sexta-feira, setembro 30, 2011

Aceitar é começar a ser feliz

por Carlos Hilsdorf "Aceitação não é comodismo ou fuga, o ato da aceitação equivale a envolver com amor profundo os fatos que não podemos alterar e encará-los como circunstâncias a serem vivenciadas e vencidas para o fortalecimento do nosso ser" Há momentos na vida, onde tudo parece estar perfeito, maravilhoso, melhor que o sonhado. Muitos desses momentos têm continuidade e nos permitem experimentar esta sensação de alegria profunda e realização, outros não. Alguns desses momentos são subitamente interrompidos por causas inesperadas, fatos inusitados e circunstâncias inimagináveis. Uma amiga acaba de perder o bebê aos dois meses de gestação. Somente as mães compreendem em profundidade a dor oriunda de uma situação como essa. Nós exercitamos a empatia e imaginamos o que significa, mas por mais que nos sensibilizemos não podemos experimentar a mesma dor. É conhecida a frase: a dor é inevitável, o sofrimento opcional. Nessas circunstâncias não é bem assim; para uma mãe ou futura mamãe que perde um filho em gestação, o sofrimento não é opcional, é uma realidade inevitável. Nessas circunstâncias, a frase deve ser adaptada para: "a dor é inevitável, a forma de enfrentar o sofrimento é opcional!". Há circunstâncias na vida onde não possuímos controle ou possibilidade de interferência ao ponto de mudar os resultados: resta-nos não como consolo, mas como atitude inteligente e digna o exercício da aceitação. Dentro das principais opções que temos para enfrentar o sofrimento estão: o desespero, a raiva, a indiferença, a mágoa, a ira, a revolta, a depressão, a alienação e a aceitação. A única que não agrava nossos problemas e possui efeitos benéficos é a aceitação. O exercício da aceitação é tanto mais fácil e possível quanto maior for o nosso grau de consciência, maturidade e espiritualização. Aceitar é ser verdadeiramente humilde diante dos fatos inevitáveis e das circunstâncias imutáveis. A humildade nos faz reconhecer o limite das nossas possibilidades diante do universo ao nosso redor. Aceitação não é comodismo ou fuga, o ato da aceitação equivale a envolver com amor profundo os fatos que não podemos alterar e encará-los como circunstâncias a serem vivenciadas e vencidas para o fortalecimento do nosso ser. Diante dessas situações, seja forte. O mundo é dos fortes, diria uma sábia amiga se estivesse ao meu lado agora que escrevo este artigo. A verdadeira força reside nas capacidades de aceitação e de recomeçar. Compreender as coisas, nem sempre diminui a dor e o sofrimento, mas nos permite optar por enfrentar a dor e o sofrimento com inteligência, dignidade e resignação. Chamamos de resiliência a capacidade psicológica de, submetidos a fortíssimas pressões, conseguirmos retornar ao equilíbrio e retomar nossas vidas, realizando um novo começo. Nessas circunstâncias onde a humildade e a aceitação são nossas maiores virtudes, vale lembrar três reflexões: 1) A prece da serenidade: "Senhor dá-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,coragem para mudar as coisas que eu possa e sabedoria para que eu saiba a diferença." 2) Uma reflexão que faço em meu livro Atitudes Vencedoras: "A fé é a certeza que fica quando todas as outras deixam de existir!" 3) Um conselho repetido muitas vezes por Omar Cardoso (pesquisador de astrologia e importante radialista brasileiro da década de setenta): "Todos os dias sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!" Estas três reflexões juntas nos permitem compreender que humildade e aceitação constituem o princípio da serenidade; que nossa fé deve ser superior a nossas dores e sofrimentos, mesmo quando não podemos compreender porque determinadas coisas aconteceram, justamente quando tudo parecia perfeito, e; que a certeza de um amanhã, de um renascer onde poderemos estar melhores a cada instante, deve nortear nosso recomeço. Seja qual for a dor que te aflige, opte por enfrentar o sofrimento pela via da aceitação: a dignidade desse caminho lhe fornecerá as forças para renascer e recomeçar e assim como a mitológica ave Fênix, você renascerá das próprias cinzas (do sofrimento que vem lhe consumindo). Viver é renascer e recomeçar a cada dia, como repetia com profundo amor Francisco Cândido Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". Por mais difícil que seja este momento, ele não é o fim. Acredite, pode até parecer, mas não é o fim. Pratique a humildade, aceite a realidade e recomece, recomece sempre... Quanto mais cedo você exercitar a aceitação, mais cedo começará a ser feliz... Seja forte! * Todos os direitos reservados. Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autoria.

quarta-feira, setembro 28, 2011

What's Your Full-Time Job?

Being Human is a full-time job. When you think of a full-time job, what comes to mind is usually the work you do at an office or in your home office. It is reflected in your job title and is the work you are paid for. But did it ever occur to you that independent of what your career or job my be, that being human, living a vital fulfilling life is a full-time job that requires your attention? How are you doing on your full-time job of being human? Inspired Life Practice: Being Human · What are the activities that support you in living a vital fulfilling life? Here are some of mine: o 20 minutes of daily meditation (learn how to meditate) o writing an inspiring blog post o eating healthy food o spending time with loved ones o getting a good night's sleep o spending time in nature · Make a commitment to incorporate in your day activities that support you in living a vital fulfilling life. Today's Power Statement: My primary full-time job is being a loving human being and I am committed to getting an excellent performance appraisal on this job! Fonte: Inspired Life Practice: What's Your Full-Time Job? by susynreeve http://susynreeve.wordpress.com/2011/09/06/inspired-life-practice-whats-your-full-time-job/

domingo, setembro 25, 2011

PARIS

Paris - 10 Things You Need To Know



10 Interesting Places to Visit in Paris

segunda-feira, setembro 19, 2011

Mude o seu jeito de pensar

Mude o seu jeito de pensar

 (mude o seu pensamento, mude a sua vida)
 
Cogito, ergo sum é uma conclusão do filósofo e matemático francês René Descartes, que significa penso, logo existo.

Ele quis dizer que o fato de pensar assegura à mente o fato da própria existência psicológica. Em outras palavras, quando ela se dá conta de que está pensando, pode ter certeza de que existe.

Então lembre-se sempre das palavras de Gandhi, "Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos porque seus valores tornam-se seus destinos".

Tenho observado que a maioria das pessoas se irrita quando algo não ocorre como planejavam ou gostariam. Às vezes isso acontece, mas a vida não precisa ser assim. Nem sempre as coisas correm como aquilo que pretendíamos, mas ficar mal humorado e tratar os outros como se eles fossem os culpados não é o correto!

Por isso se você ainda espera que algo ou alguém o salve de todos os problemas que criou em sua vida, esqueça, ninguém aparecerá para salvá-lo. O trabalho é seu, todo seu. Esse é o grande aprendizado desta era que se inicia.
Cada vez mais vejo as pessoas descarregarem nos outros aquilo que é somente culpa delas.

Isso acontece, pois nossos pensamentos têm papel fundamental na busca da qualidade de vida, diuturnamente, nosso cérebro é bombardeado por pensamentos, positivos e negativos, os quais achamos muitas vezes inofensivos. Até quando dormimos e o corpo está recuperando suas energias, continuamos pensando.

Mas o que fazer com os pensamentos negativos?Muitas pessoas não têm idéia do que fazer com eles, e assim eles permanecem na mente as assombrando. O segredo é substitui-los. Tente sempre substituir imediatamente pensamentos negativos por pensamentos positivos, como o pensamento é criativo, o que quer que acreditemos ser verdade na mente será manifestado ou criado na realidade. Lembre-se tudo começa com um simples pensamento.

Certa vez, Enrico Caruso, o grande tenor, foi assaltado pelo medo do palco. Contou que sua garganta ficou paralisada pelos espasmos causados pelo medo intenso, o qual lhe contraía os músculos da garganta. O suor começou a escorrer copiosamente pelo seu rosto. Estava envergonhado porque em poucos minutos teria de entrar em cena. No entanto, tremia de medo. E pensou: "Vão rir de mim. Não posso cantar". E, então, na presença das outras pessoas que se encontravam nos bastidores, Caruso gritou. "O Pequeno Eu quer estrangular o Grande Eu que há dentro de mim".E acrescentou para o Pequeno Eu: "Afaste-se, pois o Grande Eu quer cantar por meu intermédio", com isso afastou seu medo, estava tudo em sua mente.

Joseph Murphy em seu livro "O Poder do Subconsciente", encontrou uma maneira simples de exemplificar como funciona a mente, consciente e subconsciente. Considere-a como um jardim onde você é o jardineiro que fica plantando sementes (pensamentos) em seu subconsciente o dia inteiro. Na medida em que você semeia em seu subconsciente, terá colheitas em seu corpo, mente consciente e ambiente.

Quais são os seus pensamentos habituais? O que você está semeando em sua mente? Quem planta rosas colhe rosas, quem planta milho colhe milho, quem planta amor colhe amor, quem planta ódio colhe ódio, quem planta fracasso colhe fracasso, enfim seus pensamentos determinam sua atitude.
Aprenda a não se prender ao fatalismo, dizendo que tudo é o destino, que não adianta se esforçar. Isto é uma incompreensão das leis do pensamento. Você criou seu próprio destino pelos seus pensamentos e pelas suas ações.

O subconsciente não julga valores, mas procura a impressão que é deixada de agradável ou desagradável. Por exemplo, é mais provável repetirmos uma ação que o cérebro registrou como agradável do que repetir a que foi registrado como desagradável. É como se ficasse na nossa memória que fazer ou agir daquela forma traria um bom resultado, o que nem sempre é verdade, levando em consideração as circunstâncias.

Não estou fazendo apologia ao fato de que simplesmente o pensamento positivo irá resolver todos os seus problemas e lhe garantirá o sucesso, isso seria uma imensa irresponsabilidade. Senão bastaria deitar-se em uma rede e ter pensamentos positivos o dia inteiro que tudo se resolveria como em um passe de mágica. Isso somente acontece em filmes, na vida real, alem do pensamento temos que agir.Mexa-se. O pensamento é o ponto de partida não o de chegada.

Para você alcançar os seus objetivos é necessário ter consciência que o elemento principal é você mesmo, cultive cobranças interiores, elas são necessárias para se poder aprender mais na vida, mas não se torne refém delas. Aprenda a sentir e a valorizar as suas pequenas e grandes conquistas. Não se torne áspero somente porque as coisas não estão saindo como você deseja.Tudo tem seu tempo. Tempo de plantar, tempo de colher, cada semente tem seu tempo de maturação.

Voltaire, escritor e filósofo iluminista comparou a vida a um jogo de cartas. Os jogadores recebem um numero "x" de cartas. No entanto, uma vez com aquelas cartas em mão, somente eles é que escolhem como irão jogá-las. São eles que decidem que riscos correr e ações praticar.

Como são tantos os pensamentos que fluem em nossa mente, na maioria das vezes não nos damos conta do quanto somos invadidos por atitudes mentais destrutivas. Basta seguirmos um ínfimo pensamento negativo para desencadearmos uma série de dúvidas e frustrações! Nossos pequenos pensamentos negativos são como um vírus, que rapidamente se multiplica e cresce, contaminando assim nossas atitudes.

O pensamento é a causa e a atitude seu efeito direto. Suponha que você se proponha a fazer caminhada todos os dias nas primeiras horas da manhã.
Você, então, pode pensar como é aborrecido acordar cedo, sair da cama com sono e nas possíveis dores que a caminhada lhe proporcionará. Com este tipo de pensamento é muito provável que você nem levante da cama, enfim são auto-sabotadores. Agora, ajudaria muito pensar que durante a caminhada você poderia aproveitar para relaxar e descontrair a mente, que apesar de estar com um pouco de sono você possui muita energia física, que seus músculos vão responder bem aos treinos, que enfim terá uma oportunidade bem mais realista de chegar mais perto do seu objetivo.

Você concorda que esta maneira de pensar é bem mais eficaz do que a primeira?

Este é um exemplo do chamado pensamento positivo. A atitude mental positiva nada mais é do que enxergar o lado bom das coisas. É mudar o seu ponto de vista.

Você deve conhecer a historia do vendedor de calçados que foi enviado para a uma cidade distante e retornou justificando que não vendera nada, pois ninguém usava sapatos, já o segundo vendedor voltou eufórico com a oportunidade de vender sapatos para todo mundo naquela cidade, já que o mercado era totalmente inexplorado.

A atitude mental positiva é a maior arma que possuímos para vencer medos, cansaços, frustrações, descrenças, mentiras, etc. Ela gera atitudes positivas e atitudes positivas é tudo o que precisamos para ser feliz.

Roberto Recinella
 

sexta-feira, setembro 16, 2011

UN fait peut être sujet à de MULTIPLES interprétations ?

Saviez-vous...
... qu’en réalité UN fait peut être sujet à de MULTIPLES interprétations ?
Effectivement, quel que soit le fait en question, chaque personne qui en est témoin l’interprète à sa façon. C’est d’ailleurs la cause principale des désaccords entre les gens, que ce soit dans le domaine personnel ou professionnel.
Tout ce qui vous dérange, vous stresse ou vous fait sentir mal est causé par ce que vous avez interpreté du fait réel. Prenons l’exemple d’un directeur de compagnie qui annonce à ses trente employés qu’il a décidé de fermer sa compagnie dans deux semaines. Voilà un fait. Croyez-vous que les trente personnes vont réagir de la même façon ? Assurément non.
Un employé peut dire : « YOUPPIE, je voulais justement fonder ma propre entreprise et je n’avais pas le courage de le faire. Je viens d’avoir la réponse qu’il est temps de réaliser mon rêve. » Un autre peut  être anéanti parce qu’il croit qu’à l’âge de cinquante ans, il ne pourra jamais se trouver un autre emploi. Un troisième peut vivre beaucoup de colère et en vouloir à son patron d’annoncer cette nouvelle à la dernière minute. Il pourrait penser qu’après avoir passé vingt ans de sa vie au service de cette compagnie et étant le plus ancien employé, il aurait dû être prévenu avant les autres.
Prenons maintenant un autre exemple au plan personnel. Monsieur dit à madame qu’il n’a encore jamais mangé un rosbif qui arrive à la cheville de celui de sa mère, tellement elle a une façon spéciale de le préparer. Madame vit immédiatement de la colère : « C’est ça, dis-le-moi que je ne fais pas bien la cuisine. Tu n’as pas besoin de prendre ce genre de moyen détourné. Autant me dire en même temps que tu ne m’aimes pas autant que ta mère...» Le pauvre n’a jamais dit à sa femme qu’elle n’est pas bonne cuisinière et qu’il aime mieux sa mère qu’elle. Voilà le genre d’interprétation qui se fait couramment.
Ce qui est malheureux, c’est que la plupart des gens ne réalisent pas que ce qui les dérange résulte de leur propre interprétation. Ils ne peuvent lâcher prise, car ils sont convaincus de détenir la vérité. En réalité, ils ne lâcheraient pas prise de la vérité, mais bien de la croyance en leur interprétation.  Dans l’exemple précédent, cette dame détient-elle la vérité ? On sait bien que non, mais pour sa part, elle le croit sincèrement. Je suis même sûre que si elle répétait à une amie les propos de son mari, les mots seraient tout à fait différents des siens.
Il est donc sage de vous arrêter aussitôt que vous vous rendez compte de vivre quelque chose de désagréable, soit des accusations, des émotions, de la culpabilité, de la peur, etc. Ensuite, prenez le temps de prendre quelques bonnes respirations pour tenter de vous centrer. Le fait de savoir que ces émotions sont dues à votre interprétation vous aidera à prendre quelques instants pour vous demander quelles sont les différentes interprétations qui auraient pu résulter de ce fait. Quelle était la motivation possible de l’autre ? En agissant ainsi, vous vous retrouverez dans votre cœur plutôt que dans votre tête où l'ego s’amuse à vos dépens.
Dans la première situation, en se plaçant dans la peau du patron, il est facile de déduire qu’il avait de bonnes raisons de ne pas avertir son personnel plus tôt. De plus, il avait tous les droits de faire ce qu’il veut avec SON entreprise. En prenant sa décision, il n’a jamais eu l’intention de dire à ses employés qu’ils étaient nuls ou qu’il n’avait pas apprécié leurs bons services. Il écoutait tout simplement son besoin. On sait de plus que cette décision devait être très difficile pour lui. Comme il est impossible de faire plaisir à tout le monde, il n’aurait jamais pu utiliser un moyen qui convienne à tous ses employés. Le seul moyen valable est celui qui lui convient et qui relève de son essor.
Dans le deuxième exemple, je suis sûre qu’une fois sa colère atténuée, cette dame s’apercevra que son mari n’a jamais dit les choses qu’elle a cru entendre. De plus, il a le droit de préférer le rosbif de sa mère. Les goûts ne se discutent pas. Quand elle dit à son mari que le voisin est tellement méticuleux que son garage est toujours très en ordre (en sachant que son mari fait le contraire), est-elle en train de dire qu’elle n’aime pas son mari ou qu’elle aime mieux le voisin ?
Soyons donc davantage conscients des interprétations que nous prêtons à tout ce qui se passe autour de nous. Nous éviterons ainsi bien des désagréments, beaucoup d’émotions, et nous arrêterons d’alimenter nos peurs de ne pas être aimés ou d’être imparfaits.
Avec amour,
Lise Bourbeau

Infolettre d'Ecoute Ton Corps #110

quarta-feira, setembro 14, 2011

Rompendo o casulo





O sábio Jonas PahNu estava tranqüilo, lendo um pouco. De repente:– Não é possível... Tudo está contra mim.
 Até parece que “só tem eu no mundo” para as coisas darem erradas! esbravejou Daniel, entrando repentinamente na sala.

– Do que você está falando, meu garoto? – perguntou Jonas.– Nada em especial, mestre. Mas ultimamente, para mim, tudo parece ser mais difícil. Tudo o que vou fazer dá um trabalho enorme, complica-se tanto, que tenho a sensação de estar sendo perseguido pelas dificuldades da vida. Para meus amigos, tudo acontece de um jeito tão mais fácil!..
.– Você não gosta de dificuldades, não é mesmo?– 
Não gosto. Acho que tudo poderia ser mais fácil. Acho que a gente não precisaria passar por tanta encrenca para conseguir algo.– 
Ora, Daniel... Você tem certeza de que é isso mesmo que gostaria de viver? Uma vida insossa, sem as emoções de vencer as dificuldades?– 
Mestre, apenas acho que talvez a vida pudesse ser um pouco mais simples. Para que tanta dificuldade, afinal? Que sentido tem isso?Jonas levantou de sua cadeira predileta, apanhou o chapéu de palha de que tanto gostava, e foi em direção à porta. Daniel entendeu, de imediato, que ele queria mostrar-lhe algo. Deu meia volta e saiu apressado atrás do seu mestre.Caminharam em silêncio através da relva, por pouco mais de dez minutos, até chegarem a um aglomerado de arbustos de folhas largas. Eram amoreiras.– 
Venha – disse Jonas. Quero que veja algo. E caminhou por debaixo dos arbustos, conduzindo Daniel.– Olhe para isto... Você sabe o que são?– 
São casulos. – respondeu Daniel.–
 Sim... E amanhã serão borboletas. – completou Jonas. Estão na última fase de sua transformação. Agora, olhe para os orifícios nesses casulos. É por onde sairão as borboletas. Você nota alguma coisa?Daniel observou com cuidado e finalmente respondeu, apontando para um dos casulos: – 
Este casulo tem o orifício bem maior do que os demais. Por que será?–
 Bem observado, garoto. Provavelmente deve ter sido roído por alguma outra lagarta, ou algum pássaro em busca de comida. Mas o que interessa não é saber o porque desse orifício ser maior do que os dos outros casulos. O que realmente importa saber dessa história vai ter de ficar para depois. Vamos para casa e voltaremos aqui amanhã, após o almoço. – concluiu Jonas.Seguiram de volta, e não tocaram mais no assunto. Daniel, mesmo curioso, sabia que não adiantaria perguntar nada mais ao mestre, antes da hora marcada por ele.No dia seguinte, por volta da duas horas da tarde, estavam de volta ao local dos casulos. Sentaram-se e observaram as borboletas, uma a uma, deixando os casulos, estirando lentamente suas asas, que tomavam forma e cores gradativamente, e depois as secando ao sol, para finalmente levantarem vôo.No final do dia, todas as borboletas haviam partido e abandonado seus casulos. Exceto uma: aquela que tinha no casulo uma abertura muito maior do que as outras. Ela não conseguira voar. Saíra de seu casulo, porém permanecia no chão, com o corpo inchado e as asas atrofiadas, girando em círculos. E jamais chegaria a voar.Observando aquilo, Daniel não se conteve e perguntou: –
 Mestre! O que houve com ela?E Jonas PahNu pacientemente explicou:–
 O esforço que a borboleta faz para sair do casulo por aquele pequeno orifício é o recurso que a natureza usa para empurrar os líquidos de seu corpo para dentro de suas asas. Desse modo, as asas são irrigadas, expandem-se e tomam forma, e ganham leveza e força para voar. Portanto, é a partir da superação da dificuldade de romper o casulo, de passar por aquele pequeno orifício, que se define o esplendor da borboleta.Aquele casulo que tinha o orifício bem maior que os demais, o que aparentemente facilitaria o trabalho da borboleta, acabou por incapacitá-la de ter toda a sua natureza desenvolvida.As lutas, as dificuldades, são necessárias para o nosso crescimento. 
Se Deus nos permitisse passar pela vida sem nenhum obstáculo, jamais desenvolveríamos todo o nosso potencial. Não seríamos fortes o bastante e não poderíamos voar, tal qual aconteceu com a borboleta que não precisou lutar para sair do casulo.


 Gilberto Cabeggi 

sábado, setembro 10, 2011

Se não quiser adoecer


Dráuzio Varella


Se não quiser adoecer
Tome decisão

A pessoa indecisa permanece
na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula
problemas, preocupações, agressões.
A história humana é feita de decisões.
Para decidir é preciso saber renunciar,
saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas
de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer
Busque Soluções!

Pessoas negativas não enxergam soluções
e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo.
Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha,
mas produz o que de mais doce existe.
Somos o que pensamos.
O pensamento negativo gera energia negativa
que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer
Não viva
de Aparências!

Quem esconde a realidade finge, faz pose,
quer sempre dar a impressão que está bem,
quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc.
está acumulando toneladas de peso ...
uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde
que viver de aparências e fachadas.
São pessoas com muito verniz e pouca raiz.
Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer
Aceite-se!

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima,
faz com que sejamos algozes de nós mesmos.
Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos,
imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceito,
aceitar as críticas,
é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer
Confie!

Quem não confia,
não se comunica, não se abre,
não se relaciona, não cria liames profundos,
não sabe fazer amizades verdadeiras.
Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é falta de fé
 em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer
Não viva
Sempre Triste!

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria,
recuperam a saúde e trazem vida longa.
A pessoa alegre
 tem o dom de alegrar
o ambiente em que vive.
O bom humor nos salva
das mãos do doutor.
Alegria é saúde e Terapia.

quinta-feira, setembro 08, 2011

ALGO ERRADO


Paulo Roberto Gaefke

TEM ALGO ERRADO NO AR!
Certas pessoas precisam urgentemente
realizar uma operação radical
em suas vidas,
e remover lembranças, dores,
mágoas, orgulho ferido,
e até algumas pessoas do seu dia a dia.
É uma faxina radical em sentimentos
e relacionamentos,
que poderá finalmente,
permitir que você viva plenamente.

 Vai, aproveita hoje
e tira tudo que não serve mais
de sua cabeça, de suas veias,
do seu coração.
Tome uma decisão pela vida,
pela felicidade, para ser feliz.
Pare com os vícios que só fazem mal,
inclusive aquela pessoa
que só quer sugar suas energias,
tirar de você o que você tem de melhor.

Importe-se
com você.
Não, não é ser egoísta!
É fundamental
para a sua vida
que você esteja bem.

Já viu alguém dar algo que não tem?
Quem dá, dá o que tem,
ou o que julga ter...
Se você não está bem, não está feliz,
vai passar o que para os outros?
Falsidade talvez, tristeza com certeza.
E, pior ainda,
vai magoar quem não fez nada,
 por causa de suas irritações,
de suas frustrações.

 Ninguém mais tem tempo
para ouvir nossas dores,
nossas ladainhas, nossas queixas.
Então resolva-se.
Aceite-se.
Conheça-se!
Se você decidiu que quer ter cabelos azuis,
que se dane o mundo,
as convenções, as pessoas.

Tem muita gente por ai
que não suporta ver gente feliz,
“tá assim ó!!!”
de gente triste e mal resolvida
que não suporta a alegria dos outros
e faz tudo para ferrar nossas vidas.
Então, o negócio é olhar para o seu umbigo
e resolver de uma vez por todas
se você quer ficar na dor,
 ou quer mesmo ser feliz.

 Quer ficar na dor?
Continue pensando em quem deixou você!
Continue criando fantasias
com pessoas que nem prometeram nada!
Continue querendo mudar as pessoas!
Continue falando sim
quando quer dizer Não!

Continue ouvindo
aquelas músicas do passado
 que você sabe que só fazem chorar!
Continue acreditando
que quem errou foi você!
Continue se comparando aos outros!

Continue acreditando
que ser feliz
é só para os outros!

 Quer ser feliz?
Ame-se, aceite-se e perdoe sempre.
Não aceite que tratem você mal,
que pisem e humilhem você!
Seja humilde,
mas nunca aceite a humilhação gratuita.
Pare de querer mudar as pessoas
e consolar quem nem quer ser consolado.

Mude tudo na sua vida...
Se não está dando certo
porque continua insistindo?
Tenha coragem
de assumir-se.
Saia do armário
das convenções!

Diga sim para a vida,
mas diga com a certeza
de que você, e somente você,
pode agora mesmo
determinar um novo rumo,
uma nova estrada.
Te espero lá na frente,
lá na felicidade...

segunda-feira, setembro 05, 2011

Dez Regras para Ser Humano


por Cherie Carter-Scott
1.
Você receberá um corpo. Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas é seu para manter durante todo o período.
2.
Você vai aprender lições. Você está matriculado numa escola informal chamada "vida".
3.
Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa, erro e experimentação. Os experimentos "fracassados" são tanto parte do processo como os experimentos que, em última análise
são "trabalho".
4.
Lições são repetidas até que sejam aprendidas. Uma lição será apresentada a você em várias formas até que você tenha aprendido.Quando você tiver aprendido isso, você pode ir para a próxima lição.
5.
Aprender lições não termina. Não há nenhuma parte da vida que não contenha suas lições. Se você está vivo, isso significa que ainda há lições a serem aprendidas.
6.
"Lá" não é melhor um lugar que "aqui." Quando seu "lá" se tornou um "aqui", você simplesmente obterá outro "lá", que novamente parecerá melhor que "aqui".
7.
Outras pessoas são meramente seus espelhos. Você não pode amar ou odiar algo sobre outra pessoa a menos que reflita algo que você ama ou odeia em si mesmo.
8.
O que você faz da sua vida é com você. Você tem todas as ferramentas e recursos que você precisa. O que você faz com eles depende de você. A escolha é sua.
9.
Suas respostas estão dentro de você. As respostas às questões da vida estão dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar.
10.
Você vai esquecer tudo isso.
Terapia_DozePassos@yahoogrupos.com.br

sexta-feira, setembro 02, 2011

O medo... e a felicidade...



:: Rubia A. Dantés :: 

Estava aqui pensando com meus botões em quantas vezes senti medo em situações, que... uma vez solucionadas... me mostravam claramente, como o medo era algo muito desproporcional ao que realmente estava acontecendo.

Acho que temos medo porque não confiamos plenamente na Divindade, e pensamos que temos que resolver tudo com nossos recursos... com isso, diante de coisas que já parecem tão grandes e ameaçadoras, tratamos de torná-las ainda maiores alimentando-as com nossas memórias e pensamentos equivocados...
E como um fermento, o nosso medo vai fazendo tudo ficar muito maior e mais assustador... nos limitando a espaços, exteriores e interiores, cada vez mais apertados.

O medo afasta de nós a possibilidade de encontrarmos soluções que estão além do nosso controle... e quanto mais medo temos, mais queremos controlar tudo... e com isso, perdemos a oportunidade de nos abrir para os infinitos caminhos que vêm do desconhecido...

Enquanto escrevia recebi um e-mail com essa mensagem:
Quantos "agoras" perdemos, esquecendo que o risco pode ser a salvação de
muitas alegrias de nossas vidas...
O medo que nos impede de sermos ousados agora, também está nos impedindo de
vermos a linda pessoa que podemos ser.
Clarice Lispector

Sinto que nesse tempo, pelo qual estamos passando, estamos sendo chamados para avançar apesar dos medos, mesmo porque não temos mais muita saída... Os nossos recursos conhecidos estão se esgotando e só nos resta CONFIAR...

Confiar que as coisas acontecem mesmo sem a nossa interferência direta... confiar que uma semente cresce mesmo se não conferirmos todos os dias... confiar que, além do que acreditamos ser o melhor para nós, existem muito mais possibilidades... enfim... confiar que a Divindade que habita em cada Um... com certeza, sempre sabe o que é melhor para nós do que nosso ego, e que nunca estamos só...

Sei que entregar o controle e confiar plenamente na Divindade não é fácil, especialmente naquelas áreas onde temos as maiores expectativas... nesses pontos, não confiamos que coisas que sejam diferentes daquelas que desejamos, podem nos fazer felizes e, com isso, ficamos presos ao que muitas vezes nunca acontece... porque não fazia mesmo parte da nossa história... ou pior, quando se realizam, não trazem a esperada felicidade...
Geralmente, os nossos desejos são focados em símbolos da felicidade e esses símbolos são escolhidos por modelos que aprendemos a acreditar serem os ideais... quase nunca nos abrimos verdadeiramente para a felicidade simplesmente... independente da forma que vier. E muitas vezes a nossa felicidade passa longe do que acreditamos...

Quantas histórias conhecemos de pessoas que conquistaram tudo e acreditavam que iam ser felizes... e que, depois... encontraram a felicidade da maneira que nunca imaginaram. Às vezes de forma simples, em uma vida em contato com a natureza...
Isso, é claro, não quer dizer que a felicidade não pode ser encontrada quando buscamos e alcançamos coisas... se isso for realmente a vontade da nossa Alma..

Mas esses exemplos só nos mostram que o nosso ego, muitas vezes, é um fator complicador na busca pela felicidade, que depende muito mais do nosso estado de espírito do que das coisas que conquistamos.

Mas aprendemos assim e só nos resta desaprender e confiar que além de tudo que aprendemos... e nos prendemos... lá no profundo do nosso coração... de forma as vezes tão simples... habita a felicidade.


Fonte: fibromialgia_terapia@yahoogrupos.com.br