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domingo, junho 30, 2019
domingo, fevereiro 17, 2019
segunda-feira, novembro 27, 2017
quinta-feira, maio 05, 2016
segunda-feira, abril 11, 2016
MANTRA FOR DEPRESSION & ANXIETY : VERY POWERFUL !
Let your mind rule you and it will ruin you ! Never let your mind rule you ! After all, you are the boss !
OM HANU AATMAYA SHANTI
Meaning:
The first syllable Ha can mean Brahma, the Father, or Shiva the creator
and destroyer. It can also mean bliss, sky, or water.
The second
syllable nu relates to worship or praise, but also means "that which
spiritizes." In other words, "that which brings light, that which
illuminates."
Aatma is the soul and consciousness.
Shanti is the Peace that comes from chanting the name of hanuman which illuminates our consciousness.
Hanuman is the powersource of Inner Energies. He is the reminder of hidden powers inside us that we forget.
Life is great ! Stop worrying and start Living !
sexta-feira, fevereiro 12, 2016
sábado, novembro 21, 2015
sábado, agosto 01, 2015
domingo, outubro 12, 2014
Audiobook : The Mindful Way through Depression - by J. Mark G. Williams ...
A Atenção Plena (mindfulness) ajuda a superar a depressão
sábado, outubro 11, 2014
Compreender e superar a depressão
A depressão grave revela-se um problema de saúde pública em todos os países do mundo e estabelece ligações fortes com as condições sociais na grande maioria dos países. Essa é conclusão do relatório de 2011 sobre a depressão, feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 18 países com rendimentos elevados e baixos, incluindo o Brasil. O estudo foi coordenado pelo sociólogo Ronald Kessler, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Segundo o relatório, aproximadamente 14,6% da população dos países com rendimentos elevados já teve depressão. Entre o grupo de rendimentos baixos e médios, 11,1% das pessoas apresentaram o transtorno em algum momento da vida.
Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, diz OMS. Os números são impressionantes. Os fatores que contribuem para as pessoas sofrerem deste problema serão certamente inúmeros, pelo que importa muito mais entender o que pode ser feito para superar a depressão, do que propriamente “preocuparmo-nos” sobre as suas causas.
Equívocos acerca da depressão
Um equívoco muito comum sobre a depressão é que é algo que as pessoas podem simplesmente “sair dessa”. Infelizmente, para aquelas pessoas que sofrem de depressão maior, não é tão simples assim. Embora a depressão seja um problema grave, está longe de ser impossível de superar. Existem tratamentos e ações efetivas que as pessoas podem realizar para superar este transtorno de humor. Há certas verdades sobre a depressão que importa esclarecer, para que possamos mais eficazmente enfrentar este transtorno debilitante, que muitas vezes se estende por gerações.
Devido ao estigma que implica este transtorno, muitos das pessoas afetadas não admitem que estão deprimidas. Além disso, muitas das vezes a depressão está mal diagnosticada. Ou seja, a pessoa tem outros problemas ou transtornos que não a depressão. A primeira etapa do tratamento consiste em identificar os sintomas da depressão e procurar ajuda especializada. Esta, por vezes nem sempre surte o efeito desejado. Por este motivo a pessoa não deve desistir de procurar um modelo de tratamento que seja eficaz.
A grande maioria dos tratamentos são do tipo psicossocial e farmacológico. Para esclarecimento acerca do tratamentos com medicamentos, leia: Depressão, pílulas da felicidade ou aprendizagens úteis? Por outro lado, a participação ativa das pessoas deprimidas e dos seus parentes no tratamento é essencial.
Existem tratamentos muito eficazes para a depressão, como o que apresento no meu livro: Diga Não À Depressão – Programa inovador para superar a depressão. Infelizmente, menos de metade das pessoas deprimidas recebem os cuidados de que necessitam. Esta cifra é, inclusive, inferior a 10% em muitos países.
A depressão não é apenas humor diminuído
É importante para os amigos e ente queridos da pessoa que enfrenta o problema da depressão, entenderem que as pessoas que sofrem de depressão não podem simplesmente sentir-se melhor por ação da sua vontade. As pessoas que estão afetadas com a depressão precisam realmente de tratamento profissional, ou de aderirem a um programa de tratamento devidamente estruturado para o efeito. A depressão é um transtorno que afeta gravemente todas as áreas de vida da pessoa, e deve ser tratado com a mesma autocompaixão e urgência de procura de ajuda como faria para qualquer doença grave. Diferentes formas de terapia e/ou medicamentos funcionam para pessoas diferentes.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia (APA), a psicoterapia pode beneficiar as pessoas deprimidas, ajudando-as a descobrir os problemas da vida que contribuem para a sua depressão, identificar o pensamento destrutivo que as faz sentir sem esperança, explorar os comportamentos que agravam a depressão e recuperar um sentido de prazer nas suas vidas. É exatamente esta abordagem que irá encontrar no meu livro: Diga Não À Depressão.
A Atenção Plena (mindfulness) ajuda a superar a depressão
Há um elevado número de estudos científicos que têm mostrado a eficácia da prática da Atenção Plena (mindfulness) para lidar com a depressão. Uma pesquisa feita pelo psicólogo Mark Williams, co-autor do livro: The Mindful Way Through Depression, mostrou que a Terapia Cognitiva com Base na Mindfulness (MBCT) pode ter um efeito positivo na prevenção da recaída em pacientes deprimidos recuperados. A sua pesquisa indica que ensinarmos habilidades baseadas na atenção plena (mindfulness), tais como exercícios respiratórios e exercícios de redirecionamento da atenção para os sentimentos e sensações corporais, isso reduz as chances de voltar a ter um episódio depressivo.
A prática da Atenção Plena (mindfulness) não muda os nossos sentimentos e pensamentos, mas permite mudar a relação com os nossos sentimentos e pensamentos. Isso permite que uma pessoa que tem uma tendência para a depressão não seja arrastada e consumida pelos pensamentos e sentimentos que contribuem para a sua depressão. A prática da mindfulness pode ainda beneficiar as pessoas que pretendem superar a depressão, ajudando-as a ser mais capazes de regular e tolerar as suas emoções angustiantes.
Muitas vezes, a raiva é uma emoção que está por trás da depressão
A raiva pode ser uma emoção difícil de lidar, mas na verdade é uma reação humana natural à frustração. As pessoas com depressão podem desenvolver ressentimento sobre o mundo em geral, com se culpabilizassem a tudo e a todos pelo estado em que se encontram. Importa aceitar essa emoção, entender que é um reflexo à angustia e falta de controle sobre o transtorno que se enfrenta. É importante dar a liberdade a si mesmo para sentir os seus sentimentos na totalidade, mas, ao mesmo tempo, esforçar-se para regular as emoções negativas de forma a não agir sobre o seu efeito ao ponto de fazer algo que lhe seja prejudicial. Você pode reconhecer e aceitar a sua raiva de uma maneira saudável, de forma a libertar a emoção, não permitindo que isso se torne num motivo para agir contra si mesmo ou contra os outros.
Depressão é alimentada pela voz interna autocrítica
Todos nós temos uma voz interior crítica. Para as pessoas que estão deprimidas, essa voz interior autocrítica pode ter uma influência poderosa e destrutiva sobre o seu estado de espírito. Alguns comentários que a pessoa faz acerca dela mesma, podem alimentar ideias distorcidas. Alguns exemplos: “Estou gordo demais para sair de casa. Sou tão estúpido. Nunca ninguém vai amar-me. Nunca irei ser capaz de ser feliz. Nunca irei ter sucesso na vida.”
A voz interior crítica pode, em seguida, persuadi-lo a agir de formas destrutivas. Algumas frases ecoam na cabeça, por exemplo: “Fica sozinho, ninguém quer ver-te. Come mais um outro pedaço de bolo. Nem vou fazer esforço para trabalhar, nunca irei conseguir sair disto.” Em seguida, uma vez que você já ouviu a suas diretrizes, a voz interior autocrítica irá atacá-lo por suas ações: “Sou um perdedor, como posso ficar em casa sozinho ao sábado. Sou uma vergonha. O que se passa comigo? Nunca irei conseguir um emprego decente. Sou tão preguiçoso.”
Para se superar a depressão importa saber acalmar este inimigo interno. Isso pode envolver olhar para alguns acontecimentos do passado para ajudar a determinar onde esses pensamentos críticos se iniciaram. Como é que estes pensamentos afetam as ações que você toma na sua vida? Como você pode desafiar essas “vozes” de forma a substituí-las por outras que possam favorecê-lo?
Adquira a minha palestra de treinamento: Superar o Passado e Promover o Futuro
Ações efetivas que você pode realizar para aliviar a depressão
Um dos piores sintomas da depressão é o sentimento de desesperança. Quando a pessoa se sente desesperançada tende a paralisar a sua vida, inibindo-se de tomar medidas que a ajudaria a melhorar o seu estado deprimido.Apresento algumas formas efetivas para aliviar os sintomas da depressão:
§ Reconhecer e desafiar a sua voz interior crítica
§ Identificar e acalmar a sua raiva
§ Envolver-se em exercícios físicos e atividades aeróbicas
§ Participar em situações sociais
§ Fazer atividades que você apreciava antes de estar deprimido
§ Assistir a um filme de comédia
§ Não punir a si mesmo por sentir-se mal
§ Procurar ajuda profissional
Para as pessoas que estão sofrendo com a depressão, é importante ter compaixão por si mesmo e tomar medidas para superar este estado, incluindo a busca de ajuda. Lembre-se que não importa o que sua voz interior crítica pode estar dizendo, a situação pode ser resolvida e você voltar a sentir-se bem. Existe ajuda disponível e muitas maneiras ativas para tratar a sua condição.
http://www.escolapsicologia.com/compreender-e-superar-a-depressao/
sábado, junho 21, 2014
MUSTARD: el temible "Black Dog" (Depressão)
Sinapsis arvensis |
Merecería estar en el dramático 6º grupo "Para el desaliento o la desesperación" junto a Sweet Chestnut. Sí, ambos estados emocionales se rozan, pero si el sufrimiento Sweet Chestnut tiene una causa nombrable, en Mustard lo perdido se remonta a épocas preverbales, tanto es así que el ser humano afectado por este estado no puede poner en palabras lo que le aflige (en ese sentido es similar a Aspen, otro con gran dificultad para nombrar lo que teme).
No obstante, la persona triste aquejada de sentimientos Mustard los designa con metáforas que remiten a la sensación, al cuerpo, a lo que se percibe con los sentidos: nube negra, fría nube, agujero negro, niebla gris... Justo es este punto el que confirma que la herida sufrida -la pérdida- de clima emocional amoroso, sucedió de pequeños, cuando éramos tierno cuerpo, sin una mente lo suficientemente desarrollada y capaz de asignar sentidos. La psicología evolutiva explica bien esta evolución hacia la palabra.
También lo dice Bach: "Para quienes están expuestos a temporadas de tristeza o aun desesperación, como si los cubriera una fría nube oscura que les ocultase la luz y la alegría de vivir. No se puede encontrar una razón o explicación para estos ataques. En estas condiciones es casi imposible mostrarse feliz o alegre."
Winston Churchill, aquejado desde su juventud de trastorno bipolar, la llamaba "Black Dog", perro negro. Uno rabioso, que muerde, que asusta y deja impotente. La expresión no es suya, la tomó prestada de tantos y tantos que antes también encontraron en esta metáfora una buena síntesis de ese doloroso sentir que el estratega inglés describía así:
"No me gusta estar de pie junto al borde de una plataforma cuando un tren está pasando a toda velocidad. Me gusta estar a distancia, y si es posible, con una valla entre el tren y yo. Tampoco me gusta estar en un barco y mirar hacia abajo el agua. Bastaría un segundo para acabar con todo, unas cuantas gotas de desesperación... Winston Churchill (1874-1965)
Cada tanto la Organización Mundial de la Salud nos regala algún video educativo. Aquí comparto uno específico para esta pandemia a la que la psiquiatría llama depresión, y que los terapeutas florales llamamos, como Bach: la tristeza inexplicable del tipo Mustard.
Gracias a Lola Tomas, Terapeuta Floral de Cataluña, por darme a conocer este estupendo video.
Fonte: http://floresdebach-eetf.blogspot.pt/2014/05/mustard-el-temible-black-dog.html
quarta-feira, janeiro 15, 2014
sábado, novembro 23, 2013
DEPRESSÃO, DESÂNIMO, TÉDIO OU IRRITAÇÃO SISTEMÁTICA
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelos Espíritos Eugênia-Aspásia, Roberto Daniel e Dr. Temístocles.
Não importa se você chama seu mal-estar de fastio ou tédio incuráveis, que lhe dê a alcunha científica de transtorno bipolar ou unipolar, que se recorde da pouco conhecida “distimia”, ou ainda se lembre da glamourosa e clássica “melancolia”.
Pode até ser mais “chic” – embora nada moderno(a) – que se declare “blasé” ou afirme-se, bem mais ao tom popular, morgando ou mergulhado(a) num tremendo baixo-astral…
Portando corpo masculino, é provável que se sinta mais irascível que o habitual e não consiga relaxar – a irritação aguda é o modo como normalmente a depressão clínica costuma ser mascarada nos organismos de homens.
Por fim, quiçá você julgue, minimizando seu problema, ter um temperamento naturalmente tímido ou triste…
Atualizado(a) ou afeito(a) a uma abordagem cientificamente qualificada, pode se reportar à “síndrome de burnout”, ou, sendo um(a) generalizador(a) – que prefere fugir a facear suas questões –, acabar apelando para o sempre atual rótulo do “stress do trabalho e da vida moderna”.
Não pretendemos discutir com especialistas do domínio físico de existência, quanto ao acerto nessa miscelânea de “classificações” (desde os termos científicos aos literários, passando pelas denominações informais do populacho) e “gradações” de sentimentos ou problemáticas dignosticáveis, desta ou daquela forma, segundo a corrente terapêutica que se adote como referencial.
A sintomatologia clínica não nos interessa, nem os métodos psicoterápicos, que são de responsabilidade das respectivas escolas de atuação na área da saúde mental humana.
Propomo-nos aqui tão somente ser práticos e ajudar as pessoas a não exagerarem na busca de psicofármacos, que têm seu momento e situações certas para serem aplicados.
Tais recursos deveriam ser muito menos frequentemente utilizados do que são, nessa cultura de ciência reducionista e filosofia de vida do menor esforço (ainda que disfarçada de frenética atividade), que preferem os atalhos das pílulas mágicas ao autoconhecimento e governo relativo dos próprios atos, pela gerência trabalhosa e complexa da vida psíquica.
A você, estimada leitora, caro leitor, seja qual for o seu caso, ou se ainda cria classificações variadas para sua “baixa de energia”, seria bom que lesse com atenção e, se possível, experimentasse, de forma disciplinada e persistente, um pouco do que sugerimos abaixo, a partir da avaliação do que lhe surtir ou não resultados positivos, a curto, médio e, mormente, a longo prazo, em seu bem-estar pessoal.
Medidas permanentes:
1) Trabalhe mais.
Talvez esteja muito parado(a).
Procure ser útil, mesmo que a tarefa que busque não seja rentável, como um serviço voluntário.
2) Trabalhe menos.
Se você é um(a) viciado(a) em sua ocupação profissional – o(a) famigerado(a) “workaholic” –, é provável que precise exatamente do contrário do que propusemos no tópico anterior: repousar e se permitir momentos seus, conforme detalhamos mais abaixo, à conta de táticas avulsas e opcionais de banir o baixo-astral.
3) Faça terapia. Importante descobrir as razões profundas de seu mal-estar.
E uma tarefa dessa envergadura, com camadas sucessivas de motivações inconscientes, não se realiza facilmente, mesmo com auxílio profissional – imagine-se sem ele.
4) Tenha um propósito para viver.
Isso implica ter uma definição espiritual de vida, de cunho religioso ou não, desde que atenda à sua natureza vocacional.
Sem sentido para viver, o ser humano fenece psicológica, física e intelectualmente.
O que o(a) torna mais feliz e pleno(a) como ser humano?
Isso faça, isso viva, de maneira disciplinada, ainda que em suas horas vagas.
Poderíamos aqui endossar tal assertiva com a propugnação veemente do incomparável mitólogo Joseph Campbell a seus discípulos, de perseguirem sua própria “bliss”, mas muito melhor nos respaldarmos em Nosso Senhor Jesus, que nos exorta a viver as “bem-aventuranças”, o “Reino dos Céus”, que, como Ele afirmou categoricamente, está “dentro de nós”.
Traduzindo em bom vernáculo: procure uma atividade (ou forma de realizá-la) que provoque um sentimento que sintetize felicidade e paz, e torne essa ocupação (ou “modus operandi”) uma vivência o mais corriqueira possível.
5) Pratique atividade física sistematicamente.
Ao menos trinta minutos ao dia, cinco vezes por semana, como é consenso no meio médico.
Dedique-se a uma atividade simples, aeróbica, se esportes ou outras práticas mais técnicas, como artes marciais, dança ou musculação não lhe forem palatáveis ao perfil psicológico.
Pesquisas indicam que 60% dos casos de depressão (os mais brandos) desaparecem apenas com o hábito dos exercícios físicos.
6) Devote-se a um projeto filantrópico ou humanitário.
Este item gemina os tópicos 1 e 5, mas é importante o bastante para destacarmo-lo, pelo poderoso efeito que tem o fazer o bem, no sentido de trazer ânimo e bem-estar de volta à fonte que o gerou.
7) Desenvolva faculdades mediúnicas e/ou paranormais, bem como talentos ocultos, artísticos ou intelectuais, que você esteja desprezando, embora os perceba em si.
Suas idiossincrasias precisam ser ouvidas e ter voz para o mundo externo – se for o caso –, ou você estará implodindo um pouco todos os dias.
Iniciativas eletivas (algumas delas obrigatórias, para quem tiver juízo – risos):
8) Ore e/ou medite.
Talvez você esteja sofrendo influências externas (de encarnados ou desencarnados), quanto de seu próprio mundo íntimo, que podem ser debeladas com uma prece sincera e fervorosa, ainda que breve e despretensiosa.
9) Libere sua raiva reprimida.
Soque travesseiros, grite ao relento (terapia do grito primal), brinque com jogos violentos, escreva cartas de desabafo (ou fúria) que nunca envie (se for o caso – risos), chore “pelos cotovelos”, até se cansar.
Terminada a “sessão de descarrego” (risos), lave o rosto, sorria e volte à sua rotina de atividades e compromissos diários.
10) Ouça músicas de seu agrado, por alguns minutos, ou coloque-as como fundo musical para suas ocupações cotidianas.
As neurociências revelam: a região da recompensa, no cérebro, é ativada, com a escuta de música – obviamente serão melhores os benefícios, se as escolhas melódicas condisserem com seu gosto pessoal.
11) Faça sexo.
Ainda que você não esteja muito à vontade ou com desejo, o simples fato de entregar-se à experiência de agradar “o bichinho”, que é o corpo físico, já favorece excelentes resultados, quer o faça acompanhado(a) ou sozinho(a), quer atinja o orgasmo ou não.
12) Tome um banho demorado, com temperatura d’água a seu bel-prazer.
Isso não só equivale a um processo de limpeza energética e material dos diversos corpos (físico, astral, mental), como também constitui, em algum nível, um sucedâneo da massagem.
13) Receba massagem terapêutica, de pessoa de sua confiança e com quem se sinta à vontade para tanto.
Reiki, passes, jorei surtirão efeitos semelhantes, em proporções que variarão de acordo com o seu temperamento e suas afinidades com a técnica procurada ou o(a) profissional – caso assim seja, porque uma massagem do cônjuge, encaminhando-se para o sexo ou não, pode carrear, igualmente, ótimos efeitos curativos.
14) Assista a programas, filmes ou seriados cômicos, românticos, dramáticos ou mesmo violentos – sim (mais uma vez), para que haja extravasão, pela fantasia, de eventual acúmulo de energia agressiva.
Sair de si, por algumas dezenas ou poucas centenas de minutos, na distração-projeção das personagens de peças dramatúrgicas, televisionadas ou cinematográficas, é um dos instrumentais excelentes da contemporaneidade para se combaterem os males da intensa, contraditória e multifacetada vida moderna.
15) Cuide de animais, jardins, crianças pequenas. Libere as tensões, apequenando-se intelectualmente, para fortalecer seu emocional.
16) Tire um cochilo no meio do dia, se possível, ou durma mais, se também sua agenda permitir. Pesquisas científicas indicam que o período REM (“rapid eye movement”) do sono, em que sonhamos, é de extrema valia para a diluição dos processos depressivos.
17) Defina momentos, na agenda semanal, para estar entre pessoas que você ama, em circunstâncias descontraídas, como um jantar em família ou uma sessão de cinema na casa de colegas.
Ou, então, dê uma saída, sem compromisso, sozinho(a) ou acompanhado(a), como preferir, à praia, ao campo ou a um parque, se você mora em cidade litorânea, continental ou numa grande metrópole, respectivamente.
Não queremos, ao fim deste minimanual da emergência psicológica (risos), encerrar de forma poética, científica ou bombástica, nem mesmo ensaiar uma finalização, para que você se sinta convidado(a) a complementar, em coadunância com sua personalidade, recursos e contingências de vida, a lista de iniciativas que podem ser levadas a cabo, pondo-a, se necessário for, ao alcance cotidiano de seus olhos, seja eletronicamente ou por meios convencionais, como o famoso lembrete afixado na porta da geladeira ou no espelho do banheiro.
http://www.saltoquantico.com.br/2013/10/09/depressao-desanimo-tedio-irritacao-sistematica-iniciativas-praticas-dissipa-los-roteiro-felicidade/#sthash.1uueYdEt.dpuf
http://saintgermanchamavioleta.blogspot.pt/2013/10/depressao-desanimo-tedio-ou-irritacao.html
pelos Espíritos Eugênia-Aspásia, Roberto Daniel e Dr. Temístocles.
Não importa se você chama seu mal-estar de fastio ou tédio incuráveis, que lhe dê a alcunha científica de transtorno bipolar ou unipolar, que se recorde da pouco conhecida “distimia”, ou ainda se lembre da glamourosa e clássica “melancolia”.
Pode até ser mais “chic” – embora nada moderno(a) – que se declare “blasé” ou afirme-se, bem mais ao tom popular, morgando ou mergulhado(a) num tremendo baixo-astral…
Portando corpo masculino, é provável que se sinta mais irascível que o habitual e não consiga relaxar – a irritação aguda é o modo como normalmente a depressão clínica costuma ser mascarada nos organismos de homens.
Por fim, quiçá você julgue, minimizando seu problema, ter um temperamento naturalmente tímido ou triste…
Atualizado(a) ou afeito(a) a uma abordagem cientificamente qualificada, pode se reportar à “síndrome de burnout”, ou, sendo um(a) generalizador(a) – que prefere fugir a facear suas questões –, acabar apelando para o sempre atual rótulo do “stress do trabalho e da vida moderna”.
Não pretendemos discutir com especialistas do domínio físico de existência, quanto ao acerto nessa miscelânea de “classificações” (desde os termos científicos aos literários, passando pelas denominações informais do populacho) e “gradações” de sentimentos ou problemáticas dignosticáveis, desta ou daquela forma, segundo a corrente terapêutica que se adote como referencial.
A sintomatologia clínica não nos interessa, nem os métodos psicoterápicos, que são de responsabilidade das respectivas escolas de atuação na área da saúde mental humana.
Propomo-nos aqui tão somente ser práticos e ajudar as pessoas a não exagerarem na busca de psicofármacos, que têm seu momento e situações certas para serem aplicados.
Tais recursos deveriam ser muito menos frequentemente utilizados do que são, nessa cultura de ciência reducionista e filosofia de vida do menor esforço (ainda que disfarçada de frenética atividade), que preferem os atalhos das pílulas mágicas ao autoconhecimento e governo relativo dos próprios atos, pela gerência trabalhosa e complexa da vida psíquica.
A você, estimada leitora, caro leitor, seja qual for o seu caso, ou se ainda cria classificações variadas para sua “baixa de energia”, seria bom que lesse com atenção e, se possível, experimentasse, de forma disciplinada e persistente, um pouco do que sugerimos abaixo, a partir da avaliação do que lhe surtir ou não resultados positivos, a curto, médio e, mormente, a longo prazo, em seu bem-estar pessoal.
Medidas permanentes:
1) Trabalhe mais.
Talvez esteja muito parado(a).
Procure ser útil, mesmo que a tarefa que busque não seja rentável, como um serviço voluntário.
2) Trabalhe menos.
Se você é um(a) viciado(a) em sua ocupação profissional – o(a) famigerado(a) “workaholic” –, é provável que precise exatamente do contrário do que propusemos no tópico anterior: repousar e se permitir momentos seus, conforme detalhamos mais abaixo, à conta de táticas avulsas e opcionais de banir o baixo-astral.
3) Faça terapia. Importante descobrir as razões profundas de seu mal-estar.
E uma tarefa dessa envergadura, com camadas sucessivas de motivações inconscientes, não se realiza facilmente, mesmo com auxílio profissional – imagine-se sem ele.
4) Tenha um propósito para viver.
Isso implica ter uma definição espiritual de vida, de cunho religioso ou não, desde que atenda à sua natureza vocacional.
Sem sentido para viver, o ser humano fenece psicológica, física e intelectualmente.
O que o(a) torna mais feliz e pleno(a) como ser humano?
Isso faça, isso viva, de maneira disciplinada, ainda que em suas horas vagas.
Poderíamos aqui endossar tal assertiva com a propugnação veemente do incomparável mitólogo Joseph Campbell a seus discípulos, de perseguirem sua própria “bliss”, mas muito melhor nos respaldarmos em Nosso Senhor Jesus, que nos exorta a viver as “bem-aventuranças”, o “Reino dos Céus”, que, como Ele afirmou categoricamente, está “dentro de nós”.
Traduzindo em bom vernáculo: procure uma atividade (ou forma de realizá-la) que provoque um sentimento que sintetize felicidade e paz, e torne essa ocupação (ou “modus operandi”) uma vivência o mais corriqueira possível.
5) Pratique atividade física sistematicamente.
Ao menos trinta minutos ao dia, cinco vezes por semana, como é consenso no meio médico.
Dedique-se a uma atividade simples, aeróbica, se esportes ou outras práticas mais técnicas, como artes marciais, dança ou musculação não lhe forem palatáveis ao perfil psicológico.
Pesquisas indicam que 60% dos casos de depressão (os mais brandos) desaparecem apenas com o hábito dos exercícios físicos.
6) Devote-se a um projeto filantrópico ou humanitário.
Este item gemina os tópicos 1 e 5, mas é importante o bastante para destacarmo-lo, pelo poderoso efeito que tem o fazer o bem, no sentido de trazer ânimo e bem-estar de volta à fonte que o gerou.
7) Desenvolva faculdades mediúnicas e/ou paranormais, bem como talentos ocultos, artísticos ou intelectuais, que você esteja desprezando, embora os perceba em si.
Suas idiossincrasias precisam ser ouvidas e ter voz para o mundo externo – se for o caso –, ou você estará implodindo um pouco todos os dias.
Iniciativas eletivas (algumas delas obrigatórias, para quem tiver juízo – risos):
8) Ore e/ou medite.
Talvez você esteja sofrendo influências externas (de encarnados ou desencarnados), quanto de seu próprio mundo íntimo, que podem ser debeladas com uma prece sincera e fervorosa, ainda que breve e despretensiosa.
9) Libere sua raiva reprimida.
Soque travesseiros, grite ao relento (terapia do grito primal), brinque com jogos violentos, escreva cartas de desabafo (ou fúria) que nunca envie (se for o caso – risos), chore “pelos cotovelos”, até se cansar.
Terminada a “sessão de descarrego” (risos), lave o rosto, sorria e volte à sua rotina de atividades e compromissos diários.
10) Ouça músicas de seu agrado, por alguns minutos, ou coloque-as como fundo musical para suas ocupações cotidianas.
As neurociências revelam: a região da recompensa, no cérebro, é ativada, com a escuta de música – obviamente serão melhores os benefícios, se as escolhas melódicas condisserem com seu gosto pessoal.
11) Faça sexo.
Ainda que você não esteja muito à vontade ou com desejo, o simples fato de entregar-se à experiência de agradar “o bichinho”, que é o corpo físico, já favorece excelentes resultados, quer o faça acompanhado(a) ou sozinho(a), quer atinja o orgasmo ou não.
12) Tome um banho demorado, com temperatura d’água a seu bel-prazer.
Isso não só equivale a um processo de limpeza energética e material dos diversos corpos (físico, astral, mental), como também constitui, em algum nível, um sucedâneo da massagem.
13) Receba massagem terapêutica, de pessoa de sua confiança e com quem se sinta à vontade para tanto.
Reiki, passes, jorei surtirão efeitos semelhantes, em proporções que variarão de acordo com o seu temperamento e suas afinidades com a técnica procurada ou o(a) profissional – caso assim seja, porque uma massagem do cônjuge, encaminhando-se para o sexo ou não, pode carrear, igualmente, ótimos efeitos curativos.
14) Assista a programas, filmes ou seriados cômicos, românticos, dramáticos ou mesmo violentos – sim (mais uma vez), para que haja extravasão, pela fantasia, de eventual acúmulo de energia agressiva.
Sair de si, por algumas dezenas ou poucas centenas de minutos, na distração-projeção das personagens de peças dramatúrgicas, televisionadas ou cinematográficas, é um dos instrumentais excelentes da contemporaneidade para se combaterem os males da intensa, contraditória e multifacetada vida moderna.
15) Cuide de animais, jardins, crianças pequenas. Libere as tensões, apequenando-se intelectualmente, para fortalecer seu emocional.
16) Tire um cochilo no meio do dia, se possível, ou durma mais, se também sua agenda permitir. Pesquisas científicas indicam que o período REM (“rapid eye movement”) do sono, em que sonhamos, é de extrema valia para a diluição dos processos depressivos.
17) Defina momentos, na agenda semanal, para estar entre pessoas que você ama, em circunstâncias descontraídas, como um jantar em família ou uma sessão de cinema na casa de colegas.
Ou, então, dê uma saída, sem compromisso, sozinho(a) ou acompanhado(a), como preferir, à praia, ao campo ou a um parque, se você mora em cidade litorânea, continental ou numa grande metrópole, respectivamente.
Não queremos, ao fim deste minimanual da emergência psicológica (risos), encerrar de forma poética, científica ou bombástica, nem mesmo ensaiar uma finalização, para que você se sinta convidado(a) a complementar, em coadunância com sua personalidade, recursos e contingências de vida, a lista de iniciativas que podem ser levadas a cabo, pondo-a, se necessário for, ao alcance cotidiano de seus olhos, seja eletronicamente ou por meios convencionais, como o famoso lembrete afixado na porta da geladeira ou no espelho do banheiro.
http://www.saltoquantico.com.br/2013/10/09/depressao-desanimo-tedio-irritacao-sistematica-iniciativas-praticas-dissipa-los-roteiro-felicidade/#sthash.1uueYdEt.dpuf
http://saintgermanchamavioleta.blogspot.pt/2013/10/depressao-desanimo-tedio-ou-irritacao.html
sexta-feira, abril 26, 2013
Aromaterapia - Depressão
Pergunta que a pessoa que se sente deprimida deve fazer:
"Por que estou me depreciando?"
A depressão pode assumir muitas formas e originar-se de diferentes causas, mas, em sua
generosidade, a Mãe Terra proveu-nos de um grande número de plantas que nos ajudam a aliviá-la.
Os óleos essenciais antidepressivos são tão variados quanto as formas pelas quais a depressão pode se manifestar, e parte da habilidade de um aromaterapeuta deve residir na seleção do óleo ou mistura mais apropriados para o cliente em qualquer momento dado - pois as necessidades deste também podem mudar de dia para dia, e mesmo de hora para hora.
Seria mais que inútil usar um óleo altamente sedativo quando a pessoa deprimida sente uma fadiga ou uma letargia fora do comum.
Mas quando a depressão está assumindo a forma de inquietude, irritabilidade e incapacidade de dormir, talvez seja preciso usar um óleo exatamente dessa natureza.
Os óleos de Camomila, Sálvia-esclareia, Ylang-Ylang, Lavanda e Sândalo são ao mesmo tempo sedativos e antidepressivos, ao passo que os de Bergamota, Gerânio, Melissa e Rosa ajudam a elevar o estado de ânimo sem sedar.
Nos casos em que a depressão está associada a ansiedade, o óleo de Néroli é um dos mais úteis, enquanto o de Jasmim é tradicionalmente usado para aumentar a confiança do indivíduo, tanto em si mesmo quanto na possibilidade de superar circunstâncias difíceis.
A prática de massagens é sem dúvida muito importante, em função do contato com o terapeuta, embora os banhos também possam ser valiosos, em parte porque podem ser tomados diariamente, ou sempre que o cliente sentir-se inclinado a tomá-los, em parte porque envolvem o fato de a pessoa deprimida fazer algo em seu próprio benefício.
Além dos óleos essências, importante são os exercícios respiratórios e todos os exercícios físicos que aumentem a pulsação (caminhada, corrida, natação, ciclismo).
Esta energia precisa ser modificada, é necessário trazer mais oxigênio para a circulação.
http://saintgermanchamavioleta.blogspot.pt/2013/04/aromaterapia-depressao.html
sábado, agosto 11, 2012
Estou deprimido, o que fazer para melhorar?
25-07-2012, em Saúde E Bem-Estar, por Miguel Lucas
Há tantas pessoas no mundo que estão “deprimidas” e sentem-se estigmatizadas e diferentes, como se andassem por aí com um grande cartaz ao pescoço dizendo: “Fique longe de mim, eu tenho depressão.” Algumas pessoas carregam um peso enorme por diagnósticos exagerados, por crenças irrealistas acerca do seu problema, tudo devido à catalogação depreciativa do problema que enfrentam. Eu não sou apologista de rótulos que depreciam a pessoa, ou pior, que a remetem para um estado de vitimização que prejudica o estado em que se encontra. Os equívocos que giram em torno da depressão, dos estados deprimidos e do seu tratamento ou superação por vezes não permitem que a pessoa que se depara na sua vida com esta situação a encare de forma funcional e esperançosa. A pessoa tende a cair nas malhas da catalogação, assumindo rótulos do género:
“Eu sou deprimido.”
“Eu sou Bipolar.”
“Eu tenho depressão crónica.”
“Eu tenho de tomar medicação para o resto da vida.”
VOCÊ É MAIS QUE O SEU ESTADO DEPRIMIDO
Mesmo na presença da depressão ou de um estado deprimido breve, a pessoa nunca é nada destas coisas. A pessoa que se encontra perante uma situação do género não se define meramente pelo seu estado ou transtorno que possa estar a sofrer. A pessoa é muito mais que isso, continua a ser mãe, pai, filho, irmão, aluno, colega, amigo, trabalhador, atleta, pintor, entre outras. A pessoa que sofre continua a ser aquela que pretende melhorar o estado em que se encontra, e esse estado não representa aquilo que ela é.
Quando nós nos rotulamos não há jeito de evitar assumirmos a ideia que temos de como é ser-se deprimido ou ter depressão ou qualquer outra coisa. A pessoa cola-se a essa ideia (na maioria das vezes uma ideia depreciativa), conduzindo-se a si mesma para uma cooperação que a mantém nesse estado de ser. É um pouco semelhante ao comportamento de algumas das mulheres que são vítimas de abuso. Uma das principais razões porque as mulheres agredidas ficam com os seus parceiros é porque elas não acreditam que têm a capacidade de fazer qualquer coisa em seu benefício, porque os seus parceiros retiraram-lhes a sua confiança ao longo dos anos. Estas mulheres foram desautorizados porque foram ouvindo muitas vezes dos seus parceiros, frases do tipo: ”Você é inútil ” ou ” Você não é boa em … ” ou ” Você não pode fazer isso” ou “Você é fraca. ” Este é o tipo de perda de confiança e de esperança que acontece com as pessoas quando estabelecem rótulos a si mesmas. Simplesmente perdem a capacidade de se ajudarem a si mesmo. A pessoa julga não conseguir mudar a sua vida para melhor.
TRISTEZA, DEPRESSÃO E APEGO À CATALOGAÇÃO
O crescente aumento da depressão um pouco por todo o mundo é algo de paradoxal. Facilmente conseguimos perceber que as condições de vida têm vindo a melhorar, as pessoas possuem mais riqueza, mas parece não estar a promover a satisfação de vida geral de uma grande percentagem das pessoas. O dinheiro e o materialismo não trás necessariamente felicidade. E, na atualidade temos vindo a ficar rotulados como um mundo mais deprimido.
Mas, será que as pessoas em geral estão realmente sentindo-se mais deprimidas ou por vezes passam por um período prolongado de tristeza?
É, que assumir que se tem depressão como algo estático e passar a catalogar-nos como uma pessoa deprimida, pode conduzir-nos à aceitação da situação, perdendo a esperança num tratamento e/ou superação total. E, na verdade isto pode ser mera ilusão criada por um sistema que empurra as pessoas para este tipo de conclusões. Não pretendo passar a mensagem que a pessoa que se sente deprimida não sofre, ou que está a sofrer porque quer. Nada disso. O que pretendo dizer é que a depressão ou os estados deprimidos, são algo temporário, que podem ser melhorados ou superados na totalidade. Ou, que na verdade pode não ser depressão, ou que pode não ser apenas depressão.
Em muitos casos, e alguns dos quais eu atendi em consulta, a pessoa está sentindo uma tristeza profunda. A tristeza por uma vida que não tem como pretende, tristeza por não ter um relacionamento satisfatório, tristeza por não estar num trabalho em que se sinta realizada ou valorizada, a pessoa encontra-se triste. A tristeza pode levar a pessoa ao sentimento de desespero por percepcionar que não tem a vida que deseja.
É exatamente no sentimento de tristeza que podemos pegar para que a pessoa entenda um conjunto de coisas que se passam com ela, no sentido de a capacitar para se ajudar a si mesma. Expliquei aprofundadamente esta questão nos artigos: Tristeza, qual o seu propósito? e O lado positivo do desapontamento e da tristeza. No exato momento que você perceba que a sua depressão ou estado deprimido temporário estabelece uma forte relação com a sua tristeza profunda, pode formular uma pergunta tremendamente capacitadora:
“O que posso fazer para me sentir melhor?”
Quando nós nos rotulamos como “Eu tenho depressão” ou “Eu sou deprimido” ou “Eu sou triste” a nossa mente não tem como fugir a essa declaração, tomando isso como um fato, não há como mudar. Isto pode ser chamado de catalogação. Neste sentido, a catalogação pode ser considerada quando tomamos um verbo ou adjetivo e transforma-mo-lo num substantivo estático. Um estado como a depressão torna-se num enorme e às vezes intransponível estado esmagador do ser.
É mais capacitador, funcional e esperançador dizermos e termos a noção de “estar deprimido” como algo transitório, que tem um inicio, e mais importante um fim. Uma catalogação é como um bloco, percepciona-se como algo intransponível. Ao olhar o seu estado deprimido ou a sua depressão como algo transitório, possível de melhoria e de superação total, você assume que é algo que está simplesmente bloqueando o seu progresso. E como tal, pode ser removido.
O que soa mais duradouro?: “Eu tenho depressão.” ou “Estou a sentir-me deprimido.”
Desapegue-se da catalogação que foi construindo na sua cabeça. Olhe para si mesmo como alguém que é mais do que o seu estado deprimido ou que a denominação de um transtorno de humor conhecido como depressão. Você é aquela pessoa que está a ser afetada por algo que pode ser melhorado, superado e acima de tudo que consegue aprender a lidar com a situação no sentido de olhar para si mesmo com capacidade para melhorar. Aprofundei este assunto no artigo: Saiba como lidar com a depressão.
VOCÊ É UM SER SENSÍVEL
Quando você está sentindo alguma coisa é porque está vivo no seu interior, quando você não sente absolutamente nada sobre qualquer coisa, então isso é quando você sabe que algo está organicamente ou clinicamente errado. Os rótulos que são colocados em cima de nós, particularmente os rótulos negativos, depreciam-nos, retiram-nos capacidade quando começamos a identificar-nos com eles e a internalizá-los como algo concreto e imutável.
Com que rótulos você se identifica que possam estar a prejudicar a sua recuperação ou melhoria?
É normal sentir sensações desagradáveis no corpo. É comum ficarmos tristes, frustrados, desesperançados, angustiados, confusos, irritados. Todos estes sentimentos pertencem-nos enquanto seres humanos. É na verdade aquilo que faz de nós o que somos: seres sensíveis. Os sentimentos e as emoções permitem-nos retirarmos informação acerca dos acontecimentos exteriores, o quanto gostamos ou não gostamos do que nos acontece, daquilo que fazemos ou obtemos das nossas ações. Os nossos sentimentos reagem igualmente aos eventos internos, ou seja, aos nossos pensamentos acerca daquilo que pensamos e que sabemos estar a sentir. É a partir da interpretação que cada um de nós faz acerca daquilo que nos acontece, do resultados dos nossos comportamentos e atitudes e igualmente daquilo que pensamos acerca de nós próprios, dos outros e do mundo em geral que geramos um estado de ser.
É importante termos a noção que interpretamos as sensações que sentimos no corpo, e que essas interpretações são traduzidas num sentimento ou emoção, e que por sua vez esses sentimentos construídos pela nossa interpretação fazem emergir um determinado estado de ser. Se esse estado de ser é um estado deprimido e o continuarmos a alimentar com interpretações idênticas aquelas que nos conduziram até esse estado negativo, então entramos numa espiral negativa. Essa espiral negativa crescente promove a fusão ou colagem a esse estado de ser deprimido, emergindo a catalogação. Uma vez instituída a catalogação a pessoa entra num comportamento autosabotador da sua melhoria.
Provavelmente o gatilho para esta espiral negativa e depreciativa tem inicio numa tendência crescente para a hipersensibilidade às sensações e sentimentos negativos. É como se tendêssemos a negarmo-nos como seres humanos que somos. Aprofundei este assunto no artigo: 007 permissão para ser humano.
EVITE SABOTAR A SUA RECUPERAÇÃO
Quando as más sensações e os sentimentos negativos perduram no tempo. Quando a frequência, intensidade e duração dos mesmos atingem proporções extremas, por certo a pessoa fica incapacitada, afetando-lhe a sua funcionalidade de vida. A pessoa cansa-se de recorrentemente sentir-se mal. No entanto é necessário ganhar-se consciência que tudo isso pode estar a ser promovido pelo tipo de discurso e crenças que essa pessoa foi desenvolvendo ao longo do tempo. Em consulta psicológica, e em conversa com algumas pessoas que estavam a passar por momentos difíceis na sua vida, percebi que foram desenvolvendo um diálogo interno sabotador e prejudicial para a sua recuperação.
Apresento uma lista do discurso e crenças mais comuns que foram desenvolvendo:
Não dizer a ninguém como se estavam sentindo.
Confiar nos seus pensamentos irracionais.
isolamento.
Acreditar que se sentiriam mal para sempre.
Escolhas prejudiciais para a saúde (álcool, comida em excesso, pouco descanso ou descanso em excesso, ausência de exercício físico).
Recusar procurar ajuda.
Fingir que está tudo bem.
Afastamento dos seus amigos uma vez que todos parecem estar indo tão bem.
Entregar-se ao sentimento de culpa e sentimentos de constrangimento.
Pesquisa na Internet para obter informações ou alívio.
Aumento do egoísmo e parar de preocupar-se com os outros.
Parar radicalmente de tomar os medicamentos, se eles não estão ajudando.
Questionar-se acerca da eficácia da terapia.
Resistência a sugestões de amigos e familiares de suporte.
Evidentemente que num estado deprimido torna-se difícil fugir a alguns dos pensamentos expressos na lista anterior. É mais comum a pessoa colar-se ao pensamento depressivo. Mas lembre-se, assim como qualquer condição médica, a recuperação da depressão exige trabalho e esforço. Por exemplo, pense sobre a terapia física, que segue a uma lesão ortopédica. Certamente é difícil andar de bicicleta estacionária depois de uma operação do joelho? É horrível. Mas também é vital para a recuperação.
Sentir-se melhor não é apenas o resultado da sua melhoria, isso é parte dela. A recuperação da depressão envolve uma combinação do que o seu médico, a sua medicação (caso tenha recorrido a ela), o seu terapeuta ou psicólogo, o seu parceiro, os seus entes queridos e você podem fazer juntos. Não subestime o poder que você tem para fazer a diferença no seu processo de recuperação.
Na grande maioria das vezes é aconselhável que procure ajuda profissional, no sentido de cumprir um programa de tratamento estruturado e acompanhado por quem tem conhecimento técnico. Aprofundei este assunto no artigo: Depressão, como aceitar que precisa de ajuda psicológica? Ainda assim, é primordial entender que será sempre você mesmo que fará a diferença na sua própria recuperação. O seu querer, o seu empenho e desempenho naquilo que se propuser a fazer ou que lhe sugiram que faça irá por certo influenciar a sua melhoria.
Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo. – Séneca
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/estou-deprimido-o-que-fazer-para-melhorar/
Há tantas pessoas no mundo que estão “deprimidas” e sentem-se estigmatizadas e diferentes, como se andassem por aí com um grande cartaz ao pescoço dizendo: “Fique longe de mim, eu tenho depressão.” Algumas pessoas carregam um peso enorme por diagnósticos exagerados, por crenças irrealistas acerca do seu problema, tudo devido à catalogação depreciativa do problema que enfrentam. Eu não sou apologista de rótulos que depreciam a pessoa, ou pior, que a remetem para um estado de vitimização que prejudica o estado em que se encontra. Os equívocos que giram em torno da depressão, dos estados deprimidos e do seu tratamento ou superação por vezes não permitem que a pessoa que se depara na sua vida com esta situação a encare de forma funcional e esperançosa. A pessoa tende a cair nas malhas da catalogação, assumindo rótulos do género:
“Eu sou deprimido.”
“Eu sou Bipolar.”
“Eu tenho depressão crónica.”
“Eu tenho de tomar medicação para o resto da vida.”
VOCÊ É MAIS QUE O SEU ESTADO DEPRIMIDO
Mesmo na presença da depressão ou de um estado deprimido breve, a pessoa nunca é nada destas coisas. A pessoa que se encontra perante uma situação do género não se define meramente pelo seu estado ou transtorno que possa estar a sofrer. A pessoa é muito mais que isso, continua a ser mãe, pai, filho, irmão, aluno, colega, amigo, trabalhador, atleta, pintor, entre outras. A pessoa que sofre continua a ser aquela que pretende melhorar o estado em que se encontra, e esse estado não representa aquilo que ela é.
Quando nós nos rotulamos não há jeito de evitar assumirmos a ideia que temos de como é ser-se deprimido ou ter depressão ou qualquer outra coisa. A pessoa cola-se a essa ideia (na maioria das vezes uma ideia depreciativa), conduzindo-se a si mesma para uma cooperação que a mantém nesse estado de ser. É um pouco semelhante ao comportamento de algumas das mulheres que são vítimas de abuso. Uma das principais razões porque as mulheres agredidas ficam com os seus parceiros é porque elas não acreditam que têm a capacidade de fazer qualquer coisa em seu benefício, porque os seus parceiros retiraram-lhes a sua confiança ao longo dos anos. Estas mulheres foram desautorizados porque foram ouvindo muitas vezes dos seus parceiros, frases do tipo: ”Você é inútil ” ou ” Você não é boa em … ” ou ” Você não pode fazer isso” ou “Você é fraca. ” Este é o tipo de perda de confiança e de esperança que acontece com as pessoas quando estabelecem rótulos a si mesmas. Simplesmente perdem a capacidade de se ajudarem a si mesmo. A pessoa julga não conseguir mudar a sua vida para melhor.
TRISTEZA, DEPRESSÃO E APEGO À CATALOGAÇÃO
O crescente aumento da depressão um pouco por todo o mundo é algo de paradoxal. Facilmente conseguimos perceber que as condições de vida têm vindo a melhorar, as pessoas possuem mais riqueza, mas parece não estar a promover a satisfação de vida geral de uma grande percentagem das pessoas. O dinheiro e o materialismo não trás necessariamente felicidade. E, na atualidade temos vindo a ficar rotulados como um mundo mais deprimido.
Mas, será que as pessoas em geral estão realmente sentindo-se mais deprimidas ou por vezes passam por um período prolongado de tristeza?
É, que assumir que se tem depressão como algo estático e passar a catalogar-nos como uma pessoa deprimida, pode conduzir-nos à aceitação da situação, perdendo a esperança num tratamento e/ou superação total. E, na verdade isto pode ser mera ilusão criada por um sistema que empurra as pessoas para este tipo de conclusões. Não pretendo passar a mensagem que a pessoa que se sente deprimida não sofre, ou que está a sofrer porque quer. Nada disso. O que pretendo dizer é que a depressão ou os estados deprimidos, são algo temporário, que podem ser melhorados ou superados na totalidade. Ou, que na verdade pode não ser depressão, ou que pode não ser apenas depressão.
Em muitos casos, e alguns dos quais eu atendi em consulta, a pessoa está sentindo uma tristeza profunda. A tristeza por uma vida que não tem como pretende, tristeza por não ter um relacionamento satisfatório, tristeza por não estar num trabalho em que se sinta realizada ou valorizada, a pessoa encontra-se triste. A tristeza pode levar a pessoa ao sentimento de desespero por percepcionar que não tem a vida que deseja.
É exatamente no sentimento de tristeza que podemos pegar para que a pessoa entenda um conjunto de coisas que se passam com ela, no sentido de a capacitar para se ajudar a si mesma. Expliquei aprofundadamente esta questão nos artigos: Tristeza, qual o seu propósito? e O lado positivo do desapontamento e da tristeza. No exato momento que você perceba que a sua depressão ou estado deprimido temporário estabelece uma forte relação com a sua tristeza profunda, pode formular uma pergunta tremendamente capacitadora:
“O que posso fazer para me sentir melhor?”
Quando nós nos rotulamos como “Eu tenho depressão” ou “Eu sou deprimido” ou “Eu sou triste” a nossa mente não tem como fugir a essa declaração, tomando isso como um fato, não há como mudar. Isto pode ser chamado de catalogação. Neste sentido, a catalogação pode ser considerada quando tomamos um verbo ou adjetivo e transforma-mo-lo num substantivo estático. Um estado como a depressão torna-se num enorme e às vezes intransponível estado esmagador do ser.
É mais capacitador, funcional e esperançador dizermos e termos a noção de “estar deprimido” como algo transitório, que tem um inicio, e mais importante um fim. Uma catalogação é como um bloco, percepciona-se como algo intransponível. Ao olhar o seu estado deprimido ou a sua depressão como algo transitório, possível de melhoria e de superação total, você assume que é algo que está simplesmente bloqueando o seu progresso. E como tal, pode ser removido.
O que soa mais duradouro?: “Eu tenho depressão.” ou “Estou a sentir-me deprimido.”
Desapegue-se da catalogação que foi construindo na sua cabeça. Olhe para si mesmo como alguém que é mais do que o seu estado deprimido ou que a denominação de um transtorno de humor conhecido como depressão. Você é aquela pessoa que está a ser afetada por algo que pode ser melhorado, superado e acima de tudo que consegue aprender a lidar com a situação no sentido de olhar para si mesmo com capacidade para melhorar. Aprofundei este assunto no artigo: Saiba como lidar com a depressão.
VOCÊ É UM SER SENSÍVEL
Quando você está sentindo alguma coisa é porque está vivo no seu interior, quando você não sente absolutamente nada sobre qualquer coisa, então isso é quando você sabe que algo está organicamente ou clinicamente errado. Os rótulos que são colocados em cima de nós, particularmente os rótulos negativos, depreciam-nos, retiram-nos capacidade quando começamos a identificar-nos com eles e a internalizá-los como algo concreto e imutável.
Com que rótulos você se identifica que possam estar a prejudicar a sua recuperação ou melhoria?
É normal sentir sensações desagradáveis no corpo. É comum ficarmos tristes, frustrados, desesperançados, angustiados, confusos, irritados. Todos estes sentimentos pertencem-nos enquanto seres humanos. É na verdade aquilo que faz de nós o que somos: seres sensíveis. Os sentimentos e as emoções permitem-nos retirarmos informação acerca dos acontecimentos exteriores, o quanto gostamos ou não gostamos do que nos acontece, daquilo que fazemos ou obtemos das nossas ações. Os nossos sentimentos reagem igualmente aos eventos internos, ou seja, aos nossos pensamentos acerca daquilo que pensamos e que sabemos estar a sentir. É a partir da interpretação que cada um de nós faz acerca daquilo que nos acontece, do resultados dos nossos comportamentos e atitudes e igualmente daquilo que pensamos acerca de nós próprios, dos outros e do mundo em geral que geramos um estado de ser.
É importante termos a noção que interpretamos as sensações que sentimos no corpo, e que essas interpretações são traduzidas num sentimento ou emoção, e que por sua vez esses sentimentos construídos pela nossa interpretação fazem emergir um determinado estado de ser. Se esse estado de ser é um estado deprimido e o continuarmos a alimentar com interpretações idênticas aquelas que nos conduziram até esse estado negativo, então entramos numa espiral negativa. Essa espiral negativa crescente promove a fusão ou colagem a esse estado de ser deprimido, emergindo a catalogação. Uma vez instituída a catalogação a pessoa entra num comportamento autosabotador da sua melhoria.
Provavelmente o gatilho para esta espiral negativa e depreciativa tem inicio numa tendência crescente para a hipersensibilidade às sensações e sentimentos negativos. É como se tendêssemos a negarmo-nos como seres humanos que somos. Aprofundei este assunto no artigo: 007 permissão para ser humano.
EVITE SABOTAR A SUA RECUPERAÇÃO
Quando as más sensações e os sentimentos negativos perduram no tempo. Quando a frequência, intensidade e duração dos mesmos atingem proporções extremas, por certo a pessoa fica incapacitada, afetando-lhe a sua funcionalidade de vida. A pessoa cansa-se de recorrentemente sentir-se mal. No entanto é necessário ganhar-se consciência que tudo isso pode estar a ser promovido pelo tipo de discurso e crenças que essa pessoa foi desenvolvendo ao longo do tempo. Em consulta psicológica, e em conversa com algumas pessoas que estavam a passar por momentos difíceis na sua vida, percebi que foram desenvolvendo um diálogo interno sabotador e prejudicial para a sua recuperação.
Apresento uma lista do discurso e crenças mais comuns que foram desenvolvendo:
Não dizer a ninguém como se estavam sentindo.
Confiar nos seus pensamentos irracionais.
isolamento.
Acreditar que se sentiriam mal para sempre.
Escolhas prejudiciais para a saúde (álcool, comida em excesso, pouco descanso ou descanso em excesso, ausência de exercício físico).
Recusar procurar ajuda.
Fingir que está tudo bem.
Afastamento dos seus amigos uma vez que todos parecem estar indo tão bem.
Entregar-se ao sentimento de culpa e sentimentos de constrangimento.
Pesquisa na Internet para obter informações ou alívio.
Aumento do egoísmo e parar de preocupar-se com os outros.
Parar radicalmente de tomar os medicamentos, se eles não estão ajudando.
Questionar-se acerca da eficácia da terapia.
Resistência a sugestões de amigos e familiares de suporte.
Evidentemente que num estado deprimido torna-se difícil fugir a alguns dos pensamentos expressos na lista anterior. É mais comum a pessoa colar-se ao pensamento depressivo. Mas lembre-se, assim como qualquer condição médica, a recuperação da depressão exige trabalho e esforço. Por exemplo, pense sobre a terapia física, que segue a uma lesão ortopédica. Certamente é difícil andar de bicicleta estacionária depois de uma operação do joelho? É horrível. Mas também é vital para a recuperação.
Sentir-se melhor não é apenas o resultado da sua melhoria, isso é parte dela. A recuperação da depressão envolve uma combinação do que o seu médico, a sua medicação (caso tenha recorrido a ela), o seu terapeuta ou psicólogo, o seu parceiro, os seus entes queridos e você podem fazer juntos. Não subestime o poder que você tem para fazer a diferença no seu processo de recuperação.
Na grande maioria das vezes é aconselhável que procure ajuda profissional, no sentido de cumprir um programa de tratamento estruturado e acompanhado por quem tem conhecimento técnico. Aprofundei este assunto no artigo: Depressão, como aceitar que precisa de ajuda psicológica? Ainda assim, é primordial entender que será sempre você mesmo que fará a diferença na sua própria recuperação. O seu querer, o seu empenho e desempenho naquilo que se propuser a fazer ou que lhe sugiram que faça irá por certo influenciar a sua melhoria.
Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo. – Séneca
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/estou-deprimido-o-que-fazer-para-melhorar/
sexta-feira, janeiro 20, 2012
Depressão e Relacionamento
Até que ponto tem sido sofrível conviver com quem tem algum Transtorno Afetivo
A Depressão geralmente é uma doença devastadora, apesar de muita gente ainda não acreditar que ela exista. Não vamos falar aqui do quadro clínico e dos sintomas daDepressão, mas sim de um aspecto da Depressão que muitas pessoas não sabem e não se dão conta; trata-se do grau em que os transtornos depressivos afetam os relacionamentos. Segundo Xavier Amador, um casamento em que um dos parceiros está com depressão, tem nove vezes mais propensão de acabar, do que um onde não exista a depressão. Adriana Tucci mostra também dados internacionais onde osTranstornos Afetivos, além de terem uma prevalência de, aproximadamente, 11,3% da população, são uma das doenças que mais geram perdas sociais e nos relacionamentos familiares
Assim sendo, antes de se tomar decisões precipitadas nas desarmonias de relacionamento recomenda-se que, primeiro, seja verificada a possibilidade de uma das pessoas do relacionamento (quando não as duas) ser portadora de Depressão, em qualquer de suas formas (Distimia, Transtorno Afetivo Bipolar, Depressão Recorrente).
A Depressão, seja leve, moderada ou grave, será sempre incapacitante em algum grau, principalmente se considerarmos a duração dos sintomas. Ao longo do tempo os sintomas depressivos podem provocar desdobramentos complicados e desgastantes para a família e para a pessoa.
Segundo trabalhos recentes as relações íntimas entre pessoas com depressão são mais tensas, estressantes e cheias de conflitos do que entre pessoas não depressivas. Xavierdiz que a depressão e os problemas de relacionamento e sexuais causados por ela seja a razão mais comum dos casais que procuram uma terapia. Metade das mulheres depressivas reclama de sérios problemas dentro do casamento e, provavelmente, um número parecido dos homens pode também reclamar da qualidade do relacionamento com mulheres depressivas.
Quando aparece um quadro depressivo na família, geralmente esta se desestrutura bastante. A tendência inicial é querer ajudar o indivíduo a reagir; ora acreditando que essa reação depende da vontade da pessoa deprimida, ora propondo medidas bem intencionadas e completamente ineficazes. Com freqüência dentro das famílias ou mesmo entre um casal existe uma série de crenças populares, que depreciam a pessoa com depressão, tais como a falta de vontade, uma fraqueza psíquica ou coisas assim.
Como ninguém consegue produzir melhoras, aflora um sentimento de frustração e impotência muito desgastante, principalmente quando se junta à mistura das tais crenças populares. Além disso, deve-se considerar o impacto social e econômico que a doença pode representar para toda a família.
É assim que os parentes de pessoas deprimidas, bem como os(as) companheiros(as) também sofrem de preocupação excessiva, raiva, exaustão e até mesmo raiva com a persistência daquele estado de humor problemático.
Comprometendo o Relacionamento
Apesar de serem poucos os trabalhos sobre indicativos, variáveis clínicas e sociais que levam os portadores de Transtornos Afetivos a apresentar maus ajustamentos sociais, a constatação de que isso acontece parece ser unânime. As principais esferas atingidas pelos Transtornos Afetivos estão nas áreas de trabalho e relacionamento interpessoal, com 1/3 dos pacientes apresentando desempenho ruim tanto no trabalho quanto no ajuste em outras áreas (Tsuang,1980).
Adriana Tucci (2001), verificou predomínio da Depressão em mulheres, e o relacionamento familiar teve papel significativo no resultado de ajustamento social. Entre portadores de Transtornos Afetivos, os pacientes unipolares e os distímicos tiveram melhores resultados no ajustamento social e no relacionamento familiar do que aqueles com Transtorno Afetivo Bipolar ou com a chamada Depressão Dupla, que é quando um episódio depressivo acomete quem já tem Distimia.
Tucci cita ainda pesquisa de Leader Klein, que avaliaram o relacionamento familiar de pacientes com Depressão Unipolar, Distimia e Depressão Dupla. Descreveram que pacientes com depressão dupla foram os que apresentaram, significativamente, piores resultados em relação aos outros dois grupos, e os pacientes distímicos apresentaram relacionamento familiar mais prejudicado do que os unipolares; porém, essa diferença não assumiu significância estatística. Esses dados são semelhantes aos apresentados pelos pacientes do presente estudo.
De fato, é de se supor que as maiores dificuldades de convivência familiar, social ou conjugal sejam com pacientes distímicos, já que a Distimia está identificada com aquela característica de personalidade conhecida como mau-humor. A convivência com pessoas mau-humoradas é, inegavelmente, muito difícil.
Comprometendo a Sexualidade
Um dos fatores importantes no comprometimento do relacionamento íntimo é a alteração na libido, ou do desejo sexual que acompanha a Depressão. Quem está deprimido normalmente perde a capacidade de sentir prazer com tudo, inclusive com o sexo. Assim, com freqüência a vontade de iniciar a relação sexual está muito prejudicada, ou tão comprometido que não se consegue chegar ao orgasmo. Essa disfunção sexual é gradativa, e acontece conforme a depressão vai-se agravando (veja Depressão e Disfunção Sexual).
Geralmente o tratamento da depressão tratará também a disfunção sexual de maneira indireta. Apesar de muitos antidepressivos terem como efeito colateral a diminuição do desejo sexual, mesmo assim a sexualidade vai voltando ao normal conforme vai melhorando a depressão. Quando os antidepressivos forem diminuídos ou suspensos a sexualidade voltará ao que era antes da Depressão.
A falta de desejo sexual pode comprometer uma relação na medida em que o(a) parceiro(a) sente-se deixado de lado, ou pior, suspeita de não estar mais sendo amado ou que pode estar sendo traído. Quando sozinha (ou solteira) a baixa da libido pode impedir a pessoa com depressão de começar qualquer relacionamento novo, principalmente porque, além da Disfunção Sexual, estará presente também uma baixa auto-estima.
Adriana Tucci verificou ainda que, de um modo geral, o papel sexual, tanto para pessoas casadas quanto para as não-casadas, foi o item que encontrou piores resultados adaptativos, com alta proporção de sujeitos com ajustamento ruim. Interesse em arrumar trabalho também teve alta proporção de pacientes com desempenho ruim, assim como foram ruins os interesses em adquirir informações, seguido pelo isolamento social.
Quando o Transtorno é Bipolar
Gitlin et al (1995), em estudo prospectivo de 82 pacientes com Transtorno Afetivo Bipolar (veja TAB), verificaram que a adaptação social era boa apenas para 39% dos pacientes e com perdas razoáveis ou intensas para 62% deles. No trabalho de Kocsis et al (1997), há mais de 10 anos, os pacientes distímicos apresentaram prejuízos nos papéis sociais analisados, tais como, no trabalho, vida em família, tempo para atividades sociais e lazer.
A convivência é difícil no TAB porque esses pacientes costumam ter Episódios de Euforia e Episódios de Depressão, sendo que, na euforia, eles costumam colocar em risco a harmonia doméstica, o relacionamento íntimo, o patrimônio material e a segurança daqueles que com quem convive. Nos Episódios Depressivos, a apatia, desinteresse, perda do prazer, tendência ao isolamento, entre outros, complicam sobremaneira a convivência.
Um fator importante na melhoria da qualidade no relacionamento com pessoas bipolares é a excelente perspectiva de sucesso do tratamento, tanto nas fases agudas quanto na profilaxia dos episódios. O lítio, por exemplo, assim como outros estabilizadores do humor, diminuem expressivamente as possibilidades de recaída dos episódios de euforia nos Transtornos Afetivos Bipolares, os antidepressivos melhoram as relações interpessoais e o funcionamento global dos pacientes (Winokur,1993), prevenindo muita vezes os episódios de depressão.
O episódio de euforia se traduz por um estado de completa, artificial e patológica satisfação e felicidade. Verificam-se elevação do estado de ânimo, aceleração do curso do pensamento, loquacidade, vivacidade da mímica facial, aumento da gesticulação, riso fácil e logorréia. É muito difícil conviver harmonicamente com uma pessoa eufórica.
O tema “Abuso no Relacionamento Íntimo” é tratado em outra página desse site (seçãoMulher) e pode estar presente na convivência com pessoas bipolares, especialmente durante episódios de euforia.
Quando o Transtorno é Depressivo Recorrente
Trata-se de um transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos, leves, moderados ou graves. O primeiro episódio pode ocorrer em qualquer idade, da infância à senilidade, sendo que o início pode ser agudo ou insidioso e a duração variável de algumas semanas a alguns meses. O marcante desses episódios é a apatia durante a crise depressiva, diminuição da energia física e mental, cansaço e fadiga crônicos, muitas vezes responsáveis por inúmeros exames de sangue a que se submetem os pacientes. O deprimido pode relatar fadiga persistente sem esforço físico compatível e as tarefas mais leves parecem exigir mais esforço que o habitual.
Também pode haver diminuição na eficiência para realizar tarefas. A pessoa deprimida pode queixar-se, por exemplo, de que as coisas levam o dobro do tempo habitual para serem feitas. Na depressão também é muito freqüente um certo prejuízo na capacidade de pensar, de concentrar-se ou de tomar decisões. Os depressivos podem se queixar de enfraquecimento de memória ou mostrar-se facilmente distraídas.
A produtividade ocupacional costuma estar prejudicada, notadamente nas pessoas com atividades acadêmicas ou profissionais intelectualmente exigentes. Freqüentemente existem pensamentos sobre morte durante o Episódio Depressivo. Trata-se, não apenas da ideação suicida típica, mas também da preferência em estar morto ainda que não propositadamente. O que torna a convivência e o relacionamento muito problemático com a pessoa que atravessa um episódio depressivo é a baixa auto-estima. Por conta disso o ciúme e a sensação de estar sendo menos gostado, de estar atrapalhando, sendo um ‘peso morto’, têm papel importante.
Quando o problema é a Distimia
A característica essencial do Transtorno Distímico é um humor cronicamente deprimido que ocorre na maior parte do dia, na maioria dos dias, na maior parte dos meses. As pessoas com Transtorno Distímico descrevem seu humor como triste ou "na fossa", mas na realidade elas são mau-humoradas. Pode haver baixa energia ou fadiga, baixa auto-estima, fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões e sentimentos de desesperança. Os indivíduos podem notar a presença proeminente de baixo interesse e de autocrítica, freqüentemente vendo a si mesmos como desinteressantes ou incapazes. Como estes sintomas tornaram-se uma parte tão presente na experiência cotidiana do indivíduo (por ex., "Sempre fui deste jeito", "É assim que sou"), eles em geral não são relatados, a menos que diretamente investigados pelo entrevistador.
Para os distímicos os fatos da vida são percebidos com muita amargura e são mais difíceis de suportar, de forma que as vivências desagradáveis são ruminadas por muito tempo e revividas com intensidade, sofrimento e emoção. Já as vivências mais agradáveis passam quase desapercebidas, são fugazes e esquecidas com rapidez.
Conviver ou relacionar-se com pessoas assim mau-humoradas, implicantes, exigentes e negativas, digamos, dispensa comentários. Muitas pessoas distímicas não procuram ajuda por vergonha, por medo de serem vistos como “loucos” ou pessoas psiquicamente problemáticas, mas se soubesse da melhoria nas condições de vida com o tratamento com antidepressivos essas barreiras seriam facilmente superadas.
para referir:
Ballone GJ - Depressão e Relacionamento Pessoal - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br,
Etiquetas:
Depressão,
emoções,
mente,
psicologia
terça-feira, maio 24, 2011
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Dor Crônica e Depressão: como gerir a dor Quando você está deprimido
WebMD Referência Médica
Por Matthew Hoffman, MD
Avaliado por Brunilda Nazario, MD
Viver com dor crônica deve ser o um fardo .Mas a pilha em depressão - um dos problemas mais comuns enfrentados por pessoas com dor crônica - e essa carga fica ainda mais pesada.
Depressão pode aumentar a dor, e torná-la mais difícil de lidar. A boa notícia é que a dor crónica e depressão não são inseparáveis. Os tratamentos eficazes podem aliviar a depressão e a dor crónica tornar-se mais tolerável.
Dor Crônica e Depressão: uma dupla terrível
Se você tem dor crónica e depressão, você tem muita companhia. Isso porque a dor crónica e depressão são problemas comuns que muitas vezes se sobrepõem. A depressão é um dos problemas psicológicos mais comuns que enfrentam as pessoas que sofrem de dor crônica, e que muitas vezes complica as condições do paciente e do tratamento.Considere as seguintes estatísticas:
* Segundo a American Pain Foundation, cerca de 32 milhões de pessoas nos EUA relatam dor com duração superior a um ano.
* De um quarto a mais de metade dos pacientes que se queixam de dor de seus médicos estão deprimidos.
* Em média, 65% das pessoas deprimidas também se queixam de dor.
* Pessoas cuja dor limita a sua independência são particularmente susceptíveis de entrar em depressão.
Como a depressão em pacientes com dor crônica freqüentemente não é diagnosticada, muitas vezes não é tratada.Dor e queixas de sintomas no centro das atenções na maior parte das visitas dos médicos. O resultado é a depressão, com distúrbios do sono, perda de apetite, falta de energia e diminuição da atividade física que pode tornar a dor muito pior.
"A dor crônica e depressão andam de mãos dadas", diz Steven Feinberg, MD, professor adjunto clínico na Stanford University School of Medicine. "Você quase tem que assumir uma pessoa com dor crônica está deprimido e começar lá."
Dor Crônica e Depressão: Um Ciclo Vicioso
A dor provoca uma resposta emocional de cada um. Ansiedade, irritabilidade e agitação - todas estas são sentimentos normais quando estamos sofrendo. Normalmente, a dor diminui, assim a resposta de estresse.
Mas e se a dor não vai embora? Com o tempo, a resposta ao estresse constantemente ativado pode causar vários problemas associados com a depressão. Esses problemas podem incluir:
* ansiedade crônica
* raciocínio confuso
* fadiga
* irritabilidade
* distúrbios do sono
* ganho ou perda de peso
Alguns das sobreposição entre depressão e dor crônica pode ser explicada pela biologia. Depressão e dor crônica alguns compartilham dos mesmos neurotransmissores - os mensageiros químicos que viajam entre os nervos. Eles também compartilham algumas das mesmas vias nervosas.
O impacto da dor crônica em geral na vida de uma pessoa também contribui para a depressão.
"A verdadeira dor vem das perdas" causadas pela dor crónica, segundo Feinberg. "Perder um emprego, perder o respeito como uma pessoa funcional, perda de relações sexuais, tudo isso faz as pessoas deprimidas."
Uma vez que a depressão se instala, ela amplia a dor que já está lá. "A depressão acrescenta um golpe duplo contra a dor crônica, reduzindo a capacidade de lidar", diz Beverly E. Thorn, professor de psicologia na Universidade do Alabama e autor do livro Terapia Cognitiva para a dor crônica .
Pesquisas ou comparam pessoas com dor crônica e depressão para aqueles que só sofrem de dor crônica. Aqueles com dor crônica e depressão:
* relatar a dor mais intensa
* sentir-se menos controle de suas vidas
* utilizar estratégias de coping mais saudáveis
Porcausa da dor crónica e depressão serem tão interligados, a depressão e a dor crónica são muitas vezes tratados em conjunto.De fato, alguns tratamentos podem melhorar a dor crónica e depressão.
Tratamento da dor crônica e depressão: A "vida inteira"
Abordagem
Dor crônica e depressão podem afetar a vida inteira de uma pessoa. Por conseguinte, uma abordagem de tratamento ideal de motivos em todas as áreas da vida afetadas pela dor crónica e depressão.
Devido à ligação entre dor crónica e depressão, faz sentido que os seus tratamentos se sobrepõem.
Antidepressivos
O fato de que a dor crónica e depressão envolvem os nervos mesmo e neurotransmissores significa que os antidepressivos podem ser usados para melhorar a dor crónica e depressão.
"As pessoas odeiam ouvir, está tudo na sua cabeça." Mas a realidade é, a experiência da dor está na sua cabeça ", diz Feinberg. "Os antidepressivos trabalham no cérebro para reduzir a percepção de dor."
Os antidepressivos tricíclicos têm abundantes provas da sua eficácia. No entanto, os efeitos colaterais por causa da sua utilização é muitas vezes limitada. Alguns antidepressivos mais novos são receitados por médicos para o tratamento de algumas síndromes dolorosas crônicas e parece trabalhar bem com menos efeitos colaterais.
Atividade Física
Muitas pessoas com dor crônica evitam o exercício. "Eles não conseguem diferenciar a dor crônica da" dor boa "do exercício", diz Feinberg. Mas, o menos que você fizer, mais fora de forma, você se torna. Isso significa que você tem um maior risco de lesão e a dor piorar.
A chave é quebrar este ciclo. "Nós sabemos agora que suave, atividade física regular é uma parte fundamental da gestão da dor crónica", disse Thorn. Todas as pessoas com dor crônica podem e deve fazer algum tipo de exercício. Consulte um médico para projetar um plano de exercícios que seja seguro e eficaz para você.
O exercício também é comprovado para ajudar a depressão. "A atividade física libera o mesmo tipo de substâncias químicas cerebrais que os medicamentos antidepressivos - [é] um antidepressivo natural, diz Thorn.
Saúde Mental e Espiritual
A dor crônica afeta sua capacidade de viver, trabalhar e jogar do jeito que você está acostumado. Isso pode mudar a forma como você vê a si mesmo - às vezes para pior.
"Quando alguém começa a assumir a identidade de um" paciente com dor crônica com deficiência, "há uma preocupação real de que tenham afundado na dor e se tornar uma vítima", disse Thorn.
Combater esse processo é um aspecto crítico do tratamento. "As pessoas com o fim da dor crônica se sentando ao redor," o que leva ao sentimento passivo, diz Feinberg. "A melhor coisa é que as pessoas se ocupem, assumam o controle."
Trabalhar com um prestador de cuidados de saúde que se recusa a vê-lo como uma vítima indefesa é parte da fórmula para o sucesso. O objetivo é substituir a identidade da vítima com uma de uma "pessoa bem com a dor", de acordo com Thorn.
Tratamento da dor crônica e depressão: Terapia Cognitiva para a dor crônica
Existe uma coisa chamada "mente sobre a matéria?" Você pode "pensar" o caminho para parar de sentir dor?
Pode ser difícil acreditar, mas a pesquisa mostra claramente que para as pessoas comuns, alguns tipos de treinamento mental realmente podem melhorar a dor crônica.
Uma abordagem é a terapia cognitiva. Na terapia cognitiva, uma pessoa aprende a perceber o negativo, "pensamentos automáticos" que cercam a experiência da dor crônica. Esses pensamentos estão, frequentemente, nas distorções da realidade. A terapia cognitiva pode ensinar uma pessoa como alterar estes padrões de pensamento e melhorar a experiência de dor.
"A idéia é que seus pensamentos e emoções têm um profundo impacto sobre como lidar" com dor crônica, diz Thorn."Há uma boa evidência que a terapia cognitiva pode reduzir a experiência total da dor."
A terapia cognitiva é também um tratamento comprovado para a depressão. De acordo com Thorn, a terapia cognitiva "reduz os sintomas de depressão e ansiedade" em pacientes com dor crônica.
Em um estudo realizado Thorn, no final de um programa de 10 semanas de terapia cognitiva, "95% dos pacientes sentem suas vidas melhoraram e 50% disseram ter menos dor." Ela também diz: "Muitos participantes também reduziram sua necessidade de medicamentos."
Tratamento da dor crônica e depressão:
A melhor maneira de abordar o manejo da dor crônica é com um médico para criar um plano de tratamento.Quando a dor crónica e depressão são combinados, a necessidade de trabalhar com um médico é ainda maior. Veja aqui como começar.
* Consulte o seu médico da atenção primária e dizer-lhe que você está interessado em ganhar controle sobre a sua dor crônica. Como você desenvolve um plano, tenha em mente que o plano de gestão ideal da dor vai ser multidisciplinar. Isso significa que ele irá abordar todas as áreas de sua vida afetada pela dor. Se o médico não é treinado no manejo da dor a si mesma, pedir a ela para lhe indicar um especialista em dor.
* Capacite-se por recorrer aos recursos disponíveis. Várias organizações de renome nacional são dedicados a ajudar as pessoas a viver uma vida plena, apesar da dor.
* Encontre um terapeuta cognitivo perto de você, com experiência no tratamento da dor crônica.
Fonte: fibromialgia_terapia@yahoogrupos.com.br
Por Matthew Hoffman, MD
Avaliado por Brunilda Nazario, MD
Viver com dor crônica deve ser o um fardo .Mas a pilha em depressão - um dos problemas mais comuns enfrentados por pessoas com dor crônica - e essa carga fica ainda mais pesada.
Depressão pode aumentar a dor, e torná-la mais difícil de lidar. A boa notícia é que a dor crónica e depressão não são inseparáveis. Os tratamentos eficazes podem aliviar a depressão e a dor crónica tornar-se mais tolerável.
Dor Crônica e Depressão: uma dupla terrível
Se você tem dor crónica e depressão, você tem muita companhia. Isso porque a dor crónica e depressão são problemas comuns que muitas vezes se sobrepõem. A depressão é um dos problemas psicológicos mais comuns que enfrentam as pessoas que sofrem de dor crônica, e que muitas vezes complica as condições do paciente e do tratamento.Considere as seguintes estatísticas:
* Segundo a American Pain Foundation, cerca de 32 milhões de pessoas nos EUA relatam dor com duração superior a um ano.
* De um quarto a mais de metade dos pacientes que se queixam de dor de seus médicos estão deprimidos.
* Em média, 65% das pessoas deprimidas também se queixam de dor.
* Pessoas cuja dor limita a sua independência são particularmente susceptíveis de entrar em depressão.
Como a depressão em pacientes com dor crônica freqüentemente não é diagnosticada, muitas vezes não é tratada.Dor e queixas de sintomas no centro das atenções na maior parte das visitas dos médicos. O resultado é a depressão, com distúrbios do sono, perda de apetite, falta de energia e diminuição da atividade física que pode tornar a dor muito pior.
"A dor crônica e depressão andam de mãos dadas", diz Steven Feinberg, MD, professor adjunto clínico na Stanford University School of Medicine. "Você quase tem que assumir uma pessoa com dor crônica está deprimido e começar lá."
Dor Crônica e Depressão: Um Ciclo Vicioso
A dor provoca uma resposta emocional de cada um. Ansiedade, irritabilidade e agitação - todas estas são sentimentos normais quando estamos sofrendo. Normalmente, a dor diminui, assim a resposta de estresse.
Mas e se a dor não vai embora? Com o tempo, a resposta ao estresse constantemente ativado pode causar vários problemas associados com a depressão. Esses problemas podem incluir:
* ansiedade crônica
* raciocínio confuso
* fadiga
* irritabilidade
* distúrbios do sono
* ganho ou perda de peso
Alguns das sobreposição entre depressão e dor crônica pode ser explicada pela biologia. Depressão e dor crônica alguns compartilham dos mesmos neurotransmissores - os mensageiros químicos que viajam entre os nervos. Eles também compartilham algumas das mesmas vias nervosas.
O impacto da dor crônica em geral na vida de uma pessoa também contribui para a depressão.
"A verdadeira dor vem das perdas" causadas pela dor crónica, segundo Feinberg. "Perder um emprego, perder o respeito como uma pessoa funcional, perda de relações sexuais, tudo isso faz as pessoas deprimidas."
Uma vez que a depressão se instala, ela amplia a dor que já está lá. "A depressão acrescenta um golpe duplo contra a dor crônica, reduzindo a capacidade de lidar", diz Beverly E. Thorn, professor de psicologia na Universidade do Alabama e autor do livro Terapia Cognitiva para a dor crônica .
Pesquisas ou comparam pessoas com dor crônica e depressão para aqueles que só sofrem de dor crônica. Aqueles com dor crônica e depressão:
* relatar a dor mais intensa
* sentir-se menos controle de suas vidas
* utilizar estratégias de coping mais saudáveis
Porcausa da dor crónica e depressão serem tão interligados, a depressão e a dor crónica são muitas vezes tratados em conjunto.De fato, alguns tratamentos podem melhorar a dor crónica e depressão.
Tratamento da dor crônica e depressão: A "vida inteira"
Abordagem
Dor crônica e depressão podem afetar a vida inteira de uma pessoa. Por conseguinte, uma abordagem de tratamento ideal de motivos em todas as áreas da vida afetadas pela dor crónica e depressão.
Devido à ligação entre dor crónica e depressão, faz sentido que os seus tratamentos se sobrepõem.
Antidepressivos
O fato de que a dor crónica e depressão envolvem os nervos mesmo e neurotransmissores significa que os antidepressivos podem ser usados para melhorar a dor crónica e depressão.
"As pessoas odeiam ouvir, está tudo na sua cabeça." Mas a realidade é, a experiência da dor está na sua cabeça ", diz Feinberg. "Os antidepressivos trabalham no cérebro para reduzir a percepção de dor."
Os antidepressivos tricíclicos têm abundantes provas da sua eficácia. No entanto, os efeitos colaterais por causa da sua utilização é muitas vezes limitada. Alguns antidepressivos mais novos são receitados por médicos para o tratamento de algumas síndromes dolorosas crônicas e parece trabalhar bem com menos efeitos colaterais.
Atividade Física
Muitas pessoas com dor crônica evitam o exercício. "Eles não conseguem diferenciar a dor crônica da" dor boa "do exercício", diz Feinberg. Mas, o menos que você fizer, mais fora de forma, você se torna. Isso significa que você tem um maior risco de lesão e a dor piorar.
A chave é quebrar este ciclo. "Nós sabemos agora que suave, atividade física regular é uma parte fundamental da gestão da dor crónica", disse Thorn. Todas as pessoas com dor crônica podem e deve fazer algum tipo de exercício. Consulte um médico para projetar um plano de exercícios que seja seguro e eficaz para você.
O exercício também é comprovado para ajudar a depressão. "A atividade física libera o mesmo tipo de substâncias químicas cerebrais que os medicamentos antidepressivos - [é] um antidepressivo natural, diz Thorn.
Saúde Mental e Espiritual
A dor crônica afeta sua capacidade de viver, trabalhar e jogar do jeito que você está acostumado. Isso pode mudar a forma como você vê a si mesmo - às vezes para pior.
"Quando alguém começa a assumir a identidade de um" paciente com dor crônica com deficiência, "há uma preocupação real de que tenham afundado na dor e se tornar uma vítima", disse Thorn.
Combater esse processo é um aspecto crítico do tratamento. "As pessoas com o fim da dor crônica se sentando ao redor," o que leva ao sentimento passivo, diz Feinberg. "A melhor coisa é que as pessoas se ocupem, assumam o controle."
Trabalhar com um prestador de cuidados de saúde que se recusa a vê-lo como uma vítima indefesa é parte da fórmula para o sucesso. O objetivo é substituir a identidade da vítima com uma de uma "pessoa bem com a dor", de acordo com Thorn.
Tratamento da dor crônica e depressão: Terapia Cognitiva para a dor crônica
Existe uma coisa chamada "mente sobre a matéria?" Você pode "pensar" o caminho para parar de sentir dor?
Pode ser difícil acreditar, mas a pesquisa mostra claramente que para as pessoas comuns, alguns tipos de treinamento mental realmente podem melhorar a dor crônica.
Uma abordagem é a terapia cognitiva. Na terapia cognitiva, uma pessoa aprende a perceber o negativo, "pensamentos automáticos" que cercam a experiência da dor crônica. Esses pensamentos estão, frequentemente, nas distorções da realidade. A terapia cognitiva pode ensinar uma pessoa como alterar estes padrões de pensamento e melhorar a experiência de dor.
"A idéia é que seus pensamentos e emoções têm um profundo impacto sobre como lidar" com dor crônica, diz Thorn."Há uma boa evidência que a terapia cognitiva pode reduzir a experiência total da dor."
A terapia cognitiva é também um tratamento comprovado para a depressão. De acordo com Thorn, a terapia cognitiva "reduz os sintomas de depressão e ansiedade" em pacientes com dor crônica.
Em um estudo realizado Thorn, no final de um programa de 10 semanas de terapia cognitiva, "95% dos pacientes sentem suas vidas melhoraram e 50% disseram ter menos dor." Ela também diz: "Muitos participantes também reduziram sua necessidade de medicamentos."
Tratamento da dor crônica e depressão:
A melhor maneira de abordar o manejo da dor crônica é com um médico para criar um plano de tratamento.Quando a dor crónica e depressão são combinados, a necessidade de trabalhar com um médico é ainda maior. Veja aqui como começar.
* Consulte o seu médico da atenção primária e dizer-lhe que você está interessado em ganhar controle sobre a sua dor crônica. Como você desenvolve um plano, tenha em mente que o plano de gestão ideal da dor vai ser multidisciplinar. Isso significa que ele irá abordar todas as áreas de sua vida afetada pela dor. Se o médico não é treinado no manejo da dor a si mesma, pedir a ela para lhe indicar um especialista em dor.
* Capacite-se por recorrer aos recursos disponíveis. Várias organizações de renome nacional são dedicados a ajudar as pessoas a viver uma vida plena, apesar da dor.
* Encontre um terapeuta cognitivo perto de você, com experiência no tratamento da dor crônica.
Fonte: fibromialgia_terapia@yahoogrupos.com.br
domingo, dezembro 19, 2010
Drepressão
Quero partilhar convosco um site muito interessante sobre a Depressão :
http://www.adepressaodoi.pt/
http://www.adepressaodoi.pt/
sábado, dezembro 04, 2010
Como diferenciar a tristeza normal da Depressão?
Como diferenciar a tristeza normal da Depressão?
A pessoa deprimida percebe que seus sentimentos diferem de uma tristeza anteriormente sentida. Na depressão grave, ela se isola, perde o interesse por tudo. Alguns procuram ocupar-se ao máximo para distrair-se e afastar o mal-estar sentido. Podem ficar mal-humorados, sempre insatisfeitos com tudo. Lutam contra a depressão sem saber que sofrem dessa doença. Essa luta lhes rouba a pouca energia que lhes sobra. Com isso, ficam piores, mais irritados e impacientes.
- fonte => http://www.abrata.org.br/
A pessoa deprimida percebe que seus sentimentos diferem de uma tristeza anteriormente sentida. Na depressão grave, ela se isola, perde o interesse por tudo. Alguns procuram ocupar-se ao máximo para distrair-se e afastar o mal-estar sentido. Podem ficar mal-humorados, sempre insatisfeitos com tudo. Lutam contra a depressão sem saber que sofrem dessa doença. Essa luta lhes rouba a pouca energia que lhes sobra. Com isso, ficam piores, mais irritados e impacientes.
- fonte => http://www.abrata.org.br/
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