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quinta-feira, maio 22, 2014

Cinco motivos para você aprender a parar seus pensamentos

1) Viva descansado

O cérebro possui apenas 2% da massa corporal. Mesmo assim consome mais de 20% da energia diária que uma pessoa dispende.
O cérebro gera reações em todas as partes do corpo. Basta lembrar as vezes que você ficou triste e chorou. Ou das vezes que, ao rir, mexeu seus braços  e mudou suas expressões faciais. Ou o quanto sua mente e seu corpo ficaram tensos frente a uma situação de risco. Tudo significa dispêndio de energia.
Mas, o que realmente cansa as pessoas é que os pensamentos, quando desencadeados em sequência (1), geram muito stress.
Funciona assim: uma pessoa precisa chegar rápido ao seu local de trabalho, ela planeja qual caminho seguir.  Este planejamento inicial basta para encontrar a solução do problema. Para continuar a pensar no assunto ela tem que procurar motivos, geralmente negativos, que a estimulem a manter o pensamento ativo. Pode ser a lembrança de uma situação que a deixou nervosa, pode ser a avaliação de pequenos riscos, etc. A questão é: quase sempre serão fatores negativos e pouco significativos que manterão ativa a cadeia de pensamentos, o que gerará stress e cansaço.
Se a pessoa planejar seu trajeto e impedir novas associações mentais, a cadeia de pensamentos acabará. Ficará um vazio que trará a calma e a paz. O resultado é que o corpo e a mente ficarão mais descansados, sem stress e relaxados.
Para manter a mente relaxada, evite os pensamentos em sequência.


Gerando boas vibrações para dinamizar a vida

Eu estava no paraíso e não sabia

Um bom exemplo da diferença entre a mente reativa e a mente clara



2) Perceba as suas intuições

A intuição é uma das funções mais importantes do cérebro humano. Ele produz ideias, sentimentos e sensações diferentes daquelas que são produzidas pela consciência pessoal. Quando bem utilizadas, as intuições podem ser grandes aliadas para enfrentar os desafios da vida.
Uma das melhores características da intuição é trazer para a consciência informações e percepções que a pessoa normalmente não teria.
Em 99,9% das vezes a intuição aparece de forma sutil. Por isto é necessário treinamento para percebê-las. Por exemplo: a pessoa está em uma situação social e, sem motivo aparente, sente um frio na barriga. Se a mente está conturbada, com muitos pensamentos, será difícil prestar atenção nestes sinais; o frio na barriga passará despercebido e a pessoa não avaliará esta informação.
Quando a pessoa presta atenção nas intuições, ela tem mais elementos para tomar suas decisões. No exemplo acima, a pessoa poderia ter uma breve reflexão: “será que este frio na barriga é medo? O que está gerando esta sensação?” Ela pode avaliar e desprezar a informação da intuição; ou pode perceber que existem riscos que não estava consciente. Todo este processo dura poucos segundos, mas é muito importante para o bem estar de cada ser humano.
Quando existe o treinamento para parar (ou diminuir muito) os pensamentos, a mente fica mais calma e tranquila. Mente em paz percebe mais facilmente as comunicações que chegam até ela. São intuições emanadas pelo espírito, produzidas pela mente ou eliciadas pelo ambiente.
A intuição é um recurso muito importante para o ser humano atingir seus objetivos e desenvolver sabedoria. Aprender a utilizar as intuições é um ato de sabedoria.



3) Viva em paz, afaste-se da ansiedade

Você já aprendeu que pensamentos em sequência levam primordialmente ao negativismo. Uma das formas que o negativismo (gerado pela mente reativa) tem para se fortalecer é se associar ao desejo. O desejo quase sempre é o desprezo pelo que existe e pelo que se é.
Shakespeare, em Hamlet, escreve: “ Deus vos deu uma face, e fazeis para si mesmas uma outra…” Esta é a essência do desejo: desprezo pelo que existe (atenção: esta conclusão não vale para 100% dos desejos. Vale para mais de 95% deles; alguns desejos possuem outras características – como, por exemplo, o desejo sexual). A pessoa possui uma face, mas ela não considera que este rosto seja suficiente para trazer-lhe a felicidade e segurança; por isto ela faz muito esforço para se mostrar “melhor” do que já é.
Pensamentos em sequência conduzem ao negativismo, que despertam desejos sucessivos, que geram alta dose de ansiedade. Se uma pessoa está satisfeita com o celular que possui, ela fica em paz e tranquila e foca evoluir no que é essencial. Se ela começar a agregar desejos, ela se torna insatisfeita e ansiosa. O desejo e o negativismo estimulam a busca compulsiva; ela precisa mudar, variar, descobrir, saber as novidades. Gasta tempo e esforço com o que não é essencial, tudo gerando tensão, simulações mentais e desgaste inútil. O desejo ajuda a manter a insatisfação, que ajuda a manter a mente sempre soterrada em pensamentos sequenciais e sentimentos de ansiogênicos.
As pessoas reclamam que o mundo está cada vez mais estressante e elas estão cada vez mais agitadas e ansiosas. Ao mesmo tempo suas mentes “não param um segundo”. Esta agitação necessita ser controlada pela quietude; para que as tensões diminuam e o instinto de sobrevivência possa ser “desligado”. “Parar a mente” e se “desligar de tudo” é plenamente possível e absolutamente necessário para quem quer evoluir espiritualmente.
A meta é viver em paz, com satisfação e seguir o fluxo da vida.

Obs: te indico ler este texto que explica a segurança básica, hiperestimulação mental e stress: http://www.psicologiaracional.com.br/2014/01/o-todo-poderoso-reflexo-de-orientacao-o.html



4) Gere boas vibrações, afaste-se do negativismo

Observe esta situação: duas pessoas andavam felizes na rua quando alguém as xinga. Uma delas ficou indignada e irritada; sua mente ficou pensando no xingamento. A outra continuou alegre e seguiu seu caminho, sem que aquela situação gerasse nenhum pensamento em sequência.
Uma ficou infeliz e a outra continuou feliz. O resultado mostra o quanto é importante se treinar para dar menos importância ao que é externo.  O que ficou feliz manteve-se em neutralidade e não permitiu que seu pensamento se desviasse da boa direção.
A neutralidade permitiu que o foco continuasse a ser a felicidade. Manter este foco é mais fácil quando a pessoa mantém suas vibrações sempre elevadas. Quando vem o confronto, a perturbação ou o desafio negativo, a pessoa se permite ter pequenas perdas para manter a mente calma e em usufruto.
Ou seja, cada vez que estímulos negativos chegarem até ele, ele manterá o foco em suas boas vibrações. Ele escolherá preservá-las para que tenha paz interior e as conquistas realmente importantes para sua vida. Ele não perderá seu tempo e nem diminuirá o nível das suas vibrações, manterá na mente pensamentos relacionados aos estímulos negativos. A prioridade é manter as boas vibrações, desta forma toda a agressividade do xingamento é desconsiderada.
Os que são reativos estarão sempre brigando, pois a prioridade é responder ao estímulo negativo. Eles pensarão que os neutros serão bobos por permitir serem xingados sem revidar, sem ter pensamentos de indignação, etc. Na realidade, os neutros são pessoas que sabem escolher o que é realmente importante; são pessoas que aprenderam a diminuir seus pensamentos e cultivaram boas vibrações.
Quem cultiva boas vibrações aprende o quanto é bom e útil viver com energias nobres. Eles escolhem o que é bom e não largam o bom para vivenciar o negativismo, o stress, a ansiedade e outros sentimentos menos nobres.

Reflita:
“O espírito que evolui caminha para a neutralidade, pois cabe a ele manter-se em vibrações elevadas mesmo que à sua volta impere vibrações, pensamentos e sentimentos inferiores ou de sofrimento. Ao manter sua vibração elevada e sua mente clara e calma, o espírito elevado consegue aquietar o ambiente, e gerar condições para soluções eficientes, nobres e sensatas”.

Regis Mesquita
http://www.facebook.com/nascervariasvezes



5) Se ofereça o que é bom, cuide-se com carinho

É bom ser sábio. É bom ter paz na mente. É bom viver energizado por vibrações nobres. É bom enfrentar os desafios da vida com equilíbrio e bom senso. Todos os seres humanos deveriam escolher o que é bom e nobre. Deveriam abrir mão das reações e seguir rumo à neutralidade. Escolher o que é melhor é um ato de carinho por si mesmo.
Porque tão poucas pessoas escolhem este caminho? A) porque ele é pouco divulgado. B) porque os pensamentos sequenciais podem trazer alguns ganhos. C) elas não identificam muitos problemas que possuem na vida com a “mente tagarela”. Quantas vezes você leu um texto que associa o stress e a falta de energia com a mente que fica pensando compulsivamente? Você que estuda os textos do Blog Caminho Nobre tem a oportunidade de entender o funcionamento da mente reativa;  esta forma de funcionamento da mente desencadeia pensamentos em sequência, gerando tensão, ansiedade, desvitalização e outros problemas.
Lembrem-se: tudo que você pode ganhar sendo reativo, você pode ganhar com a mente clara. Mas, o nível mais elevado de sabedoria somente é conquistada com a mente clara, a mente neutra.
Com a mente aquietada, os sentimentos nobres se impõem. Sentimentos nobres ajudam a restaurar e harmonizar o ser. Ajudam a superar traumas e metabolizar positivamente experiências negativas. A qualidade de vida melhora, por isto é uma forma de carinho e respeito por si mesmo.

(1) Pensamentos em sequência: para explicar o que são pensamentos em sequência vou usar um exemplo. Maria foi convidada para um aniversário, ela pensa na roupa que irá vestir, lembra de uma festa e da roupa que usou (feliz), lembra de uma amiga que a criticou na festa (raiva), pensa no que deveria ter dito à amiga (raiva e tensão corporal), começa a imaginar como poderá revidar no aniversário, simula em sua mente os diálogos, pensa em ligar para outra pessoa e falar mal da amiga (mais raiva). Volta a pensar no vestido, lembra de um rapaz (a raiva se junta à insegurança), etc… Depois de muito tempo presa aos pensamentos que se sucedem, tendo se desgastado, ela escolhe um vestido e fica intoxicada com tantos sentimentos e pensamentos negativos.

Dica de leitura: Cuidado com a divisão da mente. Método para expandir sua consciência.

Autor: Regis Mesquita
http://caminhonobre.com.br/2014/04/30/cinco-motivos-para-voce-aprender-a-parar-seus-pensamentos/

terça-feira, maio 13, 2014

Eu vou conseguir, eu vou conseguir. O que é realmente um pensamento positivo?

O que é pensar positivo?
Você encara um problema e pensa: eu vou conseguir - isto é um pensamento positivo?
Se você respondeu sim, está na hora de você assistir o vídeo a seguir.


A música do vídeo é "Cavalgada das Walkirias" do compositor Richard Wagner. Música fantástica!
O animal, segundo o autor do vídeo, ficou mais de três horas manipulando a bolinha de papel.
Agiu obedecendo seus instintos. Repetiu, repetiu, repetiu e não aprendeu nada.
Para sobreviver teve que abandonar sua ação com a bolinha de papel.
Portanto, a sua única ação eficiente foi quando chegou à conclusão de que era melhor buscar abrigo e alimento.
Se fosse um humano ele pensaria assim: não vou conseguir.
Ops! Não vou conseguir é um pensamento negativo? 
O pensamento negativo foi o mais eficiente e sensato?
Então não é pensamento negativo é pensamento positivo.
Neste caso o pensamento positivo é: não vou conseguir.
O pensamento negativo é: vou conseguir.
Esta conclusão lógica apenas mostra que qualquer pensamento pode ser positivo ou negativo, dependendo da realidade.
É a realidade que é a senhora da razão.
Qualquer pensamento e qualquer ação só pode ser avaliada a partir da realidade.
Um bom pensamento deve ter pelo menos três características:
a) deve estar sintonizado com a realidade.
b) tem que estar focado no presente, porque o presente é único e as experiências passadas são sempre limitadas para entender o presente.
c) deve ter relevância e estar relacionado com padrões de ação e atitudes.
Um bom pensamento deve conduzir a vida. Ou seja, deve gerar ações e atitudes coerentes. 
Se o pensamento não gerar ações e atitudes ele será sempre negativo, mesmo se o pensamento vier recheado de palavras belas.
Em outras palavras: o bom pensamento é uma ideia que deve estar em sintonia com a realidade e deve gerar ação sobre a realidade.
Para organizar seus pensamentos sempre priorize a realidade.
Para torná-los realmente positivos, eles devem se transformar em ação ou atitude.
Pensamentos são energia; energia que não circula torna-se fonte de problemas.
Autor: Regis Mesquita
Fonte: http://www.psicologiaracional.com.br/2014/04/o-que-e-pensamento-positivo.html

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Exercício para aumentar o optimismo


Gosto de ir a formações. Sinto que cresço interiormente e fico com imensa vontade de trazer para a vida prática, o que vou aprendendo. Foi numa dessas formações que conheci que conheci o M., um coach tão apaixonado pelo que fazia, que era impossível não ficar motivada nas suas formações. E ele era assim no todo, no dia-a-dia, entusiasmado pela vida. Mas não foi sempre assim. Fez grandes mudanças, para ser quem é hoje.

A verdade é que é possível tornarmo-nos mais optimistas. Mas não é de hoje para amanhã, leva o seu tempo.

Uma das formas de olharmos o que nos rodeia com umas lentes mais positivas é sentirmos mais emoções positivas do que negativas.A ciência sugere-nos que devemos sentir 3 emoções positivas por cada emoção negativa. Com este rácio, ao longo do tempo conseguem verificar-se verdadeiras transformações!

O cerne da questão é este: como podes sentir mais emoções positivas? Em geral existem 3 aspectos na sua origem:
- a forma como vemos o mundo;
- a interpretação que fazemos dos acontecimentos que se passam na nossa vida;
- das actividades que realizamos.
 
É aqui que entra o exercício que te proponho.
- Faz uma lista de 7 actividades (acessíveis) que adores e que saibas que, se as concretizares, irás mesmo sentir-te bem (no meu caso, a lista já ultrapassou as 7 actividades e inclui coisas como ler, escrever no blog, viajar/passear com a família, ver a minha série favorita na TV, etc.);
- A segunda parte deste exercício, é comprometeres-te a realizar uma ou mais destas actividades, nem que seja durante uns minutos, mas diariamente.

A ideia é que a tua vida vá além de actividades que sintas só como uma obrigação. O objectivo é que realizes todos os dias algo que te proporcione emoções positivas.

Alguns aspectos que deves ter em conta:
- As actividades em que participas mais activamente (como cozinhar, jogar um jogo com os amigos, passear...) costumam ser mais compensadoras do que aquelas em que és mais passivo(a) (como ver televisão);
- Esta é uma das poucas situações em que a quantidade é mais importante do que a qualidade. Por outras palavras, é importante que vás aumentando as experiências positivas na tua vida, mesmo que não sejam eventos espetacularmente positivos;
- Contudo, não finjas as emoções positivas (o que pode conduzir a mais stress). Se uma actividade não estiver a resultar, é preferível tentares outra coisa;
- Não te importes de existirem emoções negativas na tua vida, elas cumprem o papel de te dar a conhecer o mau, para que possas valorizar o bom. É por isso que este exercício deixa de funcionar a partir de um rácio de 11 emoções positivas, para 1 negativa. 

Não deixes de experimentar. Este é um dos exercícios mais poderosos que podes fazer por ti.

quarta-feira, janeiro 29, 2014

PENSE POSITIVO – INSISTA NO PENSAMENTO POSITIVO

A motivação vem do pensamento. Cada acção que temos é precedida por um pensamento que inspira essa acção. Mas, quando deixamos de pensar (devidamente), perdemos a motivação para agir. Eventualmente caímos no pessimismo e miserabilismo, e isto leva-nos a pensar ainda menos. E assim sucessivamente. Uma espiral descendente de negatividade e passividade, alimenta-se dela mesma como uma sanguessuga. Grande parte de nós passamos o nosso tempo de vigília em automático, como se estivéssemos a sonhar,  onde esse sonho se desenrola sem a nossa consciência debitar o quer que seja. Fazemos mais um dia as mesmas coisas da mesma forma, com o mesmo ritmo, criticamos os outros e a nós mesmos com as mesmas frases, como se tivéssemos decorado o guião de um peça de teatro e a fossemos recitando, dia após dia.

O REVERSO DA MEDALHA DOS NOSSOS HÁBITOS INSTITUÍDOS

Grande parte das nossas rotinas sedimentaram-se na nossa vida por nos serem úteis, por nos servirem e nos facilitarem a quantidade de coisas que fazemos. Sentimo-nos confortáveis a fazer aquilo que sempre fizemos, aquilo que nos é fácil, que fazemos sem ter que prestar atenção. Podemos chamar a este processo, os nossos hábitos instituídos. Até aqui, tudo muito bem! Mas, se alguns desses hábitos passaram a não ser adequados, prejudicam-nos, incapacitam-nos ou impedem de sentirmo-nos bem, de sermos apreciados pelos outros, de sermos aceites em sociedade, ou nos impedem de atingir os nossos sonhos e objetivos? Se nos toldaram a criatividade, a perspicácia, a vontade de aprender, de olhar a vida por outras perspetivas e alternativas?
Os nossos hábitos instituídos podem passar a ser a nossa maior dor de cabeça. Habituámo-nos a eles por um processo de repetição até chegarmos ao ponto de julgarmos que nós somos mesmo assim, que isso faz parte da nossa personalidade. Mas, nada poderia estar mais errado. Só julga ser assim porque fechou a janela das possibilidades, das alternativas, da consciência, de pensar acerca das coisas, das suas coisas, daquilo que  quer e que não quer. Se continuarmos a percorrer os trilhos da vida num estado “adormecido”, muito provavelmente iremos atingir um ponto de cristalização do nosso pensamento, perdemos a flexibilidade de pensamento e criamos umainclinação mental desadequada.
Vejamos o seguinte exemplo: Digamos que uma pessoa com uma inclinação mental para o pessimismo levantou-se num sábado de manhã e colocou na sua ideia que tinha de arrumar e limpar a garagem. Dirige-se à garagem, abre a porta e fica chocado por ver a quantidade de lixo e desarrumação. “Esquece isso” Diz o pessimista no maior dos lamentos. “Ninguém conseguiria limpar esta garagem num só dia!” Perante esta situação e num estado mental de incapacidade, fecha a porta da garagem e volta para outra divisão da casa para fazer outra coisa qualquer.
Os pessimistas têm um pensamento de “tudo ou nada”. Têm um pensamento catastrófico e absolutista. Ou fazem as coisas de forma perfeita ou não fazem. Vejamos como é que o otimista enfrentaria o mesmo problema. Vamos assumir que até dizia a mesma coisa: “Esquece isso”. Ninguém conseguiria limpar esta garagem num só dia!” No entanto, uma grande diferença entre o pessimista e otimista saltaria à vista. Ao invés de voltar para casa, o otimista continuaria a pensar. “Pronto, não consigo limpar toda a garagem, mas ainda assim, o que é que eu posso fazer?” Ele pensa durante um pouco, e tem a ideia de dividir a garagem em 4 secções e limpar apenas uma nesse dia. “De certeza que consigo limpar uma secção, e se limpar uma parte por semana, certamente até ao final do mês consigo limpar toda a garagem”. Ao fim de um mês os cenários serão diferentes: O pessimista terá a garagem numa desgraça e o otimista uma garagem limpa.

O SABOTADOR INTERNO

O pessimista tem uma inclinação mental para pensar de forma desanimada ou que não consegue fazer nada, que as coisas não valem a pena, desiste de pensar positivo muito rapidamente. Na grande maioria da vezes o pessimista é um desistente crónico, foca-se nos piores cenários e não acredita que as coisas possam dar certo. A estes aspetos negativos do programa mental do pessimista podemos chamar de sabotador interno. É um sistema auto-perpetuador de conexões entre as células cerebrais, uma presença neurológica que parece ser tão intrínseca a nós, que normalmente não temos consciência da sua influência. O sabotador interno é uma consequência da forma como você pensa acerca das coisas. Pode ser muito difícil  desaprender aquilo que aprendeu e julga ser parte de você, mas é possível.
Sabemos que um músculo se desenvolve através do esforço repetido. Se você deixar de o usar, se parar de o exercitar, as conexões entre as células musculares irão enfraquecer. Assim, acontecerá com os vários aspectos da sua inclinação mental, do seu sabotador interno. Assim que você o identificar, e inibir essas ideias e comportamentos, as conexões entre as células cerebrais irão diminuir, perdendo a sua força, enfraquecendo a sua inclinação mental pessimista. Para aprofundar mais um pouco este tópico, pondere ler o nosso artigo: Os 10 sabotadores do seu sucesso.

ESPECIALIZAÇÃO NEURONAL

O nosso cérebro especializa-se através de um processo de repetição de comportamentos, através do reforço de grupos de redes neuronais. Na infância à medida que vamos enfrentando os desafios e dificuldades da vida, vamos colocando em acção algumas formas de lidar com as situações. Algumas destas estratégias funcionam e são retidas. O sabotador interno nasceu.
Por exemplo, se uma criança é criticada pelos seus pais, a estratégia de lidar com a situação pode ser agir “erradamente” dado que esta é a única forma da situação lhe fazer sentido. Ela irá desenvolver comportamentos “errados” para dar razão aos seus pais. Uma criança que é ignorada pode achar que só terá atenção quando está doente, assim, a doença, queixas somáticas ou pequenos acidentes tornar-se-ão num mecanismo de enfrentamento inconsciente. A criança “aprendeu” a ser um falhado, aceitar a crítica e a ter relacionamentos sem apoio. Estas estratégias, até podem ter funcionado na infância para diminuir a fúria da mãe, mas certamente serão disfuncionais na adultez. A dura realidade, é que estas estratégias tornaram-se a sua “especialização” desenvolvida para lidar com um conjunto particular de circunstâncias.


Se registássemos uma possível lista dos comportamentos auto-sabotadores desenvolvidos através dos mecanismos de lidar com as situações, ficaria algo do género:
  • “Eu assumo que vou falhar, por isso não tento.”
  • “Eu comporto-me como se nada de bom me aconteça.”
  • “Eu dificilmente confiarei em alguém.”
  • “Eu critico os outros e acho que os outros me criticam.”
  • “Eu acho difícil fazer amigos.”
  • “Eu rejeito as pessoas que são boas para mim ou que me tentam ajudar.”
  • “Eu evito confrontar-me com situações  em que as pessoas me possam julgar.”
Este é apenas um exemplo como o nosso sabotador interno se desenvolve. Estas especializações infelizmente não se ficam apenas pela infância, podem sedimentar-se em qualquer altura da nossa vida. Tal como esta criança, também nós nascemos com a capacidade para aprender um conjunto quase ilimitado de respostas comportamentais. Importa referir, que a especialização neuronal formada pelas nossas reacções a situações sobre as quais não temos controlo, limita-nos severamente as nossas opções.

UM TESTEMUNHO DO VALOR DO PENSAMENTO POSITIVO

Para testemunhar uma das mais profundas ilustrações da efetividade prática do otimismo na história da América, você tem de relembra-se do filme, Apollo 13, ou então visioná-lo. Para além do trabalho de trazerem os astronautas do outro lado da lua ter sido assustador e esmagador, o desafio foi realizado em pequenas tarefas de cada vez. As pessoas que estavam no controlo da missão em Houston e que salvaram os astronautas, conseguiram esse feito extraordinário porque mesmo perante a “impossibilidade” dos problemas tecnológicos, eles continuaram a pensar positivo. Eles nunca desistiram. Procuraram por soluções parciais, e declaram que iriam agarrar-se a essas soluções parciais e trazer os seus homens em segurança para casa.
Dica: Sempre que você se sinta pessimista ou oprimido, relembre-se para continuar a pensar positivo. Continue a pensar, continue a pensar positivo.
De acordo com a abordagem da psicologia positiva, pensar positivo não se resume de forma alguma apenas a afirmações positivas ou de capacidade. Estas podem formar a base da intenção daquilo que se quer e pretende que aconteça. Mas,  provavelmente a estratégia que mais conta, é a estruturação de um encadeamento de acções que suportadas pelas afirmações irão expressar as forças, valores, objetivos e crenças adaptativas da pessoa ou grupo de pessoas. As pessoas que pensam de forma otimista, capacitadora e positiva, escolhem fazer um uso diferente da imaginação humana. A imaginação que cada um de nós possui deveria ser usada, não para fugir à realidade, mas para a criar.
Não hesite em pensar, não hesite em pensar positivo. Não se deixe levar pelos caminhos vincados (inadequados) da sua mente. Desperte, acorde, fuja à rotina da sua inclinação mental para a desistência. Resista à sua paragem de pensamento para a solução, insista na busca de possibilidades e caminhos alternativos, persista na reestruturação do seu pensamento positivo.

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Dix choses que les gens heureux font différemment des autres

Par Paula Davis-Laack
Avocate reconvertie en experte du traitement du stress
 
HappyGroup.jpgJusqu'à quel point êtes-vous heureux et pourquoi ? C'est une question à laquelle j'ai consacré pas mal de temps, non seulement parce qu'elle concerne ma propre évaluation du bonheur, mais aussi ma famille, mes amis et les personnes avec lesquelles je travaille. Depuis que j'ai obtenu mon diplôme de psychologie positive, j'ai travaillé avec des milliers de gens dans des circonstances très différentes, je les ai observés et j'ai pu constater que les gens heureux ont une façon qui leur est propre d'aborder la vie. Voici ce en quoi ils agissent différemment :
Ils s'entourent d'un fort tissu social. Les gens heureux sont connectés à leurs familles, leurs voisins, leurs lieux de culte et leurs communautés. Ces connexions agissent comme un tampon contre la dépression et créent des liens forts et importants. Le taux de dépression a augmenté dramatiquement durant les 75 dernières années. L'Organisation mondiale de la Santé prévoit que d'ici 2020, la dépression sera la seconde cause de décès dans le monde, touchant près d'un adulte sur trois. Bien que plusieurs raisons peuvent probablement expliquer cette augmentation, l'une des plus importantes pourrait être la déconnexion des gens avec leurs familles et leurs communautés.
Ils s'engagent dans des activités qui conviennent à leurs forces, à leurs valeurs et à leur façon de vivre. Quand on parle de stratégies du bonheur, il n'y a pas qu'une solution qui convienne à tous. De la même façon que vous adaptez vos exercices à votre objectif sportif, les gens heureux agissent en fonction de leurs buts émotionnels. Certaines stratégies connues pour améliorer la joie de vivre me paraissent un peu trop mièvres, mais celles qui marchent le mieux me permettent d'exercer ma bienveillance, d'exprimer ma gratitude, et de m'engager complètement. Le Dr Sonja Lyubomirsky propose dans son livre Comment être heureux et le rester, un merveilleux test d'auto-évaluation permettant de sélectionner les stratégies les plus adaptées à votre tempérament et à vos valeurs.
Ils expriment leur reconnaissance. La gratitude fait du bien au corps. Elle vous aide à mieux gérer le stress et les traumatismes, améliore l'amour propre et l'estime de soi quand vous réalisez combien vous avez déjà accompli, et aide souvent à chasser les émotions négatives. Des recherches ont également indiqué des corrélations entre l'expression d'une force de reconnaissance et le sentiment de satisfaction pour sa vie [1].
Ils abordent la vie de manière optimiste. Les gens heureux contiennent leurs tendances pessimistes de trois façons. Tout d'abord, ils concentrent leur temps et leur énergie sur ce qu'ils peuvent contrôler. Ils savent comment passer à autre chose si certaines stratégies ne fonctionnent pas ou s'ils ne peuvent pas contrôler une chose en particulier. Ensuite, ils sont conscients que « ça aussi, ça va passer ». Les gens heureux savent serrer les dents face à l'adversité car ils ont compris que si la vie ne peut pas être un long fleuve tranquille, les aléas ne durent pas. En fin de compte, les gens heureux sont doués pour compartimenter leurs vies. Ils ne permettent pas qu'un problème dans un domaine ne viennent contaminer le reste de leur existence.
Ils savent que c'est bien de faire le bien. Les gens heureux aident les autres en faisant du volontariat. Des recherches ont montré un lien profond entre un comportement altruiste et le bien-être, la santé et la longévité. Agir de façon bienveillante vous permet de vous sentir bien par rapport à vous-même et aux autres, et les émotions positives qui en résultent améliorent votre résistance physique et psychologique. Une étude a suivi cinq femmes ayant souffert de sclérose en plaques durant trois ans [2]. Ces femmes se sont portées volontaires pour soutenir 67 autres personnes souffrant de cette même maladie. Les résultats ont montré que ces cinq volontaires ont connu des changements positifs qui se sont révélés plus importants que les améliorations expérimentées par les patients qu'elles avaient soutenues.
Ils savent que les richesses matérielles n'occupent qu'une petite part de l'équation. Les gens heureux considèrent de façon saine la joie que pourraient leur apporter des possessions matérielles. Dans son livre Comment être heureux et le rester, Lyubomirsky explique qu'en 1940, la proportion d'Américains déclarant être « très heureux » était d'environ 7,5 sur 10 [3]. Or, à combien estimez-vous cette proportion aujourd'hui, avec les iPods, la télévision couleurs, les ordinateurs, des voitures plus rapides, et un revenu qui a plus que doublé ? 7,2. Non seulement les biens matériels ne font pas le bonheur, mais ce sont même d'importants facteurs de mécontentement. Une étude a observé l'état d'esprit de 12.000 élèves en première année universitaire, âgés de 18 ans, puis les a interrogés sur leur état de satisfaction par rapport à leur vie lorsqu'ils avaient 37 ans. Ceux qui avaient exprimé des aspirations matérialistes à 18 ans étaient moins satisfaits de leurs vies vingt ans plus tard [4].
Ils ont développé de saines stratégies pour gérer les aléas de la vie. Les gens heureux rencontrent des épisodes stressants dans leurs vies mais ils ont mis au point des stratégies gagnantes pour les surmonter. Savoir rebondir après un traumatisme fait partie des changements positifs personnels résultant de quelqu'un s'efforçant de gérer des événements existentiels très difficiles. Selon les chercheurs Tedeschi et Calhoun, il y a 5 facteurs d'amélioration après la gestion d'un événement difficile : une façon renouvelée d'apprécier la vie, la découverte d'autres manières d'aborder la vie, une plus grande force personnelle, de meilleures relations avec autrui et un essor de la spiritualité. Les gens heureux deviennent doués pour voir le bien pouvant résulter de moments difficiles.
Ils se concentrent sur la santé. Les gens heureux prennent soin de leur corps et de leur esprit et savent gérer leur stress. Se concentrer sur sa santé ne se limite pas cependant à faire de l'exercice. Les gens heureux agissent en fait comme des gens heureux. Ils sourient, ils s'investissent dans les choses et apportent un niveau optimal d'énergie et d'enthousiasme à ce qu'ils font.
Ils cultivent leurs émotions spirituelles. Selon Lyubomirsky, de plus en plus de chercheurs suggèrent que les personnes croyantes sont plus heureuses, en meilleure santé et se remettent plus facilement d'un traumatisme que les personnes laïques [5]. De plus, les auteurs Ed Diener et Robert Biswas-Diener expliquent dans leur livre Happiness: Unlocking the Mysteries of Psychological Wealth, que les émotions spirituelles sont essentielles à la richesse psychologique et au bonheur, car elles nous aident à nous connecter avec ce qui nous dépasse.
Ils savent où ils vont. Avancer dans le but d'avoir une vie qui ait un sens est l'une des stratégies les plus vitales utilisées par les gens heureux. J'ai sous-estimé l'importance du sens de la vie quand j'étais avocate, mais c'est devenu évident pour moi lorsque je me suis retrouvée au bout du rouleau. Selon Diener et Biswas-Diener, les gens heureux ont des valeurs auxquelles ils tiennent et ont des résultats qui valent la peine qu'on se donne du mal pour les obtenir.
Le grand Dr. Chris Peterson, aujourd'hui disparu, a évoqué son propre chemin vers le bonheur en ces termes :
"J'ai passé mes premières années de jeune adulte à repousser à plus tard beaucoup de petites choses dont je savais pourtant qu'elles me rendraient heureux. J'ai eu la chance de me rendre compte un jour que je n'aurais jamais le temps de les faire, à moins de trouver ce temps nécessaire. Et c'est là que le reste de ma vie a commencé."
A mesure du temps qui passe, les gens heureux ont développé un éventail spécifique de stratégies qui leur fait voir la vie différemment - un éventail équilibré entre compétences et émotions. Et vous, qu'ajouteriez-vous à cette liste ?

Paula David Laack
www.marieelizbethcompany.com

http://www.chemindevie.net/article-dix-choses-que-les-gens-heureux-font-differemment-des-autres-114503687.html 

segunda-feira, janeiro 28, 2013

15 ways to make your life simpler


1. Mix things up. Try the opposite. Have the vegetarian dish if you always go
for the meat. Walk away from a stupid conflict instead of making it worse. Let one
thing go if you often cling to things. Make a habit of mixing things up to grow your
life in small or bigger ways. And to make it easier and simpler to step out of your
comfort zone in general when you really need to.

2. Get up 20 minutes earlier. This will help you to reduce stress in the
morning and during the rest of the day.

3. Be 10 minutes early for meetings and appointments. This will help you
to make your time of travel a time of rest and relaxation instead of stressful. And
you will not be late.

4. Single-task. You be more focused, less stressed and get to done more quickly.
So do one thing at a time and do it with your full attention.

5. Ask yourself: am I keeping things extremely simple? If not, figure out
how you can do that in the situation you are in.

6. Ask yourself: will this matter 5 years from now? Or even 5 weeks from
now? Do this to avoid making mountains out of molehills.

7. Learn a few recipes and cook. You'll save money and probably eat
healthier.

8. When you cook, cook more than you'll eat. This will help you to spend
less time on cooking and washing dishes. And you'll have an extra dinner or two to
just reheat when you don't have time or energy to cook.

9. Write things down. Pretty much everyone's memory is leaky. So help
yourself. Write down what you need to do or shop for today. Write down what
your top 4 priorities in life are and post that note where you can see it every day.

10. Remember that life is larger than you may think it is. You do not
know everything and you are not always right. Remembering this makes it easier
for me to learn things, to accept other viewpoints, to create changes and to stay
more open.

11. Risk making mistakes. Learn from them. Then do again with that helpful
new experience and knowledge in mind.

12. Do what YOU really, really, really want to do. Do not get stuck in
trying to live someone else's dream.

13. Go grocery shopping once a week. You'll save money and time if you
make the effort to plan for a week and to shop for it all at once.

14. Go grocery shopping when you not hungry. You'll buy more healthy
food instead of impulse buying yourself through the store.

15. Enjoy the simple pleasures. An apple, the latest episode of your favorite
show, fresh and clean bed sheets, a hug and kiss, holding hands, the sun and
blossoming nature after a long and cold winter.

Fonte: http://www.positivityblog.com/

segunda-feira, setembro 17, 2012


sábado, setembro 08, 2012


quinta-feira, setembro 06, 2012

New Day Affirmation

Here is one of my favorite affirmations. Do this every morning and see what happens.

This is the beginning of a new day full of new opportunities and possibilities. I am thankful and grateful for this day. I know that life is planning to do me good today, and I am curious and cannot wait to see what it is. Something GREAT is going to happen today!

To your success,

Scott Armstrong

quarta-feira, junho 06, 2012

4 Obstáculos à mudança de vida positiva

em Desenvolvimento Pessoal, por Miguel Lucas

A mudança é essencial para o seu crescimento e desenvolvimento pessoal. Se não mudamos, corremos o risco de fazer as coisas do jeito que sempre fizemos. Num cenário de sucesso, à primeira vista até poderíamos considerar que a permanência seria proveitosa. De jeito nenhum, não num mundo em constante mudança. A mudança é um processo inerente a nós mesmos e à própria vida. Ainda assim, para quem sente que a sua vida caminha a seu belo prazer, contentes e felizes, ótimo, desejo que assim continuem. Mas para muitas pessoas, o caminho atual está a ser percorrido com ausência de significado e satisfação, sentido que as suas vidas estão paralisadas. Certamente querem mudar, mas parece que não conseguem descobrir como mudar.

A realidade é que a mudança é difícil. Quão difícil? Bem, dada a proliferação da indústria de auto-ajuda e pelo fato de milhões de pessoas continuarem a ter extrema dificuldade em mudar, muito difícil. Vejamos a dificuldade em implementar hábitos de vida saudável, perder peso, deixar de fumar, eliminar o vício das drogas e álcool, melhorar a autoestima, aliviar a ansiedade, ter melhores relacionamentos, melhorar a autodisciplina, superar a timidez, sair da sua zona de conforto e propor-se a novos desafios, entre outros.

Mas difícil não é impossível. Quanto temos percepção de que para mudarmos, temos de ser resilientes, que temos de aumentar os nossos níveis de motivação e energia, que nos esperam dias exigentes e que acima de tudo temos de fazer uso das nossas forças e virtudes, certamente aumentaremos drasticamente as probabilidades de virmos a ser bem sucedidos.

A ILUSÃO DA MUDANÇA FÁCIL E RÁPIDA
O problema do insucesso elevado face à mudança começa em nós, porque queremos mudar sem esforço, depois é alimentado pela industria de auto-ajuda que tem distorcido a nossa percepção de mudança, levando muitos a acreditar que a mudança deve ser fácil e deve acontecer de forma rápida e com pouco esforço, para acabar em nós numa posição de vítimas, fundamentando o fracasso em desculpas insalubres e sem sentido. Tudo o que prometa mudanças rápidas e sem esforço, vende. Todos os tipos de produtos tipo “banha da cobra“, como  livros ou DVDs, assistir a palestras ou workshops prometem  ajudá-lo a mudar rapidamente e facilmente quando nada funcionou antes. Quando se trata de mudança, os slogans são mais que muitos, utilizando palavras como: ”milagre“, “magia“, “fácil“, ou “rápido“. Pense duas vezes (talvez seja melhor pensar dez vezes) antes de adquirir tal produto.  Não pretendo lançar nenhuma campanha contra produtos do género, certamente existem no mercado muitos produtos “sérios” e eficazes, mas certamente serão descritos também com seriedade.

O que pretendo neste artigo é transmitir uma compreensão acerca do que é realmente necessário para produzir mudanças significativas e duradouras na sua vida. Mais especificamente, que obstáculos podem impedi-lo de atingir os resultados desejados quando você se propões a mudar algo para melhor. De acordo com o que anteriormente defendi, não lhe digo que mudar é fácil, mas sim que é possível quando encarado de forma realista, com método e estratégias que indicam como ultrapassar os obstáculos que se deparam no caminho. A realidade é que a mudança profunda pode ser lenta, frustrante e dolorosa, com alguns recuos, contratempos e decepções. Se você quer uma visão mais positiva de si mesmo, ser um melhor parceiro, lutar por objetivos profissionais, ou lidar com o stress de forma mais eficaz, a mudança pode ser realmente difícil, mas ainda assim a recompensa será muito gratificante para si.

OBSTÁCULOS À MUDANÇA
Um aspecto real da vida é que muitas vezes criamos obstáculos, quase sempre inconscientemente, que podem servir algum tipo de objetivo imediato, mas acabam por fazer sabotagem a longo prazo. Estas barreiras são muitas vezes conduzidas por algumas de nossas necessidades mais básicas, por exemplo, para sentir-se competente, para ser aceite, por proteção, ou sentir-se no controle. Lamentavelmente, esses obstáculos tornam-se verdadeiros muros intransponíveis acabando por impedir-nos de mudar (ou até mesmo tentar mudar) deixando de ser benéfico e passando a ser um incómodo. Para aprofundar este assunto leia os artigos: Quebre as barreiras para o sucesso e 10 obstáculos ao desenvolvimento pessoal.

Em seguida apresento 4 dos obstáculos à mudança de vida positiva. Aprenda a compreendê-los e como superá-los:



1. BAGAGEM EMOCIONAL
Todos nós transportamos connosco as aprendizagens anteriores, é com base nelas que construímos as nossas crenças, hábitos de vida e acima de tudo formas de pensamento. Se estas formas de pensamento forem negativas, podem impedir que possamos ter êxito nas mudanças a que nos propomos. Alguns dos acontecimentos do passado podem deixar marcas profundas, remetem-nos para padrões de pensamento cristalizados levando-nos a fazer as coisas sempre da mesma forma, devido ao impacto emocional vivido no momento do acontecimento. Talvez na sua infância tenha sofrido humilhações, tenha ficado decepcionando com algo, tenha sido rejeitado, sofrido bullying, tenha desenvolvido alguns medos, ou tenha construído uma imagem distorcida de si mesmo. Sejam quais forem as razões que o paralisam, ou façam com que de forma recorrente vá sabotando os seus próprios objetivos, a carga emocional que transporta efetiva-se como um obstáculo a que seja bem sucedido nas mudanças que vai querendo implementar na sua vida. Falei deste assunto de forma mais aprofundada no artigo: Como libertar-se das angústias do passado.

Os tipos mais frequentes de bagagem emocional que prejudicam a sua mudança positiva de vida incluem, baixa autoestima, perfeccionismo, medo, como por exemplo fobia social ou ansiedade social, necessidade de controle ou autoregulação, raiva e necessidade de agradar. Esta bagagem emocional faz com que você pense, sinta e comporte-se com base em quem você era no passado (criança, adolescente ou mesmo passado recente) e não a pessoa muito diferente que você é atualmente ou pretende tornar-se. A maior parte desta bagagem faz com que você reaja ao mundo de uma maneira improdutiva, que pode vir a sabotar os seus esforços para alcançar a mudança de vida positiva.

Pondere que tipo de pessoa você quer ser? Se não está contente consigo mesmo ou com alguns dos seus acontecimentos de vida e pretende mudar, mude a sua história, se está insatisfeito faça algo de diferente. A mudança é possível, mas para que possa certificar-se que não é atrapalhado por padrões de pensamento negativista ou que lhe retiram equilíbrio emocional é necessário saber lidar com a carga emocional que carrega consigo. Se for o caso, trabalhe no assunto e livre-se das angústias paralisantes da sua história. Siga em frente: foque-se no objetivo, o caminho faz-se caminhando.

2. HÁBITOS
Quando você tem pensamentos, emoções e comportamentos que são accionados pela sua bagagem emocional com bastante frequência, tudo isso vai tornando-se em  hábitos profundamente enraizados que ditam como você age  e reage. Esses hábitos funcionam da mesma forma que uma aprendizagem técnica no esporte. Se o atleta executar no seu treinamento os exercícios de forma correta, ele está a introduzir dados “corretos” que irão ficar impressos na memória muscular, sendo usando em competição para ter um excelente desempenho. Ao invés, se o atleta executar de forma incorreta irá treinar o “erro” prejudicando  a performance em competição. O mesmo parece acontecer com os nossos hábitos instituídos. Se temos hábitos que nos servem, saudáveis, adaptativos e de acordo com os nossos objetivos e valores, certamente a vida corre sem grandes problemas ou entraves, sentimo-nos satisfeitos, realizados e no controle da situação. Mas, e quando alguns hábitos são prejudiciais conduzindo-nos a comportamentos indesejados e que nos causam graves problemas pessoais e por vezes também problemas psicológicos? Arrisco a dizer que temos de mudá-los, que temos de implementar outros que estejam de acordo com os nossos valores e nos sirvam a longo prazo.

A nosso favor ou contra nós os nossos hábitos na grande maioria das vezes manifestam-se com vontade própria, induzindo comportamentos automáticos. Então, e se fosse possível mudá-los a nosso favor constituindo uma vantagem para a nossa vida? Mas é possível, desde que você queira e se comprometa com um conjunto de ações que permitam instituir os hábitos que pretende. Aprofundei este assunto nos artigos: Reestruturação do pensamento, faça perguntas capacitadoras e Reinicie a sua vida, deixe de fazer autosabotagem.

3. EMOÇÕES
As emoções negativas, como medo, raiva, tristeza, frustração e desesperança, podem atuar como um poderoso dissuasor para mudar a vida. Por exemplo, muitas pessoas não conseguem mudar alguns dos seus comportamentos ou tomar determinadas decisões na sua vida por causa do medo do fracasso.

Algumas pessoas podem pensar: “Se eu não posso mudar, então eu vou provar a mim mesmo que não consigo, que sou um verdadeiro fracassado.”

Posteriormente vão dizendo: “Eu tenho sido assim por muito tempo e eu tenho sobrevivido, por isso não vale a pena o risco.”
Estas emoções negativas tornam-se obstáculos muitos fortes à mudança por acionarem gatilhos (estímulos desencadeantes) sempre que você se sentir incompetente, desconfortável, rejeitado ou incompreendido. Sendo que na grande maioria das vezes as pessoas nestas circunstâncias permanecem extamente no estado ou situação de vida em que se encontram, encontrando alívio no recuo à mudança.

Quando não entendemos as nossas emoções, ficamos a mercê das mensagens enganosas do cérebro (distorções do pensamento), porque acionam comportamentos que têm por objetivo manter a segurança, conforto, responder ao que é considerado urgente ou a evitar dor física e emocional. Ao não conseguirmos perceber as nossas reações e comportamentos automáticos corremos o risco de cair em comportamentos indesejados, como por exemplo: dependências (álcool, drogas, tabaco e jogo), evitamento social (fobia social), alimentação em excesso, agressividade, autosabotagem, problemas de ansiedade (transtorno obsessivo-compulsivo, ataques de pânico) entre outros.

Para aprofundar o assunto acerca do porquê das emoções poderem transformar-se num enorme obstáculos às mudanças que por vezes tanto ansiamos, apresento uma lista de artigos que explicam detalhadamente as respetivas razões e o que pode ser feito para ultrapassar o problema:

■Descubra o poder dos sentimentos negativos
■Aumente o seu sucesso entendendo as suas emoções
■Entenda os seus comportamentos não desejados
■O que está na raíz dos problemas psicológicos e dependências
4. AMBIENTE
Se você, na melhor das boas intenções se acostumou a transportar a sua bagagem emocional negativista e sedimentou os hábitos prejudiciais suportados pelas suas emoções negativas, provavelmente o ambiente em que vive não será propício para uma mudança de vida positiva. Dia após dia você vai reforçando a sua dupla fusão (apego às situações prejudiciais e apego às emoções negativas) fazendo com que se confunda com as suas dificuldades, incapacidades e problemas pessoais. Corre assim o risco de personalizar alguns dos seus comportamentos menos saudáveis, e alguns dos seus sentimentos negativos como sendo você próprio. Como os seus comportamentos se expressam no ambiente envolvente, é possível que tenha criado rotinas que estão a reforçar hábitos que tem, exatamente por responder de forma negativa à sua incapacidade de mudar para outros mais positivos e saudáveis.

Não estou a querer dizer que tem de mudar de casa, de emprego ou de amigos, nada disso. O que pretendo transmitir é que dentro do ambiente em que se movimenta, deverá aprimorar o seu estilo de vida, atitudes, comportamentos e atividades que tem, no sentido de preparar o terreno de forma a que com mais facilidade possa passar a expressar a mudança positiva que pretende implementar.

Para aprofundar o assunto acerca da forma como pode melhorar o seu ambiente e propor-se a novos desafios que lhe permitam implementar a mudança desejada, leia os artigos:

■Crie um desafio que lhe dê esperança
■Dê um rumo à sua vida: Deixe de fazer as mesmas asneiras
A MUDANÇA É POSSÍVEL
Em todos os quatro casos, quando você permite que estes obstáculos controlem de forma negativa o seu dia-a-dia, eles têm o efeito de sabotar os seus esforços para mudar a sua vida de forma positiva. Ainda pior, você sente-se preso, frustrado e impotente para mudar a sua sorte na vida. Acredito que se conseguir desprender-se de alguns acontecimentos de vida mais traumáticos, e fizer as pazes com o seu passado de forma a que se liberte desse desconforto e da bagagem emocional negativa associada, fique numa posição vantajosa para mudar alguns dos seus hábitos prejudiciais, entender o poder das suas emoções e preparar o ambiente que o rodeia para uma mudança de vida positiva. Acredite você também!

Fonte: http://www.escolapsicologia.com/obstaculos-a-mudanca-de-vida-positiva/

sábado, março 24, 2012

Nós nos Tornamos Aquilo em que Pensamos

O pensamento é a ferramenta quântica com que construímos nosso destino. Nós nos tornamos aquilo em que pensamos… É a força do pensamento que coloca em ação a lei que faz com que aquilo em que alguém pensa regularmente termine por se manifestar em sua vida, tornando-se realidade. O poder do pensamento tem sido descrito nos livros sagrados de todas as religiões, em todos os tempos. Correntes filosóficas, religiosas e científicas traduzem, com diferentes palavras, a lei cósmica que diz que o pensamento é criador. Dependendo do que você pensar a maior parte do tempo, poderá tornar a sua vida cheia de entusiasmo e realizações, ou a transformará num um cenário de sombras e frustrações. Buda dizia, milhares de anos antes da era Cristã: “Somos o que pensamos. Pense no bem e o bem se seguirá, pense no mal e o mal se seguirá.” Einstein afirmou que a imaginação é mais importante do que o conhecimento. Goethe, o ilustre escritor alemão escreveu: “Qualquer coisa que você queira ou sonhe fazer, comece. A ousadia tem engenho, poder e magia”. A verdade é que você se torna aquilo que você pensa, e só é capaz de realizar aquilo que acreditar ser capaz de fazer. Por isso, diz-se que se alguém acreditar poder fazer algo, está certo. Mas se acreditar que não pode, estará certo também. Suas crenças se transformam em profecias auto-realizadoras. Quando alguém acredita na própria força para alcançar um objetivo, descobre os meios para concretizá-lo. Quando, ao contrário, alguém não acredita na própria capacidade de fazer algo, mesmo que possua todos os recursos necessários para tal, sua mente irá bloqueá-los e confirmará a sua crença.
 Do livro: Vai Dar Certo – atitudes de alto impacto para mudar sua vida- Jael Coaracy