa comete o suicídio ela acha que vai acabar com todos os seus problemas, que poderá encontrar mais rapidamente a tranqüilidade ao lado de Deus, porém, o que ele não sabe é que perante Deus este é um dos piores delitos, pois ninguém pode tirar o que Deus nos deus,. O Dom da vida.
Quando é cometido um desatino destes o espírito é levado imediatamente ao “Vale dos Suicidas” , onde permanece revivendo incessantemente o momento do suicídio até que complete o tempo que ainda teria de encarnado, pois enquanto estamos encarnados é porque temos uma missão a cumprir e quando de súbito, propositadamente a interrompemos, acabamos por mudar todo um processo de vida, não só do espírito que se suicidou mas sim de todo um grupo de espíritos encarnados, pois além de deixarmos de cumprir nossa missão ainda não permitimos que os outros que encontram-se a nossa volta e que necessitariam de nossa ajuda consiga cumprir a sua missão, além do que o suicídio também o impedirá de reencontrar, de pronto, seus antigos afetos e familiares já desencarnados, que ansiava por reencontrar.
Um suicida quando chega a uma sessão socorrista é logo identificado pois uma das características mais comuns é que continua com a arma do crime nas mãos e por mais que tente soltá-la não consegue.
O DEVEDOR
São chamados devedores todos aqueles espíritos que não se perdoam pelos erros cometidos,. Acham que jamais poderão o “premio” de conhecer a luz pois não acreditam serem merecedores. Na maioria das vezes quando chegam até uma “mesa socorrista” eles mesmos se punem, são seus próprios obsessores, alguns se chicoteiam, outros se acorrentam, etc.
Quando explicamos a eles que já receberam a graça da a ocolhida da Luyz eles se recusam a ir dizendo que não são merecedores, que seus crimes foram imperdoáveis e que por isso merecem continuar nas trevas pagando muito mais ainda pelos seus erros, eles anseiam por castigos e dor achando que isto irá purtificá-los.
Eles têm medo de reencontrar suas vítimas achando que elas jamais o perdoarão, pois eles mesmos não se acham dignos de perdão.
A PSICOGRAFIA
• PSICOGRAFAR: Escrever (o médium) o que lhe dita um espírito
• PSICOGRAFIA: Descrição da mente e suas funções. Escrita de um espírito pela mão do médium.
• PSICÓGRAFO: Pessoa versada em psicografia. Médium que escreve sob a ação de um espírito.
Durante um trabalho de mesa socorrista pode-se utilizar vários tipos de trabalhos mediúnicos, porém os mais utilizados são a psicofonia, comunicação mediúnica através da fala, a psicografia, comunicação mediúnica através da escrita.
Às vezes durante um trabalho de mesa socorrista aparecem espíritos que não conseguem se comunicar através da fala e por isso utilizam-se da escrita para comunicarem- se.
Como o doutrinador perceberá que o espírito quer escrever se ele não consegue falar? O doutrinador deve estar sempre atento a tudo o que acontece em um trabalho socorrista. Deve observar todos os movimentos dos médiuns ali incorporados. Quando um doutrinador aproxima-se para o início de uma doutrinação e esgota todos os meios para conseguir se comunicar verbalmente, antes de encerrar a dourtinação deve perceber se o espírito ali presente não está ansioso, nervoso. Normalmente um espírito que quer escrever fica movimentando a mão como se estivesse escrevendo.
PARA SABER MAIS:
INSTRUÇÕES BÁSICAS PARA UM DOUTRINADOR
Autora: Doris Carajilescov Pires
Editora: Madras
FONTE: GUARDIÕES DA LUZ
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Flavia Duarte Braga - Banco BRJ S.A.
flaviabraga@ bancobrj. com.br
tel.:(21) 2105-7122 fax.:(21) 2221-9996
http://binhamomento s.blogspot. com/
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segunda-feira, novembro 30, 2009
domingo, novembro 29, 2009
COMO MUDAR O CURSO DE SUA VIDA
COMO MUDAR O CURSO DE SUA VIDA
Mensagem de Deus canalizada por Gloria Wendroff
Carta do Céu nº 3109 - Sábado, 30 de maio de 2009
É melhor não ligar para o que os outros dizem. Será que você Me entende? É um desperdício de energia. Não importa o que os outros digam, eles sempre estão falando de si mesmos. É mais fácil para você perceber isto nos outros do que em você mesmo, mas é a verdade. O que lhe provoca uma crítica é exatamente o que você é, amado. Não importa quão errado seja o que alguém falou, você é que está olhando para aquilo e você está prolongando aquilo quando seria melhor deixar para lá.
Você nunca mataria alguém; no entanto, condenaria um assassino à morte. O acusador e o réu são o mesmo, assim como o que busca e o que é buscado. Nunca acuse ninguém, nem mesmo alguém que acuse você. Ao invés disso, vá a uma festa ou olhe para as estrelas.
Cada pessoa que fala está identificando a si mesma. Cada pessoa que leva as palavras de outra muito a sério está compactuando com a consciência da outra. Quando você é rico e um homem pobre lhe diz que você é pobre, que lhe importa isso?
Quando Eu digo que todos são iguais, não quero dizer que você deva manter sua atenção ou consciência igualmente onde a de outro possa estar. Nem quero dizer que você deva corrigir todo erro.
Esta é outra razão, pela qual eu lhe peço que nunca reclame. Aquilo sobre o que você reclama é onde está sua atenção, mesmo por um momento. Se você não gosta da música que está tocando, mude a estação. Encontre uma que lhe agrade. Reclamações não elevam o astral, nem costumam ser edificantes. Se é você que está reclamando, suas reclamações certamente não o edificam. Afaste-se do departamento de reclamações.
Há muitas boas causas no mundo. Se sua causa é salvar os animais selvagens, ame os animais selvagens e não coloque sua atenção naqueles que não têm sua consciência. Você fará mais pelos animais amando aqueles que os perseguem do que assustando os caçadores. Você fará mais por uma orquídea amando-a do que fazendo demonstrações contra os que – consciente ou inconscientemente – as colhem ou pisam nelas.
Não aceite que os que lhe falam sem amor estejam corretos. Nem use sua mente e coração para protestar que aqueles que estão falando assim estejam incorretos. Jogue fora todas aquelas vezes em que sua mente e suas emoções o puseram em julgamento e você achou que tinha que defender seu caso ou ganhá-lo no tribunal de sua mente.
Nem é um bom uso de sua energia levar a sério elogios que lhe são feitos. Verdadeiros ou não, é melhor para você não absorvê-los. Desfrute deles e permaneça impermeável a eles. Pense sempre bem de si mesmo e não precisará de aplausos, não lhes dará tanto valor, nem sentirá falta deles.
Não dê tanta importância ao que as pessoas dizem, nem ao que elas pensam. Importe-se com o que você diz e pensa. Isto, sim, mudará o curso de sua vida e da vida de outros, também.
Quando você não gosta de alguma coisa, preste atenção em si mesmo. No mínimo, descarte seus pensamentos sobre aquilo de que você não gosta. Focar sua atenção no que você não gosta é como dirigir de ré. Nem mais nem menos. Todo mundo sabe que é mais difícil dirigir de ré do que para a frente.
Amado, não pense que estou lhe dando bronca. Estou é lhe mostrando uma nova direção. Desapegue-se do passado. É do passado que surgem as reclamações. E se for do momento presente que você não gosta, então incline-se para o novo momento que está nascendo agora e encontre aquilo, dentro dele, de que você gosta.
--------------------------------------------------------------------------------
Tradução: Sandra Regina de Carvalho
Copyright © 1999-Now Heavenletters™
Heavenletters™ -- Ajudando os Seres Humanos a Chegarem Mais Próximos a Deus e a Seus Próprios Corações
Gloria Wendroff, Overseer
Embora Heavenletters (Cartas do Céu) tenha seus direitos reservados, você está autorizado a compartilhá-las, enviá-las a amigos, incluí-las em suas newsletters – como lhe aprouver, mas, por favor, indique a fonte! www.heavenletters. org. E, é claro, não cobre por elas!
Mensagem de Deus canalizada por Gloria Wendroff
Carta do Céu nº 3109 - Sábado, 30 de maio de 2009
É melhor não ligar para o que os outros dizem. Será que você Me entende? É um desperdício de energia. Não importa o que os outros digam, eles sempre estão falando de si mesmos. É mais fácil para você perceber isto nos outros do que em você mesmo, mas é a verdade. O que lhe provoca uma crítica é exatamente o que você é, amado. Não importa quão errado seja o que alguém falou, você é que está olhando para aquilo e você está prolongando aquilo quando seria melhor deixar para lá.
Você nunca mataria alguém; no entanto, condenaria um assassino à morte. O acusador e o réu são o mesmo, assim como o que busca e o que é buscado. Nunca acuse ninguém, nem mesmo alguém que acuse você. Ao invés disso, vá a uma festa ou olhe para as estrelas.
Cada pessoa que fala está identificando a si mesma. Cada pessoa que leva as palavras de outra muito a sério está compactuando com a consciência da outra. Quando você é rico e um homem pobre lhe diz que você é pobre, que lhe importa isso?
Quando Eu digo que todos são iguais, não quero dizer que você deva manter sua atenção ou consciência igualmente onde a de outro possa estar. Nem quero dizer que você deva corrigir todo erro.
Esta é outra razão, pela qual eu lhe peço que nunca reclame. Aquilo sobre o que você reclama é onde está sua atenção, mesmo por um momento. Se você não gosta da música que está tocando, mude a estação. Encontre uma que lhe agrade. Reclamações não elevam o astral, nem costumam ser edificantes. Se é você que está reclamando, suas reclamações certamente não o edificam. Afaste-se do departamento de reclamações.
Há muitas boas causas no mundo. Se sua causa é salvar os animais selvagens, ame os animais selvagens e não coloque sua atenção naqueles que não têm sua consciência. Você fará mais pelos animais amando aqueles que os perseguem do que assustando os caçadores. Você fará mais por uma orquídea amando-a do que fazendo demonstrações contra os que – consciente ou inconscientemente – as colhem ou pisam nelas.
Não aceite que os que lhe falam sem amor estejam corretos. Nem use sua mente e coração para protestar que aqueles que estão falando assim estejam incorretos. Jogue fora todas aquelas vezes em que sua mente e suas emoções o puseram em julgamento e você achou que tinha que defender seu caso ou ganhá-lo no tribunal de sua mente.
Nem é um bom uso de sua energia levar a sério elogios que lhe são feitos. Verdadeiros ou não, é melhor para você não absorvê-los. Desfrute deles e permaneça impermeável a eles. Pense sempre bem de si mesmo e não precisará de aplausos, não lhes dará tanto valor, nem sentirá falta deles.
Não dê tanta importância ao que as pessoas dizem, nem ao que elas pensam. Importe-se com o que você diz e pensa. Isto, sim, mudará o curso de sua vida e da vida de outros, também.
Quando você não gosta de alguma coisa, preste atenção em si mesmo. No mínimo, descarte seus pensamentos sobre aquilo de que você não gosta. Focar sua atenção no que você não gosta é como dirigir de ré. Nem mais nem menos. Todo mundo sabe que é mais difícil dirigir de ré do que para a frente.
Amado, não pense que estou lhe dando bronca. Estou é lhe mostrando uma nova direção. Desapegue-se do passado. É do passado que surgem as reclamações. E se for do momento presente que você não gosta, então incline-se para o novo momento que está nascendo agora e encontre aquilo, dentro dele, de que você gosta.
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Tradução: Sandra Regina de Carvalho
Copyright © 1999-Now Heavenletters™
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Gloria Wendroff, Overseer
Embora Heavenletters (Cartas do Céu) tenha seus direitos reservados, você está autorizado a compartilhá-las, enviá-las a amigos, incluí-las em suas newsletters – como lhe aprouver, mas, por favor, indique a fonte! www.heavenletters. org. E, é claro, não cobre por elas!
sábado, novembro 28, 2009
Cristais
AMETISTA (cor violeta)
Tem o poder da transmutação, transformando as energias negativas em positivas, como por exemplo, a angústia em sensação de paz.Cura as doenças sangüíneas, libera o espírito das energias negativas, tem o poder anti-séptico, em ambientes e em pessoas. Ajuda no crescimento espiritual. Corta as ilusões, e é de grande valia aos mediadores.
Facilita a transmutação das energias de baixa freqüência para energias de alta freq:uência. Limpa as conexões entre o plano da Terra e outros Mundos e Multidimensões.
Transmuta e equilibra qualquer disfunção em qualquer parte do corpo humano.
A Ametista, traz também a estabilidade, força, vigor e paz.
Usada no tratamento de disfunção no sistema nervoso, digestivo, coração, estômago, células, pele e dentes, elimina o Stress. Inspira cura e intuição.
CITRINO (Cor amarela)
Dá força e auto-confianç a, cura males do estômago.
QUARTZO BRANCO Cor Branca
Aumenta a capacidade mental, amplificando todas as energias, melhorando a memória.
Aumenta as energias de cura, atua em variados campos. Como é muito ativo, não aconselho que se prolongue sua exposição, principalmente na hora de dormir.
Conserve-o sempre guardado, até a hora que for usá-lo.
QUARTZO ROSA - Cor Rosa
Transmite o amor incondicional, gera paz e tranqüilidade.
QUARTZO VERDE - Cor Verde
Tem o poder de acalmar e de curar as mais variadas doenças.
SODALITA - Cor Azul
Tem o poder de relaxar e abrir a terceira visão, aumentando assim o poder de transmissão com outros planos astrais.
CALCITA VERDE
Suaviza as fronteiras rígidas da mente. Liberta os antigos conceitos, permitindo que as coisas novas entrem. Abre novos caminhos, aliviando o medo e o stress. Usado no chackra do terceiro olho ou no chackra da garganta. Auxilia os rins, pâncreas e baço.
JADE
Auxilia nos problemas dos olhos. Equilibrador emocional. Radia amor incondicional, coragem, justiça, claridade e sabedoria. Coloca a pessoa em contatos com o seus potenciais.
Ajuda a alcançar a realidade espiritual. Inspira confidência e equilíbrio.
LÁPIS AZULI
Traz vitalidade e relaxamento para o corpo e a mente.
Poderosa pedra das habilidades físicas e das comunicações. Usado no chackra do terceiro olho para penetrar nos bloqueios do subconsciente.
Ajuda a desenvolver o poder da mente. Inspira criatividade, expressão e estabilidade.
OBSIDIANA
Equilibra as energias do corpo físico. Limpa os bloqueios do subconsciente. Auxilia os intestinos e o estômago. Inspira objetividade, sabedoria e amor.
ÔNIX
Traz sabedoria em decisões que precisam ser tomadas. Equilibra ambas as polaridades masculino/feminino. Fortalece a espinha e tira o stress. Alinha por inteiro o corpo físico com altas freqüências de energia.
Inspira serenidade, auto controle e intuição.
QUARTZO
Ativa a cura no corpo. Um poderoso harmonizador e curador da aura. Limpa as condições da atmosfera e neutraliza a negatividade em qualquer nível.
Os cristais grandes ajudam a harmonizar e equilibrar as energias do meio ambiente. Ajuda na abertura e expansão da mente. Inspira claridade e confidência.
QUARTZO ROSA
Liberta ressentimentos como: culpa, medo, ciúmes e raiva.
Auxilia os rins e o sistema circulatório. Equilibra as partes emocionais e sexuais. Ótimo para quem tem medo de mostrar suas emoções. Quartzo Rosa é o mestre dos curadores.
RUBI
Usada para preservar o corpo físico e a saúde mental.
Estimula o chackra cardíaco. Inspira sabedoria espiritual, saúde, conhecimento, tranqüilidade e riqueza.
QUARTZO FUMÊ
Usada também nas meditações, permite penetrar em áreas obscuras trazendo luz e amor. Quartzo Fumê é associado com o chackra do umbigo e é um dos mais poderosos cristais para estimular e purificar as energias.
PEDRA DA LUA
Faz uma conexão com a fonte de luz interna, em qualquer forma de meditação. Usado em qualquer chackra.
OLHO DE TIGRE
Traz uma alta freqüência de energia vibracional. Equilibra a percepção.
TOPÁZIO
Desintoxica o corpo.
Desperta e inspira a abundância na saúde, ajudando na regeneração dos tecidos e fortalecendo os órgãos e glândulas. O Topázio coopera em seu desenvolvimento espiritual. Inspira paz, tranqüilidade, criatividade e expressão.
TURMALINA PRETA
Para quem deseja estar conectado com a consciência da ''Nova Era''. Traz uma forte proteção, aumentando a sensibilidade e compreensão.
Tira o medo e transmuta a negatividade. Um poderoso curador das desordens da mente.
TURQUEZA
Auxilia na regeneração dos tecidos. Protetor contra todas as poluições do meio ambiente, em particular as radiações.
Fortalece e alinha todos os chackras. Excelente pedra para usar nas meditações ou em qualquer outra atuação espiritual. Ajuda no crescimento pessoal e expande a consciência. Auxilia nas situações do dia a dia e da sua vida em geral.
Tem o propósito de equilibrar e curar o chackra da garganta.
Inspira criatividade, paz, equilíbrio emocional, comunicação, lealdade e sabedoria.
ZIRCÔNIA
Acalma as emoções.
Traz proteção contra a insônia e a depressão. Fortalece a mente. Aumenta a auto estima.
CALCITA OURO
Usado no chackra coronário para estimular as altas freqüências. Beneficia os rins, pâncreas e baço. Alivia o medo e o stress. Equilibra as polaridades masculino/feminino e as emoções.
Inspira felicidade e clareza.
OUTROS TIPOS DE CRISTAIS
ÁGATA
Desenvolve a coragem e a força, ajudando a descobrir a verdade e aceitar o destino
Fortalece o corpo e a mente. É uma pedra energética e poderosa.
Auxilia no sistema circulatório, baço e pâncreas.
ALEXANDRITA
Ajuda a reconstruir a mente, o corpo e o espírito, após recentes traumas.
Beneficia o sistema nervoso, baço e o pâncreas.
Traz o equilíbrio emocional e mental.
É uma pedra com poderes regenerativos. Cria uma ligação mental e emocional e dos corpos etéricos, levando a um maior estado de equilíbrio, combatendo a baixa estima e desordens no sistema nervoso.
Inspira felicidade, criatividade, expansão da consciência e o amor pela vida.
AMAZONITA
Acalma o sistema nervoso, trazendo paz para o corpo físico .
Equilibra todos os chackras.
É utilizado no tratamento de disfunção do sistema nervoso.
Inspira paz, limpa e equilibra os corpos astrais, fazendo a ligação com outras dimensões e promove a claridade
ÂMBAR
Permite ao corpo a cura pela absorção, e transmutação da energia negativa para a energia positiva.
Dá disposição, estimula o intelecto, abre o chackra coronário.
Ajuda a conectar-se com a consciência da perfeição universal e a realização espiritual.
Usado em casos de perda de memória , ansiedade e incapacidade de tomar as próprias decisões.
ÁGUAMARINA
Ajuda na digestão, limpa e equilibra o emocional, fortalece o fígado, baço e rins.
Estimula as células brancas do sangue.
AVENTURINA
Purifica mentalmente e emocionalmente.
Neutraliza as emoções, trazendo o equilíbrio para o corpo físico. Elimina o medo, e cura problemas relacionados a doenças da pele. Inspira independência, criatividade e saúde.
AZURITA
Fortalece o sangue. Corta as ilusões .Inspira criatividade ,intuição e limpa a mente.
ESMERALDA
É a pedra do amor incondicional.
Fortalece o coração, rins e os sistemas imunes. Equilibra a mente e o corpo físico. Inspira amor, prosperidade, tranqüilidade e a paciência. Aumenta a clarividência.
CALCITA
Equilibra as polaridades masculino e feminino e as emoções.
Excelente para quem está estudando ciência e arte.
A Calcita amplifica os corpos de energia, sendo excelente fonte de energia para o chackra coronário. Usados em todos os chackras.
CARNÉLIA
Energiza as partes psíquicas, emocionais e mentais.
Fortalece o corpo através do emocional, trazendo coragem e resistência. A Carnélia ajuda a humanidade a fazer a transição para a quarta dimensão.
Inspira a concentração, felicidade e sociabilidade.
CRISOCOLA
Excelente para os períodos de dor e tensões pré-menstruais.
Fortalece as qualidades feminina . Auxilia na prevenção de úlcera, problemas digestivos e pulmões. Realça o metabolismo. Alivia o sentimento de culpa. Equilibra os chackras. Relaxa os estados de ansiedades e medos, prevenindo congestão emocional. Inspira criatividade, o poder pessoal, felicidade e serenidade.
DIAMANTE
Transmuta as energias negativas para positivas. Purifica o corpo e o espirito. Amplifica as energias do corpo e da mente. Inspira inocência, purificação, confiança, abundância e serenidade.
DIOPTÁSIO
Equilibra os canais da mente e do corpo físico. Fortalece o sistema nervoso, trazendo estabilidade emocional. Estimula os rins, pulmões e coração. Excelente para quem está envolvido emocionalmente . Tem uma especial afinidade com o 8º e o 9º chackra.
Inspira progresso, prosperidade e abundância.
FLUORITA
Com grande poder de cura, acumula e absorve os nutrientes vitais. Fortalece os dentes, os ossos e os vasos sangüíneos.
Ajuda a se concentrar na meditação. É uma pedra multidimensional, manifestando os maiores aspectos da mente que está conectado com o espirito. Ajuda a compreender e a se interar das realidades físicas da 4º , 5º e 6º dimensões. Usado também no chackra do terceiro olho. Permite que a mente se mantenha equilibrada.
Tem o poder da transmutação, transformando as energias negativas em positivas, como por exemplo, a angústia em sensação de paz.Cura as doenças sangüíneas, libera o espírito das energias negativas, tem o poder anti-séptico, em ambientes e em pessoas. Ajuda no crescimento espiritual. Corta as ilusões, e é de grande valia aos mediadores.
Facilita a transmutação das energias de baixa freqüência para energias de alta freq:uência. Limpa as conexões entre o plano da Terra e outros Mundos e Multidimensões.
Transmuta e equilibra qualquer disfunção em qualquer parte do corpo humano.
A Ametista, traz também a estabilidade, força, vigor e paz.
Usada no tratamento de disfunção no sistema nervoso, digestivo, coração, estômago, células, pele e dentes, elimina o Stress. Inspira cura e intuição.
CITRINO (Cor amarela)
Dá força e auto-confianç a, cura males do estômago.
QUARTZO BRANCO Cor Branca
Aumenta a capacidade mental, amplificando todas as energias, melhorando a memória.
Aumenta as energias de cura, atua em variados campos. Como é muito ativo, não aconselho que se prolongue sua exposição, principalmente na hora de dormir.
Conserve-o sempre guardado, até a hora que for usá-lo.
QUARTZO ROSA - Cor Rosa
Transmite o amor incondicional, gera paz e tranqüilidade.
QUARTZO VERDE - Cor Verde
Tem o poder de acalmar e de curar as mais variadas doenças.
SODALITA - Cor Azul
Tem o poder de relaxar e abrir a terceira visão, aumentando assim o poder de transmissão com outros planos astrais.
CALCITA VERDE
Suaviza as fronteiras rígidas da mente. Liberta os antigos conceitos, permitindo que as coisas novas entrem. Abre novos caminhos, aliviando o medo e o stress. Usado no chackra do terceiro olho ou no chackra da garganta. Auxilia os rins, pâncreas e baço.
JADE
Auxilia nos problemas dos olhos. Equilibrador emocional. Radia amor incondicional, coragem, justiça, claridade e sabedoria. Coloca a pessoa em contatos com o seus potenciais.
Ajuda a alcançar a realidade espiritual. Inspira confidência e equilíbrio.
LÁPIS AZULI
Traz vitalidade e relaxamento para o corpo e a mente.
Poderosa pedra das habilidades físicas e das comunicações. Usado no chackra do terceiro olho para penetrar nos bloqueios do subconsciente.
Ajuda a desenvolver o poder da mente. Inspira criatividade, expressão e estabilidade.
OBSIDIANA
Equilibra as energias do corpo físico. Limpa os bloqueios do subconsciente. Auxilia os intestinos e o estômago. Inspira objetividade, sabedoria e amor.
ÔNIX
Traz sabedoria em decisões que precisam ser tomadas. Equilibra ambas as polaridades masculino/feminino. Fortalece a espinha e tira o stress. Alinha por inteiro o corpo físico com altas freqüências de energia.
Inspira serenidade, auto controle e intuição.
QUARTZO
Ativa a cura no corpo. Um poderoso harmonizador e curador da aura. Limpa as condições da atmosfera e neutraliza a negatividade em qualquer nível.
Os cristais grandes ajudam a harmonizar e equilibrar as energias do meio ambiente. Ajuda na abertura e expansão da mente. Inspira claridade e confidência.
QUARTZO ROSA
Liberta ressentimentos como: culpa, medo, ciúmes e raiva.
Auxilia os rins e o sistema circulatório. Equilibra as partes emocionais e sexuais. Ótimo para quem tem medo de mostrar suas emoções. Quartzo Rosa é o mestre dos curadores.
RUBI
Usada para preservar o corpo físico e a saúde mental.
Estimula o chackra cardíaco. Inspira sabedoria espiritual, saúde, conhecimento, tranqüilidade e riqueza.
QUARTZO FUMÊ
Usada também nas meditações, permite penetrar em áreas obscuras trazendo luz e amor. Quartzo Fumê é associado com o chackra do umbigo e é um dos mais poderosos cristais para estimular e purificar as energias.
PEDRA DA LUA
Faz uma conexão com a fonte de luz interna, em qualquer forma de meditação. Usado em qualquer chackra.
OLHO DE TIGRE
Traz uma alta freqüência de energia vibracional. Equilibra a percepção.
TOPÁZIO
Desintoxica o corpo.
Desperta e inspira a abundância na saúde, ajudando na regeneração dos tecidos e fortalecendo os órgãos e glândulas. O Topázio coopera em seu desenvolvimento espiritual. Inspira paz, tranqüilidade, criatividade e expressão.
TURMALINA PRETA
Para quem deseja estar conectado com a consciência da ''Nova Era''. Traz uma forte proteção, aumentando a sensibilidade e compreensão.
Tira o medo e transmuta a negatividade. Um poderoso curador das desordens da mente.
TURQUEZA
Auxilia na regeneração dos tecidos. Protetor contra todas as poluições do meio ambiente, em particular as radiações.
Fortalece e alinha todos os chackras. Excelente pedra para usar nas meditações ou em qualquer outra atuação espiritual. Ajuda no crescimento pessoal e expande a consciência. Auxilia nas situações do dia a dia e da sua vida em geral.
Tem o propósito de equilibrar e curar o chackra da garganta.
Inspira criatividade, paz, equilíbrio emocional, comunicação, lealdade e sabedoria.
ZIRCÔNIA
Acalma as emoções.
Traz proteção contra a insônia e a depressão. Fortalece a mente. Aumenta a auto estima.
CALCITA OURO
Usado no chackra coronário para estimular as altas freqüências. Beneficia os rins, pâncreas e baço. Alivia o medo e o stress. Equilibra as polaridades masculino/feminino e as emoções.
Inspira felicidade e clareza.
OUTROS TIPOS DE CRISTAIS
ÁGATA
Desenvolve a coragem e a força, ajudando a descobrir a verdade e aceitar o destino
Fortalece o corpo e a mente. É uma pedra energética e poderosa.
Auxilia no sistema circulatório, baço e pâncreas.
ALEXANDRITA
Ajuda a reconstruir a mente, o corpo e o espírito, após recentes traumas.
Beneficia o sistema nervoso, baço e o pâncreas.
Traz o equilíbrio emocional e mental.
É uma pedra com poderes regenerativos. Cria uma ligação mental e emocional e dos corpos etéricos, levando a um maior estado de equilíbrio, combatendo a baixa estima e desordens no sistema nervoso.
Inspira felicidade, criatividade, expansão da consciência e o amor pela vida.
AMAZONITA
Acalma o sistema nervoso, trazendo paz para o corpo físico .
Equilibra todos os chackras.
É utilizado no tratamento de disfunção do sistema nervoso.
Inspira paz, limpa e equilibra os corpos astrais, fazendo a ligação com outras dimensões e promove a claridade
ÂMBAR
Permite ao corpo a cura pela absorção, e transmutação da energia negativa para a energia positiva.
Dá disposição, estimula o intelecto, abre o chackra coronário.
Ajuda a conectar-se com a consciência da perfeição universal e a realização espiritual.
Usado em casos de perda de memória , ansiedade e incapacidade de tomar as próprias decisões.
ÁGUAMARINA
Ajuda na digestão, limpa e equilibra o emocional, fortalece o fígado, baço e rins.
Estimula as células brancas do sangue.
AVENTURINA
Purifica mentalmente e emocionalmente.
Neutraliza as emoções, trazendo o equilíbrio para o corpo físico. Elimina o medo, e cura problemas relacionados a doenças da pele. Inspira independência, criatividade e saúde.
AZURITA
Fortalece o sangue. Corta as ilusões .Inspira criatividade ,intuição e limpa a mente.
ESMERALDA
É a pedra do amor incondicional.
Fortalece o coração, rins e os sistemas imunes. Equilibra a mente e o corpo físico. Inspira amor, prosperidade, tranqüilidade e a paciência. Aumenta a clarividência.
CALCITA
Equilibra as polaridades masculino e feminino e as emoções.
Excelente para quem está estudando ciência e arte.
A Calcita amplifica os corpos de energia, sendo excelente fonte de energia para o chackra coronário. Usados em todos os chackras.
CARNÉLIA
Energiza as partes psíquicas, emocionais e mentais.
Fortalece o corpo através do emocional, trazendo coragem e resistência. A Carnélia ajuda a humanidade a fazer a transição para a quarta dimensão.
Inspira a concentração, felicidade e sociabilidade.
CRISOCOLA
Excelente para os períodos de dor e tensões pré-menstruais.
Fortalece as qualidades feminina . Auxilia na prevenção de úlcera, problemas digestivos e pulmões. Realça o metabolismo. Alivia o sentimento de culpa. Equilibra os chackras. Relaxa os estados de ansiedades e medos, prevenindo congestão emocional. Inspira criatividade, o poder pessoal, felicidade e serenidade.
DIAMANTE
Transmuta as energias negativas para positivas. Purifica o corpo e o espirito. Amplifica as energias do corpo e da mente. Inspira inocência, purificação, confiança, abundância e serenidade.
DIOPTÁSIO
Equilibra os canais da mente e do corpo físico. Fortalece o sistema nervoso, trazendo estabilidade emocional. Estimula os rins, pulmões e coração. Excelente para quem está envolvido emocionalmente . Tem uma especial afinidade com o 8º e o 9º chackra.
Inspira progresso, prosperidade e abundância.
FLUORITA
Com grande poder de cura, acumula e absorve os nutrientes vitais. Fortalece os dentes, os ossos e os vasos sangüíneos.
Ajuda a se concentrar na meditação. É uma pedra multidimensional, manifestando os maiores aspectos da mente que está conectado com o espirito. Ajuda a compreender e a se interar das realidades físicas da 4º , 5º e 6º dimensões. Usado também no chackra do terceiro olho. Permite que a mente se mantenha equilibrada.
quarta-feira, novembro 25, 2009
Por que temos tanto medo de amar?!?
:: Rosana Braga ::
É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de não nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos... com um único objetivo: não sofrer!!!
Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade! E, assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos!
Proteger-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é não compartilhar, não precisar (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coração numa prisão. Iludidos com a sensação de uma segurança que definitivamente não existe, abrimos mão da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!
Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos expressões como: eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso! ou se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?
O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: se ele não fizer isso, eu também não faço, se ele não disser, eu também não digo, se ele não demonstrar, eu também não demonstro! Poxa! Que raio de contabilidade miserável é essa?!? O amor não funciona desse jeito e, assim, continuaremos todos morrendo de solidão, carência, angústia e depressão!!!
Que tal começarmos a agir por nossa própria conta e risco! Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também está incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor!!!
E aí as pessoas vêm com essa: mas eu não estarei me desrespeitando se pedir amor, se der mais do que receber, se me expor a esse ponto?... E eu respondo com outra pergunta: O que é se desrespeitar?! Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que você não gostaria de estar fazendo ou, ao contrário, é não fazer algo que você gostaria de estar fazendo.
Portanto, a pergunta mais importante é: o que você quer fazer? Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos? Então, faça isso!!! Não desperdice sua vida à espera da permissão do outro. Não meça a sua capacidade de amar e de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro. Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se!
Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite. E entenda por limite a linha que separa o seu desejo da sua verdadeira percepção de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, não estou defendendo a idéia de que você passe a vida inteira se doando para alguém que não tem espaço para te receber. No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso.
Enfim, minha sugestão é que paremos, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e, tantas vezes, não amar...
Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez esteja sendo uma escolha ingênua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos.
A dica é: não desperdice sua energia e seu tempo evitando a dor. Não seja refém de seus medos. Apenas aceite-os e lembre-se de que cada um tem os seus; todos temos! Aproveite sua vida amando tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será menos por isso. Muito pelo contrário, estará conseguindo ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante!
Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos Palestrante
e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro"
e "Amor - sem regras para viver", entre outros.
www.rosanabraga.com.br
É incrível como criamos inúmeras maneiras de nos defender, de nos proteger do sofrimento. Creio que passamos a maior parte de nossas vidas criando novas e mais poderosas formas de não nos expormos. Assumimos papéis, inventamos máscaras, palavras e trejeitos... com um único objetivo: não sofrer!!!
Aprendemos, desde muito cedo, que o sofrimento chega quando estamos expostos, vulneráveis, abertos para o outro... e isso é verdade! E, assim, acreditamos que só há uma maneira de não sofrermos: nos fechando, nos defendendo, nos protegendo do outro... e isso é mentira! Simplesmente porque não existe nenhuma maneira de não sofrermos!
Proteger-nos do outro é não demonstrar o que sentimos, o quanto amamos; é não compartilhar, não precisar (no sentido de admitir que desejamos intimidade com o outro). No entanto, não nos damos conta de que enquanto nos protegemos, tornamo-nos reféns de nós mesmos, transformamos nosso próprio coração numa prisão. Iludidos com a sensação de uma segurança que definitivamente não existe, abrimos mão da possibilidade de experimentarmos sentimentos imperdíveis!
Podemos perceber que estamos nos defendendo do amor quando usamos expressões como: eu gostaria que ele me desse mais carinho, mas não tenho que pedir isso! ou se ele não demonstra que me ama, por que eu deveria fazer isso?
O problema é quando norteamos nossa vida a partir do outro: se ele não fizer isso, eu também não faço, se ele não disser, eu também não digo, se ele não demonstrar, eu também não demonstro! Poxa! Que raio de contabilidade miserável é essa?!? O amor não funciona desse jeito e, assim, continuaremos todos morrendo de solidão, carência, angústia e depressão!!!
Que tal começarmos a agir por nossa própria conta e risco! Sim, amar é um risco, um enorme risco, mas que não inclui apenas o sofrimento. Neste pacote também está incluso o risco (absolutamente provável) de sermos correspondidos, amados, respeitados, queridos e tudo o mais que possa haver de bom no exercício de compartilhar amor!!!
E aí as pessoas vêm com essa: mas eu não estarei me desrespeitando se pedir amor, se der mais do que receber, se me expor a esse ponto?... E eu respondo com outra pergunta: O que é se desrespeitar?! Para mim, desrespeitar-se é fazer algo que você não gostaria de estar fazendo ou, ao contrário, é não fazer algo que você gostaria de estar fazendo.
Portanto, a pergunta mais importante é: o que você quer fazer? Compartilhar seu amor, dar carinho, pedir carinho, demonstrar o que sente, falar sobre seus sentimentos? Então, faça isso!!! Não desperdice sua vida à espera da permissão do outro. Não meça a sua capacidade de amar e de se expor e de se tornar vulnerável a partir do outro. Assuma-se, admita-se e, sobretudo, acolha-se!
Vá se percebendo, abrindo-se aos pouquinhos, pedindo devagarzinho... porque assim fica mais fácil reconhecer e respeitar seu limite. E entenda por limite a linha que separa o seu desejo da sua verdadeira percepção de que já se deu o quanto gostaria de se dar. Porque, obviamente, não estou defendendo a idéia de que você passe a vida inteira se doando para alguém que não tem espaço para te receber. No momento em que sentir que atingiu seu limite, aja com amor-próprio e recolha-se, para se dar a chance de compartilhar o seu amor com alguém que tem espaço para isso.
Enfim, minha sugestão é que paremos, de uma vez por todas, de justificar nossas atitudes (ou não-atitudes) a partir do outro. Que possamos assumir, pelo menos para nós mesmos e se for o caso, que temos medo de sofrer e, por isso, preferimos não nos expor, não pedir, não demonstrar, não expressar e, tantas vezes, não amar...
Porque quando conseguirmos reconhecer esse medo, certamente nos tornaremos mais dispostos e disponíveis para o amor. Teremos compreendido, finalmente, que não-sofrer é impossível. Sofrer faz parte do processo de viver, é inevitável. Mas não-amar talvez esteja sendo uma escolha ingênua e infantil, infelizmente feita por muito mais pessoas do que supomos.
A dica é: não desperdice sua energia e seu tempo evitando a dor. Não seja refém de seus medos. Apenas aceite-os e lembre-se de que cada um tem os seus; todos temos! Aproveite sua vida amando tanto quanto desejar, tanto quanto sentir... e tenha a certeza de que nunca será menos por isso. Muito pelo contrário, estará conseguindo ser o que todos nós desejamos: corajosamente amante!
Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos Palestrante
e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro"
e "Amor - sem regras para viver", entre outros.
www.rosanabraga.com.br
domingo, novembro 22, 2009
Dez exercícios de meditação
Para ficar zen
Dez exercícios de meditação
RIO - O fim de semana vai ser mais zen no Rio. Especialistas em meditação se reúnem na PUC para debater o tema. Coordenador do encontro, Pedro Tornaghi ensina dez exercícios para quem quer começar a meditar.
1) Exercício é preparatório
Deite-se confortavelmente com as mãos sobre o diafragma e inspire por seis vezes. Deixe o ar descer para a parte baixa do pulmão, expandindo a barriga quando o ar entra e diminuindo quando o ar sai.
Em seguida, por mais seis respirações, leve as mãos sobre as costelas e, após constatar que o ar chega na parte baixa da respiração, deixe que ele expanda o espaço entre as costelas, ampliando a respiração intervertebral
Por mais seis respirações, inspire enchendo num primeiro momento a parte baixa do pulmão, em seguida deixe a respiração intercostal se expandir e, por último, deixe o ar ocupar, sem esforço, a parte alta dos pulmões, enquanto levanta ligeiramente os ombros. Na expiração, comece a esvaziar o pulmão primeiro pela parte baixa, depois, a região intercostal e, por último, a região alta do pulmão.
2) Respiração para quem precisa tomar decisões rápidas
Segundo Tornaghi, essa respiração tem uma capacidade de limpeza de radicais livres, além de diminuir a dispersão e aumentar o reflexo da percepção. É um ritmo respiratório de grande capacidade de vitalização.
Fique de pé, com os cotovelos flexionados. Inspire sem pressa, levantando lateralmente os dois cotovelos e expire energicamente, expulsando o ar de uma só vez. Faça o exercício continuamente por três minutos.
Se você for fazer todos os dias, poderá depois de quatro dias, aumentar um minuto a cada dois dias, até chegar a dez minutos diários.
3) Exercício calmante
Esta respiração tem a intenção de devolver o reflexo espontâneo do diafragma. Ela é excelente para asmáticos e para pessoas excessivamente controladas, que gostariam de ser mais espontâneas e relaxadas.
Expire o mais lentamente que puder e deixe o ar entrar em seu ritmo espontâneo e natural. Se ao final da expiração você ainda perceber algum ar inerte na parte baixa dos pulmões, acabe de exauri-lo sem pressa, antes de voltar a inspirar. Você pode praticá-la de cinco a vinte minutos por dia.
4) Contra a insegurança
Pode ser usada numa situação de apreensão, por exemplo, enquanto se aguarda por uma entrevista de emprego. Pode ser feita em qualquer lugar, silenciosamente, e até andando. Não deve ser praticada por mais do que dez minutos por dia.
Inspire por quatro segundos, prenda por 16, e solte o ar em oito.
5) Em busca do prazer sensorial
Com a boca aberta, inspire ppor ela. Na expiração, também pela boca, deixe uma saída mínima de ar por entre os lábios enquanto estufa as bochechas para fora. O ar deve sair com muita pressão, enquanto você deixa toda sua energia vir para a periferia do corpo. Recomenda-se fazer cinco minutos pela manhã e cinco pela noite.
6) Respiração calmante, contra insônia
Deixe os olhos voltados para uma luz azul. Inspire pelo nariz enquanto imagina a luz entrando até o centro de seu crânio, expire pela boca enquanto traz a luz azul para a testa. Faça por cinco minutos a cada dia, antes de dormir.
7) Respiração calmante
Essa respiração é particularmente útil na preparação para os métodos de recuperação da visão através de meditação. Sente-se frente a uma vela. Na inspiração, abra os olhos com o mínimo de esforço possível. É como se as pestanas fossem varrendo o ar à sua frente e, com isso, levando as pálpebras. Na expiração, feche os olhos e leve a atenção pra a região localizada sete dedos abaixo do seu umbigo. Imagine um buraco negro aí, que absorve e consome toda sua energia.
A inspiração pode ser natural, e a expiração lenta. Esta pode ser feita de sete a vinte minutos por dia, de preferência, à noite.
8) Respiração preparatória para o processo de recuperação de acuidade da audição pela meditação
Inspire pelo nariz, com as duas palmas das mãos fechando os dois ouvidos (sem muita pressão). Expire pela boca, com as duas mãos destapando os ouvidos e fazendo um movimento circular, que começa com os dedos das duas mãos, espalhando e encontrando- se atrás da cabeça, avançando por cima dela até chegarem à testa com as palmas nas têmporas. Em seguida, as palmas voltam a ficar sobre os ouvidos por nova inspiração. Faça por três a cinco minutos por dia.
9) Para limpeza emocional, indicada para quem passou por rompimentos afetivos recentes
De pé, com os pés paralelos, com um espaço de dois palmos e meio entre eles. Os braços esticados para frente com as mãos espalmadas, voltadas para frente.
Inspire enquanto arqueia o corpo, o peito indo para frente e a cabeça para trás. Os dois braços vêm vindo até os lados do peito, como se seu corpo fosse um arco, e seus braços estivessem puxando uma flecha. Quando o pulmão estiver totalmente cheio, deixe o ar sair de uma só vez, como se fosse uma descompressão de ar comprimido, enquanto os braços se atiram à frente e o arco se desfaz, como se a flecha tivesse sido atirada. Faça por três a dez minutos por dia.
10) Para limpeza emocional mais profunda. Deve ser precedido pelo exercício anterior
Este exercício pode ser feito de pé ou deitado, com os dois pés plantados no chão.
Inspire profundamente e exale todo o ar. Prenda a respiração com o pulmão vazio e, enquanto está sem ar, puxe e solte repetidas vezes o baixo abdôme para dentro. Quando não agüentar mais ficar sem ar, segure a respiração presa por mais dois minutos ainda, e, volte a inspirar novamente.
Deve-se começar com dois minutos por dia, aumentando um minuto a cada dois dias até chegar a oito minutos diários.
Fonte: BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
Dez exercícios de meditação
RIO - O fim de semana vai ser mais zen no Rio. Especialistas em meditação se reúnem na PUC para debater o tema. Coordenador do encontro, Pedro Tornaghi ensina dez exercícios para quem quer começar a meditar.
1) Exercício é preparatório
Deite-se confortavelmente com as mãos sobre o diafragma e inspire por seis vezes. Deixe o ar descer para a parte baixa do pulmão, expandindo a barriga quando o ar entra e diminuindo quando o ar sai.
Em seguida, por mais seis respirações, leve as mãos sobre as costelas e, após constatar que o ar chega na parte baixa da respiração, deixe que ele expanda o espaço entre as costelas, ampliando a respiração intervertebral
Por mais seis respirações, inspire enchendo num primeiro momento a parte baixa do pulmão, em seguida deixe a respiração intercostal se expandir e, por último, deixe o ar ocupar, sem esforço, a parte alta dos pulmões, enquanto levanta ligeiramente os ombros. Na expiração, comece a esvaziar o pulmão primeiro pela parte baixa, depois, a região intercostal e, por último, a região alta do pulmão.
2) Respiração para quem precisa tomar decisões rápidas
Segundo Tornaghi, essa respiração tem uma capacidade de limpeza de radicais livres, além de diminuir a dispersão e aumentar o reflexo da percepção. É um ritmo respiratório de grande capacidade de vitalização.
Fique de pé, com os cotovelos flexionados. Inspire sem pressa, levantando lateralmente os dois cotovelos e expire energicamente, expulsando o ar de uma só vez. Faça o exercício continuamente por três minutos.
Se você for fazer todos os dias, poderá depois de quatro dias, aumentar um minuto a cada dois dias, até chegar a dez minutos diários.
3) Exercício calmante
Esta respiração tem a intenção de devolver o reflexo espontâneo do diafragma. Ela é excelente para asmáticos e para pessoas excessivamente controladas, que gostariam de ser mais espontâneas e relaxadas.
Expire o mais lentamente que puder e deixe o ar entrar em seu ritmo espontâneo e natural. Se ao final da expiração você ainda perceber algum ar inerte na parte baixa dos pulmões, acabe de exauri-lo sem pressa, antes de voltar a inspirar. Você pode praticá-la de cinco a vinte minutos por dia.
4) Contra a insegurança
Pode ser usada numa situação de apreensão, por exemplo, enquanto se aguarda por uma entrevista de emprego. Pode ser feita em qualquer lugar, silenciosamente, e até andando. Não deve ser praticada por mais do que dez minutos por dia.
Inspire por quatro segundos, prenda por 16, e solte o ar em oito.
5) Em busca do prazer sensorial
Com a boca aberta, inspire ppor ela. Na expiração, também pela boca, deixe uma saída mínima de ar por entre os lábios enquanto estufa as bochechas para fora. O ar deve sair com muita pressão, enquanto você deixa toda sua energia vir para a periferia do corpo. Recomenda-se fazer cinco minutos pela manhã e cinco pela noite.
6) Respiração calmante, contra insônia
Deixe os olhos voltados para uma luz azul. Inspire pelo nariz enquanto imagina a luz entrando até o centro de seu crânio, expire pela boca enquanto traz a luz azul para a testa. Faça por cinco minutos a cada dia, antes de dormir.
7) Respiração calmante
Essa respiração é particularmente útil na preparação para os métodos de recuperação da visão através de meditação. Sente-se frente a uma vela. Na inspiração, abra os olhos com o mínimo de esforço possível. É como se as pestanas fossem varrendo o ar à sua frente e, com isso, levando as pálpebras. Na expiração, feche os olhos e leve a atenção pra a região localizada sete dedos abaixo do seu umbigo. Imagine um buraco negro aí, que absorve e consome toda sua energia.
A inspiração pode ser natural, e a expiração lenta. Esta pode ser feita de sete a vinte minutos por dia, de preferência, à noite.
8) Respiração preparatória para o processo de recuperação de acuidade da audição pela meditação
Inspire pelo nariz, com as duas palmas das mãos fechando os dois ouvidos (sem muita pressão). Expire pela boca, com as duas mãos destapando os ouvidos e fazendo um movimento circular, que começa com os dedos das duas mãos, espalhando e encontrando- se atrás da cabeça, avançando por cima dela até chegarem à testa com as palmas nas têmporas. Em seguida, as palmas voltam a ficar sobre os ouvidos por nova inspiração. Faça por três a cinco minutos por dia.
9) Para limpeza emocional, indicada para quem passou por rompimentos afetivos recentes
De pé, com os pés paralelos, com um espaço de dois palmos e meio entre eles. Os braços esticados para frente com as mãos espalmadas, voltadas para frente.
Inspire enquanto arqueia o corpo, o peito indo para frente e a cabeça para trás. Os dois braços vêm vindo até os lados do peito, como se seu corpo fosse um arco, e seus braços estivessem puxando uma flecha. Quando o pulmão estiver totalmente cheio, deixe o ar sair de uma só vez, como se fosse uma descompressão de ar comprimido, enquanto os braços se atiram à frente e o arco se desfaz, como se a flecha tivesse sido atirada. Faça por três a dez minutos por dia.
10) Para limpeza emocional mais profunda. Deve ser precedido pelo exercício anterior
Este exercício pode ser feito de pé ou deitado, com os dois pés plantados no chão.
Inspire profundamente e exale todo o ar. Prenda a respiração com o pulmão vazio e, enquanto está sem ar, puxe e solte repetidas vezes o baixo abdôme para dentro. Quando não agüentar mais ficar sem ar, segure a respiração presa por mais dois minutos ainda, e, volte a inspirar novamente.
Deve-se começar com dois minutos por dia, aumentando um minuto a cada dois dias até chegar a oito minutos diários.
Fonte: BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
sexta-feira, novembro 20, 2009
SUGADORES DE ENERGIA
SUGADORES DE ENERGIA
por Eliana Kruschewsky - elianakruschewsky@ radiestesia. com.br
O termo é aqui tratado sob um foco energético, significando energia sugada por algo ou alguém.
Por sermos um complexo energético, estamos sujeitos a interações com várias dimensões de energias que podem ocasionar assimilação ou perda de energia.
Sugador energético é aquele que suga energias de pessoas, animais, plantas, etc. São muitos os fatores que possibilitam desenvolver este processo: carências afetivas, sexuais, financeiras, intelectuais, etc.
Um sugador energético é definido como uma pessoa que tem a habilidade inata de tirar energia da vida de outros através da telepatia, contato pessoal, etc.
Todos os sugadores são maus? Definitivamente, NÃO. Ele pode absorver energia, às vezes, sem perceber (inconscientemente) . Alguns nem mesmo conhecem a própria natureza. Ninguém nasce com "Sou um vampiro energético" estampado no peito.
Alguns comportamentos de um sugador energético:
1- Podem ter mudanças de humor drásticas que dependem do nível de sua energia pessoal e podem ir rapidamente de um estado de excesso de energia, feliz, bem disposta saudável para o extremo depressivo.
2- Podem entrar em estado de flutuação como depressão e baixa de energia.
3- Ele pode sugar energia de tudo e de todos que estejam ao seu redor, até que sua energia pessoal esteja estabilizada.
4- Existem sugadores que drenam o outro até o ponto de esgotamento, para satisfação própria.
5- Drenar energia de uma pessoa fraca e doente causa danos para o sugador, logo ele só suga de quem tem boa energia.
6- Pela preferência pela existência noturna, às vezes, uma reação ou aversão à luz.
Sintomas que uma pessoa pode ter quando está em contato com sugador energético:
1- Poderá se sentir mal ou cansada;
2- Esta fadiga pode acontecer mental, emocional ou fisicamente;
3- Pode se sentir frequentemente drenado como resultado (perdendo energia);
4- Exposição a este tipo de drenagem de energia normalmente causa sofrimento físico.
Como um sugador energético suga energia?
1- Pelo olhar;
2- Contato físico;
3- À distância ( é o caso da maioria dos sugadores);
4- Contato sexual;
5- Alguns têm a habilidade de sugar energia não só de pessoa, como de coisas, animais , plantas, etc.
O tema parece assustador, mas temos que considerar que diante de tudo que foi descrito acima você pode estar desconfiando que tem um sugador em sua vida ou o que é pior, que você pode ser um sugador energético.
Para não causar tanto desconforto ao leitor, tenho que informar que a maioria dos sugadores são instintivos. Eles se aproximam por necessidade inconsciente, de pessoa com boa dose de energia: estas pessoas são alegres, prósperas, animadas, felizes... e por este estado de boa vibração energética poderiam estar protegidos, porém, quando estas pessoas desalinham seus pensamentos e sentimentos, sentem raiva, tristeza, sentem-se vitimizadas, carentes, atraem por sincronicidade vibracional os sugadores de plantão e este se juntam afetivamente às suas vítimas que passam a doar mais energia do que o outro precisa, alimentando assim um vício energético.
Por outro lado, um sugador energético é uma pessoa que precisa de ajuda para que entenda que ela pode ser sua própria geradora de energia, que ela pode ser sua fonte própria e para isto precisa de uma ajuda externa, pois a maioria deles não sabem que são sugadores.
Tanto para o sugador, quanto para a vítima, tem solução. Pois a dependência é energética e a doação também, logo é só mudar o padrão vibracional da vítima que o sugador não vai encontrar sintonia e vai parar com a relação vampiresca e manter uma relação saudável. Por sua vez, o sugador precisa buscar ajuda para se equilibrar, para acender sua luz, para buscar energia na natureza, no sol, no mar, na vegetação, boa alimentação, mas tem que fazer tratamentos energéticos para equilibrar esta dependência.
Não podemos apontar para uma pessoa e aleatoriamente falar que ela seja um sugador, nem devemos nos intitular também só porque algumas características citadas acima são percebidas, mas pode ser feita uma AVALIAÇÃO RADIESTÉSICA para detectarmos possíveis focos de energia de baixa vibração e identificar se a causa foi um sugador ou outras causas e fazer tratamentos energéticos personalizados tanto para equilibrar a energia de um sugador quanto para alinhar o padrão vibracional da vítima para não sofrer mais estas interferências. Uma avaliação radiestésica não vai apontar quem seja o seu possível sugador, mas vai indicar, dentre outras interferências, se você tem uma origem de perda de energia fundamentada num sugador energético.
Tanto um quanto o outro precisam de ajuda para viverem bem e em comunhão.
UM SUGADOR ENERGÉTICO SÓ QUER SER AMADO, PORÉM, DESCONHECE O CAMINHO EQUILIBRADO PARA ISTO.
Um forte abraço de PAZ.
Texto revisado
por Eliana Kruschewsky - elianakruschewsky@ radiestesia. com.br
ELIANA KRUSCHEWSKY possui formação terapêutica em Radiestesia, Reiki e Florais, palestrante há mais de 13 anos tendo feito palestras na Europa, além de estar lançando seus livros "Energia Sutil sem Fronteiras", "O Segredo da Rosa de Fogo" "A Mulher Nossa de Cada dia" e outros. É graduada em Letras Vernáculas em Inglês pela UESC-BA.
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E-mail:elianakruschewsky@ radiestesia. com.br
por Eliana Kruschewsky - elianakruschewsky@ radiestesia. com.br
O termo é aqui tratado sob um foco energético, significando energia sugada por algo ou alguém.
Por sermos um complexo energético, estamos sujeitos a interações com várias dimensões de energias que podem ocasionar assimilação ou perda de energia.
Sugador energético é aquele que suga energias de pessoas, animais, plantas, etc. São muitos os fatores que possibilitam desenvolver este processo: carências afetivas, sexuais, financeiras, intelectuais, etc.
Um sugador energético é definido como uma pessoa que tem a habilidade inata de tirar energia da vida de outros através da telepatia, contato pessoal, etc.
Todos os sugadores são maus? Definitivamente, NÃO. Ele pode absorver energia, às vezes, sem perceber (inconscientemente) . Alguns nem mesmo conhecem a própria natureza. Ninguém nasce com "Sou um vampiro energético" estampado no peito.
Alguns comportamentos de um sugador energético:
1- Podem ter mudanças de humor drásticas que dependem do nível de sua energia pessoal e podem ir rapidamente de um estado de excesso de energia, feliz, bem disposta saudável para o extremo depressivo.
2- Podem entrar em estado de flutuação como depressão e baixa de energia.
3- Ele pode sugar energia de tudo e de todos que estejam ao seu redor, até que sua energia pessoal esteja estabilizada.
4- Existem sugadores que drenam o outro até o ponto de esgotamento, para satisfação própria.
5- Drenar energia de uma pessoa fraca e doente causa danos para o sugador, logo ele só suga de quem tem boa energia.
6- Pela preferência pela existência noturna, às vezes, uma reação ou aversão à luz.
Sintomas que uma pessoa pode ter quando está em contato com sugador energético:
1- Poderá se sentir mal ou cansada;
2- Esta fadiga pode acontecer mental, emocional ou fisicamente;
3- Pode se sentir frequentemente drenado como resultado (perdendo energia);
4- Exposição a este tipo de drenagem de energia normalmente causa sofrimento físico.
Como um sugador energético suga energia?
1- Pelo olhar;
2- Contato físico;
3- À distância ( é o caso da maioria dos sugadores);
4- Contato sexual;
5- Alguns têm a habilidade de sugar energia não só de pessoa, como de coisas, animais , plantas, etc.
O tema parece assustador, mas temos que considerar que diante de tudo que foi descrito acima você pode estar desconfiando que tem um sugador em sua vida ou o que é pior, que você pode ser um sugador energético.
Para não causar tanto desconforto ao leitor, tenho que informar que a maioria dos sugadores são instintivos. Eles se aproximam por necessidade inconsciente, de pessoa com boa dose de energia: estas pessoas são alegres, prósperas, animadas, felizes... e por este estado de boa vibração energética poderiam estar protegidos, porém, quando estas pessoas desalinham seus pensamentos e sentimentos, sentem raiva, tristeza, sentem-se vitimizadas, carentes, atraem por sincronicidade vibracional os sugadores de plantão e este se juntam afetivamente às suas vítimas que passam a doar mais energia do que o outro precisa, alimentando assim um vício energético.
Por outro lado, um sugador energético é uma pessoa que precisa de ajuda para que entenda que ela pode ser sua própria geradora de energia, que ela pode ser sua fonte própria e para isto precisa de uma ajuda externa, pois a maioria deles não sabem que são sugadores.
Tanto para o sugador, quanto para a vítima, tem solução. Pois a dependência é energética e a doação também, logo é só mudar o padrão vibracional da vítima que o sugador não vai encontrar sintonia e vai parar com a relação vampiresca e manter uma relação saudável. Por sua vez, o sugador precisa buscar ajuda para se equilibrar, para acender sua luz, para buscar energia na natureza, no sol, no mar, na vegetação, boa alimentação, mas tem que fazer tratamentos energéticos para equilibrar esta dependência.
Não podemos apontar para uma pessoa e aleatoriamente falar que ela seja um sugador, nem devemos nos intitular também só porque algumas características citadas acima são percebidas, mas pode ser feita uma AVALIAÇÃO RADIESTÉSICA para detectarmos possíveis focos de energia de baixa vibração e identificar se a causa foi um sugador ou outras causas e fazer tratamentos energéticos personalizados tanto para equilibrar a energia de um sugador quanto para alinhar o padrão vibracional da vítima para não sofrer mais estas interferências. Uma avaliação radiestésica não vai apontar quem seja o seu possível sugador, mas vai indicar, dentre outras interferências, se você tem uma origem de perda de energia fundamentada num sugador energético.
Tanto um quanto o outro precisam de ajuda para viverem bem e em comunhão.
UM SUGADOR ENERGÉTICO SÓ QUER SER AMADO, PORÉM, DESCONHECE O CAMINHO EQUILIBRADO PARA ISTO.
Um forte abraço de PAZ.
Texto revisado
por Eliana Kruschewsky - elianakruschewsky@ radiestesia. com.br
ELIANA KRUSCHEWSKY possui formação terapêutica em Radiestesia, Reiki e Florais, palestrante há mais de 13 anos tendo feito palestras na Europa, além de estar lançando seus livros "Energia Sutil sem Fronteiras", "O Segredo da Rosa de Fogo" "A Mulher Nossa de Cada dia" e outros. É graduada em Letras Vernáculas em Inglês pela UESC-BA.
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E-mail:elianakruschewsky@ radiestesia. com.br
Etiquetas:
Energia,
Espiritualidades,
SUGADORES DE ENERGIA
quarta-feira, novembro 18, 2009
Técnica para relaxamento
Nesta lição vamos aprender a importância de fazermos o relaxamento do corpo, os benefícios que isso trará e sua importância para a prática das técnicas de projeção astral e de meditação, que serão vistas nas próximas lições do curso.
Estudos no campo da psicologia revelaram que uma pessoa que pratica regularmente alguma técnica de relaxamento tem uma possibilidade muito grande de evitar doenças causadas pelo stress, de poder lidar melhor com a ansiedade, de ter um melhor relacionamento interpessoal, etc.
Quando praticamos o relaxamento nosso objetivo é "esquecermos" de nosso corpo, isto é, deixá-lo tão relaxado e sem tensões de tal forma que seria como se ele não estivesse ali, como se naquele momento não tivéssemos corpo físico. Além dos benefícios para a saúde que já vimos, o relaxamento será a primeira etapa das técnicas que aprenderemos para a projeção astral e para a meditação.
Por isso desde já comece a praticar a técnica de relaxamento que daremos a seguir para ir se acostumando.
Se possível pratique pelo menos uma vez ao dia no horário que achar mais conveniente.
Quanto mais praticar melhor.
A técnica que aprenderemos para fazer o relaxamento é muito simples e ao mesmo tempo muito eficiente, e a chamamos de "Técnica da luz azul".
Para praticá-la usaremos nossa concentração e imaginação combinadas, da forma como é descrito abaixo:
•Primeiramente devemos nos deitar em uma posição confortável o suficiente para não precisarmos nos mexer mais, escolhendo um lugar silencioso, tranqüilo e bem arejado. O quarto de dormir normalmente é o ideal.
•Agora fechamos os olhos, nos concentramos e vamos imaginar, ou seja, visualizar com a mente, todo nosso corpo que está deitado, da melhor forma que conseguirmos, dos pés à cabeça.
•Depois disso vamos começar a imaginar uma luz azul celeste preenchendo nosso corpo, começando pelos dedos dos pés, preenchendo todo o pé, o tornozelo, as panturrilhas e assim por diante até o topo da cabeça.
Não imagine apenas essa luz apenas revestindo seu corpo, mas sim imagine que ela preenche seu corpo como se ele fosse oco.
•Faça a etapa anterior sem pressa e imaginando da melhor forma possível todo esse processo, sentindo o relaxamento de cada músculo por onde passa a luz azul.
•Ao final da prática o corpo deverá estar totalmente tomado pela luz azul, assim como também totalmente relaxado. Se achar necessário repita todas as etapas novamente.
Pode ser que você tenha alguma dificuldade em se concentrar e em manter a imagem na mente. Isso é reflexo de nossa falta de concentração.
Não se preocupe, pois com a prática isso irá melhorando. Além disso, no curso teremos uma lição que tratará exclusivamente do tema da concentração e como desenvolvê-la.
__._,_.___
.
__,_._,___
Fonte: BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
Estudos no campo da psicologia revelaram que uma pessoa que pratica regularmente alguma técnica de relaxamento tem uma possibilidade muito grande de evitar doenças causadas pelo stress, de poder lidar melhor com a ansiedade, de ter um melhor relacionamento interpessoal, etc.
Quando praticamos o relaxamento nosso objetivo é "esquecermos" de nosso corpo, isto é, deixá-lo tão relaxado e sem tensões de tal forma que seria como se ele não estivesse ali, como se naquele momento não tivéssemos corpo físico. Além dos benefícios para a saúde que já vimos, o relaxamento será a primeira etapa das técnicas que aprenderemos para a projeção astral e para a meditação.
Por isso desde já comece a praticar a técnica de relaxamento que daremos a seguir para ir se acostumando.
Se possível pratique pelo menos uma vez ao dia no horário que achar mais conveniente.
Quanto mais praticar melhor.
A técnica que aprenderemos para fazer o relaxamento é muito simples e ao mesmo tempo muito eficiente, e a chamamos de "Técnica da luz azul".
Para praticá-la usaremos nossa concentração e imaginação combinadas, da forma como é descrito abaixo:
•Primeiramente devemos nos deitar em uma posição confortável o suficiente para não precisarmos nos mexer mais, escolhendo um lugar silencioso, tranqüilo e bem arejado. O quarto de dormir normalmente é o ideal.
•Agora fechamos os olhos, nos concentramos e vamos imaginar, ou seja, visualizar com a mente, todo nosso corpo que está deitado, da melhor forma que conseguirmos, dos pés à cabeça.
•Depois disso vamos começar a imaginar uma luz azul celeste preenchendo nosso corpo, começando pelos dedos dos pés, preenchendo todo o pé, o tornozelo, as panturrilhas e assim por diante até o topo da cabeça.
Não imagine apenas essa luz apenas revestindo seu corpo, mas sim imagine que ela preenche seu corpo como se ele fosse oco.
•Faça a etapa anterior sem pressa e imaginando da melhor forma possível todo esse processo, sentindo o relaxamento de cada músculo por onde passa a luz azul.
•Ao final da prática o corpo deverá estar totalmente tomado pela luz azul, assim como também totalmente relaxado. Se achar necessário repita todas as etapas novamente.
Pode ser que você tenha alguma dificuldade em se concentrar e em manter a imagem na mente. Isso é reflexo de nossa falta de concentração.
Não se preocupe, pois com a prática isso irá melhorando. Além disso, no curso teremos uma lição que tratará exclusivamente do tema da concentração e como desenvolvê-la.
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Fonte: BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
segunda-feira, novembro 16, 2009
Tagarelice interior e a canção psicológica
Nesta lição veremos como se manifestam mais duas facetas do ego em nós, as quais na maioria das vezes podem passar como um comportamento normal do ser humano, mas que na verdade são mais duas formas do ego se nutrir de nossa energia e manter-se vivo, além de serem extremamente prejudiciais em vários aspectos de nossa vida.
A tagarelice interior.
A chamada tagarelice interior, como o nome já sugere, é a sucessão de conversas, falas, atos, etc., que ocorrem em nosso mundo interior na forma de pensamentos quando alguém nos faz ou fala algo que não gostamos.
Neste caso, ainda que não digamos nada verbalmente, em nosso interior estamos falando coisas horríveis a esta pessoa, maldizendo-a, humilhando-a, etc., etc.
Por exemplo:
Suponhamos que trabalhamos em uma empresa e que, fazendo uma tarefa qualquer, cometemos um determinado erro. Então nosso patrão nos chama a sua sala e nos repreende educadamente pelo erro.
Isso já pode ser o suficiente para em nosso interior estarmos esfolando vivo a esse homem, humilhando-o e dizendo-lhe horrores, ainda que ao ouvir sua repreensão, exteriormente, apenas nos desculpamos pelo erro e saímos calmamente de sua sala.
E por que isso ocorre?
Porque, devido ao ego, nossa vida emocional se fundamenta na auto-simpatia. Isso significa que só simpatizamos conosco mesmo, com nosso querido ego; e sentimos antipatia e até ódio daqueles que não simpatizam conosco.
O maior problema é que esta tagarelice interior causa muito sofrimento e desgaste psicológico a pessoa que fica nesta condição, pois lhe tira muita energia e acompanha-a todo o tempo.
Além disso, pode trazer problemas na esfera dos relacionamentos sociais também. Uma pessoa que alimenta essa tagarelice interior é como uma bomba que um dia pode explodir.
São conhecidos vários casos de pessoas que eram aparentemente calmas e caladas e, da noite para o dia, foram capazes de cometer terríveis atos de violência.
Então o que fazer em relação a isto?
Ora, já vimos que a tagarelice interior se deve à auto-simpatia, que nada mais é do que um defeito psicológico. Logo a única solução realmente efetiva para resolver isto é aplicar a morte psicológica.
Então quando sentirmos aquele sentimento desagradável que ocorre quando alguém diz ou faz algo que não gostamos, devemos imediatamente aplicar a morte psicológica.
Também devemos aplicar a morte psicológica quando surgirem em nossa mente os pensamentos de ódio, de dizer ou fazer algo a uma pessoa com a qual não simpatizamos.
Além disso, devemos também adotar uma nova atitude mental em relação a isto.
Necessitamos aprender a ver do ponto de vista alheio, assim como saber nos colocar no lugar das outras pessoas.
No exemplo que foi dado, analisando o caso do ponto de vista do patrão, ele agiu corretamente pois sua função é justamente coordenar os trabalhos na sua empresa.
Além disso, se nos colocarmos em seu lugar provavelmente faríamos a mesma coisa, uma vez que o patrão assim como nós, tem suas responsabilidades e precisa cumpri-las também.
A canção psicológica.
A canção psicológica é semelhante à tagarelice interior, pois também se processa na forma de diálogos e falas em nosso mundo psicológico, e também nos causa sofrimento e desgaste.
Mas a canção psicológica tem outros fundamentos que a originam, e freqüentemente é manifestada exteriormente (verbalmente) .
A canção psicológica está relacionada a nossa autoconsideraçã o, que se dá especialmente quando nos identificamos conosco mesmo.
Autoconsideraçã o significa sentir piedade de si mesmo, é pensar que sempre nos portamos bem com todas as pessoas e estas não reconhecem isso, não nos dão o valor que achamos que temos, são ingratas, não retribuem os favores que fizemos, que nos devem algo, etc., etc.
Em resumo: no fundo nos consideramos ótimas pessoas que, de alguma forma, somos sempre vítimas das injustiças e maldades das demais pessoas e da sociedade.
Uma forma também muito comum de autoconsideraçã o é se preocupar com o que as outras pessoas podem pensar de nós; talvez pensem que não somos pessoas honradas, sinceras, corretas, justas, etc.
Normalmente uma pessoa que esteja identificada consigo mesma, identificada com sua autoconsideraçã o, tende a exteriorizar isto que está sentindo.
Então é quando surgem aquelas pessoas que sempre repetem as mesmas conversas (a mesma canção psicológica), nas quais revivem fatos passados onde julga que foi injustiçada por outras pessoas, que fez muitos favores a fulano e este não lhe deu o devido valor, que trabalhou muito em seu emprego e seu patrão não lhe paga o que realmente merece, que ajudou muito a beltrano e só recebeu ingratidão, etc.
Este tipo de pessoa repete sempre a mesma canção psicológica toda vez que encontra alguém disposto a ouvi-la e, no seu entender, de compreendê-la.
Com uma pessoa assim é praticamente impossível conversar, pois sempre o diálogo retorna ao mesmo ponto, ao mesmo assunto.
Se uma pessoa vive constantemente sofrendo pelo que lhe devem, pelo que lhe fizeram, pelas amarguras que lhe causaram, nada poderá crescer em seu interior.
Essas pessoas sentem normalmente uma grande tristeza interior, uma sensação de monotonia, um profundo aborrecimento, cansaço íntimo e frustração.
É uma situação muito triste.
Porém, assim como a auto-simpatia, a autoconsideraçã o também é um defeito psicológico que pode e deve ser eliminado através da morte psicológica.
Por isso esteja atento a sentimentos, pensamentos e comportamentos semelhantes ao que vimos sobre a canção psicológica e a tagarelice interior.
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Fonte : BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
A tagarelice interior.
A chamada tagarelice interior, como o nome já sugere, é a sucessão de conversas, falas, atos, etc., que ocorrem em nosso mundo interior na forma de pensamentos quando alguém nos faz ou fala algo que não gostamos.
Neste caso, ainda que não digamos nada verbalmente, em nosso interior estamos falando coisas horríveis a esta pessoa, maldizendo-a, humilhando-a, etc., etc.
Por exemplo:
Suponhamos que trabalhamos em uma empresa e que, fazendo uma tarefa qualquer, cometemos um determinado erro. Então nosso patrão nos chama a sua sala e nos repreende educadamente pelo erro.
Isso já pode ser o suficiente para em nosso interior estarmos esfolando vivo a esse homem, humilhando-o e dizendo-lhe horrores, ainda que ao ouvir sua repreensão, exteriormente, apenas nos desculpamos pelo erro e saímos calmamente de sua sala.
E por que isso ocorre?
Porque, devido ao ego, nossa vida emocional se fundamenta na auto-simpatia. Isso significa que só simpatizamos conosco mesmo, com nosso querido ego; e sentimos antipatia e até ódio daqueles que não simpatizam conosco.
O maior problema é que esta tagarelice interior causa muito sofrimento e desgaste psicológico a pessoa que fica nesta condição, pois lhe tira muita energia e acompanha-a todo o tempo.
Além disso, pode trazer problemas na esfera dos relacionamentos sociais também. Uma pessoa que alimenta essa tagarelice interior é como uma bomba que um dia pode explodir.
São conhecidos vários casos de pessoas que eram aparentemente calmas e caladas e, da noite para o dia, foram capazes de cometer terríveis atos de violência.
Então o que fazer em relação a isto?
Ora, já vimos que a tagarelice interior se deve à auto-simpatia, que nada mais é do que um defeito psicológico. Logo a única solução realmente efetiva para resolver isto é aplicar a morte psicológica.
Então quando sentirmos aquele sentimento desagradável que ocorre quando alguém diz ou faz algo que não gostamos, devemos imediatamente aplicar a morte psicológica.
Também devemos aplicar a morte psicológica quando surgirem em nossa mente os pensamentos de ódio, de dizer ou fazer algo a uma pessoa com a qual não simpatizamos.
Além disso, devemos também adotar uma nova atitude mental em relação a isto.
Necessitamos aprender a ver do ponto de vista alheio, assim como saber nos colocar no lugar das outras pessoas.
No exemplo que foi dado, analisando o caso do ponto de vista do patrão, ele agiu corretamente pois sua função é justamente coordenar os trabalhos na sua empresa.
Além disso, se nos colocarmos em seu lugar provavelmente faríamos a mesma coisa, uma vez que o patrão assim como nós, tem suas responsabilidades e precisa cumpri-las também.
A canção psicológica.
A canção psicológica é semelhante à tagarelice interior, pois também se processa na forma de diálogos e falas em nosso mundo psicológico, e também nos causa sofrimento e desgaste.
Mas a canção psicológica tem outros fundamentos que a originam, e freqüentemente é manifestada exteriormente (verbalmente) .
A canção psicológica está relacionada a nossa autoconsideraçã o, que se dá especialmente quando nos identificamos conosco mesmo.
Autoconsideraçã o significa sentir piedade de si mesmo, é pensar que sempre nos portamos bem com todas as pessoas e estas não reconhecem isso, não nos dão o valor que achamos que temos, são ingratas, não retribuem os favores que fizemos, que nos devem algo, etc., etc.
Em resumo: no fundo nos consideramos ótimas pessoas que, de alguma forma, somos sempre vítimas das injustiças e maldades das demais pessoas e da sociedade.
Uma forma também muito comum de autoconsideraçã o é se preocupar com o que as outras pessoas podem pensar de nós; talvez pensem que não somos pessoas honradas, sinceras, corretas, justas, etc.
Normalmente uma pessoa que esteja identificada consigo mesma, identificada com sua autoconsideraçã o, tende a exteriorizar isto que está sentindo.
Então é quando surgem aquelas pessoas que sempre repetem as mesmas conversas (a mesma canção psicológica), nas quais revivem fatos passados onde julga que foi injustiçada por outras pessoas, que fez muitos favores a fulano e este não lhe deu o devido valor, que trabalhou muito em seu emprego e seu patrão não lhe paga o que realmente merece, que ajudou muito a beltrano e só recebeu ingratidão, etc.
Este tipo de pessoa repete sempre a mesma canção psicológica toda vez que encontra alguém disposto a ouvi-la e, no seu entender, de compreendê-la.
Com uma pessoa assim é praticamente impossível conversar, pois sempre o diálogo retorna ao mesmo ponto, ao mesmo assunto.
Se uma pessoa vive constantemente sofrendo pelo que lhe devem, pelo que lhe fizeram, pelas amarguras que lhe causaram, nada poderá crescer em seu interior.
Essas pessoas sentem normalmente uma grande tristeza interior, uma sensação de monotonia, um profundo aborrecimento, cansaço íntimo e frustração.
É uma situação muito triste.
Porém, assim como a auto-simpatia, a autoconsideraçã o também é um defeito psicológico que pode e deve ser eliminado através da morte psicológica.
Por isso esteja atento a sentimentos, pensamentos e comportamentos semelhantes ao que vimos sobre a canção psicológica e a tagarelice interior.
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Fonte : BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
sábado, novembro 14, 2009
O morrer psicológico
Nas lições anteriores já aprendemos sobre nossa constituição interior e sobre os defeitos psicológicos, e também como estes atuam nos centros da máquina humana.
Aprendemos também que podemos ver e sentir estes defeitos agindo através do sentido da auto-observaçã o.
Nesta lição aprenderemos o principal tema de todo o curso, pois corresponde à etapa principal para todas as pessoas que realmente querem mudar interiormente, que desejam transformar a si mesmas em pessoas melhores, eliminando de seu interior os elementos psicológicos indesejáveis que são os responsáveis pelas nossas limitações, inconsciência e sofrimentos.
Este tema é o morrer psicológico, também conhecido como morte psicológica ou ainda morte mística.
Vamos agora fazer uma rápida recordação de alguns pontos já estudados e que são fundamentais para a compreensão deste tema.
Vejamos abaixo o gráfico que mostra nossa constituição interior:
O que é importante sabermos claramente para esta lição são os conceitos de ego e de Essência.
Então vejamos:
O ego.
O ego é a soma de nossos muitos defeitos psicológicos que vivem em nosso mundo interior, que foram criados e continuam a ser alimentados inconscientemente por nós mesmos.
Esses defeitos se nutrem das energias dos centros da máquina humana. Cada um desses defeitos é chamado também de eu ou detalhe do ego.
O ego é realmente a causa de nossos sofrimentos, inconsciência, erros, vícios, medos, fraquezas ,etc.
No antigo Egito o ego era conhecido como os demônios vermelhos de Seth.
No Bhagavad-Gita o ego é simbolizado como os "parentes" com os quais Arjuna, iluminado diretamente pelo Sr. Krishna, deveria travar terríveis batalhas.
Na mitologia o ego é, entre outros simbolismos, representado pela Medusa, causadora de todo tipo de sofrimento aos homens e que é decapitada pela espada de Perseu.
Na Bíblia podemos reconhecer o ego na passagem na qual o divino mestre Jesus pergunta ao demônio que possuía o infeliz geraseno qual era o seu nome, sendo que este lhe responde: "Meu nome é Legião, porque somos muitos." (Marcos - 5,1-20).
Também dentro do cristianismo podemos encontrar o ego representado nos chamados sete pecados capitais relacionados por Tomás de Aquino: luxúria, ira, inveja, cobiça, gula, preguiça e orgulho.
Enquanto mantermos em nosso interior essa natureza inumana, seremos criaturas limitadas, inconscientes, sofredoras e vítimas das circunstâncias.
Se os seres humanos não carregassem dentro de si o ego, o mundo seria um verdadeiro paraíso.
A Essência.
Nossa consciência é uma partícula divina, que podemos também chamá-la de Essência.
Conforme escreveu Victor Hugo:
"Escuta tua consciência antes de agir, porque a consciência é Deus presente no homem".
A Essência é o que de mais nobre levamos dentro e é imortal.
Conforme vamos eliminando os detalhes do ego vamos fortalecendo essa consciência ou alma, já que cada eu mantêm aprisionada uma fração de nossa Essência.
Considere cada eu como uma garrafa que mantêm um pouco de nossa consciência aprisionada. Quebrando a garrafa retorna a nós aquela parcela de consciência que estava aprisionada.
Assim é como vamos realmente mudando interiormente, substituindo pouco a pouco nossos muitos defeitos psicológicos por nobres e belas virtudes.
A Mãe Divina
Há também em nós uma outra partícula divina a qual chamamos de Mãe Divina. Nas antigas culturas ela sempre foi conhecida e venerada.
A casta Diana grega, a Isis egípcia, a Tonantzin asteca, a Shakti hindu, a Stella Maris dos alquimistas medievais, a Maria - Nossa Senhora dos cristãos, etc, são os outros nomes atribuídos à Mãe Divina dentro dos simbolismos de cada cultura e época.
Assim como nossa mãe física, ela zela por seu filho ou filha e é individual. Cada ser humano tem a sua.
Devemos sempre pedir seu auxílio, seu conforto e sua proteção.
Ela nunca abandona o filho suplicante, desde que este tenha uma conduta reta. Sua missão principal em nós é justamente a eliminação do ego, de cada defeito psicológico que conseguimos perceber através da auto-observaçã o.
Com a ajuda dela é que vamos morrendo psicologicamente, eliminando os defeitos psicológicos.
A Morte Psicológica
O trabalho da morte psicológica é antiquíssimo e sempre foi ensinado à humanidade pelos vários Mestres ou Avataras que vieram para instruí-la, mostrando-lhe os meios para acabar com seus próprios sofrimentos e limitações.
Jesus Cristo (o mais exaltado de todos), Buda, Quetzalcoatl (O Cristo asteca), Hermes Trismegisto no Egito, Krishina entre outros.
Cada um ensinou a mesma doutrina, porém adaptada ao seu tempo, com seus próprios termos e símbolos.
Infelizmente quando o Mestre parte, os homens, manipulados por seus próprios egos, começam a distorcer a doutrina e pouco a pouco o principal se perde ou é oculto da humanidade.
Prática
Primeiramente é fundamental estar em auto-observaçã o, prestando atenção em nossas emoções, sentimentos, pensamentos, etc.
Quando percebermos a atuação de um defeito psicológico em algum dos centros da máquina humana, pedimos mentalmente a nossa Mãe Divina para que ela elimine esse defeito, que o desintegre.
O detalhe é então imediatamente eliminado e resgatamos a parcela de consciência que ele aprisionava.
É realmente muito simples.
Cada pessoa faz a petição como achar melhor, de coração, porém de forma enérgica, como quando um filho pede algo urgente a sua mãe. A mãe então atende prontamente.
Cada um tem suas próprias palavras, mas um exemplo é:
"Mãe minha, elimine esse defeito, desintegre-o! ".
Se um mesmo tipo de defeito insiste em atuar seguidamente tornamos a pedir por sua eliminação.
Isso pode ocorrer quando um defeito é muito forte, quando foi muito "alimentado" através do tempo.
Contudo, utilizando a técnica da morte psicológica toda vez que o defeito atuar, este irá perdendo sua força até finalmente morrer.
Para uma melhor compreensão, façamos uma comparação entre o ego e uma árvore.
Uma árvore se desenvolve e se mantém viva e forte retirando do solo os nutrientes necessários para sua sobrevivência, e para isso depende totalmente de suas raízes, já que estas são a parte da árvore que efetivamente retira do solo os nutrientes.
Agora consideremos o ego como uma árvore que depende totalmente dos pequenos detalhes ou eus (que podemos comparar às raízes da árvore), já que são estes que retiram a energia suficiente dos centros da máquina humana e assim mantém o ego vivo.
Se cortarmos as raízes do ego (que são os defeitos psicológicos) através da morte psicológica, conseqüentemente o ego irá gradualmente perdendo sua força, se desnutrindo e morrendo, tal qual ocorreria com uma árvore se cortássemos suas raízes.
O contrário também pode ocorrer, ou seja, se permitimos que os detalhes atuem todo o tempo nos centros da máquina humana, o ego irá se tornando cada vez mais forte e desenvolvido. Isso é o que infelizmente tem ocorrido até o momento conosco.
No decorrer do curso vamos conhecer também novas facetas dos defeitos psicológicos, e entender porque muitas vezes temos certas atitudes e comportamentos que na verdade somente nos prejudicam.
De qualquer forma o meio para eliminação de qualquer defeito psicológico é e será sempre a morte psicológica, por isso não deixe de colocar em prática o que aprendemos nesta lição.
__._,_.___
Fonte: BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
Aprendemos também que podemos ver e sentir estes defeitos agindo através do sentido da auto-observaçã o.
Nesta lição aprenderemos o principal tema de todo o curso, pois corresponde à etapa principal para todas as pessoas que realmente querem mudar interiormente, que desejam transformar a si mesmas em pessoas melhores, eliminando de seu interior os elementos psicológicos indesejáveis que são os responsáveis pelas nossas limitações, inconsciência e sofrimentos.
Este tema é o morrer psicológico, também conhecido como morte psicológica ou ainda morte mística.
Vamos agora fazer uma rápida recordação de alguns pontos já estudados e que são fundamentais para a compreensão deste tema.
Vejamos abaixo o gráfico que mostra nossa constituição interior:
O que é importante sabermos claramente para esta lição são os conceitos de ego e de Essência.
Então vejamos:
O ego.
O ego é a soma de nossos muitos defeitos psicológicos que vivem em nosso mundo interior, que foram criados e continuam a ser alimentados inconscientemente por nós mesmos.
Esses defeitos se nutrem das energias dos centros da máquina humana. Cada um desses defeitos é chamado também de eu ou detalhe do ego.
O ego é realmente a causa de nossos sofrimentos, inconsciência, erros, vícios, medos, fraquezas ,etc.
No antigo Egito o ego era conhecido como os demônios vermelhos de Seth.
No Bhagavad-Gita o ego é simbolizado como os "parentes" com os quais Arjuna, iluminado diretamente pelo Sr. Krishna, deveria travar terríveis batalhas.
Na mitologia o ego é, entre outros simbolismos, representado pela Medusa, causadora de todo tipo de sofrimento aos homens e que é decapitada pela espada de Perseu.
Na Bíblia podemos reconhecer o ego na passagem na qual o divino mestre Jesus pergunta ao demônio que possuía o infeliz geraseno qual era o seu nome, sendo que este lhe responde: "Meu nome é Legião, porque somos muitos." (Marcos - 5,1-20).
Também dentro do cristianismo podemos encontrar o ego representado nos chamados sete pecados capitais relacionados por Tomás de Aquino: luxúria, ira, inveja, cobiça, gula, preguiça e orgulho.
Enquanto mantermos em nosso interior essa natureza inumana, seremos criaturas limitadas, inconscientes, sofredoras e vítimas das circunstâncias.
Se os seres humanos não carregassem dentro de si o ego, o mundo seria um verdadeiro paraíso.
A Essência.
Nossa consciência é uma partícula divina, que podemos também chamá-la de Essência.
Conforme escreveu Victor Hugo:
"Escuta tua consciência antes de agir, porque a consciência é Deus presente no homem".
A Essência é o que de mais nobre levamos dentro e é imortal.
Conforme vamos eliminando os detalhes do ego vamos fortalecendo essa consciência ou alma, já que cada eu mantêm aprisionada uma fração de nossa Essência.
Considere cada eu como uma garrafa que mantêm um pouco de nossa consciência aprisionada. Quebrando a garrafa retorna a nós aquela parcela de consciência que estava aprisionada.
Assim é como vamos realmente mudando interiormente, substituindo pouco a pouco nossos muitos defeitos psicológicos por nobres e belas virtudes.
A Mãe Divina
Há também em nós uma outra partícula divina a qual chamamos de Mãe Divina. Nas antigas culturas ela sempre foi conhecida e venerada.
A casta Diana grega, a Isis egípcia, a Tonantzin asteca, a Shakti hindu, a Stella Maris dos alquimistas medievais, a Maria - Nossa Senhora dos cristãos, etc, são os outros nomes atribuídos à Mãe Divina dentro dos simbolismos de cada cultura e época.
Assim como nossa mãe física, ela zela por seu filho ou filha e é individual. Cada ser humano tem a sua.
Devemos sempre pedir seu auxílio, seu conforto e sua proteção.
Ela nunca abandona o filho suplicante, desde que este tenha uma conduta reta. Sua missão principal em nós é justamente a eliminação do ego, de cada defeito psicológico que conseguimos perceber através da auto-observaçã o.
Com a ajuda dela é que vamos morrendo psicologicamente, eliminando os defeitos psicológicos.
A Morte Psicológica
O trabalho da morte psicológica é antiquíssimo e sempre foi ensinado à humanidade pelos vários Mestres ou Avataras que vieram para instruí-la, mostrando-lhe os meios para acabar com seus próprios sofrimentos e limitações.
Jesus Cristo (o mais exaltado de todos), Buda, Quetzalcoatl (O Cristo asteca), Hermes Trismegisto no Egito, Krishina entre outros.
Cada um ensinou a mesma doutrina, porém adaptada ao seu tempo, com seus próprios termos e símbolos.
Infelizmente quando o Mestre parte, os homens, manipulados por seus próprios egos, começam a distorcer a doutrina e pouco a pouco o principal se perde ou é oculto da humanidade.
Prática
Primeiramente é fundamental estar em auto-observaçã o, prestando atenção em nossas emoções, sentimentos, pensamentos, etc.
Quando percebermos a atuação de um defeito psicológico em algum dos centros da máquina humana, pedimos mentalmente a nossa Mãe Divina para que ela elimine esse defeito, que o desintegre.
O detalhe é então imediatamente eliminado e resgatamos a parcela de consciência que ele aprisionava.
É realmente muito simples.
Cada pessoa faz a petição como achar melhor, de coração, porém de forma enérgica, como quando um filho pede algo urgente a sua mãe. A mãe então atende prontamente.
Cada um tem suas próprias palavras, mas um exemplo é:
"Mãe minha, elimine esse defeito, desintegre-o! ".
Se um mesmo tipo de defeito insiste em atuar seguidamente tornamos a pedir por sua eliminação.
Isso pode ocorrer quando um defeito é muito forte, quando foi muito "alimentado" através do tempo.
Contudo, utilizando a técnica da morte psicológica toda vez que o defeito atuar, este irá perdendo sua força até finalmente morrer.
Para uma melhor compreensão, façamos uma comparação entre o ego e uma árvore.
Uma árvore se desenvolve e se mantém viva e forte retirando do solo os nutrientes necessários para sua sobrevivência, e para isso depende totalmente de suas raízes, já que estas são a parte da árvore que efetivamente retira do solo os nutrientes.
Agora consideremos o ego como uma árvore que depende totalmente dos pequenos detalhes ou eus (que podemos comparar às raízes da árvore), já que são estes que retiram a energia suficiente dos centros da máquina humana e assim mantém o ego vivo.
Se cortarmos as raízes do ego (que são os defeitos psicológicos) através da morte psicológica, conseqüentemente o ego irá gradualmente perdendo sua força, se desnutrindo e morrendo, tal qual ocorreria com uma árvore se cortássemos suas raízes.
O contrário também pode ocorrer, ou seja, se permitimos que os detalhes atuem todo o tempo nos centros da máquina humana, o ego irá se tornando cada vez mais forte e desenvolvido. Isso é o que infelizmente tem ocorrido até o momento conosco.
No decorrer do curso vamos conhecer também novas facetas dos defeitos psicológicos, e entender porque muitas vezes temos certas atitudes e comportamentos que na verdade somente nos prejudicam.
De qualquer forma o meio para eliminação de qualquer defeito psicológico é e será sempre a morte psicológica, por isso não deixe de colocar em prática o que aprendemos nesta lição.
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Fonte: BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
quinta-feira, novembro 12, 2009
As Quatro Direções do Xamanismo Ancestral
No Xamanismo Ancestral, as Quatro Direções é compreendida como sendo os atributos de Brahma, a manifestação da criação como o ativo Criador do Universo. Personificado como um dos três principais Deuses da Trindade Hindu (Trimurti). Os outros dois são Vishnu, o qual representa o princípio de sustentação, e Shiva que representa o princípio de renovação do Universo que alguns entendem como o Destruidor. Shiva é responsável pela renovação e mudanças, por isso tem sua posição no Cosmos. Na verdade Brahma, é a "manifestação da criação" do Senhor Shiva, o Pai-Céu do Xamanismo Ancestral.
Desde Krishnaloka (a morada do Grande Espírito), a energia que emana do Grande Espírito, chama-se Shiva, ou seja, toda a energia contida nos Universos manifestos e imanifestos é o próprio Shiva. Quando essa energia, que se expande de Krishnaloka, atinge seu estado mais denso, manifesta-se então os Universos materiais, e quando o Grande Espírito lança um Vishnu em cada Universo, Ele está lançando nada menos que Sua própria animação (Atma). Estando Shiva já presente, em forma de energia, Vishnu concebe Brahma, que nasce de seu umbigo e cresce através do caule de uma Flor de Lótus. Sendo toda a energia existente, Shiva, através dele, Brahma cria então todas as formas materiais.
Brahma foi concebido possuindo a forma original de quatro cabeças, cada qual voltada para um dos pontos cardeais, Sul, Oeste, Norte e Leste.
Cada uma destas cabeças recita um dos quatro Vedas, respectivamente: Rg Veda, Atharva Veda, Sama Veda e Yajur Veda, que são mantras sagrados (versos cantados) cujo significado contêm toda a sabedoria do Universo.
As Quatro Direções é um dos principais arquétipos do Xamanismo. Sua simbologia é muito profunda. Da representação das Quatro Cabeças de Brahma derivam as Quatro Direções, os Quatro Espíritos Elementais, os Quatro Guardiães dos Portais, os Quatro Clãs Elementais e os Quatro Caminhos.
É importante salientar que as Quatro Direções assumem significados opostos quando estudadas e aplicadas nos dois Hemisférios, Norte e Sul, da nossa Sagrada Mãe-Terra.
Aqui, a abordagem e significados aplicado às Quatro Direções dar-se-á pelo Hemisfério Sul.
Simbologia aplicada:
No Sagrado Caminho do Xamanismo Ancestral o xamã percorre as Quatro Direções, e após concluir sua caminhada em cada direção, o xamã recebe, como mérito, a energia do Animal Guardião da respectiva direção alcançada, incorporando essa energia animal em seu ser interior. Isso representa o nível de consciência adquirida pelo xamã, o que possibilita, a formação do seu Totem de Poder. O Totem de Poder apenas é formado quando da incorporação dos Quatro Animais Guardiães no interior do xamã, ou seja, após o xamã ter passado pelas experiências de vida e ensinamentos de cada Direção, iniciando pela Direção Sul, passando pelo Oeste, Norte e finalizando com os ensinamentos da Direção Leste.
É de muita importância salientar que o caminhar das Quatro Direções não trata-se de um percurso linear. Trata-se de uma "Roda Viva" que contêm diversas chaves para adentrarmos e sairmos, a todo e a qualquer momento. O caminhar das Quatro Direções também não é como andar em círculos, dando voltas e mais voltas, e voltando sempre para o mesmo ponto de partida. Na verdade as Quatro Direções possui uma representação cíclica e dinâmica, para trilharmos precisaremos pensar dessa maneira. O significado das "Rodas" para o Xamanismo nos remete a compreender o verdadeiro tempo multidirecional, que está muito longe de ser linear.
O caminhar pelas Quatro Direções, no Xamanismo Ancestral, é o segredo do desenvolvimento e crescimento espiritual do xamã. Nesse processo, o xamã assimilará as qualidades e experiências adquiridas. Para só então, poder compreender a "verdade" do Grande Espírito. Para compreender a Verdade Absoluta, o xamã precisa estar envolvido neste processo, passando pelos quatro aspectos de sua própria natureza.
Ao mover-se através destes portais interdimensionais, as Quatro Direções, o xamã precisará, então, ter um objetivo claro para avançar para o próximo portal, e o modo de alcançar este objetivo é possuir aliados para isso. Dessa forma, os Animais Sagrados ganham funções importantíssimas no Caminho do Xamã.
Os atributos das Quatro Direções, possuem a rigor, o mesmo significado em todas as tradições xamânicas, tribos e clãs do mundo inteiro. Desde a Sibéria ao Norte das Américas e desde a Austrália à América do Sul.
Mesmo possuindo as Quatro Direções os mesmos atributos perante todas as tradições xamânicas, algumas particularidades ainda se fazem presentes, significando que, devido as diferenças geográficas, cultural, impacto religioso, crenças, costumes, língua, fauna, flora, entre outros, ainda assim, encontraremos algumas divergências entre as tradições xamânicas, porém, nada disso impede que o verdadeiro significado das Quatro Direções seja alterada pelas tradições. Esta integração de consciência é que permite que o Xamanismo seja uma filosofia de vida universal, que se mantêm coesa e sem alteração em seu processo de desenvolvimento e crescimento espiritual na vida de cada xamã.
Direção Sul:
O Sul, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pela Serpente, associada ao Caminho do Curador. O trabalho a ser desenvolvido nesta Direção é livrar-se do passado. Livrando-se do passado do mesmo modo que a serpente livrou-se de sua pele. Para o xamã este é um ato de poder. Livramo-nos não só da dor, mas também da alegria que tivemos do passado. Ao livrarmo-nos do passado, reconheceremos e perdoaremos aqueles que nos prejudicaram e a quem nós prejudicamos. A Psicologia tenta nos livrar do passado dissecando as experiências traumáticas de nossa vida. No Xamanismo Ancestral procuramos nos livrar de tudo que nos assombra do nosso passado, encarando-o mano-a-mano. Estes fantasmas não são necessariamente as pessoas que morreram. Eles podem ser as pessoas que estão vivas e que estão na nossa psique, e que continuam assombrando nosso presente.
Os rituais, vivências, jornadas, meditações e experiências adquiridas nesta Direção, proporcionará o desenvolvimento da fé necessária para trazermos a alegria e a brincadeira para o nosso dia a dia. Tais experiências adquiridas, despertará, literalmente, nossa criança interior, e nos ensinará a superar todos os obstáculos, inocência e insegurança. Nesta Direção aprendemos a reverenciar o Sagrado, de uma maneira suave, sem desrespeito, temor, desconfiança, mas sim, com gratidão e amor. A força desta Direção nos proporciona conectar-se com a energia da criança, que com pureza e beleza nos permite enxergar o mundo de forma mais simples e encantadora.
Nesta Direção estão presentes ainda as energias de fé, purificação, entrega, serviço, humildade, troca, intercâmbio, mudança, proteção, auto-confianç a, veracidade e renascimento.
Quando crescemos e chegamos na fase adulta, muitos acabam matando sua criança interior, esquecendo de alimentá-la, e o que não alimentamos, definha, morre. E quando essa criança interior morre, nasce em paralelo as energias negativas, como o sofrimento, medo, inveja, temor, ressentimento, raiva, ódio, quebrando assim, nossa conexão com o Todo, com o Grande Espírito. Todas essas energias negativas impedem que avancemos na vida, eliminam nossa imaginação, criatividade, pureza de caráter e simplicidade, desviando nossa atenção para objetos sem valor concreto, inanimados, supérfluos e desejos mortos, e não para a verdadeira razão e alegria de viver.
Atributos da Direção Sul:
O ensinamento da Direção Sul é prestarmos atenção ao que tem coração e significado. Prestar atenção abre-nos para os recursos humanos do amor, gratidão, respeito e valorização.
Divindade: Varuna (Deus do Oceano)
Escritura: Atharva Veda
Elemento: Água
Cor: Vermelha
Simbolismo: Emoções e afeto
Recurso humano: Amor para todas as criaturas vivas e inanimadas
Tipo de meditação: Posição deitada
Estilo de vida: Correta comunicação
Caminho quádruplo: Estar atento
Bálsamo de cura: Contar histórias
Erva: Alfazema
Instrumento: Tambor
Pedra/Mineral: Esmeralda
Estação: Verão
Aspecto: Líquido
Estado: Húmido
Direção Oeste:
O Oeste, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pelo Tigre, associado ao caminho do Guerreiro. Simboliza a cautela e a habilidade para golpear instantaneamente nossos próprios sentimentos e medos mais profundos. Depois que percorremos toda a Direção Sul, e nos conectamos com nossa criança interior, resgatando a força para superar todo e qualquer obstáculo, é no Oeste que encontramos a coragem para ir ao encontro da morte, dando um passo além do medo.
Ao nos defrontarmos com a morte e experimentarmos o vôo do espírito, identificamo- nos com o Eu imortal e transcendente, libertamo-nos das garras do medo e requisitamos uma vida de plenitude, porque a morte já não nos pode requisitar. Este é o ponto de morte e transformação. Aqui, exercitaremos a entrega e o desapego. O xamã que trilha esta Direção não apenas se liberta para viver integralmente o presente, mas sabe também que caminho tomar, quando a morte vier, e ela também o reconhecerá. É no Oeste que o corpo e o espírito, se separam. Isso significa morrer com consciência, de olhos abertos. Quando morremos com consciência, deixamos para trás o invólucro e nos identificamos com seu conteúdo. Esta Direção é a "Morada dos Sonhos e do Silêncio". É neste território, que aprendemos a estar abertos e a não nos prendermos aos resultados. Isso é, desapego, e desapego é sabedoria. É neste caminho que colocamos em prática o aprendizado da confiança, adquirida ao trilhar a Direção Sul.
Enfrentamos o desconhecido, que tememos acima de tudo. Medo. Assim, os xamãs nascem duas vezes, uma da mulher, outra do sagrado útero da Mãe-Terra. Transcendemos o jogo das sombras, ao qual denominamos de realidade biológica, e nos identificamos com a força divina, descobrimos que somos "seres de luz", de que poderemos morrer com consciência, morrer para carne e renascer no espírito, no espírito que reivindicamos e com o qual já tivemos contato. É na experiência da vida através da morte que nos tornamos guerreiros espirituais e nos identificamos com a força da vida.
A Direção Oeste nos proporciona sabedoria, e esta será apenas alcançada quando o xamã aprender a sentir-se à vontade diante de situações desconhecidas.
A introspecção e a interiorização são os processos de aprendizado utilizados ao trilhar esta Direção.
O elemento vivenciado aqui é a água, que representa nossas emoções mais latentes. O Outono é a Estação que nos prepara para o Inverno, para as noites frias que hão de vir. Aqui o instrumento são as varetas e os ossos, para que possamos desenhar no chão da caverna escura nossos reais sentimentos. Com paciência, calma e solidão. A cor preta simboliza a escuridão vivenciada pelo nosso ser interior. Pois só olhando para dentro, o lugar onde estão todas as respostas, encontraremos a energia de poder que sustenta todas as nossas forças de manutenção, de vida e de morte.
Ao percorrer esta direção o xamã desenvolverá o dom da visão, compreenderá seus sonhos e emoções. Assim como a auto-compaixã o, renovação espiritual interior e imaginação serão também desenvolvidas. Trilhar a Direção Oeste é sentar-se para compreender o conhecimento das suas "verdades" pessoais e para acessar as respostas internas apresentadas pelas questões do mundo exterior, às quais, somente através do silêncio poderemos ouvir.
É apenas aqui, na Direção Oeste, que permitiremos abrir mão do controle imposto pelo nosso falso ego. Aqui nos entregamos confiantemente às mudanças que advêm dos ciclos naturais da vida e da morte.
A Direção Oeste do Sagrado Caminho do Xamanismo Ancestral nos oferece desenvolver o dom da coragem como o melhor meio para superar o medo, que é na verdade, o maior impedimento para se viver uma vida plena de amor e gratidão pela Eternidade.
Atributos da Direção Oeste:
O ensinamento da Direção Oeste é mostrar-se ou optar pela simples razão de estar presente. O estar presente nos permite ter acesso aos recursos humanos do poder, presença e comunicação.
Divindade: Pritivi (Deusa da Natureza)
Escritura: Rg Veda
Elemento: Terra
Cor: Preta
Simbolismo: Morte, transformação e germinação
Recurso humano: Sabedoria
Tipo de meditação: Sentada
Estilo de vida: Ritmo adequado
Caminho quádruplo: Aberto aos resultados
Bálsamo de cura: Silêncio
Erva: Artemísia
Instrumento: Varetas e ossos
Pedra/Mineral: Hematita
Estação: Outono
Aspecto: Sólido
Estado: Sêco
Direção Norte:
O Norte, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pelo Elefante Branco, associado ao caminho do Mestre. No Norte o xamã entende o funcionamento do Céu e da Terra. Depois que vencemos a morte percorrendo a Direção Oeste, alcançamos a Direção Norte, o lugar do Mestre, onde reside toda a sabedoria dos nossos ancestrais. Aqui aprenderemos o conhecimento do Sagrado, como meditar e como reconhecer o poder do pensamento, através da oração. Assim, revelaremos nossa gratidão ao Cosmos. Esta Direção nos ensina a abundância de espírito, e nos mostra a necessidade de praticarmos sempre a ação correta. Para alcançar a abundância de espírito, precisaremos estar atentos à revelação do conhecimento divino, pois tal conhecimento nos remeterá às experiências do equilíbrio, da alta intuição e da cordialidade.
Trilhando esta direção o xamã aprenderá a dar valor demasiado às palavras, sabendo o momento correto de pronunciá-las, pois agora ele aprendeu seu verdadeiro poder e compreende então que todo remédio é adquirido pelo simples fato de ouvir. Reverenciar este conhecimento adquirido é adentrar na alquimia interna inerente a cada um de nós, e encontrar o equilíbrio para manter relações com todos os nossões irmãos e com a Divina Natureza da Mãe-Terra. Neste ponto das Quatro Direções o elemento vivenciado é o Ar, que movimenta o corpo mental de todo homem e que protege os Animais Alados.
O chocalho é o instrumento desta Direção, o mais antigo instrumento ancestral, utilizado pelos curadores para ampliação da consciência e utilizado como um instrumento de limpeza e purificação espiritual.
A cor trabalhada nesta Direção é a cor branca, que cobre com nuvens o céu do Hemisfério Norte e com chuvas e frio no Hemisfério Sul quando o Inverno aponta. A Direção Norte está relacionada com o Inverno, Estação esta onde a Mãe-Terra se purifica e restaura suas energias para a beleza da Primavera.
Os ensinamentos do Elefante Branco são aqui postos em prática. Com seus ensinamentos adquirimos paciência, o poder da clareza de pensamento, persistência, serenidade e coragem para enfrentar o frio do Inverno. Aliado à Direção Norte os ensinamentos do Elefante Branco nos ensina a trilhar o caminho das mudanças, dos fins e dos recomeços.
A sálvia é a Sagrada Erva utilizada nesta Direção, ela não apenas representa como também possui o poder para nos trazer a verdade, força interior, cura, honestidade, lealdade, e purificação do corpo físico, limpando-o e harmonizando- o com todas as energias presente na Mãe-Terra.
Todos os animais brancos, assim como o Elefante Branco, Búfalo Branco, o Leopardo da Neve, o Urso e o Lobo Branco, também trazem implícitas qualidades da Direção Norte.
Os ensinamentos que recebemos dos nossos ancestrais nos dão o poder para interagir com as forças da natureza e a habilidade para influenciar o curso de nossos destinos coletivos. O aprendizado adquirido aqui é o ouvir. Pois é ouvindo que nos conectamos com a Sabedoria dos Ancestrais.
Atributos da Direção Norte:
O ensinamento da Direção Norte é estarmos abertos aos resultados, não preso aos resultados. A abertura e o desapego nos ajudam a recobrar os recursos humanos da sabedoria e da objetividade.
Divindade: Vayu (Deus do Vento)
Escritura: Sama Veda
Elemento: Ar
Cor: Branca
Simbolismo: Recolhimento e espera
Recurso humano: Poder
Tipo de meditação: Em pé
Estilo de vida: Ação correta
Caminho quádruplo: Mostrar-se
Bálsamo de cura: Dança
Erva: Sálvia
Instrumento: Chocalho
Pedra/Mineral: Ametista
Estação: Inverno
Aspecto: Gasoso
Estado: Frio
Direção Leste:
O Leste, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pela Águia, associada ao Caminho do Visionário. Após o xamã percorrer todas as três primeiras Direções ele finalmente chega ao Leste. Seu animal é a Águia, e ensina para o xamã o uso da visão e do desapego. Nos ensina a colocarmos o carro na frente dos bois e ver o que estamos tentando realizar antes de olhar as limitações. É um ato de criação, do tipo de futuro que queremos para nossa alma. É a preparação para a morte. Morrer para a matéria e renascer para o espírito. Nesta última direção, o andante identifica sua verdadeira origem, reconhece Quem Realmente É, e compreende que agora precisa retornar ao Sol, sua morada eterna. Pois aqui, onde o Sol aponta no horizonte para trazer a poderosa força da vida, é a linha imaginária que a Águia abre suas asas para alçar vôo rumo ao Grande Espírito, para trazer-lhe a energia da iluminação, da espiritualidade, nascimento, cura, poder, criatividade, iniciativa, impulso e força de vontade.
O elemento desta Direção é a Sagrada Substância do Deus Agni, o Fogo, que guarda o Caminho do Visionário. Reverenciar a Direção Leste é conectar-se com a energia que nos impulsiona para a grandeza de espírito e para a Transcendência.
A Estação do ano é a Primavera, a estação do desabrochar da vida, a Estação que simboliza o despertar. O despertar da Consciência Cósmica. O instrumento é o sino, pois com ele o xamã aprende a sintonizar seu espírito ao Sagrado Som do despertar. AUM.
A cerimônia presente nesta Direção é a Consagração do Cachimbo, que representa o Poder da Paz, assim como, a conexão com os nossos ancestrais. No término do percurso da Direção Leste, uma chave estará à nossa espera. A chave que abrirá o Portal Interdimensional da Transcendência Cósmica, que sela nossa passagem para outros níveis de consciência e percepção. Atravessando este Portal conosco estarão todos os nossos guias e mentores espirituais. Pois todos eles, assim como nós, querem tocar os pés de lótus do Grande Espírito.
Muitos são os caminhos que nos levam à Transcendência, ao Nirvana ou à Iluminação. Porém, todos exigem do Buscador dedicação e o desejo sincero de adentrar Krishnaloka, a Morada Eterna Transcendental do Grande Espírito. Muitos serão os eleitos, mas poucos serão os convidados à adentrar esta Morada Eterna Transcendental. Para adentrá-la o andante precisará percorrer todas as Quatro Direções do Sagrado Caminho do Xamanismo Ancestral, primeiramente, desligar-se do passado e do falso ego, abster-se do auto grau de importância, do apego material ilusório e se entregar ao servir. Servindo, aprenderemos o dom da gratidão. E sendo gratos, compreenderemos que Todos Somos Um com o Todo. Reconhecendo que Somos Apenas Um, compreenderemos "a verdade" do Grande Espírito, e uma vez compreendida esta "verdade" e pôsta em prática, nada mas nos resta nesta existência material a não ser retornarmos para a Morada Eterna Transcendental.
Esta é a Sagrada Direção que o Xamanismo Ancestral vem explorando durante toda a existência, concentrando todos os seus esforços, ensinamentos e devoção ao Grande Espírito, para iluminar os corações dos Buscadores sinceros e para o bem estar de toda a Humanidade.
Atributos da Direção Leste:
O ensinamento da Direção Leste é dizer a verdade, sem culpar nem julgar. A verdade que não julga mantém nossa autenticidade e desenvolve nossa visão e intuição interiores.
Divindade: Surya (Deus Sol)
Escritura: Yajur Veda
Elemento: Fogo
Cor: Amarela
Simbolismo: Vida, nascimento, fertilidade e energia
Recurso humano: Visões e certeza
Tipo de meditação: Caminhando
Estilo de vida: Correto posicionamento
Caminho quádruplo: Dizer a verdade
Bálsamo de cura: Canto
Erva: Alecrim
Instrumento: Sino
Pedra/Mineral: Rubi
Estação: Primavera
Aspecto: Radiante (Plasma)
Estado: Quente
Autor: Akaiê Sramana
Desde Krishnaloka (a morada do Grande Espírito), a energia que emana do Grande Espírito, chama-se Shiva, ou seja, toda a energia contida nos Universos manifestos e imanifestos é o próprio Shiva. Quando essa energia, que se expande de Krishnaloka, atinge seu estado mais denso, manifesta-se então os Universos materiais, e quando o Grande Espírito lança um Vishnu em cada Universo, Ele está lançando nada menos que Sua própria animação (Atma). Estando Shiva já presente, em forma de energia, Vishnu concebe Brahma, que nasce de seu umbigo e cresce através do caule de uma Flor de Lótus. Sendo toda a energia existente, Shiva, através dele, Brahma cria então todas as formas materiais.
Brahma foi concebido possuindo a forma original de quatro cabeças, cada qual voltada para um dos pontos cardeais, Sul, Oeste, Norte e Leste.
Cada uma destas cabeças recita um dos quatro Vedas, respectivamente: Rg Veda, Atharva Veda, Sama Veda e Yajur Veda, que são mantras sagrados (versos cantados) cujo significado contêm toda a sabedoria do Universo.
As Quatro Direções é um dos principais arquétipos do Xamanismo. Sua simbologia é muito profunda. Da representação das Quatro Cabeças de Brahma derivam as Quatro Direções, os Quatro Espíritos Elementais, os Quatro Guardiães dos Portais, os Quatro Clãs Elementais e os Quatro Caminhos.
É importante salientar que as Quatro Direções assumem significados opostos quando estudadas e aplicadas nos dois Hemisférios, Norte e Sul, da nossa Sagrada Mãe-Terra.
Aqui, a abordagem e significados aplicado às Quatro Direções dar-se-á pelo Hemisfério Sul.
Simbologia aplicada:
No Sagrado Caminho do Xamanismo Ancestral o xamã percorre as Quatro Direções, e após concluir sua caminhada em cada direção, o xamã recebe, como mérito, a energia do Animal Guardião da respectiva direção alcançada, incorporando essa energia animal em seu ser interior. Isso representa o nível de consciência adquirida pelo xamã, o que possibilita, a formação do seu Totem de Poder. O Totem de Poder apenas é formado quando da incorporação dos Quatro Animais Guardiães no interior do xamã, ou seja, após o xamã ter passado pelas experiências de vida e ensinamentos de cada Direção, iniciando pela Direção Sul, passando pelo Oeste, Norte e finalizando com os ensinamentos da Direção Leste.
É de muita importância salientar que o caminhar das Quatro Direções não trata-se de um percurso linear. Trata-se de uma "Roda Viva" que contêm diversas chaves para adentrarmos e sairmos, a todo e a qualquer momento. O caminhar das Quatro Direções também não é como andar em círculos, dando voltas e mais voltas, e voltando sempre para o mesmo ponto de partida. Na verdade as Quatro Direções possui uma representação cíclica e dinâmica, para trilharmos precisaremos pensar dessa maneira. O significado das "Rodas" para o Xamanismo nos remete a compreender o verdadeiro tempo multidirecional, que está muito longe de ser linear.
O caminhar pelas Quatro Direções, no Xamanismo Ancestral, é o segredo do desenvolvimento e crescimento espiritual do xamã. Nesse processo, o xamã assimilará as qualidades e experiências adquiridas. Para só então, poder compreender a "verdade" do Grande Espírito. Para compreender a Verdade Absoluta, o xamã precisa estar envolvido neste processo, passando pelos quatro aspectos de sua própria natureza.
Ao mover-se através destes portais interdimensionais, as Quatro Direções, o xamã precisará, então, ter um objetivo claro para avançar para o próximo portal, e o modo de alcançar este objetivo é possuir aliados para isso. Dessa forma, os Animais Sagrados ganham funções importantíssimas no Caminho do Xamã.
Os atributos das Quatro Direções, possuem a rigor, o mesmo significado em todas as tradições xamânicas, tribos e clãs do mundo inteiro. Desde a Sibéria ao Norte das Américas e desde a Austrália à América do Sul.
Mesmo possuindo as Quatro Direções os mesmos atributos perante todas as tradições xamânicas, algumas particularidades ainda se fazem presentes, significando que, devido as diferenças geográficas, cultural, impacto religioso, crenças, costumes, língua, fauna, flora, entre outros, ainda assim, encontraremos algumas divergências entre as tradições xamânicas, porém, nada disso impede que o verdadeiro significado das Quatro Direções seja alterada pelas tradições. Esta integração de consciência é que permite que o Xamanismo seja uma filosofia de vida universal, que se mantêm coesa e sem alteração em seu processo de desenvolvimento e crescimento espiritual na vida de cada xamã.
Direção Sul:
O Sul, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pela Serpente, associada ao Caminho do Curador. O trabalho a ser desenvolvido nesta Direção é livrar-se do passado. Livrando-se do passado do mesmo modo que a serpente livrou-se de sua pele. Para o xamã este é um ato de poder. Livramo-nos não só da dor, mas também da alegria que tivemos do passado. Ao livrarmo-nos do passado, reconheceremos e perdoaremos aqueles que nos prejudicaram e a quem nós prejudicamos. A Psicologia tenta nos livrar do passado dissecando as experiências traumáticas de nossa vida. No Xamanismo Ancestral procuramos nos livrar de tudo que nos assombra do nosso passado, encarando-o mano-a-mano. Estes fantasmas não são necessariamente as pessoas que morreram. Eles podem ser as pessoas que estão vivas e que estão na nossa psique, e que continuam assombrando nosso presente.
Os rituais, vivências, jornadas, meditações e experiências adquiridas nesta Direção, proporcionará o desenvolvimento da fé necessária para trazermos a alegria e a brincadeira para o nosso dia a dia. Tais experiências adquiridas, despertará, literalmente, nossa criança interior, e nos ensinará a superar todos os obstáculos, inocência e insegurança. Nesta Direção aprendemos a reverenciar o Sagrado, de uma maneira suave, sem desrespeito, temor, desconfiança, mas sim, com gratidão e amor. A força desta Direção nos proporciona conectar-se com a energia da criança, que com pureza e beleza nos permite enxergar o mundo de forma mais simples e encantadora.
Nesta Direção estão presentes ainda as energias de fé, purificação, entrega, serviço, humildade, troca, intercâmbio, mudança, proteção, auto-confianç a, veracidade e renascimento.
Quando crescemos e chegamos na fase adulta, muitos acabam matando sua criança interior, esquecendo de alimentá-la, e o que não alimentamos, definha, morre. E quando essa criança interior morre, nasce em paralelo as energias negativas, como o sofrimento, medo, inveja, temor, ressentimento, raiva, ódio, quebrando assim, nossa conexão com o Todo, com o Grande Espírito. Todas essas energias negativas impedem que avancemos na vida, eliminam nossa imaginação, criatividade, pureza de caráter e simplicidade, desviando nossa atenção para objetos sem valor concreto, inanimados, supérfluos e desejos mortos, e não para a verdadeira razão e alegria de viver.
Atributos da Direção Sul:
O ensinamento da Direção Sul é prestarmos atenção ao que tem coração e significado. Prestar atenção abre-nos para os recursos humanos do amor, gratidão, respeito e valorização.
Divindade: Varuna (Deus do Oceano)
Escritura: Atharva Veda
Elemento: Água
Cor: Vermelha
Simbolismo: Emoções e afeto
Recurso humano: Amor para todas as criaturas vivas e inanimadas
Tipo de meditação: Posição deitada
Estilo de vida: Correta comunicação
Caminho quádruplo: Estar atento
Bálsamo de cura: Contar histórias
Erva: Alfazema
Instrumento: Tambor
Pedra/Mineral: Esmeralda
Estação: Verão
Aspecto: Líquido
Estado: Húmido
Direção Oeste:
O Oeste, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pelo Tigre, associado ao caminho do Guerreiro. Simboliza a cautela e a habilidade para golpear instantaneamente nossos próprios sentimentos e medos mais profundos. Depois que percorremos toda a Direção Sul, e nos conectamos com nossa criança interior, resgatando a força para superar todo e qualquer obstáculo, é no Oeste que encontramos a coragem para ir ao encontro da morte, dando um passo além do medo.
Ao nos defrontarmos com a morte e experimentarmos o vôo do espírito, identificamo- nos com o Eu imortal e transcendente, libertamo-nos das garras do medo e requisitamos uma vida de plenitude, porque a morte já não nos pode requisitar. Este é o ponto de morte e transformação. Aqui, exercitaremos a entrega e o desapego. O xamã que trilha esta Direção não apenas se liberta para viver integralmente o presente, mas sabe também que caminho tomar, quando a morte vier, e ela também o reconhecerá. É no Oeste que o corpo e o espírito, se separam. Isso significa morrer com consciência, de olhos abertos. Quando morremos com consciência, deixamos para trás o invólucro e nos identificamos com seu conteúdo. Esta Direção é a "Morada dos Sonhos e do Silêncio". É neste território, que aprendemos a estar abertos e a não nos prendermos aos resultados. Isso é, desapego, e desapego é sabedoria. É neste caminho que colocamos em prática o aprendizado da confiança, adquirida ao trilhar a Direção Sul.
Enfrentamos o desconhecido, que tememos acima de tudo. Medo. Assim, os xamãs nascem duas vezes, uma da mulher, outra do sagrado útero da Mãe-Terra. Transcendemos o jogo das sombras, ao qual denominamos de realidade biológica, e nos identificamos com a força divina, descobrimos que somos "seres de luz", de que poderemos morrer com consciência, morrer para carne e renascer no espírito, no espírito que reivindicamos e com o qual já tivemos contato. É na experiência da vida através da morte que nos tornamos guerreiros espirituais e nos identificamos com a força da vida.
A Direção Oeste nos proporciona sabedoria, e esta será apenas alcançada quando o xamã aprender a sentir-se à vontade diante de situações desconhecidas.
A introspecção e a interiorização são os processos de aprendizado utilizados ao trilhar esta Direção.
O elemento vivenciado aqui é a água, que representa nossas emoções mais latentes. O Outono é a Estação que nos prepara para o Inverno, para as noites frias que hão de vir. Aqui o instrumento são as varetas e os ossos, para que possamos desenhar no chão da caverna escura nossos reais sentimentos. Com paciência, calma e solidão. A cor preta simboliza a escuridão vivenciada pelo nosso ser interior. Pois só olhando para dentro, o lugar onde estão todas as respostas, encontraremos a energia de poder que sustenta todas as nossas forças de manutenção, de vida e de morte.
Ao percorrer esta direção o xamã desenvolverá o dom da visão, compreenderá seus sonhos e emoções. Assim como a auto-compaixã o, renovação espiritual interior e imaginação serão também desenvolvidas. Trilhar a Direção Oeste é sentar-se para compreender o conhecimento das suas "verdades" pessoais e para acessar as respostas internas apresentadas pelas questões do mundo exterior, às quais, somente através do silêncio poderemos ouvir.
É apenas aqui, na Direção Oeste, que permitiremos abrir mão do controle imposto pelo nosso falso ego. Aqui nos entregamos confiantemente às mudanças que advêm dos ciclos naturais da vida e da morte.
A Direção Oeste do Sagrado Caminho do Xamanismo Ancestral nos oferece desenvolver o dom da coragem como o melhor meio para superar o medo, que é na verdade, o maior impedimento para se viver uma vida plena de amor e gratidão pela Eternidade.
Atributos da Direção Oeste:
O ensinamento da Direção Oeste é mostrar-se ou optar pela simples razão de estar presente. O estar presente nos permite ter acesso aos recursos humanos do poder, presença e comunicação.
Divindade: Pritivi (Deusa da Natureza)
Escritura: Rg Veda
Elemento: Terra
Cor: Preta
Simbolismo: Morte, transformação e germinação
Recurso humano: Sabedoria
Tipo de meditação: Sentada
Estilo de vida: Ritmo adequado
Caminho quádruplo: Aberto aos resultados
Bálsamo de cura: Silêncio
Erva: Artemísia
Instrumento: Varetas e ossos
Pedra/Mineral: Hematita
Estação: Outono
Aspecto: Sólido
Estado: Sêco
Direção Norte:
O Norte, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pelo Elefante Branco, associado ao caminho do Mestre. No Norte o xamã entende o funcionamento do Céu e da Terra. Depois que vencemos a morte percorrendo a Direção Oeste, alcançamos a Direção Norte, o lugar do Mestre, onde reside toda a sabedoria dos nossos ancestrais. Aqui aprenderemos o conhecimento do Sagrado, como meditar e como reconhecer o poder do pensamento, através da oração. Assim, revelaremos nossa gratidão ao Cosmos. Esta Direção nos ensina a abundância de espírito, e nos mostra a necessidade de praticarmos sempre a ação correta. Para alcançar a abundância de espírito, precisaremos estar atentos à revelação do conhecimento divino, pois tal conhecimento nos remeterá às experiências do equilíbrio, da alta intuição e da cordialidade.
Trilhando esta direção o xamã aprenderá a dar valor demasiado às palavras, sabendo o momento correto de pronunciá-las, pois agora ele aprendeu seu verdadeiro poder e compreende então que todo remédio é adquirido pelo simples fato de ouvir. Reverenciar este conhecimento adquirido é adentrar na alquimia interna inerente a cada um de nós, e encontrar o equilíbrio para manter relações com todos os nossões irmãos e com a Divina Natureza da Mãe-Terra. Neste ponto das Quatro Direções o elemento vivenciado é o Ar, que movimenta o corpo mental de todo homem e que protege os Animais Alados.
O chocalho é o instrumento desta Direção, o mais antigo instrumento ancestral, utilizado pelos curadores para ampliação da consciência e utilizado como um instrumento de limpeza e purificação espiritual.
A cor trabalhada nesta Direção é a cor branca, que cobre com nuvens o céu do Hemisfério Norte e com chuvas e frio no Hemisfério Sul quando o Inverno aponta. A Direção Norte está relacionada com o Inverno, Estação esta onde a Mãe-Terra se purifica e restaura suas energias para a beleza da Primavera.
Os ensinamentos do Elefante Branco são aqui postos em prática. Com seus ensinamentos adquirimos paciência, o poder da clareza de pensamento, persistência, serenidade e coragem para enfrentar o frio do Inverno. Aliado à Direção Norte os ensinamentos do Elefante Branco nos ensina a trilhar o caminho das mudanças, dos fins e dos recomeços.
A sálvia é a Sagrada Erva utilizada nesta Direção, ela não apenas representa como também possui o poder para nos trazer a verdade, força interior, cura, honestidade, lealdade, e purificação do corpo físico, limpando-o e harmonizando- o com todas as energias presente na Mãe-Terra.
Todos os animais brancos, assim como o Elefante Branco, Búfalo Branco, o Leopardo da Neve, o Urso e o Lobo Branco, também trazem implícitas qualidades da Direção Norte.
Os ensinamentos que recebemos dos nossos ancestrais nos dão o poder para interagir com as forças da natureza e a habilidade para influenciar o curso de nossos destinos coletivos. O aprendizado adquirido aqui é o ouvir. Pois é ouvindo que nos conectamos com a Sabedoria dos Ancestrais.
Atributos da Direção Norte:
O ensinamento da Direção Norte é estarmos abertos aos resultados, não preso aos resultados. A abertura e o desapego nos ajudam a recobrar os recursos humanos da sabedoria e da objetividade.
Divindade: Vayu (Deus do Vento)
Escritura: Sama Veda
Elemento: Ar
Cor: Branca
Simbolismo: Recolhimento e espera
Recurso humano: Poder
Tipo de meditação: Em pé
Estilo de vida: Ação correta
Caminho quádruplo: Mostrar-se
Bálsamo de cura: Dança
Erva: Sálvia
Instrumento: Chocalho
Pedra/Mineral: Ametista
Estação: Inverno
Aspecto: Gasoso
Estado: Frio
Direção Leste:
O Leste, no Xamanismo Ancestral, é a Direção regida pela Águia, associada ao Caminho do Visionário. Após o xamã percorrer todas as três primeiras Direções ele finalmente chega ao Leste. Seu animal é a Águia, e ensina para o xamã o uso da visão e do desapego. Nos ensina a colocarmos o carro na frente dos bois e ver o que estamos tentando realizar antes de olhar as limitações. É um ato de criação, do tipo de futuro que queremos para nossa alma. É a preparação para a morte. Morrer para a matéria e renascer para o espírito. Nesta última direção, o andante identifica sua verdadeira origem, reconhece Quem Realmente É, e compreende que agora precisa retornar ao Sol, sua morada eterna. Pois aqui, onde o Sol aponta no horizonte para trazer a poderosa força da vida, é a linha imaginária que a Águia abre suas asas para alçar vôo rumo ao Grande Espírito, para trazer-lhe a energia da iluminação, da espiritualidade, nascimento, cura, poder, criatividade, iniciativa, impulso e força de vontade.
O elemento desta Direção é a Sagrada Substância do Deus Agni, o Fogo, que guarda o Caminho do Visionário. Reverenciar a Direção Leste é conectar-se com a energia que nos impulsiona para a grandeza de espírito e para a Transcendência.
A Estação do ano é a Primavera, a estação do desabrochar da vida, a Estação que simboliza o despertar. O despertar da Consciência Cósmica. O instrumento é o sino, pois com ele o xamã aprende a sintonizar seu espírito ao Sagrado Som do despertar. AUM.
A cerimônia presente nesta Direção é a Consagração do Cachimbo, que representa o Poder da Paz, assim como, a conexão com os nossos ancestrais. No término do percurso da Direção Leste, uma chave estará à nossa espera. A chave que abrirá o Portal Interdimensional da Transcendência Cósmica, que sela nossa passagem para outros níveis de consciência e percepção. Atravessando este Portal conosco estarão todos os nossos guias e mentores espirituais. Pois todos eles, assim como nós, querem tocar os pés de lótus do Grande Espírito.
Muitos são os caminhos que nos levam à Transcendência, ao Nirvana ou à Iluminação. Porém, todos exigem do Buscador dedicação e o desejo sincero de adentrar Krishnaloka, a Morada Eterna Transcendental do Grande Espírito. Muitos serão os eleitos, mas poucos serão os convidados à adentrar esta Morada Eterna Transcendental. Para adentrá-la o andante precisará percorrer todas as Quatro Direções do Sagrado Caminho do Xamanismo Ancestral, primeiramente, desligar-se do passado e do falso ego, abster-se do auto grau de importância, do apego material ilusório e se entregar ao servir. Servindo, aprenderemos o dom da gratidão. E sendo gratos, compreenderemos que Todos Somos Um com o Todo. Reconhecendo que Somos Apenas Um, compreenderemos "a verdade" do Grande Espírito, e uma vez compreendida esta "verdade" e pôsta em prática, nada mas nos resta nesta existência material a não ser retornarmos para a Morada Eterna Transcendental.
Esta é a Sagrada Direção que o Xamanismo Ancestral vem explorando durante toda a existência, concentrando todos os seus esforços, ensinamentos e devoção ao Grande Espírito, para iluminar os corações dos Buscadores sinceros e para o bem estar de toda a Humanidade.
Atributos da Direção Leste:
O ensinamento da Direção Leste é dizer a verdade, sem culpar nem julgar. A verdade que não julga mantém nossa autenticidade e desenvolve nossa visão e intuição interiores.
Divindade: Surya (Deus Sol)
Escritura: Yajur Veda
Elemento: Fogo
Cor: Amarela
Simbolismo: Vida, nascimento, fertilidade e energia
Recurso humano: Visões e certeza
Tipo de meditação: Caminhando
Estilo de vida: Correto posicionamento
Caminho quádruplo: Dizer a verdade
Bálsamo de cura: Canto
Erva: Alecrim
Instrumento: Sino
Pedra/Mineral: Rubi
Estação: Primavera
Aspecto: Radiante (Plasma)
Estado: Quente
Autor: Akaiê Sramana
terça-feira, novembro 10, 2009
Raiva, Mágoas e Ressentimentos
ENTENDENDO:Raiva, Mágoas e Ressentimentos ( TEXTO PARA ESTUDO )
Toda vez que alguém ou algo se choque com o bem-estar de outra pessoa, com o seu prazer, irá imediatamente produzir a chispa da raiva. Esta poderá abrandar-se logo ou atear incêndio, dependendo da área que tenha atingido.
A raiva é a reação emocional imediata à sensação de se estar sendo ameaçado, sendo que esta ameaça possa produzir algum tipo de dano ou prejuízo.
Não há quem já não tenha sido vítima da raiva. Todos dias nos deparamos com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas.. . Sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.
Sentir raiva é atitude natural e normal no quadro das experiências terrenas. Canalizá-la bem, elucidando-a até a sua diluição, é característica de ser saudável e lúcido, conforme assevera a benfeitora Joanna de Ângelis. Mas como impedir que esta sensação inquietante se alastre e não ocupe mais espaços na nossa mente e sentimentos?
O primeiro passo a ser dado é a aceitação de se estar sentindo raiva. Não há motivos para nos envergonharmos da raiva e do fato de senti-la. Camuflá-la perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.
Em seguida devemos nos indagar: “Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa? Por que me deixei atingir tanto? O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante do dia?” Neste momento inicia-se a racionalização da raiva, e então é que percebemos que nós mesmos tivemos uma participação ativa na sua elaboração. Não foi o outro que produziu raiva em mim, pois somos nós que estamos sentindo raiva, logo nós mesmos a produzimos. Está em nós a sua origem e não no exterior.
Como dissemos, a raiva é uma reação emocional que ocorre toda vez que alguém vai de encontro ao nosso bem-estar, de maneira que nos sentimos ameaçados. O que então nos deixou tão ameaçados? Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira tão precisa? Por que aquilo que foi dito significou tanto para nós?
A partir desse momento nós começamos a perceber que na verdade a sensação de inferioridade ou de ofensa não foi produzida pelo outro, ela já existia dentro de nós. Seria como se a palavra empregada fosse a chave certa para uma determinada idéia existente dentro de nós mesmos – ela já estava ali – bastava acioná-la.
Decorre daí o enunciado de Joanna de Ângelis, de que “a raiva é o lançamento de uma cortina de fumaça sobre nossos próprios defeitos, a fim de que eles não sejam percebidos pelos outros”, sendo que quanto maior for o complexo de inferioridade da pessoa, mais vulnerável ela será a tudo o que for direcionado a ela do mundo exterior.
Canalizar bem a raiva significa, assim, refletir sobre o porquê de nosso desequilíbrio momentâneo. Da mesma forma, outro recurso deve ser empregado: refletir sobre a origem do ato na outra pessoa. Isso significa perceber que a pessoa estava em desarmonia no momento em que agiu, de forma impensada, produzindo o conflito. Significa tentar perceber que o outro agiu sem nenhuma intenção de produzir o dano que nós agora sentimos.
Isso não significa, de maneira alguma, que devamos ser coniventes com o desrespeito e ironia das pessoas ao nosso redor, as quais agem sem pensar nas conseqüências de seus atos. Mostrar-se ofendido, mostrar-se desgostoso com a situação, demonstrar os sentimentos de contrariedade e até mesmo a raiva inerente à ofensa são reações perfeitamente normais, de quem respeita a si mesmo e se considera credor do respeito e consideração dos seus semelhantes. Da mesma forma, dar uma corrida, realizar exercícios físicos ou algum trabalho que leve à exaustão, são recursos valiosos para se diluir a raiva.
Extravasar, contar para os amigos como se sente, também são atitudes saudáveis e terapêuticas. O que não se deve fazer é camufla-la, reprimi-la, pois então estaremos oportunizando o surgimento da mágoa e do ressentimento.
Certamente há situações em que a dor nos atinge sem que possamos nos defender. Ocorrências em que ficamos paralisados, sem saber como agir, tamanha nossa surpresa e decepção. Entretanto, parece que nunca estamos preparados para as decepções. Acreditamos que sempre seremos estimados e considerados por todos, e que as pessoas nunca irão nos trair – e então nos magoamos.
A ingratidão e a calúnia ainda fazem parte do orçamento moral da humanidade, e não há quem não se depare com elas em algum momento. Dependendo da pessoa autora do disparo, do lançamento do dardo, este parece penetrar o mais profundo da alma, produzindo enorme sofrimento. Muitas vezes, aquela pessoa em quem nós mais confiávamos nos trai, nos decepciona, nos fere – e a dor então é perfeitamente natural. Chorar, considerar a ocorrência injusta, demonstrar os sentimentos ao agressor, mostrando-lhe os ferimentos, são atitudes que auxiliam para que a dor diminua e se abrande. Contar aos amigos o ocorrido, demonstrando como se sentiu diante da situação, dizer o quê o magoou, são recursos que colaboram para que a mágoa não se instale na criatura.
Em nenhum momento devemos nos permitir guardar a mágoa, diz Hammed. Quando a mágoa se instala, o indivíduo vai perdendo aos poucos a alegria de viver, avançando em direção aos estados depressivos e de melancolia – extinguindo- se o prazer pela vida. A mágoa cultivada aloja-se em determinado órgão e o desvitaliza, alterando o funcionamento normal das células. Quando dissimulada e agasalhada nas profundezas da alma, se volta contra o próprio indivíduo, em um processo de autopunição inconsciente. Neste caso, o indivíduo passa a considerar a si próprio culpado pelo ocorrido, e então se pune, a fim de expiar a sua culpa.
Segundo Sigmund Freud, o grande psicanalista do século vinte, todos nós temos uma certa predisposição orgânica para cedermos à somatização de algum conflito. Esta se dá geralmente em algum órgão específico. Desta forma, muitos de nossos adoecimentos repentinos são fruto do que ele chamou de complacência somática. Nós guardamos a mágoa ou “fazemos de conta” que ela não existe. Como os sentimentos não morrem, eles são drenados no próprio ser, ferindo aquele que lhe deu abrigo.
Mais uma vez, assevera Joanna de Ângelis, devemos recorrer à racionalização do ocorrido. Refletirmos sobre o desequilíbrio da outra pessoa, sobre sua insensatez e situação infeliz, o que faz com que a mágoa vá perdendo terreno para a compreensão e impedindo que o acontecimento venha a repetir-se continuamente na mente da criatura através do ressentimento.
O ressentimento é o produto direto da repressão da raiva. Não expressamos nossos sentimentos ao ofensor, não lhe demonstramos nosso desapontamento e desgosto e então passamos a guardá-la, a fim de desferi-la no momento oportuno.
O ressentimento é fruto de nosso atraso moral. Nós guardamos a dor da ofensa a fim de esperar o momento oportuno da vingança, do revide, a fim de sobrepormos nosso ego ferido em relação ao ego do ofensor. Quando isto acontece, um sentimento de animosidade cresce dentro de nós a cada dia, até que a convivência com a outra pessoa se torne insuportável. Um olhar não suporta mais o outro e a relação cessa por completo. Muitas amizades terminam assim, por falta de diálogo, de sinceridade e humildade em reconhecermos para o outro que ficamos chateados com sua atitude. Casais acumulam memórias de brigas, guardando lembranças de atritos que já ocorreram há meses, sem trocarem sequer uma palavra sobre o assunto, criando um clima silencioso o qual vai tornando o ressentido amargo e infeliz. Assim, há pessoas que possuem sobre o olhar uma “máscara espessa”....que encobre qualquer sorriso...Chegam a nos causar quase medo!
É a amargura que vai retirando toda a alegria de viver da pessoa.
Nós devemos reagir imediatamente ao ressentimento, impedindo o seu desdobramento. Sem dúvida que existem pessoas que se comprazem na calúnia, em proferir ofensas e mentiras sobre toda e qualquer pessoa. Não devemos sintonizar com este tipo de faixa vibratória e aceitar-lhes os dardos infamantes.
Quando optamos por não guardar ressentimentos estamos fazendo um bem a nós mesmos, impedindo a desarmonia e inquietação decorrentes da sua instalação nos painés da emotividade. O outro, porque em desequilíbrio, receberá os frutos de suas ações, decorrente da faixa em que se encontra.
A causa destes algozes da alma humana, tais como a raiva, a mágoa e o ressentimento, quase sempre é a mesma: a falta de auto-estima da criatura, ou seja, a falta de amor por si mesmo. Quando valorizamos em demasia o olhar de amigos, colegas e familiares, estamos nos apoiando em terreno movediço. Nos tornamos apegados e dependentes.
Por outro lado, quanto mais nos descobrimos, quanto mais passamos a desenvolver nossas potencialidades, reconhecendo nossos valores e nossa beleza única, mais seguros nos tornamos, de maneira que a raiva e a mágoa não encontram alicerces para sua instalação.
Aquele que se ama e valoriza não se magoa facilmente e tampouco fica irado com qualquer palavra descabida de um colega de trabalho ou amigo. Dessa forma, trabalhar pelo desenvolvimento de nossa auto-estima é o melhor antídoto para evitarmos o acúmulo do lixo mental dos ressentimentos e mágoas.
Por mais que insistamos em culpar os outros - , sempre está a própria criatura, herdeira de si mesma.
Bibliografia: Joanna de Ângelis, em “Autodescobrimento – Uma busca Interior
Toda vez que alguém ou algo se choque com o bem-estar de outra pessoa, com o seu prazer, irá imediatamente produzir a chispa da raiva. Esta poderá abrandar-se logo ou atear incêndio, dependendo da área que tenha atingido.
A raiva é a reação emocional imediata à sensação de se estar sendo ameaçado, sendo que esta ameaça possa produzir algum tipo de dano ou prejuízo.
Não há quem já não tenha sido vítima da raiva. Todos dias nos deparamos com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas.. . Sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.
Sentir raiva é atitude natural e normal no quadro das experiências terrenas. Canalizá-la bem, elucidando-a até a sua diluição, é característica de ser saudável e lúcido, conforme assevera a benfeitora Joanna de Ângelis. Mas como impedir que esta sensação inquietante se alastre e não ocupe mais espaços na nossa mente e sentimentos?
O primeiro passo a ser dado é a aceitação de se estar sentindo raiva. Não há motivos para nos envergonharmos da raiva e do fato de senti-la. Camuflá-la perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.
Em seguida devemos nos indagar: “Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa? Por que me deixei atingir tanto? O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante do dia?” Neste momento inicia-se a racionalização da raiva, e então é que percebemos que nós mesmos tivemos uma participação ativa na sua elaboração. Não foi o outro que produziu raiva em mim, pois somos nós que estamos sentindo raiva, logo nós mesmos a produzimos. Está em nós a sua origem e não no exterior.
Como dissemos, a raiva é uma reação emocional que ocorre toda vez que alguém vai de encontro ao nosso bem-estar, de maneira que nos sentimos ameaçados. O que então nos deixou tão ameaçados? Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira tão precisa? Por que aquilo que foi dito significou tanto para nós?
A partir desse momento nós começamos a perceber que na verdade a sensação de inferioridade ou de ofensa não foi produzida pelo outro, ela já existia dentro de nós. Seria como se a palavra empregada fosse a chave certa para uma determinada idéia existente dentro de nós mesmos – ela já estava ali – bastava acioná-la.
Decorre daí o enunciado de Joanna de Ângelis, de que “a raiva é o lançamento de uma cortina de fumaça sobre nossos próprios defeitos, a fim de que eles não sejam percebidos pelos outros”, sendo que quanto maior for o complexo de inferioridade da pessoa, mais vulnerável ela será a tudo o que for direcionado a ela do mundo exterior.
Canalizar bem a raiva significa, assim, refletir sobre o porquê de nosso desequilíbrio momentâneo. Da mesma forma, outro recurso deve ser empregado: refletir sobre a origem do ato na outra pessoa. Isso significa perceber que a pessoa estava em desarmonia no momento em que agiu, de forma impensada, produzindo o conflito. Significa tentar perceber que o outro agiu sem nenhuma intenção de produzir o dano que nós agora sentimos.
Isso não significa, de maneira alguma, que devamos ser coniventes com o desrespeito e ironia das pessoas ao nosso redor, as quais agem sem pensar nas conseqüências de seus atos. Mostrar-se ofendido, mostrar-se desgostoso com a situação, demonstrar os sentimentos de contrariedade e até mesmo a raiva inerente à ofensa são reações perfeitamente normais, de quem respeita a si mesmo e se considera credor do respeito e consideração dos seus semelhantes. Da mesma forma, dar uma corrida, realizar exercícios físicos ou algum trabalho que leve à exaustão, são recursos valiosos para se diluir a raiva.
Extravasar, contar para os amigos como se sente, também são atitudes saudáveis e terapêuticas. O que não se deve fazer é camufla-la, reprimi-la, pois então estaremos oportunizando o surgimento da mágoa e do ressentimento.
Certamente há situações em que a dor nos atinge sem que possamos nos defender. Ocorrências em que ficamos paralisados, sem saber como agir, tamanha nossa surpresa e decepção. Entretanto, parece que nunca estamos preparados para as decepções. Acreditamos que sempre seremos estimados e considerados por todos, e que as pessoas nunca irão nos trair – e então nos magoamos.
A ingratidão e a calúnia ainda fazem parte do orçamento moral da humanidade, e não há quem não se depare com elas em algum momento. Dependendo da pessoa autora do disparo, do lançamento do dardo, este parece penetrar o mais profundo da alma, produzindo enorme sofrimento. Muitas vezes, aquela pessoa em quem nós mais confiávamos nos trai, nos decepciona, nos fere – e a dor então é perfeitamente natural. Chorar, considerar a ocorrência injusta, demonstrar os sentimentos ao agressor, mostrando-lhe os ferimentos, são atitudes que auxiliam para que a dor diminua e se abrande. Contar aos amigos o ocorrido, demonstrando como se sentiu diante da situação, dizer o quê o magoou, são recursos que colaboram para que a mágoa não se instale na criatura.
Em nenhum momento devemos nos permitir guardar a mágoa, diz Hammed. Quando a mágoa se instala, o indivíduo vai perdendo aos poucos a alegria de viver, avançando em direção aos estados depressivos e de melancolia – extinguindo- se o prazer pela vida. A mágoa cultivada aloja-se em determinado órgão e o desvitaliza, alterando o funcionamento normal das células. Quando dissimulada e agasalhada nas profundezas da alma, se volta contra o próprio indivíduo, em um processo de autopunição inconsciente. Neste caso, o indivíduo passa a considerar a si próprio culpado pelo ocorrido, e então se pune, a fim de expiar a sua culpa.
Segundo Sigmund Freud, o grande psicanalista do século vinte, todos nós temos uma certa predisposição orgânica para cedermos à somatização de algum conflito. Esta se dá geralmente em algum órgão específico. Desta forma, muitos de nossos adoecimentos repentinos são fruto do que ele chamou de complacência somática. Nós guardamos a mágoa ou “fazemos de conta” que ela não existe. Como os sentimentos não morrem, eles são drenados no próprio ser, ferindo aquele que lhe deu abrigo.
Mais uma vez, assevera Joanna de Ângelis, devemos recorrer à racionalização do ocorrido. Refletirmos sobre o desequilíbrio da outra pessoa, sobre sua insensatez e situação infeliz, o que faz com que a mágoa vá perdendo terreno para a compreensão e impedindo que o acontecimento venha a repetir-se continuamente na mente da criatura através do ressentimento.
O ressentimento é o produto direto da repressão da raiva. Não expressamos nossos sentimentos ao ofensor, não lhe demonstramos nosso desapontamento e desgosto e então passamos a guardá-la, a fim de desferi-la no momento oportuno.
O ressentimento é fruto de nosso atraso moral. Nós guardamos a dor da ofensa a fim de esperar o momento oportuno da vingança, do revide, a fim de sobrepormos nosso ego ferido em relação ao ego do ofensor. Quando isto acontece, um sentimento de animosidade cresce dentro de nós a cada dia, até que a convivência com a outra pessoa se torne insuportável. Um olhar não suporta mais o outro e a relação cessa por completo. Muitas amizades terminam assim, por falta de diálogo, de sinceridade e humildade em reconhecermos para o outro que ficamos chateados com sua atitude. Casais acumulam memórias de brigas, guardando lembranças de atritos que já ocorreram há meses, sem trocarem sequer uma palavra sobre o assunto, criando um clima silencioso o qual vai tornando o ressentido amargo e infeliz. Assim, há pessoas que possuem sobre o olhar uma “máscara espessa”....que encobre qualquer sorriso...Chegam a nos causar quase medo!
É a amargura que vai retirando toda a alegria de viver da pessoa.
Nós devemos reagir imediatamente ao ressentimento, impedindo o seu desdobramento. Sem dúvida que existem pessoas que se comprazem na calúnia, em proferir ofensas e mentiras sobre toda e qualquer pessoa. Não devemos sintonizar com este tipo de faixa vibratória e aceitar-lhes os dardos infamantes.
Quando optamos por não guardar ressentimentos estamos fazendo um bem a nós mesmos, impedindo a desarmonia e inquietação decorrentes da sua instalação nos painés da emotividade. O outro, porque em desequilíbrio, receberá os frutos de suas ações, decorrente da faixa em que se encontra.
A causa destes algozes da alma humana, tais como a raiva, a mágoa e o ressentimento, quase sempre é a mesma: a falta de auto-estima da criatura, ou seja, a falta de amor por si mesmo. Quando valorizamos em demasia o olhar de amigos, colegas e familiares, estamos nos apoiando em terreno movediço. Nos tornamos apegados e dependentes.
Por outro lado, quanto mais nos descobrimos, quanto mais passamos a desenvolver nossas potencialidades, reconhecendo nossos valores e nossa beleza única, mais seguros nos tornamos, de maneira que a raiva e a mágoa não encontram alicerces para sua instalação.
Aquele que se ama e valoriza não se magoa facilmente e tampouco fica irado com qualquer palavra descabida de um colega de trabalho ou amigo. Dessa forma, trabalhar pelo desenvolvimento de nossa auto-estima é o melhor antídoto para evitarmos o acúmulo do lixo mental dos ressentimentos e mágoas.
Por mais que insistamos em culpar os outros - , sempre está a própria criatura, herdeira de si mesma.
Bibliografia: Joanna de Ângelis, em “Autodescobrimento – Uma busca Interior
domingo, novembro 08, 2009
Chá Verde
Cientistas nas universidades de Maryland e Rutgers se uniram para avaliar os efeitos dos compostos antioxidantes do chá verde em ratos.
Em comparação com os que beberam água pura, os roedores que ingeriram o chá verde tiveram redução significante dos sintomas da artrite reumatóide, uma inflamação nas articulações que ocasiona dores nas juntas, rigidez e, em alguns casos até danos mais graves.
O motivo do beneficio é que a bebida originária da China é responsável por mudanças inflamatórias.
Novas descobertas garantem :
O chá verde elimina até 2,5 quilos por semana e acelera 25 vezes a queima dos indesejados pneuzinhos. Aos apreciadores de chá vem aí mais um motivo pra consumir a bebida e emagrecer com saúde???!!!!
Chá verde gotas
Fluído, concentrado, prático, fácil, algumas gotas na água a qualquer hora e em qualquer lugar, está pronto para beber!!!!
O chá que faz a barriga sumir rápido
Não, você não leu errado. Essas foram as conclusões de um estudo feito nos Estados Unidos. Os autores descobriram uma (ótima) relação entre o chá verde e a perda de peso e gordura abdominal – a tal “barriguinha”.
O resultado da pesquisa foi este: as pessoas tomaram seis xícaras de chá por dia(ou 3 copos de água com 5 à 10 gotas do chá verde gotas) e eliminaram o dobro de quilos e 25 vezes mais gordura abdominal do que as pessoas que beberam só refrigerante diet. Mas que “milagre” é esse, gente?
Derretedor de gordura
“Combinado a hábitos alimentares saudáveis, o chá verde (gotas) tem grande poder emagrecedor, porque facilita a queima de gordura”, explica a nutricionista Cristiane Novatto, da Clínica Dicorp, do Rio de Janeiro.
Outros benefícios
O chá verde traz muitos outros benefícios à saúde. “Ele desintoxica o organismo, facilita a digestão, previne contra o envelhecimento precoce, reduz o colesterol ruim melhora a memória”, completa o especialista.
Para ter um efeito ainda maior, o ideal é praticar 20 minutos de exercícios leves por dia – basta uma caminhada - e seguir um cardápio pouco calórico.
Eita, chazinho milagroso!
Lembre-se de beber todo o dia pelo menos 10 gotas em 1 copo de água pela manhã, 10 gotas 30 minutos antes do almoço e 5 à 10 gotas 30 minutos antes do jantar.
Conheça os benefícios do chá verde e saboreie esse verdadeiro derretedor de gordura:
- Ele aumenta no cérebro os níveis de dopamina, uma substância responsável pelo controle do metabolismo.
- Em maior quantidade, ela acelera a queima de calorias.
- Diminui em cerca de 40% absorção de gordura dos alimentos consumidos. Isso acontece porque o chá verde é rico em polifenóis. Eles interferem no processo em que as moléculas de gordura são quebradas, na digestão.
- Outras substâncias presentes no chá, como as catequinas, contribuem para o equilíbrio dos níveis de insulina e cortisol. Esses hormônios estão envolvidos com a estocagem de gordura na barriga.
Moderador de apetite
Pesquisas mostram que o chá verde melhora a ação da peptina, conhecida como hormônio antifome. Bom, não é?
Sugestão de uso:
seguir ainda um cardápio orientado por nutricionista.
A combinação chá verde + dieta pode fazer você emagrecer até 5 quilos em 15 dias!
Chá verde gotas:
(planta Camellia sinensis).
Recomendação de uso: Obesidade, Excesso de peso, Emagrecimento, Antioxidante.
A Mapric Produtos Farmacosméticos Ltda, produziu a tintura de chá verde, atua no mercado cosmético e farmacêutico desde maio de 1985, distribuindo matérias primas, produzindo extratos vegetais e insumos da mais alta qualidade.
Consulte seu médico
Crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer enfermidade, consultem médico e/ou nutricionista. Consumir este produto conforme a Recomendação de Ingestão Diária constante da embalagem.
Alerta
Com esses resultados, fica o alerta: não ultrapasse a quantidade de aproximadamente três copos, pois o excesso pode ser prejudicial. (Fonte: Revista Viva Saúde )
Para comprar clic: www.niase.com. br
Em comparação com os que beberam água pura, os roedores que ingeriram o chá verde tiveram redução significante dos sintomas da artrite reumatóide, uma inflamação nas articulações que ocasiona dores nas juntas, rigidez e, em alguns casos até danos mais graves.
O motivo do beneficio é que a bebida originária da China é responsável por mudanças inflamatórias.
Novas descobertas garantem :
O chá verde elimina até 2,5 quilos por semana e acelera 25 vezes a queima dos indesejados pneuzinhos. Aos apreciadores de chá vem aí mais um motivo pra consumir a bebida e emagrecer com saúde???!!!!
Chá verde gotas
Fluído, concentrado, prático, fácil, algumas gotas na água a qualquer hora e em qualquer lugar, está pronto para beber!!!!
O chá que faz a barriga sumir rápido
Não, você não leu errado. Essas foram as conclusões de um estudo feito nos Estados Unidos. Os autores descobriram uma (ótima) relação entre o chá verde e a perda de peso e gordura abdominal – a tal “barriguinha”.
O resultado da pesquisa foi este: as pessoas tomaram seis xícaras de chá por dia(ou 3 copos de água com 5 à 10 gotas do chá verde gotas) e eliminaram o dobro de quilos e 25 vezes mais gordura abdominal do que as pessoas que beberam só refrigerante diet. Mas que “milagre” é esse, gente?
Derretedor de gordura
“Combinado a hábitos alimentares saudáveis, o chá verde (gotas) tem grande poder emagrecedor, porque facilita a queima de gordura”, explica a nutricionista Cristiane Novatto, da Clínica Dicorp, do Rio de Janeiro.
Outros benefícios
O chá verde traz muitos outros benefícios à saúde. “Ele desintoxica o organismo, facilita a digestão, previne contra o envelhecimento precoce, reduz o colesterol ruim melhora a memória”, completa o especialista.
Para ter um efeito ainda maior, o ideal é praticar 20 minutos de exercícios leves por dia – basta uma caminhada - e seguir um cardápio pouco calórico.
Eita, chazinho milagroso!
Lembre-se de beber todo o dia pelo menos 10 gotas em 1 copo de água pela manhã, 10 gotas 30 minutos antes do almoço e 5 à 10 gotas 30 minutos antes do jantar.
Conheça os benefícios do chá verde e saboreie esse verdadeiro derretedor de gordura:
- Ele aumenta no cérebro os níveis de dopamina, uma substância responsável pelo controle do metabolismo.
- Em maior quantidade, ela acelera a queima de calorias.
- Diminui em cerca de 40% absorção de gordura dos alimentos consumidos. Isso acontece porque o chá verde é rico em polifenóis. Eles interferem no processo em que as moléculas de gordura são quebradas, na digestão.
- Outras substâncias presentes no chá, como as catequinas, contribuem para o equilíbrio dos níveis de insulina e cortisol. Esses hormônios estão envolvidos com a estocagem de gordura na barriga.
Moderador de apetite
Pesquisas mostram que o chá verde melhora a ação da peptina, conhecida como hormônio antifome. Bom, não é?
Sugestão de uso:
seguir ainda um cardápio orientado por nutricionista.
A combinação chá verde + dieta pode fazer você emagrecer até 5 quilos em 15 dias!
Chá verde gotas:
(planta Camellia sinensis).
Recomendação de uso: Obesidade, Excesso de peso, Emagrecimento, Antioxidante.
A Mapric Produtos Farmacosméticos Ltda, produziu a tintura de chá verde, atua no mercado cosmético e farmacêutico desde maio de 1985, distribuindo matérias primas, produzindo extratos vegetais e insumos da mais alta qualidade.
Consulte seu médico
Crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer enfermidade, consultem médico e/ou nutricionista. Consumir este produto conforme a Recomendação de Ingestão Diária constante da embalagem.
Alerta
Com esses resultados, fica o alerta: não ultrapasse a quantidade de aproximadamente três copos, pois o excesso pode ser prejudicial. (Fonte: Revista Viva Saúde )
Para comprar clic: www.niase.com. br
sábado, novembro 07, 2009
O Trabalho, por Nuvem que passa - 2ª parte
Se você potencializa a energia enquanto ainda a tem focada em um nível equivocado como a ira, por exemplo, vai passar a ter explosões de ira muito mais fortes, sendo ainda mais vítima do desequilíbrio.
Em Escolas estruturais vamos notar que há essa divisão.
Essência e personalidade.
Essência a parte interna, personalidade aquilo que desenvolvemos sob influência do mundo. A essência é a parte que pode crescer, desenvolver- se e ir além. A personalidade também cresce, desenvolve-se mas não vai além. Ela é o agregado. Ela se dissolve quando o corpo se dissolve. Simultaneamente ou durando um pouco mais, mas acaba por se dissolver. Ao final da vida o corpo entra em profunda entropia e se dissolve. Isso é um fato, observável diariamente. Mais uma vez são idéias que exigem meditação e não quero que as aceite como verdades, vamos só considerá-las como hipóteses de trabalho. Pensemos juntos sobre uma vida. Desde o início biológico da vida (desculpem a redundância). Um óvulo e um espermatozóide se encontram. Após um período os núcleos de fundem. Cada uma daquelas células traz um material que passou por infinitas combinações até chegar ali. Um homem, uma mulher, filhos de um homem e uma mulher, cada um deles filho de mais um casal que por sua vez... E assim vai para cada uma dessa células germinativas. Aquele material nuclear vai agora criar um novo ser.
Vindo das antigas eras aquele material veio se misturando e misturando e agora ali está. A célula ovo vai se dividir, dividir, suas células vão se especializar, e da mesma célula ovo teremos desde um ultra especializado neurônio até uma célula da pele, com grande poder de regeneração. Após um período de vida intra-uterina nasce o ser.
Ele vai crescer e desenvolver sua habilidade de compreender o meio e se fazer compreendido por ele. Todas as complexas fases de desenvolvimento da inteligência. Hoje sabemos que existem fases neste desenvolvimento, onde pouco a pouco o ser vai se descentrando e aprendendo a relacionar-se com o meio. A criança limita o mundo a suas próprias relações, como um crente primitivo limita a divindade a um pai que o protege abençoa ou castiga. A cada fase vai ampliando suas habilidades, abandonando um pensar pré operatório e aprendendo a lidar com idéias mais complexas.
Raramente aprendemos a pensar, embora teoricamente a educação devesse nos conduzir a autonomia moral e intelectual. Nós saímos da escola dependentes da opinião de outros e raramente com nossas habilidades dedutivas, indutivas e analógicas desenvolvidas.
Vou dar um exemplo.
Uma criança na fase de alfabetização escreve /muinto/ em uma composição de texto. Via de regra o professor lê, risca em vermelho, diz que está errado e mostra que o ‘certo’ é /muito/. Assim a criança registra: "A autoridade diz que este é o certo, devo obedecer". Não há aprendizado, há apenas reforço da heteronomia.
Outra situação:
Ao invés de "corrigi-la’’ o professor deixa a criança com seu raciocínio, que não é "errado" pois ela escreveu conforme ouviu, houve um ato inteligente ali. Mas o professor pode então expor a criança a textos onde ela depare-se com /muito/ escrito na grafia vigente. Surgirá o questionamento. Nessa situação ideal, felizmente já presente em algumas poucas escolas, o professor poderá dizer:
-"Você escreveu do jeito que ouviu. Tudo bem. Mas a escrita social, aquela que as pessoas adotam e que você precisa usar para se fazer entender, nesta escrita é assim, /muito/."
Outro universo de resultados. A criança aprendeu que existe uma escrita social, que não é a CERTA mas a aceita convencionalmente por todos. Ela não reforçou sua heteronomia aceitando apenas a autoridade do professor, mas foi levada a perceber a necessidade de uma escrita convencionada para o contato em sociedade. Vai apreender sobre convenção.
A malha neural, as sinapses que se ativam nesse caso são muito mais amplas que as simples conexões "certo" "errado" determinadas pela autoridade do professor. A maioria de nós não foi educada como no segundo caso. Portanto, tivemos reforçada a heteronomia e a crença em certos e errados absolutos. Não nos ensinaram a pensar, mas sobre o que pensar e como pensar. Nossa educação ainda foi impregnada dos mesmos valores que geraram a Inquisição e os regimes totalitários.
Portanto, antes de falarmos de transcendente temos que compreender que não atingimos nem mesmo o ápice do imanente. Temos que ter um desenvolvimento verdadeiro dessas nossas habilidades pensantes se queremos entrar em outros campos, em outros mundos e elaborá-los num todo coerente e equilibrado. Temos que nos descondicionar, ir além dos limites onde nos colocaram.
Os Xamãs consideram que não somos pensadores de fato, vivemos na periferia do pensar, ruminando alguns conceitos prontos que nos impuseram. Se queremos realmente ir a algum lugar temos que ir ao centro do pensar primeiro, compreender de fato o que é essa faculdade e o poderoso escudo que ela é para podermos enfrentar o desconhecido que nos envolve sem sucumbir a ele. Perceptualmente podemos dizer que estamos dentro deste (pequeno) círculo (do pensar).
Tudo o que percebemos está aí. Tudo com o que lidamos. Podemos chamá-lo de bolha da percepção. Existem muitos elementos dentro desta bolha. Mas nós só fomos estimulados a perceber alguns desses elementos. Chamamos a totalidade de nossa capacidade de perceber de realidade. Potencialmente poderíamos perceber muito mais, mas estamos limitados. Vindas de fora influências das mais diversas sensibilizam o ente perceptivo no centro da esfera.
Mas a percepção acaba decodificando sempre de acordo com os itens que dispõe.
Assim um ser de outro mundo que, passa por nós em um campo, pode ser decodificado apenas como um vento estranho, uma presença que por alguma razão se faz perceptível de repente, é um vulto. Um ente das montanhas pode ser visto como um monstro, algo que nos assusta. Um ente da terra , que muitos chamam de gnomo, vai ser visto em roupas de lenhador da Idade média, porque a percepção está presa em formas e padrões.
Decodificamos com base naquilo que temos já registrado. Apreender o mundo como xamã é apreender um novo conjunto de referenciais, os quais também estão dentro desta mesma bolha, mas nunca foram estimulados, nunca foram valorizados, por fazerem parte de outra descrição do mundo. Mas ainda aqui há um limite. Não estamos percebendo diretamente, estamos ainda decodificando. Assim podemos ver o ser de outro mundo com formas , mas ainda assim não é ele em si, é o resultado de uma interpretação.
Por esta razão os Xamãs perceberam que perceber a energia diretamente no seu estado natural, como ela flui no universo era a manobra a ser realizado para sairmos do terreno pantanoso da aparência e notar o que de fato estava em contato conosco.
Dizendo de outra forma: Ao invés de usar uma forma para decodificar o que estamos percebendo, quer fosse a forma cotidiana, quer fosse a forma dos magistas , deveríamos ver diretamente a energia em sua condição original. Ir além das descrições de mundo que nos deram e perceber a energia diretamente.
Este é o longo e árduo treinamento que acredito ser o necessário para um trabalho real. Treinar ver a energia diretamente, como ela flui pelo universo. Meditar é o começo de tudo. Observar, sem interferir, observar. Tudo a sua volta. A si mesmo.
Com a prática constante você vai aprender a desgrudar a personalidade da essência.
Somos uma essência perceptiva.
Percebemos.
Entretanto percebemos algo que decodificamos.
Interagimos com algo que nos faz conscientes.
Assim há algo sendo percebido, mas o que nos aparece, a nossa consciência, não é o que é percebido, pois já foi adaptado ao nosso condicionamento social. A tradição que estou estudando em vários de seus caminhos, propõe uma linha de procedimentos para voltarmos a perceber a energia diretamente.
Em primeiro lugar abandonar a falsa dualidade corpo - mente. Há uma dualidade mas essa dualidade se expressa entre o corpo físico e o que poderíamos chamar de corpo de energia. Mente, emoções, tudo isto está dentro do campo do corpo físico. O corpo é uma vasta teia de sistemas inter relacionados. Para os xamãs em nossas células de todo o corpo, e não apenas no cérebro, estão todas as lembranças que temos, as emoções que sentimos.
A outra parte da dualidade seria o corpo de energia, nosso ser luminoso, que tem existência mas não massa. Podemos dizer que o corpo físico é nosso corpo orgânico e o corpo de energia é nosso corpo inorgânico. Assim como o corpo físico nasce e precisa ser alimentado e cuidado para crescer, treinado para desenvolver plenamente suas habilidades, também o corpo energético precisa dos mesmos cuidados. A diferença é que o corpo energético plenamente desenvolvido pode continuar mesmo depois da dissolução do corpo físico.
Este ponto fundamental mostra a importância que os xamãs deram a este tema. Por observação direta eles viram que a vida e a consciência estavam emaranhadas, entretanto num certo momento forças tremendas tomavam de volta algo que haviam nos dado no começo de tudo:
A consciência.
A consciência é dada a cada ser, do vírus ao ser humano, no momento da fecundação (no caso deste último) para ser enriquecida pelo ato de estar vivo. Depois, num certo momento, ela era tomada de volta. A descoberta revolucionária dos xamãs foi perceber que a energia vital não era tomada junto. Apenas estava tão enredada na consciência que acabava se desfazendo quando a consciência voltava para sua fonte.
Foi então que os xamãs descobriram algo realmente determinante. O ente perceptivo existe durante a vida por identificar- se e projetar-se na consciência. Mas pode paulatinamente, desenvolver a consciência de si mesmo. Como diria G. todo choque é um dó em si mesmo, e todo dó contém em si uma oitava.
Assim o ente perceptivo, que reage a consciência enriquecendo- a através das experiências vividas, pode ao final ser consciente de si, abrir mão da consciência recebida da fonte e ainda assim manter sua força vital e sua individualidade o suficiente para aceitar uma outra conscientização, vinda da mesma fonte.
Deixaria de ser um ser orgânico, se tornaria um ser inorgânico.
Para os xamãs este seria o próximo passo evolutivo possível ao ser humano.
Uma mutação de faixas de consciência.
A consciência humana, mesmo em seus aspectos mais poderosos e amplos, desconhecidos totalmente pelas pessoas hoje, seria abandonada e outra possibilidade de consciência seria atingida, um outro nível de realização.
Dois caminhos surgiram a partir desta percepção.
Em outro caminho o ser transmigra com sua essência perceptiva para o corpo de energia e continua existindo após a morte do corpo físico.
Mas tal manobra se revela limitada com o passar das eras.
Mas há outro caminho, muito mais ousado.
Continua...
Extraído do Pistas do Caminho
PAZ E HARMONIA
ISIS
http://br.groups.yahoo.com/group/ChorozondheISIS/
Em Escolas estruturais vamos notar que há essa divisão.
Essência e personalidade.
Essência a parte interna, personalidade aquilo que desenvolvemos sob influência do mundo. A essência é a parte que pode crescer, desenvolver- se e ir além. A personalidade também cresce, desenvolve-se mas não vai além. Ela é o agregado. Ela se dissolve quando o corpo se dissolve. Simultaneamente ou durando um pouco mais, mas acaba por se dissolver. Ao final da vida o corpo entra em profunda entropia e se dissolve. Isso é um fato, observável diariamente. Mais uma vez são idéias que exigem meditação e não quero que as aceite como verdades, vamos só considerá-las como hipóteses de trabalho. Pensemos juntos sobre uma vida. Desde o início biológico da vida (desculpem a redundância). Um óvulo e um espermatozóide se encontram. Após um período os núcleos de fundem. Cada uma daquelas células traz um material que passou por infinitas combinações até chegar ali. Um homem, uma mulher, filhos de um homem e uma mulher, cada um deles filho de mais um casal que por sua vez... E assim vai para cada uma dessa células germinativas. Aquele material nuclear vai agora criar um novo ser.
Vindo das antigas eras aquele material veio se misturando e misturando e agora ali está. A célula ovo vai se dividir, dividir, suas células vão se especializar, e da mesma célula ovo teremos desde um ultra especializado neurônio até uma célula da pele, com grande poder de regeneração. Após um período de vida intra-uterina nasce o ser.
Ele vai crescer e desenvolver sua habilidade de compreender o meio e se fazer compreendido por ele. Todas as complexas fases de desenvolvimento da inteligência. Hoje sabemos que existem fases neste desenvolvimento, onde pouco a pouco o ser vai se descentrando e aprendendo a relacionar-se com o meio. A criança limita o mundo a suas próprias relações, como um crente primitivo limita a divindade a um pai que o protege abençoa ou castiga. A cada fase vai ampliando suas habilidades, abandonando um pensar pré operatório e aprendendo a lidar com idéias mais complexas.
Raramente aprendemos a pensar, embora teoricamente a educação devesse nos conduzir a autonomia moral e intelectual. Nós saímos da escola dependentes da opinião de outros e raramente com nossas habilidades dedutivas, indutivas e analógicas desenvolvidas.
Vou dar um exemplo.
Uma criança na fase de alfabetização escreve /muinto/ em uma composição de texto. Via de regra o professor lê, risca em vermelho, diz que está errado e mostra que o ‘certo’ é /muito/. Assim a criança registra: "A autoridade diz que este é o certo, devo obedecer". Não há aprendizado, há apenas reforço da heteronomia.
Outra situação:
Ao invés de "corrigi-la’’ o professor deixa a criança com seu raciocínio, que não é "errado" pois ela escreveu conforme ouviu, houve um ato inteligente ali. Mas o professor pode então expor a criança a textos onde ela depare-se com /muito/ escrito na grafia vigente. Surgirá o questionamento. Nessa situação ideal, felizmente já presente em algumas poucas escolas, o professor poderá dizer:
-"Você escreveu do jeito que ouviu. Tudo bem. Mas a escrita social, aquela que as pessoas adotam e que você precisa usar para se fazer entender, nesta escrita é assim, /muito/."
Outro universo de resultados. A criança aprendeu que existe uma escrita social, que não é a CERTA mas a aceita convencionalmente por todos. Ela não reforçou sua heteronomia aceitando apenas a autoridade do professor, mas foi levada a perceber a necessidade de uma escrita convencionada para o contato em sociedade. Vai apreender sobre convenção.
A malha neural, as sinapses que se ativam nesse caso são muito mais amplas que as simples conexões "certo" "errado" determinadas pela autoridade do professor. A maioria de nós não foi educada como no segundo caso. Portanto, tivemos reforçada a heteronomia e a crença em certos e errados absolutos. Não nos ensinaram a pensar, mas sobre o que pensar e como pensar. Nossa educação ainda foi impregnada dos mesmos valores que geraram a Inquisição e os regimes totalitários.
Portanto, antes de falarmos de transcendente temos que compreender que não atingimos nem mesmo o ápice do imanente. Temos que ter um desenvolvimento verdadeiro dessas nossas habilidades pensantes se queremos entrar em outros campos, em outros mundos e elaborá-los num todo coerente e equilibrado. Temos que nos descondicionar, ir além dos limites onde nos colocaram.
Os Xamãs consideram que não somos pensadores de fato, vivemos na periferia do pensar, ruminando alguns conceitos prontos que nos impuseram. Se queremos realmente ir a algum lugar temos que ir ao centro do pensar primeiro, compreender de fato o que é essa faculdade e o poderoso escudo que ela é para podermos enfrentar o desconhecido que nos envolve sem sucumbir a ele. Perceptualmente podemos dizer que estamos dentro deste (pequeno) círculo (do pensar).
Tudo o que percebemos está aí. Tudo com o que lidamos. Podemos chamá-lo de bolha da percepção. Existem muitos elementos dentro desta bolha. Mas nós só fomos estimulados a perceber alguns desses elementos. Chamamos a totalidade de nossa capacidade de perceber de realidade. Potencialmente poderíamos perceber muito mais, mas estamos limitados. Vindas de fora influências das mais diversas sensibilizam o ente perceptivo no centro da esfera.
Mas a percepção acaba decodificando sempre de acordo com os itens que dispõe.
Assim um ser de outro mundo que, passa por nós em um campo, pode ser decodificado apenas como um vento estranho, uma presença que por alguma razão se faz perceptível de repente, é um vulto. Um ente das montanhas pode ser visto como um monstro, algo que nos assusta. Um ente da terra , que muitos chamam de gnomo, vai ser visto em roupas de lenhador da Idade média, porque a percepção está presa em formas e padrões.
Decodificamos com base naquilo que temos já registrado. Apreender o mundo como xamã é apreender um novo conjunto de referenciais, os quais também estão dentro desta mesma bolha, mas nunca foram estimulados, nunca foram valorizados, por fazerem parte de outra descrição do mundo. Mas ainda aqui há um limite. Não estamos percebendo diretamente, estamos ainda decodificando. Assim podemos ver o ser de outro mundo com formas , mas ainda assim não é ele em si, é o resultado de uma interpretação.
Por esta razão os Xamãs perceberam que perceber a energia diretamente no seu estado natural, como ela flui no universo era a manobra a ser realizado para sairmos do terreno pantanoso da aparência e notar o que de fato estava em contato conosco.
Dizendo de outra forma: Ao invés de usar uma forma para decodificar o que estamos percebendo, quer fosse a forma cotidiana, quer fosse a forma dos magistas , deveríamos ver diretamente a energia em sua condição original. Ir além das descrições de mundo que nos deram e perceber a energia diretamente.
Este é o longo e árduo treinamento que acredito ser o necessário para um trabalho real. Treinar ver a energia diretamente, como ela flui pelo universo. Meditar é o começo de tudo. Observar, sem interferir, observar. Tudo a sua volta. A si mesmo.
Com a prática constante você vai aprender a desgrudar a personalidade da essência.
Somos uma essência perceptiva.
Percebemos.
Entretanto percebemos algo que decodificamos.
Interagimos com algo que nos faz conscientes.
Assim há algo sendo percebido, mas o que nos aparece, a nossa consciência, não é o que é percebido, pois já foi adaptado ao nosso condicionamento social. A tradição que estou estudando em vários de seus caminhos, propõe uma linha de procedimentos para voltarmos a perceber a energia diretamente.
Em primeiro lugar abandonar a falsa dualidade corpo - mente. Há uma dualidade mas essa dualidade se expressa entre o corpo físico e o que poderíamos chamar de corpo de energia. Mente, emoções, tudo isto está dentro do campo do corpo físico. O corpo é uma vasta teia de sistemas inter relacionados. Para os xamãs em nossas células de todo o corpo, e não apenas no cérebro, estão todas as lembranças que temos, as emoções que sentimos.
A outra parte da dualidade seria o corpo de energia, nosso ser luminoso, que tem existência mas não massa. Podemos dizer que o corpo físico é nosso corpo orgânico e o corpo de energia é nosso corpo inorgânico. Assim como o corpo físico nasce e precisa ser alimentado e cuidado para crescer, treinado para desenvolver plenamente suas habilidades, também o corpo energético precisa dos mesmos cuidados. A diferença é que o corpo energético plenamente desenvolvido pode continuar mesmo depois da dissolução do corpo físico.
Este ponto fundamental mostra a importância que os xamãs deram a este tema. Por observação direta eles viram que a vida e a consciência estavam emaranhadas, entretanto num certo momento forças tremendas tomavam de volta algo que haviam nos dado no começo de tudo:
A consciência.
A consciência é dada a cada ser, do vírus ao ser humano, no momento da fecundação (no caso deste último) para ser enriquecida pelo ato de estar vivo. Depois, num certo momento, ela era tomada de volta. A descoberta revolucionária dos xamãs foi perceber que a energia vital não era tomada junto. Apenas estava tão enredada na consciência que acabava se desfazendo quando a consciência voltava para sua fonte.
Foi então que os xamãs descobriram algo realmente determinante. O ente perceptivo existe durante a vida por identificar- se e projetar-se na consciência. Mas pode paulatinamente, desenvolver a consciência de si mesmo. Como diria G. todo choque é um dó em si mesmo, e todo dó contém em si uma oitava.
Assim o ente perceptivo, que reage a consciência enriquecendo- a através das experiências vividas, pode ao final ser consciente de si, abrir mão da consciência recebida da fonte e ainda assim manter sua força vital e sua individualidade o suficiente para aceitar uma outra conscientização, vinda da mesma fonte.
Deixaria de ser um ser orgânico, se tornaria um ser inorgânico.
Para os xamãs este seria o próximo passo evolutivo possível ao ser humano.
Uma mutação de faixas de consciência.
A consciência humana, mesmo em seus aspectos mais poderosos e amplos, desconhecidos totalmente pelas pessoas hoje, seria abandonada e outra possibilidade de consciência seria atingida, um outro nível de realização.
Dois caminhos surgiram a partir desta percepção.
Em outro caminho o ser transmigra com sua essência perceptiva para o corpo de energia e continua existindo após a morte do corpo físico.
Mas tal manobra se revela limitada com o passar das eras.
Mas há outro caminho, muito mais ousado.
Continua...
Extraído do Pistas do Caminho
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