em Desenvolvimento Pessoal, por Miguel Lucas
Desenvolvimento pessoal, implicitamente ou explicitamente todos nós possuímos este impulso, esta vontade que nos engrandece e permite alcançar os resultados desejados. Nas mais ínfimas coisas do nosso dia-a-dia, fazemos uso do nosso desenvolvimento pessoal. Seja porque aprendemos uma nova palavra, uma nova habilidade ou simplesmente perceber que respirar profundamente nos faz sentir mais calmos. Na minha essência mais profunda, sinto-me um treinador, sinto-me um treinador de pessoas. Tudo terá a ver com o facto de ser treinador de atletismo e igualmente psicólogo. Como treinador e psicólogo acredito que é possível ensinar às pessoas estratégias mentais de êxito, para que elas próprias construam ferramentas que lhes permitam trabalhar no seu desenvolvimento pessoal.
A mensagem que transmito é: SEJA UM VENCEDOR!
Todos os dias lido com pessoas que pretendem ultrapassar alguns obstáculos, os quais são impeditivos de melhorarem, desenvolverem-se ou alcançar o que desejam na vida. Estes obstáculos impedem a mudança que os atletas ou os clientes querem obter. Por vezes, estes obstáculos assemelham-se a enormes pedras maciças que não conseguem remover, não importando o quanto eles tentem.
Quer seja na prática esportiva ou em consultório, o meu trabalho gira sempre em torno de potenciar os objetivos de vida de alguém. Seja ensinado uma nova técnica, uma estratégia mais adequada, mudar as crenças, estimular a motivação, reestruturar o pensamento, e acima de tudo ajudar a ultrapassar os obstáculos que impedem o fluxo normal das suas capacidades e desenvolvimento pessoal, a fim de obterem da vida aquilo que pretendem.
Veja se você reconhece alguns destes obstáculos na sua vida:
OBSTÁCULO 1:
Eu não sei para onde estou caminhando na minha vida. Muitos de nós não temos uma visão clara do que queremos na vida. Assim que tenhamos uma visão que nos oriente qual o caminho que queremos tomar, mais rápido percebemos aquilo que devemos fazer para obter o resultado desejado. Há tantas pessoas em empregos que odeiam, mas se lhes perguntarmos o que querem fazer para mudar essa situação desagradável, certamente a grande maioria iria responder: “Eu não sei o que fazer”.
Dica: Crie uma visão do que você quer fazer na sua vida e, em seguida, faça alguma coisa todos os dias para chegar lá.
OBSTÁCULO 2:
Eu simplesmente não tenho tempo. Ninguém neste mundo pode controlar o tempo, mas conseguimos gerenciar a nós mesmos, e a forma como gastamos o nosso tempo. Todos nós precisamos de tempo para investir no nosso desenvolvimento pessoal, mas tendemos a dar a grande maioria ou a totalidade do nosso tempo para outras pessoas: família, amigos, trabalho de voluntariado, o nosso próprio trabalho. Não quero transmitir a ideia que este dispêndio de tempo para os outros seja algo que não deve fazer, de todo. O que você tem que perceber é que precisa de tempo para si mesmo, e isso é absolutamente necessário. Dizer não para os outros pode ser difícil, mas é algo que por vezes é necessário e isso irá capacitá-lo. Quando você aprender a dizer não, uma coisa estranha começa a acontecer, as outras pessoas vão apoiá-lo, eventualmente segui-lo na sua jornada e isso permitirá chegar onde quer, muito mais rápido.
OBSTÁCULO 3:
Eu não tenho dinheiro para fazer aquilo que pretendo. A maioria de nós atravessamos esta fase, em algum momento de nossas vidas, e não é uma coisa fácil de superar. No entanto, também não é uma desculpa para retê-lo na vida. Se você tem um objetivo entre mãos, esta não é a altura para adotar uma mentalidade de vítima. Resignar-se à evidência da falta de dinheiro, não fará com que venha a ter mais. Aquilo que o pode ajudar é pensar numa estratégia que pode ser composta por duas variáveis manipuláveis por si. Primeiro, verificar em que é que pode cortar alguns dos gastos desnecessários que tem (é preciso fazer sacrifícios em prol de um bem maior). Segundo, verificar em que é que pode ganhar um dinheiro extra. Se estiver desempregado, a estratégia tem de ser redefinida e perceber como é que pode ultrapassar esse problema. Certamente começando por ter uma atitude positiva, tudo o resto seguir-se-á.
OBSTÁCULO 4:
Sou demasiado velho. Certamente a idade é um factor condicionador para determinadas atividades, não sendo um condicionador de objetivos nem de propósito de vida. Se para a obtenção de determinados objetivos o avanço da idade possa tornar-se um forte obstáculo, existirão tantos outros em que não será o caso. A característica mais capacitadora e extraordinária que o ser humano tem é a sua capacidade para aprender, seguindo-se a capacidade de adaptação, sendo que esta estabelece uma forte relação com a primeira. Quando reconhecemos isso em nós, quando começamos a movimentarmo-nos na vida de acordo com esta crença abençoada, toda a vida é impregnada de possibilidade.
Tal qual o anúncio da Adidas: “Impossible is Nothing”. ”Nada é impossível”.
OBSTÁCULO 5:
Eu tenho outras pessoas para cuidar. Sem qualquer dúvida este é um comprometimento que tem de ser levado em consideração e é merecedor de toda a legitimidade. No entanto, estaremos muito mais capacitados para cuidar dos outros, dar-lhes suporte e atenção quando mais capazes nos sentirmos. Um dos avisos que ouvimos quando viajamos de avião é: ”Em caso de emergência a sua máscara de oxigénio irá cair, deve colocar a máscara de oxigénio primeiro em você antes de colocar nas crianças“.
Dica:Você não pode ajudar ninguém na vida, a menos que se ajude a si mesmo em primeiro lugar. Quanto mais feliz você for, mais ajudará a sua família e amigos a serem felizes.
OBSTÁCULO 6:
Eu sou muito ligado ao mundo material. Nós queremos uma vida simples, mas não podemos desistir dos dois carros, ou o último modelo de celular, passar férias duas vezes por ano, uma noite a cada fim de semana para socializar. Ou, muito simplesmente fumar dois maços de tabaco por dia, televisão por cabo, roupa de marca, ou alguma peça de luxo da qual somos dependentes. Isto não é uma crítica, todos somos livres para poder fazer e ter aquilo que entendemos querer. No entanto, para alcançar o equilíbrio na vida, é importante equilibrar todas as áreas da vida. Se o mundo material coloca você em grande apertos, toda a sua vida pode tornar-se desequilibrada. Olhe para o resultado final que pretende alcançar em algumas áreas da sua vida e, então assuma algumas coisas que você pode ter que sacrificar a fim de alcançar esses resultado. Querer ter tudo, o tempo todo e não perceber que por vezes é necessário fazer algumas restrições e priorizar por grau de importância as nossas necessidade e objetivos, é um cozinhado que pode trazer-nos grandes e graves problemas para a nossa vida.
OBSTÁCULO 7:
Eu sou demasiado agarrado ao passado. São muitas as barreiras que foram sendo adquiridas com o nosso desenvolvimento e crescimento até à idade de adulto. Muitos de nós caminhamos na nossa vida, carregando um fardo composto por coisas que nos prejudicaram, traumatizaram, inibiram e incapacitaram no passado. Por vezes mantemos as mesmas ideias, pensamentos e sentimentos tanto tempo na nossa vida que, tornam-se numa forma habitual de estar no mundo. Desta forma é necessário perceber que devemos esforçarmo-nos para viver no presente e não ficar paralisado pelo passado, investindo na reestruturação dos pensamentos desadequados, mudar as crenças limitantes e apostar definitivamente no desenvolvimento pessoal.
Sugestão: Viva no presente. Não se paralise pelo passado
OBSTÁCULO 8:
Eu sinto-me culpado pelo meu insucesso. O sentimento de culpa tem muitas faces, que podem ser uma barreira para o crescimento e desenvolvimento pessoal. A culpa pode ocorrer quando você sente que tem feito algumas coisas erradas que transgridem o seu próprio conjunto de padrões morais. Se você não conseguir assumir essa responsabilidade, contextualizar os acontecimentos e perceber que tem a possibilidade de passar a agir de forma mais assertiva, isso pode transformar-se num obstáculo ao crescimento e desenvolvimento pessoal. Por outro lado, algumas pessoas que se sentem culpadas podem realmente na atualidade não ter feito nada de errado, mas acredito que elas têm, na sua cabeça uma “voz de controlo” antiga, talvez associada aos pais ou a alguém que tentou controlar o seu comportamento através da culpa. Tente avaliar bem esse seu sentimento de culpa, tente descobrir a melhor forma de encarar esse obstáculo, e siga em frente de forma responsável e liberta.
Sugestão: Como lidar com o sentimento de culpa
OBSTÁCULO 9:
Eu sou preguiçoso. Preguiça, quem não sofreu já desse sentimento? A preguiça atua como uma forte barreira para o crescimento e desenvolvimento pessoal. Podemos começar algo muito entusiasmados, mas logo a preguiça toma conta de nós, minando qualquer iniciativa pessoal para irmos ao encontro dos nossos objetivos. Perante este sentimento tão paralisante e sugador de energia e vontade própria é importante investir na formulação de objetivos e aprender a não desistir.
Dica: Crie um desafio que lhe dê esperança
OBSTÁCULO 10:
Eu tenho medo. Provavelmente a maior barreira para o crescimento e desenvolvimento pessoal que qualquer um de nós pode ter é o nosso medo. No entanto, algo de extraordinário acontece quando nos permitimos sentir esse medo, quando aceitamos que sentir medo é algo natural nos seres humanos. Propomo-nos a fazer coisas que sabemos serem importantes para a nossa vida com uma enorme dose de coragem. A coragem é o maior aliado do medo. A coragem permite superar o medo, tirando partindo de toda a energia que é colocada à nossa disposição accionado por esse mesmo medo. A coragem é libertadora. Abrace o seu medo, coloque-lhe uma dose de coragem e o seu poder pessoal aumenta drasticamente.
Para aprofundar este assunto, pondere ler os artigos:
■O fracasso é uma opção, mas o medo não
■8 Dicas para superar o medo do fracasso
■Medo, livre-se dessa sensação incapacitante
■9 Dicas para superar o medo provocado pela crise económica
Abraço
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/10-obstaculos-ao-desenvolvimento-pessoal/
sexta-feira, junho 29, 2012
terça-feira, junho 26, 2012
Viva no presente. Não se paralise pelo passado!
em Psicologia Positiva, por Miguel Lucas
Há um ditado que diz: “A única coisa constante na vida é a mudança.” A maioria das pessoas acredita que isto é verdade. À medida que avançamos com a nossa vida, as pessoas que conhecemos, as coisas que vemos, e as emoções que sentimos nunca permanecem as mesmas. Impreterivelmente, as pessoas que conhecemos hoje, não serão o mesmo amanhã por causa do simples facto de que elas cresceram e ficaram um dia mais velhas, as coisas que conquistámos, que adquirimos ou que ajudámos a construir podem ser retiradas apenas num piscar de olhos. Até mesmo as nossas emoções são muitas das vezes imprevisíveis. Aquilo que sentimos exatamente de uma determinada forma hoje, muito provavelmente não poderá ser sentida da mesma forma novamente. Neste mundo confuso, nada é permanente a não ser a própria mudança.
Citação: “Tudo o que alguém fez para você no passado não tem poder sobre o presente. Só você lhe pode dar esse poder. “- Oprah
NÃO SE PARALISE PELO PASSADO
Tudo na vida vai e vem, mas há uma coisa que não se altera: o passado. Pelo menos de forma concreta e factual. Como está definido no dicionário, é algo que está acabado, completo, e já não está mais na existência. Algo como palavras pronunciadas, oportunidades que foram ignoradas e eventos que há muito tempo que aconteceram. Este é aquele tipo de coisas que não podemos ter de volta ou voltar atrás, são coisas que nunca poderemos ter novamente e da mesma forma. Nós nunca poderemos voltar atrás, voltar a estar no mesmo lugar, ao mesmo tempo, não podemos voltar atrás no tempo para apagar as coisas que fomos fazendo, ou proteger-nos do sofrimento que sentimos no passado. Nós já sabemos que desejar que pudéssemos mudar o passado é algo inútil, mas como seres humanos que somos, muitos de nós continuaremos a lamentarmo-nos e a ter a esperança de voltarmos a ter a chance de fazer tudo novamente. Mas porquê?
Há momentos na nossa vida em que nós simplesmente não conseguimos deixar as coisas ir. No que diz respeito por exemplo aos assuntos do coração, todas as pessoas que viveram a separação ou perda no amor certamente sentiram dor e mágoa. Por circunstâncias desconhecidas, as promessas e as esperanças que tinham não se tornaram realidade, as coisas caíram num vazio, seguindo-se um tormento e desilusão. Quando estas coisas acontecem, as pessoas quase sempre optam por viver na miséria e solidão. Inicialmente, este é apenas um mecanismo de enfrentamento que temos como seres humanos para diminuir a dor, mas ao permitirmos que a tristeza e desilusão nos engula o prazer da vida, somos obrigados a tê-las connosco durante muito tempo e em alguns casos para o resto das suas vidas, podendo desenvolver alguns problemas psicológicos, como: fobia social, ataques de pânico, insónias, ansiedade, depressão. É tempo de percebermos que aprender com o passado e viver com ele ou dependente dele, são duas coisas diferentes.
VOCÊ NÃO É AS SUAS EMOÇÕES
É provável que você tenha sofrido e continue a sofrer com algo relacionado com o passado, talvez isso tenha feito com que você tenha deixado de ser feliz, para sentir-se infeliz e triste. Veja, que não referi que você passou a ser infeliz ou triste, e sabe porque não usei essas expressões de “Ser”? Porque, acredito que estar a sentir-se infeliz ou triste, não é a mesma coisa de ser infeliz ou triste. Quando você se refere a si mesmo como sendo uma pessoa infeliz, está a personalizar esse estado, e considera que esse estado é permanente, mas digo-lhe que não é, isso é uma ilusão. E sabe porque razão não é infeliz? Porque nem você nem ninguém, está permanentemente 24/24 horas nesse estado de ser (infeliz). As suas emoções não são reacções fixas às circunstâncias externas, elas emergem dos seus pensamentos, das suas crenças e das suas avaliações.
Pondere ler: Aprenda a gerir as emoções e a ter controlo na sua vida.
Pergunto-lhe, quando não está a ser infeliz, em que estado é que está? Provavelmente noutro. Vamos supor que está num estado de alegria temporária, isto quer dizer que nesse momento não é infeliz ou triste. Então o que é? Será que é contente? Nem uma coisa nem outra, nós vamos sendo várias coisas a todo o momento. Temos a capacidade de sentir um espectro alargado de emoções e sentimentos. Quer dizer, que quando nos identificamos e nos fundimos com o nosso sentimento e qualificamos isso como algumas coisas que nós somos: “Sou triste, sou infeliz”, é uma ilusão. Claro que muitas vezes referimo-nos a nós mesmos nesses termos, no entanto, trata-se apenas de uma forma de expressão facilitadora. Esta forma de expressão facilitadora, pode tornar-se prejudicial quando nos fundimos a ela, nos identificamos com ela e personalizamos uma forma negativa, incapacitante e destruidora de Ser(mos). Se as nossas emoções não são reacções fixas, também o nosso estado de “Ser” não é fixo. E isto é extraordinário, é libertador!
Pondere ler: Porque é que não consigo ser feliz?
Você, eu, e todos nós somos aquele que “É”. Isto quer dizer que somos várias coisas. Evite fundir-se ao seu passado ou ao seus sentimentos, o passado é algo que ficou para trás, é imutável, já nada pode fazer sobre o que aconteceu. No entanto no que se refere aos sentimentos que são accionados pelos pensamentos que tem, ou interpretações que faz acerca do que lhe aconteceu ou viveu no passado, isso você pode, e se quiser consegue mudar.
Como já referi: O seu passado e aquilo que sente acerca dele, são duas coisas distintas.
Alerto para um facto muito importante, tenha atenção a um factor duplamente prejudicial relativamente a algo que lhe aconteceu no passado e lhe possa estar a prejudicar ou a condicionar o presente: Chamo-lhe Dupla Fusão. O que é então a Dupla Fusão? Isto acontece quando você se funde aos acontecimentos do passado (normalmente os traumáticos e angustiantes) e se funde aos sentimentos oriundos desses traumas e/ou angustias. Cria-se uma força altamente incapacitante, pois você fica “preso” no tempo, fica “preso” e cristalizado nos sentimentos que gerou naquela altura e que transporta agora, julgando “Ser” aquilo que sente e lhe aconteceu. Puro engano. Na verdade, tudo isso, não passa de um erro de raciocínio. O mais encorajador é que você pode sair dessa situação, é possível descomprometer-se com a sua Dupla Fusão e desapegar-se dela. Você tem de fazer uma Desfusão emocional/situacional.
Invista no conhecimento das suas emoções, são de extrema importância, conhecê-las e saber lidar com elas torna-se numa vantagem para a vida de cada um de nós. Aumente o seu sucesso entendendo as suas emoções.
USE O PASSADO A SEU FAVOR
Há apenas duas escolhas que você tem por onde se decidir: ou você aprende com o que lhe sucedeu, ou vive com isso para o resto da sua vida. Para aprender com o passado é necessário muita força de vontade e coragem, pois terá que aceitar o facto de que algumas das coisas que fez não correram bem, ou que sofreu alguma injustiça, ou que algum acontecimento não lhe deveria ter surgido, ou que em alguma altura da sua vida foi por caminhos inadequados e que eventualmente cometeu alguns erros. Esta constatação gira em torno da ideia de que a vida não é uma estrada lisa por onde podemos viajar sempre calmamente, ela tem sempre voltas e reviravoltas que podem enganar-nos e confundir-nos. Por outro lado, viver com o passado é mais simples (supostamente).Você só tem que manter as memórias dolorosas e punir-se sempre que fechar e abrir os olhos. Não há muito a fazer (provavelmente você poderá pensar isso), a não ser reavivar a dor todos os dias e recusar-se a aprender a lição que vem com o infortúnio. Acredito que se disputar este tipo de raciocínio, certamente concordará que não é adequado nem construtivo.
Abordo de forma mais profunda este assunto no artigo: A felicidade é possível mas é opcional.
Você pode optar por tomar o caminho da vitimização (ainda que com legitimidade), por vezes dura o suficiente para desistir e render-se à tristeza e mágoa? Ou será que você pode aceitar a realidade dos factos, encarar o sentimento de tristeza, injustiça e fazer algo para mudar isso? Relembre-se que pode mudar aquilo que sente (seja: tristeza, ansiedade, fúria, desesperança, sintomas da depressão, entre outros). E pode mudar aquilo que sente, porque está capacitado para sentir várias coisas! Ainda que seja difícil, opte por aquilo que quer. Se optar por mudar aquilo que sente para aquilo que quer sentir, certamente será possível. Claro que tem de fazer coisas para que isso aconteça. Tem de fazer coisas para alcançar a felicidade.
Pondere ler: Combater a sensação de incapacidade e desesperança.
É VOCÊ QUE FAZ AS SUAS ESCOLHAS
Só você pode fazer a melhor escolha para si mesmo. Ninguém pode ditar o que você deve fazer em relação ao seu passado, só você pode aprender/ensinar-se a viver hoje com ou sem ele. Coisas do passado só podem afetar o seu presente, se você deixar que isso aconteça, ele pode assombrá-lo a qualquer hora do dia, pode estar com você onde quer que vá, e nunca pode ser apagado. Pode, mas não pode, se você não permitir que ele possa.
Não é uma tarefa fácil de superar o passado e viver o presente, mas vai valer a pena no final. Nada é mais difícil do que deixar de ir (desapegar-se) do que se lamenta, nada é mais doloroso do que aceitar a realidade que você foi magoado sem sequer ter um aviso, e nada é mais difícil do que aceitar que você é capaz de fazer os seus próprios erros na vida. Mas só se conseguir desapegar-se (desfusão), aceitar e compreender que essas coisas acontecem, você conseguirá definir-se quem é, e quem quer ser, e assim permitir-se deixar para trás o passado onde ele pertence, e viver o presente. Então, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro viver no passado ou viver o presente?
SEIS PASSOS PARA TREINAR “VIVER NO MOMENTO PRESENTE”
Na atualidade, as pessoas muitas vezes vivem a experiência da sua vida repleta de responsabilidades, planos e preocupações. É provável que você passe muito do seu tempo pensando sobre o que lhe aconteceu no passado, ou o que pretende ou “deve” realizar no futuro, que provavelmente esquece-se de experienciar plenamente o momento em que você está agora. No entanto, experienciar plenamente cada momento é essencial para reduzir a depressão e manter a felicidade. Desta forma, é possível trabalhar no sentido de promover a capacidade de viver no momento presente.
Em seguida apresento seis passos que o podem ajudar a viver no momento presente:
PASSO 1: ELIMINAR O AUTO-FOCO
Quando você se concentra naquilo que o preocupa ou naquilo que acha que não consegue fazer, você cria um ambiente interno de ansiedade. O Auto-foco drena a sua energia e o seu entusiasmo, se você está esperando por uma mesa para jantar ou pretende fazer uma apresentação em palco. Imagine-se a executar uma tarefa com eficácia antes de realmente fazê-lo, esta simples técnica permite eliminar o foco de si mesmo. Quanto mais vezes você repetir um cenário de sucesso na sua mente, menos ansioso você vai estar quando realizar a sua tarefa. O mesmo pode ser feito para algo que lhe sucedeu no passado e lhe limita agora o presente. Foque-se na estratégia que o pode levar a ultrapassar a dificuldade em que se encontra. Foque-se no processo, momento a momento. Veja-se a encontrar soluções e pratique isso no terreno. Certamente conseguiu deslocar o foco de atenção de si para algo capacitador e construtivo, o objetivo foi cumprido.
PASSO 2: SABOREIE PEQUENOS MOMENTOS DE PRAZER E SATISFAÇÃO
A felicidade vem não apenas de grandes eventos, mas também de pequenos prazeres quotidianos. Dedique tempo para prestar atenção a esses pequenos prazeres como o gosto de uma boa chávena de café ou a sensação de relaxamento de um banho quente. Foque-se nas coisas belas que você pode experimentar neste momento. à medida que você for saboreando pequenos prazeres, você vai começar a experimentar mais satisfação e alegria na vida .
PASSO 3: USE A RESPIRAÇÃO
Concentre-se na sua respiração. Esta é uma estratégia essencial para viver o momento. A respiração profunda pode ajudar a reduzir a sua ansiedade e preocupação. Use esta distração momentânea para evitar uma discussão acalorada, relaxar os músculos tensos ou prevenir um ataque de pânico.
PASSO 4: PERDER A NOÇÃO DO TEMPO
Tire o máximo proveito do seu tempo, perdendo a noção do mesmo. Participe em atividades envolventes e desafiadoras, nas quais você pode tornar-se completamente absorvido. Tente actividades como a construção de modelos, golfe, pintura, escultura e jardinagem (ou qualquer outra coisa que goste e o absorva completamente). Quando você se torna absorvido numa atividade e perde a percepção do tempo, consegue certamente experienciar satisfação e alegria na vida .
PASSO 5: ACEITAR A REALIDADE DAS COISAS MENOS BOAS
No artigo: A felicidade é possível mas opcional, abordei a ideia acerca da tendência que existe em grande parte de nós para a hipersensibilidade ao desconforto e à negatividade, ou aos sentimentos negativos e consequente evitamento. As consequências podem ser extremas por evitar este tipo de emoções negativas, como stress, ansiedade, depressão, desapontamento e solidão. O evitamento só amplifica a negatividade. Encare as suas emoções negativas e aceite-as como uma parte da sua vida. Isso pode ajudar a reduzir a quantidade de energia que você investe na negatividade, deixando mais energia para desfrutar o momento presente.
A prática da Atenção Plena (Mindfulness), é uma ótima abordagem para treinar a aceitação. Mindfulness: é a capacidade de colocar a atenção no momento presente sem julgar (desapego). Este tipo de atenção permite desenvolver uma maior consciência, claridade e aceitação da realidade do momento presente.
PASSO 6: ABRACE A MUDANÇA
A rotina, prepara o terreno para a desatenção, para a vida em automático. Esta é a experiência de estar tão perdido na rotina dos seus pensamentos que não vislumbra o momento presente. Mesmo pequenas alterações na sua rotina diária, podem ajudá-lo a sair dos seus processamentos automáticos. A rotina é uma forma de viver o passado no momento presente. Se faz sempre aquilo que fez, esta é uma forma de viver praticamente sempre as mesmas coisas da mesma forma. Esta é uma outra forma de ficar “agarrado” ao seu passado. De viver as mesmas coisas dia após dia. Observe e experimente a mudança na sua rotina, a mudança pode envolver simplesmente uma nova rota de trajeto, uma programação diferente do seu dia, ou encomendar algo diferente do “costume” para o almoço.
E VOCÊ, QUE ESTRATÉGIAS USA PARA VIVER NO PRESENTE?
Todos nós num momento ou noutro nos sentimos paralisados com algo que nos aconteceu no passado. Quais são para si esses momentos? Que estratégias usa para conseguir viver no momento presente? Deixe os seus comentários!
Abraço
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/viva-no-presente-nao-se-paralise-pelo-passado/
Há um ditado que diz: “A única coisa constante na vida é a mudança.” A maioria das pessoas acredita que isto é verdade. À medida que avançamos com a nossa vida, as pessoas que conhecemos, as coisas que vemos, e as emoções que sentimos nunca permanecem as mesmas. Impreterivelmente, as pessoas que conhecemos hoje, não serão o mesmo amanhã por causa do simples facto de que elas cresceram e ficaram um dia mais velhas, as coisas que conquistámos, que adquirimos ou que ajudámos a construir podem ser retiradas apenas num piscar de olhos. Até mesmo as nossas emoções são muitas das vezes imprevisíveis. Aquilo que sentimos exatamente de uma determinada forma hoje, muito provavelmente não poderá ser sentida da mesma forma novamente. Neste mundo confuso, nada é permanente a não ser a própria mudança.
Citação: “Tudo o que alguém fez para você no passado não tem poder sobre o presente. Só você lhe pode dar esse poder. “- Oprah
NÃO SE PARALISE PELO PASSADO
Tudo na vida vai e vem, mas há uma coisa que não se altera: o passado. Pelo menos de forma concreta e factual. Como está definido no dicionário, é algo que está acabado, completo, e já não está mais na existência. Algo como palavras pronunciadas, oportunidades que foram ignoradas e eventos que há muito tempo que aconteceram. Este é aquele tipo de coisas que não podemos ter de volta ou voltar atrás, são coisas que nunca poderemos ter novamente e da mesma forma. Nós nunca poderemos voltar atrás, voltar a estar no mesmo lugar, ao mesmo tempo, não podemos voltar atrás no tempo para apagar as coisas que fomos fazendo, ou proteger-nos do sofrimento que sentimos no passado. Nós já sabemos que desejar que pudéssemos mudar o passado é algo inútil, mas como seres humanos que somos, muitos de nós continuaremos a lamentarmo-nos e a ter a esperança de voltarmos a ter a chance de fazer tudo novamente. Mas porquê?
Há momentos na nossa vida em que nós simplesmente não conseguimos deixar as coisas ir. No que diz respeito por exemplo aos assuntos do coração, todas as pessoas que viveram a separação ou perda no amor certamente sentiram dor e mágoa. Por circunstâncias desconhecidas, as promessas e as esperanças que tinham não se tornaram realidade, as coisas caíram num vazio, seguindo-se um tormento e desilusão. Quando estas coisas acontecem, as pessoas quase sempre optam por viver na miséria e solidão. Inicialmente, este é apenas um mecanismo de enfrentamento que temos como seres humanos para diminuir a dor, mas ao permitirmos que a tristeza e desilusão nos engula o prazer da vida, somos obrigados a tê-las connosco durante muito tempo e em alguns casos para o resto das suas vidas, podendo desenvolver alguns problemas psicológicos, como: fobia social, ataques de pânico, insónias, ansiedade, depressão. É tempo de percebermos que aprender com o passado e viver com ele ou dependente dele, são duas coisas diferentes.
VOCÊ NÃO É AS SUAS EMOÇÕES
É provável que você tenha sofrido e continue a sofrer com algo relacionado com o passado, talvez isso tenha feito com que você tenha deixado de ser feliz, para sentir-se infeliz e triste. Veja, que não referi que você passou a ser infeliz ou triste, e sabe porque não usei essas expressões de “Ser”? Porque, acredito que estar a sentir-se infeliz ou triste, não é a mesma coisa de ser infeliz ou triste. Quando você se refere a si mesmo como sendo uma pessoa infeliz, está a personalizar esse estado, e considera que esse estado é permanente, mas digo-lhe que não é, isso é uma ilusão. E sabe porque razão não é infeliz? Porque nem você nem ninguém, está permanentemente 24/24 horas nesse estado de ser (infeliz). As suas emoções não são reacções fixas às circunstâncias externas, elas emergem dos seus pensamentos, das suas crenças e das suas avaliações.
Pondere ler: Aprenda a gerir as emoções e a ter controlo na sua vida.
Pergunto-lhe, quando não está a ser infeliz, em que estado é que está? Provavelmente noutro. Vamos supor que está num estado de alegria temporária, isto quer dizer que nesse momento não é infeliz ou triste. Então o que é? Será que é contente? Nem uma coisa nem outra, nós vamos sendo várias coisas a todo o momento. Temos a capacidade de sentir um espectro alargado de emoções e sentimentos. Quer dizer, que quando nos identificamos e nos fundimos com o nosso sentimento e qualificamos isso como algumas coisas que nós somos: “Sou triste, sou infeliz”, é uma ilusão. Claro que muitas vezes referimo-nos a nós mesmos nesses termos, no entanto, trata-se apenas de uma forma de expressão facilitadora. Esta forma de expressão facilitadora, pode tornar-se prejudicial quando nos fundimos a ela, nos identificamos com ela e personalizamos uma forma negativa, incapacitante e destruidora de Ser(mos). Se as nossas emoções não são reacções fixas, também o nosso estado de “Ser” não é fixo. E isto é extraordinário, é libertador!
Pondere ler: Porque é que não consigo ser feliz?
Você, eu, e todos nós somos aquele que “É”. Isto quer dizer que somos várias coisas. Evite fundir-se ao seu passado ou ao seus sentimentos, o passado é algo que ficou para trás, é imutável, já nada pode fazer sobre o que aconteceu. No entanto no que se refere aos sentimentos que são accionados pelos pensamentos que tem, ou interpretações que faz acerca do que lhe aconteceu ou viveu no passado, isso você pode, e se quiser consegue mudar.
Como já referi: O seu passado e aquilo que sente acerca dele, são duas coisas distintas.
Alerto para um facto muito importante, tenha atenção a um factor duplamente prejudicial relativamente a algo que lhe aconteceu no passado e lhe possa estar a prejudicar ou a condicionar o presente: Chamo-lhe Dupla Fusão. O que é então a Dupla Fusão? Isto acontece quando você se funde aos acontecimentos do passado (normalmente os traumáticos e angustiantes) e se funde aos sentimentos oriundos desses traumas e/ou angustias. Cria-se uma força altamente incapacitante, pois você fica “preso” no tempo, fica “preso” e cristalizado nos sentimentos que gerou naquela altura e que transporta agora, julgando “Ser” aquilo que sente e lhe aconteceu. Puro engano. Na verdade, tudo isso, não passa de um erro de raciocínio. O mais encorajador é que você pode sair dessa situação, é possível descomprometer-se com a sua Dupla Fusão e desapegar-se dela. Você tem de fazer uma Desfusão emocional/situacional.
Invista no conhecimento das suas emoções, são de extrema importância, conhecê-las e saber lidar com elas torna-se numa vantagem para a vida de cada um de nós. Aumente o seu sucesso entendendo as suas emoções.
USE O PASSADO A SEU FAVOR
Há apenas duas escolhas que você tem por onde se decidir: ou você aprende com o que lhe sucedeu, ou vive com isso para o resto da sua vida. Para aprender com o passado é necessário muita força de vontade e coragem, pois terá que aceitar o facto de que algumas das coisas que fez não correram bem, ou que sofreu alguma injustiça, ou que algum acontecimento não lhe deveria ter surgido, ou que em alguma altura da sua vida foi por caminhos inadequados e que eventualmente cometeu alguns erros. Esta constatação gira em torno da ideia de que a vida não é uma estrada lisa por onde podemos viajar sempre calmamente, ela tem sempre voltas e reviravoltas que podem enganar-nos e confundir-nos. Por outro lado, viver com o passado é mais simples (supostamente).Você só tem que manter as memórias dolorosas e punir-se sempre que fechar e abrir os olhos. Não há muito a fazer (provavelmente você poderá pensar isso), a não ser reavivar a dor todos os dias e recusar-se a aprender a lição que vem com o infortúnio. Acredito que se disputar este tipo de raciocínio, certamente concordará que não é adequado nem construtivo.
Abordo de forma mais profunda este assunto no artigo: A felicidade é possível mas é opcional.
Você pode optar por tomar o caminho da vitimização (ainda que com legitimidade), por vezes dura o suficiente para desistir e render-se à tristeza e mágoa? Ou será que você pode aceitar a realidade dos factos, encarar o sentimento de tristeza, injustiça e fazer algo para mudar isso? Relembre-se que pode mudar aquilo que sente (seja: tristeza, ansiedade, fúria, desesperança, sintomas da depressão, entre outros). E pode mudar aquilo que sente, porque está capacitado para sentir várias coisas! Ainda que seja difícil, opte por aquilo que quer. Se optar por mudar aquilo que sente para aquilo que quer sentir, certamente será possível. Claro que tem de fazer coisas para que isso aconteça. Tem de fazer coisas para alcançar a felicidade.
Pondere ler: Combater a sensação de incapacidade e desesperança.
É VOCÊ QUE FAZ AS SUAS ESCOLHAS
Só você pode fazer a melhor escolha para si mesmo. Ninguém pode ditar o que você deve fazer em relação ao seu passado, só você pode aprender/ensinar-se a viver hoje com ou sem ele. Coisas do passado só podem afetar o seu presente, se você deixar que isso aconteça, ele pode assombrá-lo a qualquer hora do dia, pode estar com você onde quer que vá, e nunca pode ser apagado. Pode, mas não pode, se você não permitir que ele possa.
Não é uma tarefa fácil de superar o passado e viver o presente, mas vai valer a pena no final. Nada é mais difícil do que deixar de ir (desapegar-se) do que se lamenta, nada é mais doloroso do que aceitar a realidade que você foi magoado sem sequer ter um aviso, e nada é mais difícil do que aceitar que você é capaz de fazer os seus próprios erros na vida. Mas só se conseguir desapegar-se (desfusão), aceitar e compreender que essas coisas acontecem, você conseguirá definir-se quem é, e quem quer ser, e assim permitir-se deixar para trás o passado onde ele pertence, e viver o presente. Então, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro viver no passado ou viver o presente?
SEIS PASSOS PARA TREINAR “VIVER NO MOMENTO PRESENTE”
Na atualidade, as pessoas muitas vezes vivem a experiência da sua vida repleta de responsabilidades, planos e preocupações. É provável que você passe muito do seu tempo pensando sobre o que lhe aconteceu no passado, ou o que pretende ou “deve” realizar no futuro, que provavelmente esquece-se de experienciar plenamente o momento em que você está agora. No entanto, experienciar plenamente cada momento é essencial para reduzir a depressão e manter a felicidade. Desta forma, é possível trabalhar no sentido de promover a capacidade de viver no momento presente.
Em seguida apresento seis passos que o podem ajudar a viver no momento presente:
PASSO 1: ELIMINAR O AUTO-FOCO
Quando você se concentra naquilo que o preocupa ou naquilo que acha que não consegue fazer, você cria um ambiente interno de ansiedade. O Auto-foco drena a sua energia e o seu entusiasmo, se você está esperando por uma mesa para jantar ou pretende fazer uma apresentação em palco. Imagine-se a executar uma tarefa com eficácia antes de realmente fazê-lo, esta simples técnica permite eliminar o foco de si mesmo. Quanto mais vezes você repetir um cenário de sucesso na sua mente, menos ansioso você vai estar quando realizar a sua tarefa. O mesmo pode ser feito para algo que lhe sucedeu no passado e lhe limita agora o presente. Foque-se na estratégia que o pode levar a ultrapassar a dificuldade em que se encontra. Foque-se no processo, momento a momento. Veja-se a encontrar soluções e pratique isso no terreno. Certamente conseguiu deslocar o foco de atenção de si para algo capacitador e construtivo, o objetivo foi cumprido.
PASSO 2: SABOREIE PEQUENOS MOMENTOS DE PRAZER E SATISFAÇÃO
A felicidade vem não apenas de grandes eventos, mas também de pequenos prazeres quotidianos. Dedique tempo para prestar atenção a esses pequenos prazeres como o gosto de uma boa chávena de café ou a sensação de relaxamento de um banho quente. Foque-se nas coisas belas que você pode experimentar neste momento. à medida que você for saboreando pequenos prazeres, você vai começar a experimentar mais satisfação e alegria na vida .
PASSO 3: USE A RESPIRAÇÃO
Concentre-se na sua respiração. Esta é uma estratégia essencial para viver o momento. A respiração profunda pode ajudar a reduzir a sua ansiedade e preocupação. Use esta distração momentânea para evitar uma discussão acalorada, relaxar os músculos tensos ou prevenir um ataque de pânico.
PASSO 4: PERDER A NOÇÃO DO TEMPO
Tire o máximo proveito do seu tempo, perdendo a noção do mesmo. Participe em atividades envolventes e desafiadoras, nas quais você pode tornar-se completamente absorvido. Tente actividades como a construção de modelos, golfe, pintura, escultura e jardinagem (ou qualquer outra coisa que goste e o absorva completamente). Quando você se torna absorvido numa atividade e perde a percepção do tempo, consegue certamente experienciar satisfação e alegria na vida .
PASSO 5: ACEITAR A REALIDADE DAS COISAS MENOS BOAS
No artigo: A felicidade é possível mas opcional, abordei a ideia acerca da tendência que existe em grande parte de nós para a hipersensibilidade ao desconforto e à negatividade, ou aos sentimentos negativos e consequente evitamento. As consequências podem ser extremas por evitar este tipo de emoções negativas, como stress, ansiedade, depressão, desapontamento e solidão. O evitamento só amplifica a negatividade. Encare as suas emoções negativas e aceite-as como uma parte da sua vida. Isso pode ajudar a reduzir a quantidade de energia que você investe na negatividade, deixando mais energia para desfrutar o momento presente.
A prática da Atenção Plena (Mindfulness), é uma ótima abordagem para treinar a aceitação. Mindfulness: é a capacidade de colocar a atenção no momento presente sem julgar (desapego). Este tipo de atenção permite desenvolver uma maior consciência, claridade e aceitação da realidade do momento presente.
PASSO 6: ABRACE A MUDANÇA
A rotina, prepara o terreno para a desatenção, para a vida em automático. Esta é a experiência de estar tão perdido na rotina dos seus pensamentos que não vislumbra o momento presente. Mesmo pequenas alterações na sua rotina diária, podem ajudá-lo a sair dos seus processamentos automáticos. A rotina é uma forma de viver o passado no momento presente. Se faz sempre aquilo que fez, esta é uma forma de viver praticamente sempre as mesmas coisas da mesma forma. Esta é uma outra forma de ficar “agarrado” ao seu passado. De viver as mesmas coisas dia após dia. Observe e experimente a mudança na sua rotina, a mudança pode envolver simplesmente uma nova rota de trajeto, uma programação diferente do seu dia, ou encomendar algo diferente do “costume” para o almoço.
E VOCÊ, QUE ESTRATÉGIAS USA PARA VIVER NO PRESENTE?
Todos nós num momento ou noutro nos sentimos paralisados com algo que nos aconteceu no passado. Quais são para si esses momentos? Que estratégias usa para conseguir viver no momento presente? Deixe os seus comentários!
Abraço
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/viva-no-presente-nao-se-paralise-pelo-passado/
sábado, junho 23, 2012
6 Razões para expandir a sua zona de conforto 21 6 Razões para expandir a sua zona de conforto
em Motivação, por Miguel Lucas
Durante a maior parte do tempo, vivemos num estado de ser muito estável. Fazemos as nossas coisas da mesma forma, dia após dia, e a vida parece ser pacífica, confortável e descontraída. É assim que melhor nos sentimos e para o qual a nossa estrutura cerebral nos empurra. Gostamos de ter a certeza das coisas, de facilitar a sua obtenção, que não nos cause incómodo, que nos poupem tempo e que acima de tudo não tenhamos que pensar muito para tomar decisões em tempo útil. Somos construídos no hábito, e o hábito é um padrão mental e comportamental que é instituído por força da repetição.
No entanto, ocasionalmente, temos que fazer algo com o qual não nos sentimos muito confortáveis. Por exemplo, você tem que fazer uma apresentação para os seus colegas de trabalho, mesmo sabendo que odeia fazer apresentações devido ao medo de falar em público. Ou, que apesar de você achar que não tem queda para as línguas, tem de inscrever-se num curso de inglês porque o seu patrão necessita de você para dialogar com possíveis clientes que se expressam em Inglês. Não importa o quão ruim são as suas habilidades de Inglês, você tem que fazê-lo, porque não quer dar uma má impressão ao seu patrão. Por vezes, alargar a sua zona de conforto é imperativo em favor do seu próprio desenvolvimento pessoal e produtividade. E isto pode causar algum incómodo, tornando-se desconfortável. Mas o desconforto é temporário, dado que temos uma capacidade enorme de aprendizagem e adaptação.
Constatação: Pouco a pouco, o que parecia medonho, um trabalho de hércules e julgou ser o fim do mundo, torna-se familiar, mais fácil, até que começa a encarar isso com naturalidade. A sua zona de conforto expandiu-se através de um processo que incluiu, desconforto, incómodo, aprendizagem, adaptação e adequação.
A seguir, apresento seis razões pelas quais você deve ponderar expandir a sua zona de conforto:
VOCÊ CRESCE, ASSIM COMO A SUA ZONA DE CONFORTO
Quando você alarga a sua zona de conforto, cresce como pessoa. Por exemplo, há dois anos atrás a minha visão do trabalho mudou, mas mesmo assim levei à volta de seis meses para alterar o meu ponto de vista. Eu estava resistindo à mudança há algum tempo, até que percebi que, poderia lançar-me no desconfortável desafio de passar a escrever e transmitir através de postagens, aquilo que já fazia na prática: motivar, ajudar, orientar, esclarecer e promover a melhoria e desenvolvimento das pessoas. E isto era um excelente projeto para o meu próprio desenvolvimento. Muito devo ao impulso gerado pelo meu grande amigo Paulo Faustino, autor da Escola Dinheiro, e que igualmente ajuda pessoas em todo o mundo a ganhar dinheiro na Internet, escrevendo artigos fantásticos como por exemplo: 14 lições que aprendemos a gerir um blog extremamente popular. Agora, dois anos mais tarde, aprendi novas habilidades, ganhei mais confiança e sei que estou pronto para o próximo desafio ou situação como esta no futuro. Algo com que eu estava receoso ou sentia como impossível de realizar (escrever regularmente para uma grande audiência), faz agora parte do meu conjunto de habilidades. A minha zona de conforto foi crescendo à medida que fui avançado no processo de escrita e no projeto em geral.
Dica: Medo, enfrentá-lo é combatê-lo.
VOCÊ SENTE-SE MAIS CONFIANTE
Você melhora a sua auto confiança, como já mencionei. Isto acontece, porque uma vez que você consiga ultrapasar aquilo que julgava ser o seu limite, passará a sentir-se bem consigo mesmo e muito mais confiante. Pegando no exemplo anterior, se você tivesse que dar a tal apresentação para os seus colegas, muito provavelmente estaria muito nervoso antes da apresentação. O seu coração bateria como um louco e você começaria a transpirar, mas, ainda assim, você encarava a situação de frente, respirava fundo e focava-se naquilo que era preciso ser feito em prol de dar uma boa imagem de si para os outros. Acredito, que após a apresentação terminar, você se sentiria bem consigo mesmo. Sentir-se-ia aliviado é claro, mas ao mesmo tempo, você provou que pode fazer coisas incómodas e difíceis se você quiser. Este sentimento é bom para gerar auto confiança para eventos semelhantes no futuro. Se você tiver que fazer essa apresentação novamente, basta lembrar o ótimo sentimento que teve depois de terminar a sua apresentação anterior. Concentre-se no sentimento bom, foque-se no sentimento positivo e na atitude positiva que teve, em vez de se preocupar como a apresentação irá correr desta vez.
Dica: Aquilo em que nos focamos, expande-se.
VOCÊ APRENDE ALGO NOVO
O processo de expansão da sua zona de conforto é muito educativo e capacitador,mas pode igualmente provocar ansiedade. Quando nos propomos a fazer ou aprender algo que nos permite agarrar uma nova oportunidade ou melhorar a eficácia do nosso trabalho, relacionamento, saúde ou até mesmo organização de vida, inevitavelmente enfrentaremos algo desconhecido e que pode requerer um determinado grau de esforço e dedicação. Por vezes, evitamos oportunidades que nos surgem na vida, não com receio sobre se dará certo ou não, mas porque receamos sair da nossa zona de conforto, receamos abandonar o que nos é familiar, receamos que possamos ter de enfrentar os nosso medos, e como consequência evitamos o novo, mantemo-nos a fazer aquilo que sempre fizemos.
Mas, aprender é lidar com o novo, com o desconhecido, com o desafio, com o esforço, com a dedicação, é inclusive lidar com os nossos medos. Quando você sair da sua zona de conforto, irá também aprender algo sobre si mesmo, irá aprender como você age em determinadas situações. Na minha experiência pessoal de iniciar este Blog, mesmo tendo mantido uma perspetiva muito positiva e produtiva, tive alguns momentos ocasionais, em que eu era menos otimista e colocava o sucesso em questão. Além disso, procrastinei (adiei) em determinadas tarefas. No entanto, isso era tudo parte do processo (como ainda é) que permitiu estender a minha zona de conforto pessoal. Desde que, você aprenda que propor-se a algumas tarefas que sinta como desafios incómodos, incertos e difíceis, e verifique que nessa situação particular conseguiu sair-se bem, isso ajuda a preparar-se e a encarar com mais confiança situações semelhantes no futuro.
Dica: O maior ato de inteligência do ser humano, é perceber-se como um ser aprendível.
VOCÊ FAZ COISAS QUE A MAIORIA DAS PESSOAS NÃO FAZ
Para ter sucesso na vida ou nos negócios, você tem que agarrar o touro pelos cornos e fazer algo diferente daquilo que os outros fazem ou daquilo que tem feito até ao momento. Propor-nos a sacrifícios que exigem de nós esforço e motivação acrescidos é algo que tem de ser suportado pelo valor atribuído ao crescimento e desenvolvimento pessoal. Quando o negócio, o trabalho, a carreira, um relacionamento, a saúde ou qualquer objetivo importante de realizar para nós está em causa, sair da sua zona de conforto é uma forma de tentar fazer as coisas de forma diferente, daquilo que tem feito, ou do que os outros têm feito. Por vezes beneficiamos de uma boa dose de criatividade e coragem. Ao propor-se a fazer as coisas que outros não estão dispostos a fazer, ou a fazê-las de forma diferente, pode aumentar drasticamente a possibilidade de sucesso. Por exemplo, se você receber uma chance de falar na frente de uma plateia e o seu concorrente não está disposto a fazer isso (porque ele tem medo de fazê-lo, ou porque tem medo de falar em público), você vai aumentar as suas possibilidades de ser conhecido e reconhecido para audiências maiores, portanto, podem até surgir novas oportunidades de negócios.
Dica: Se fizermos sempre aquilo que temos feito, obtemos sempre aquilo que temos obtido.
VOCÊ IMPULSIONA AÇÕES PARA ALCANÇAR OS SEUS OBJETIVOS
A abordagem passo a passo é um estratégia recomendada para conseguir atingir objetivos, no entanto, não devemos confundir isso com falta de ritmo, procrastinação, deixar andar, evitar, ou perda de oportunidades e ausência de ações. Desta forma, mesmo perante um processo passo a passo, deverão estar encadeados momentos ou fases de expansão, de atrevimento, de audácia, de inovação, no fundo momentos em que você se deve propor deliberadamente e conscientemente a sair da sua zona de conforto e conquistar terreno.
Por exemplo, se você possui um blog e quer torná-lo conhecido por um público maior (e pretende conseguir mais seguidores no twitter), tem que fazer coisas que provavelmente não se sente à vontade, que não gosta de fazer ou que lhe são difíceis de realizar. Poderia iniciar um canal no YouTube e gravação de vídeos novos numa base regular. Ou, poderia tentar escrever um posts convidado para outros blogs, cujas audiências têm um maior alcance que o seu, e por isso investir na aprendizagem de como se escreve um bom texto para um blog. Seja qual for a situação, se você estiver disposto a sair da sua zona de conforto atual, irá certamente impulsionar algumas ações para mais rapidamente alcançar os seus objetivos e cruzar a linha de chegada em tempo útil.
Dica: Expresse o seu ponto de vista ou objetivo com entusiasmo.
VOCÊ OBTÉM NOVAS OPORTUNIDADES
Se você se proposer a sair fora da sua zona de conforto, provavelmente aumentará a probabilidade de ficar exposto a novas oportunidades, tal como já referi anteriormente. No meu caso, ao embarcar neste projeto da Escola Psicologia, inicialmente segui aquilo que me moveu: divulgar conhecimento e experiências que fossem ao encontro das necessidades das pessoas, e que isso as motivasse a melhorarem as suas vidas. Não só cumpri esse objetivo, como também tive um retorno inesperado, na forma de propostas para workshops, entrevistas em jornais e lançamento de livros. Emergiu ainda a motivação e a força de vontade para escrever um Ebook, baseado na minha experiência profissional (no esporte e na psicologia), o qual, você, caro leitor pode ter a oportunidade de ler: Seja Um Vencedor, guia prático para pensar positivo, ultrapassar obstáculos e atingir metas. Eu sei que isso não teria sido possível, se eu não tivesse inicialmente expandido a minha zona de conforto.
Se você está disposto a sair da sua zona de conforto, a propor-se a uma mudança, nesse exato momento coloca-se também no mundo das possibilidades, no mundo das oportunidades, e certamente desse processo emergem situações de mais valia. Novas oportunidades começam a aparecer e você agradecerá a si mesmo por ter expandido a sua zona de conforto.
Dica: Proponha-se ao crescimento e desenvolvimento. Melhore a sua confiança através da experiência de enfrentar os seus receios e dúvidas. Aprenda algo de novo. Faça coisas que nunca fez ou que nunca viu fazer. Empurre as suas ações para o nível seguinte, suba a sua fasquia e lance-se a novas oportunidades que emergem da expansão da sua zona de conforto. Caminhe para o sucesso que o sucesso está a caminho!
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/razoes-para-expandir-a-sua-zona-de-conforto/
Durante a maior parte do tempo, vivemos num estado de ser muito estável. Fazemos as nossas coisas da mesma forma, dia após dia, e a vida parece ser pacífica, confortável e descontraída. É assim que melhor nos sentimos e para o qual a nossa estrutura cerebral nos empurra. Gostamos de ter a certeza das coisas, de facilitar a sua obtenção, que não nos cause incómodo, que nos poupem tempo e que acima de tudo não tenhamos que pensar muito para tomar decisões em tempo útil. Somos construídos no hábito, e o hábito é um padrão mental e comportamental que é instituído por força da repetição.
No entanto, ocasionalmente, temos que fazer algo com o qual não nos sentimos muito confortáveis. Por exemplo, você tem que fazer uma apresentação para os seus colegas de trabalho, mesmo sabendo que odeia fazer apresentações devido ao medo de falar em público. Ou, que apesar de você achar que não tem queda para as línguas, tem de inscrever-se num curso de inglês porque o seu patrão necessita de você para dialogar com possíveis clientes que se expressam em Inglês. Não importa o quão ruim são as suas habilidades de Inglês, você tem que fazê-lo, porque não quer dar uma má impressão ao seu patrão. Por vezes, alargar a sua zona de conforto é imperativo em favor do seu próprio desenvolvimento pessoal e produtividade. E isto pode causar algum incómodo, tornando-se desconfortável. Mas o desconforto é temporário, dado que temos uma capacidade enorme de aprendizagem e adaptação.
Constatação: Pouco a pouco, o que parecia medonho, um trabalho de hércules e julgou ser o fim do mundo, torna-se familiar, mais fácil, até que começa a encarar isso com naturalidade. A sua zona de conforto expandiu-se através de um processo que incluiu, desconforto, incómodo, aprendizagem, adaptação e adequação.
A seguir, apresento seis razões pelas quais você deve ponderar expandir a sua zona de conforto:
VOCÊ CRESCE, ASSIM COMO A SUA ZONA DE CONFORTO
Quando você alarga a sua zona de conforto, cresce como pessoa. Por exemplo, há dois anos atrás a minha visão do trabalho mudou, mas mesmo assim levei à volta de seis meses para alterar o meu ponto de vista. Eu estava resistindo à mudança há algum tempo, até que percebi que, poderia lançar-me no desconfortável desafio de passar a escrever e transmitir através de postagens, aquilo que já fazia na prática: motivar, ajudar, orientar, esclarecer e promover a melhoria e desenvolvimento das pessoas. E isto era um excelente projeto para o meu próprio desenvolvimento. Muito devo ao impulso gerado pelo meu grande amigo Paulo Faustino, autor da Escola Dinheiro, e que igualmente ajuda pessoas em todo o mundo a ganhar dinheiro na Internet, escrevendo artigos fantásticos como por exemplo: 14 lições que aprendemos a gerir um blog extremamente popular. Agora, dois anos mais tarde, aprendi novas habilidades, ganhei mais confiança e sei que estou pronto para o próximo desafio ou situação como esta no futuro. Algo com que eu estava receoso ou sentia como impossível de realizar (escrever regularmente para uma grande audiência), faz agora parte do meu conjunto de habilidades. A minha zona de conforto foi crescendo à medida que fui avançado no processo de escrita e no projeto em geral.
Dica: Medo, enfrentá-lo é combatê-lo.
VOCÊ SENTE-SE MAIS CONFIANTE
Você melhora a sua auto confiança, como já mencionei. Isto acontece, porque uma vez que você consiga ultrapasar aquilo que julgava ser o seu limite, passará a sentir-se bem consigo mesmo e muito mais confiante. Pegando no exemplo anterior, se você tivesse que dar a tal apresentação para os seus colegas, muito provavelmente estaria muito nervoso antes da apresentação. O seu coração bateria como um louco e você começaria a transpirar, mas, ainda assim, você encarava a situação de frente, respirava fundo e focava-se naquilo que era preciso ser feito em prol de dar uma boa imagem de si para os outros. Acredito, que após a apresentação terminar, você se sentiria bem consigo mesmo. Sentir-se-ia aliviado é claro, mas ao mesmo tempo, você provou que pode fazer coisas incómodas e difíceis se você quiser. Este sentimento é bom para gerar auto confiança para eventos semelhantes no futuro. Se você tiver que fazer essa apresentação novamente, basta lembrar o ótimo sentimento que teve depois de terminar a sua apresentação anterior. Concentre-se no sentimento bom, foque-se no sentimento positivo e na atitude positiva que teve, em vez de se preocupar como a apresentação irá correr desta vez.
Dica: Aquilo em que nos focamos, expande-se.
VOCÊ APRENDE ALGO NOVO
O processo de expansão da sua zona de conforto é muito educativo e capacitador,mas pode igualmente provocar ansiedade. Quando nos propomos a fazer ou aprender algo que nos permite agarrar uma nova oportunidade ou melhorar a eficácia do nosso trabalho, relacionamento, saúde ou até mesmo organização de vida, inevitavelmente enfrentaremos algo desconhecido e que pode requerer um determinado grau de esforço e dedicação. Por vezes, evitamos oportunidades que nos surgem na vida, não com receio sobre se dará certo ou não, mas porque receamos sair da nossa zona de conforto, receamos abandonar o que nos é familiar, receamos que possamos ter de enfrentar os nosso medos, e como consequência evitamos o novo, mantemo-nos a fazer aquilo que sempre fizemos.
Mas, aprender é lidar com o novo, com o desconhecido, com o desafio, com o esforço, com a dedicação, é inclusive lidar com os nossos medos. Quando você sair da sua zona de conforto, irá também aprender algo sobre si mesmo, irá aprender como você age em determinadas situações. Na minha experiência pessoal de iniciar este Blog, mesmo tendo mantido uma perspetiva muito positiva e produtiva, tive alguns momentos ocasionais, em que eu era menos otimista e colocava o sucesso em questão. Além disso, procrastinei (adiei) em determinadas tarefas. No entanto, isso era tudo parte do processo (como ainda é) que permitiu estender a minha zona de conforto pessoal. Desde que, você aprenda que propor-se a algumas tarefas que sinta como desafios incómodos, incertos e difíceis, e verifique que nessa situação particular conseguiu sair-se bem, isso ajuda a preparar-se e a encarar com mais confiança situações semelhantes no futuro.
Dica: O maior ato de inteligência do ser humano, é perceber-se como um ser aprendível.
VOCÊ FAZ COISAS QUE A MAIORIA DAS PESSOAS NÃO FAZ
Para ter sucesso na vida ou nos negócios, você tem que agarrar o touro pelos cornos e fazer algo diferente daquilo que os outros fazem ou daquilo que tem feito até ao momento. Propor-nos a sacrifícios que exigem de nós esforço e motivação acrescidos é algo que tem de ser suportado pelo valor atribuído ao crescimento e desenvolvimento pessoal. Quando o negócio, o trabalho, a carreira, um relacionamento, a saúde ou qualquer objetivo importante de realizar para nós está em causa, sair da sua zona de conforto é uma forma de tentar fazer as coisas de forma diferente, daquilo que tem feito, ou do que os outros têm feito. Por vezes beneficiamos de uma boa dose de criatividade e coragem. Ao propor-se a fazer as coisas que outros não estão dispostos a fazer, ou a fazê-las de forma diferente, pode aumentar drasticamente a possibilidade de sucesso. Por exemplo, se você receber uma chance de falar na frente de uma plateia e o seu concorrente não está disposto a fazer isso (porque ele tem medo de fazê-lo, ou porque tem medo de falar em público), você vai aumentar as suas possibilidades de ser conhecido e reconhecido para audiências maiores, portanto, podem até surgir novas oportunidades de negócios.
Dica: Se fizermos sempre aquilo que temos feito, obtemos sempre aquilo que temos obtido.
VOCÊ IMPULSIONA AÇÕES PARA ALCANÇAR OS SEUS OBJETIVOS
A abordagem passo a passo é um estratégia recomendada para conseguir atingir objetivos, no entanto, não devemos confundir isso com falta de ritmo, procrastinação, deixar andar, evitar, ou perda de oportunidades e ausência de ações. Desta forma, mesmo perante um processo passo a passo, deverão estar encadeados momentos ou fases de expansão, de atrevimento, de audácia, de inovação, no fundo momentos em que você se deve propor deliberadamente e conscientemente a sair da sua zona de conforto e conquistar terreno.
Por exemplo, se você possui um blog e quer torná-lo conhecido por um público maior (e pretende conseguir mais seguidores no twitter), tem que fazer coisas que provavelmente não se sente à vontade, que não gosta de fazer ou que lhe são difíceis de realizar. Poderia iniciar um canal no YouTube e gravação de vídeos novos numa base regular. Ou, poderia tentar escrever um posts convidado para outros blogs, cujas audiências têm um maior alcance que o seu, e por isso investir na aprendizagem de como se escreve um bom texto para um blog. Seja qual for a situação, se você estiver disposto a sair da sua zona de conforto atual, irá certamente impulsionar algumas ações para mais rapidamente alcançar os seus objetivos e cruzar a linha de chegada em tempo útil.
Dica: Expresse o seu ponto de vista ou objetivo com entusiasmo.
VOCÊ OBTÉM NOVAS OPORTUNIDADES
Se você se proposer a sair fora da sua zona de conforto, provavelmente aumentará a probabilidade de ficar exposto a novas oportunidades, tal como já referi anteriormente. No meu caso, ao embarcar neste projeto da Escola Psicologia, inicialmente segui aquilo que me moveu: divulgar conhecimento e experiências que fossem ao encontro das necessidades das pessoas, e que isso as motivasse a melhorarem as suas vidas. Não só cumpri esse objetivo, como também tive um retorno inesperado, na forma de propostas para workshops, entrevistas em jornais e lançamento de livros. Emergiu ainda a motivação e a força de vontade para escrever um Ebook, baseado na minha experiência profissional (no esporte e na psicologia), o qual, você, caro leitor pode ter a oportunidade de ler: Seja Um Vencedor, guia prático para pensar positivo, ultrapassar obstáculos e atingir metas. Eu sei que isso não teria sido possível, se eu não tivesse inicialmente expandido a minha zona de conforto.
Se você está disposto a sair da sua zona de conforto, a propor-se a uma mudança, nesse exato momento coloca-se também no mundo das possibilidades, no mundo das oportunidades, e certamente desse processo emergem situações de mais valia. Novas oportunidades começam a aparecer e você agradecerá a si mesmo por ter expandido a sua zona de conforto.
Dica: Proponha-se ao crescimento e desenvolvimento. Melhore a sua confiança através da experiência de enfrentar os seus receios e dúvidas. Aprenda algo de novo. Faça coisas que nunca fez ou que nunca viu fazer. Empurre as suas ações para o nível seguinte, suba a sua fasquia e lance-se a novas oportunidades que emergem da expansão da sua zona de conforto. Caminhe para o sucesso que o sucesso está a caminho!
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/razoes-para-expandir-a-sua-zona-de-conforto/
quarta-feira, junho 20, 2012
A Zona de Conforto
em Motivação, por Miguel Lucas
Na minha experiência como psicólogo e treinador, aquilo que mais promovo e ao mesmo tempo me confronto diariamente é como estimular os meus clientes e atletas a fazer coisas que lhe facilitem os seus objetivos, resolvam os seus problemas ou promovam comportamentos saudáveis. Alimentação regrada, exercício físico, deixar um mau relacionamento, iniciar um novo negócio, iniciar uma nova técnica, mudar uma crença, ser mais assertivo, estas são algumas das muitas coisas que as pessoas normalmente querem realizar, mas falham na tomada de ação.
Evitamos essas coisas porque, de uma forma ou de outra, todos elas envolvem diferentes tipos de dor. Se você quer perder peso, tem que enfrentar a dor de privar-se dos alimentos que você gosta. Se quiser deixar um relacionamento, você tem que enfrentar o fantasma da solidão. Se você quer começar um novo negócio, você tem que enfrentar a possibilidade de não ter êxito. Se um atleta quer alterar uma técnica, tem de lidar com o desconforto dos novos movimentos. Se pretende mudar uma crença, tem de lidar com uma nova forma de pensar. Se gostava de ser mais assertivo, tem de aprender a comunicar melhor e a estar atento às suas reações e consequências dos seus comportamentos.
Não importa se evitamos essas coisas uma ou duas vezes por ano. Mas para a maioria de nós, a evasão torna-se um modo de vida. Barricamo-nos atrás de uma barreira invisível que não nos permite aventurarmo-nos, porque para lá desse muro fica a experiência de dor e mal-estar. Esse espaço seguro, onde nos sentimos seguros e confortáveis, chama-se “zona de conforto.” Nos casos mais extremos, as pessoas realmente escondem-se atrás dos muros da sua própria casa. Isto verifica-se na fobia social em que a pessoa foi restringindo a sua zona de conforto aos limites das paredes da sua casa. Mas para a maioria de nós, a zona de conforto não é um espaço físico, é um modo de vida, que faz com que se evite qualquer coisa que possa ser doloroso ou que possamos perspetivar esforço acrescido. E, inevitavelmente isso inibe o alcance de alguns dos nossos objetivos, dado que nos afastamos dos caminhos dolorosos. E certamente, em algumas áreas da nossa vida, o sucesso é edificado na capacidade que temos de enfrentar obstáculos e dificuldades.
Citação: “Grandes empreendedores estão confortáveis em estarem desconfortáveis.” – Steve Blank
O PREÇO A PAGAR PELA ZONA DE CONFORTO
Para que você possa ter uma experiência pessoal, tente o seguinte exercício:
Feche os olhos. Pense em algo que você cronicamente evita fazer, por exemplo, conhecer novas pessoas, equilibrar as finanças pessoais, uma conversa difícil ou voltar a estudar. De que forma você se organiza ao ponto de evitar fazê-lo? Imagine que padrão de evitamento permite com que você não faça essas coisas. Essa é a sua zona de conforto. Qual é a sensação?
É muito provável que quando você evita algo que lhe é incómodo, depois se sinta como se estivesse num lugar seguro e familiar, livre da dor que o mundo pode provocar-lhe. Mas o exercício deixa de fora um ingrediente que também é parte da zona de conforto da maioria das pessoas. Simplesmente escapar à dor e mal-estar não é suficiente para a grande maioria de nós. Insistimos que a dor pode ser substituído pelo prazer. Fazemos isso com uma infindável variedade de atividades que causam problemas psicológicos e dependências. Exemplos incluem, vício das redes sociais, drogas, álcool e jogo, pornografia, ou compras excessivas. Todos estes comportamentos são muito comuns na tão proclamada cultura de conforto. Este tipo de comportamentos indesejados, são impulsionados pela tentativa da pessoa diminuir a ansiedade. A pessoa escolhe atividades que permitem reduzir a ansiedade e ao mesmo tempo lhe proporcionem prazer, no entanto essas mesmas atividades a longo prazo irão causar uma dor maior do que a saída saudável da sua zona de conforto.
O quer que seja que consista a sua zona de conforto, você paga um preço enorme por isso. A vida oferece possibilidades incríveis, mas você não pode aproveitá-las sem ter que enfrentar algum tipo de dor, esforço, sacrifico ou sofrimento. Se você tem um baixo índice de tolerância à dor e mal-estar, é importante ganhar a noção que isso pode ser um tremendo impeditivo ao desenvolvimento do seu potencial. Há muitos exemplos disso. Se você é tímido e evita as pessoas e o contato social, irá perder a oportunidade de estabelecer imensos contatos que poderiam enriquecer a sua vida. Se você é criativo, mas não suporta críticas, você certamente afastará a grande maioria das pessoas que poderiam apreciar (a fundo) o seu trabalho. Se você é um líder e não pode confrontar ou estabelecer laços com as pessoas, ninguém vai segui-lo. Ao ficar na sua zona de conforto, você acaba abandonando a maioria dos seus sonhos e aspirações.
Apresento alguns artigos que podem ajudá-lo a promover a saída da zona de conforto e a explorar todo o seu potencial e oportunidades de vida:
■Como superar a timidez
■O poder da ação: Fazer o que é necessário ser feito
■10 Exercícios para melhorar a sua força de vontade e auto-disciplina
AÇÃO MASSIVA FAZ QUEBRAR A ZONA DE CONFORTO
É importante que perceba o custo terrível de manter-se na sua zona de conforto e evitar comportamentos, atitudes e atividades que podem contribuir para o seu desenvolvimento pessoal. Sei por experiência que transmitir por si só a informação anterior, não é suficiente para levar as pessoas a mudar. A razão é que a informação funciona com base no nível de pensamento consciente ou racional. Mas a parte de nós que evita a dor é completamente processada de forma subconsciente.
Aquilo que nos provoca medo ou dor, sofrimento e mal-estar, faz-nos disparar um alarme de proteção:
“Isto é terrível para mim” ou “Isto é muito difícil” ou “Isto pode vir a ser embaraçoso para mim” e consequentemente faz com que a pessoa se agarre à sua zona de conforto, como se sua vida dependesse disso.
Lutar com um medo forte e irracional é extremamente difícil. Em vez disso, você precisa de uma força, de uma estratégia e de entendimento de como funciona o nosso organismo perante uma ameaça (mesmo uma ameaça imaginada). Você beneficia de aprender a movimentar-se por aquilo que quer e pretende alcançar e não por aquilo que teme ou lhe causa ansiedade. Você não é o seu medo. E sentir medo, apesar de ser desagradável, não é certamente aquilo que melhor o define. Você certamente possui forças e virtudes em si mesmo que possibilitam enfrentar alguns dos seus receios. E sair da sua zona de conforto é um excelente treino para enfrentar aquilo que teme.
A saber: Aproximar-se daquilo que deseja é promotor da sua felicidade, afastar-se daquilo que teme e lhe causa ansiedade extrema, é um promotor de infelicidade.
Se pretende aprofundar a sua informação acerca dos benefícios de sair da sua zona de conforto e como fazê-lo, leia:
■6 Razões para expandir a sua zona de conforto
■Saia da sua zona de conforto e potencie a sua vida
Se você teve demasiado tempo na sua zona de conforto, e com isso desenvolveu alguns maus hábitos que sente estarem a prejudicar a sua vida, leia:
■Capacite-se e lidere-se para mudar os maus hábitos
Abraço
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/a-zona-de-conforto/
Na minha experiência como psicólogo e treinador, aquilo que mais promovo e ao mesmo tempo me confronto diariamente é como estimular os meus clientes e atletas a fazer coisas que lhe facilitem os seus objetivos, resolvam os seus problemas ou promovam comportamentos saudáveis. Alimentação regrada, exercício físico, deixar um mau relacionamento, iniciar um novo negócio, iniciar uma nova técnica, mudar uma crença, ser mais assertivo, estas são algumas das muitas coisas que as pessoas normalmente querem realizar, mas falham na tomada de ação.
Evitamos essas coisas porque, de uma forma ou de outra, todos elas envolvem diferentes tipos de dor. Se você quer perder peso, tem que enfrentar a dor de privar-se dos alimentos que você gosta. Se quiser deixar um relacionamento, você tem que enfrentar o fantasma da solidão. Se você quer começar um novo negócio, você tem que enfrentar a possibilidade de não ter êxito. Se um atleta quer alterar uma técnica, tem de lidar com o desconforto dos novos movimentos. Se pretende mudar uma crença, tem de lidar com uma nova forma de pensar. Se gostava de ser mais assertivo, tem de aprender a comunicar melhor e a estar atento às suas reações e consequências dos seus comportamentos.
Não importa se evitamos essas coisas uma ou duas vezes por ano. Mas para a maioria de nós, a evasão torna-se um modo de vida. Barricamo-nos atrás de uma barreira invisível que não nos permite aventurarmo-nos, porque para lá desse muro fica a experiência de dor e mal-estar. Esse espaço seguro, onde nos sentimos seguros e confortáveis, chama-se “zona de conforto.” Nos casos mais extremos, as pessoas realmente escondem-se atrás dos muros da sua própria casa. Isto verifica-se na fobia social em que a pessoa foi restringindo a sua zona de conforto aos limites das paredes da sua casa. Mas para a maioria de nós, a zona de conforto não é um espaço físico, é um modo de vida, que faz com que se evite qualquer coisa que possa ser doloroso ou que possamos perspetivar esforço acrescido. E, inevitavelmente isso inibe o alcance de alguns dos nossos objetivos, dado que nos afastamos dos caminhos dolorosos. E certamente, em algumas áreas da nossa vida, o sucesso é edificado na capacidade que temos de enfrentar obstáculos e dificuldades.
Citação: “Grandes empreendedores estão confortáveis em estarem desconfortáveis.” – Steve Blank
O PREÇO A PAGAR PELA ZONA DE CONFORTO
Para que você possa ter uma experiência pessoal, tente o seguinte exercício:
Feche os olhos. Pense em algo que você cronicamente evita fazer, por exemplo, conhecer novas pessoas, equilibrar as finanças pessoais, uma conversa difícil ou voltar a estudar. De que forma você se organiza ao ponto de evitar fazê-lo? Imagine que padrão de evitamento permite com que você não faça essas coisas. Essa é a sua zona de conforto. Qual é a sensação?
É muito provável que quando você evita algo que lhe é incómodo, depois se sinta como se estivesse num lugar seguro e familiar, livre da dor que o mundo pode provocar-lhe. Mas o exercício deixa de fora um ingrediente que também é parte da zona de conforto da maioria das pessoas. Simplesmente escapar à dor e mal-estar não é suficiente para a grande maioria de nós. Insistimos que a dor pode ser substituído pelo prazer. Fazemos isso com uma infindável variedade de atividades que causam problemas psicológicos e dependências. Exemplos incluem, vício das redes sociais, drogas, álcool e jogo, pornografia, ou compras excessivas. Todos estes comportamentos são muito comuns na tão proclamada cultura de conforto. Este tipo de comportamentos indesejados, são impulsionados pela tentativa da pessoa diminuir a ansiedade. A pessoa escolhe atividades que permitem reduzir a ansiedade e ao mesmo tempo lhe proporcionem prazer, no entanto essas mesmas atividades a longo prazo irão causar uma dor maior do que a saída saudável da sua zona de conforto.
O quer que seja que consista a sua zona de conforto, você paga um preço enorme por isso. A vida oferece possibilidades incríveis, mas você não pode aproveitá-las sem ter que enfrentar algum tipo de dor, esforço, sacrifico ou sofrimento. Se você tem um baixo índice de tolerância à dor e mal-estar, é importante ganhar a noção que isso pode ser um tremendo impeditivo ao desenvolvimento do seu potencial. Há muitos exemplos disso. Se você é tímido e evita as pessoas e o contato social, irá perder a oportunidade de estabelecer imensos contatos que poderiam enriquecer a sua vida. Se você é criativo, mas não suporta críticas, você certamente afastará a grande maioria das pessoas que poderiam apreciar (a fundo) o seu trabalho. Se você é um líder e não pode confrontar ou estabelecer laços com as pessoas, ninguém vai segui-lo. Ao ficar na sua zona de conforto, você acaba abandonando a maioria dos seus sonhos e aspirações.
Apresento alguns artigos que podem ajudá-lo a promover a saída da zona de conforto e a explorar todo o seu potencial e oportunidades de vida:
■Como superar a timidez
■O poder da ação: Fazer o que é necessário ser feito
■10 Exercícios para melhorar a sua força de vontade e auto-disciplina
AÇÃO MASSIVA FAZ QUEBRAR A ZONA DE CONFORTO
É importante que perceba o custo terrível de manter-se na sua zona de conforto e evitar comportamentos, atitudes e atividades que podem contribuir para o seu desenvolvimento pessoal. Sei por experiência que transmitir por si só a informação anterior, não é suficiente para levar as pessoas a mudar. A razão é que a informação funciona com base no nível de pensamento consciente ou racional. Mas a parte de nós que evita a dor é completamente processada de forma subconsciente.
Aquilo que nos provoca medo ou dor, sofrimento e mal-estar, faz-nos disparar um alarme de proteção:
“Isto é terrível para mim” ou “Isto é muito difícil” ou “Isto pode vir a ser embaraçoso para mim” e consequentemente faz com que a pessoa se agarre à sua zona de conforto, como se sua vida dependesse disso.
Lutar com um medo forte e irracional é extremamente difícil. Em vez disso, você precisa de uma força, de uma estratégia e de entendimento de como funciona o nosso organismo perante uma ameaça (mesmo uma ameaça imaginada). Você beneficia de aprender a movimentar-se por aquilo que quer e pretende alcançar e não por aquilo que teme ou lhe causa ansiedade. Você não é o seu medo. E sentir medo, apesar de ser desagradável, não é certamente aquilo que melhor o define. Você certamente possui forças e virtudes em si mesmo que possibilitam enfrentar alguns dos seus receios. E sair da sua zona de conforto é um excelente treino para enfrentar aquilo que teme.
A saber: Aproximar-se daquilo que deseja é promotor da sua felicidade, afastar-se daquilo que teme e lhe causa ansiedade extrema, é um promotor de infelicidade.
Se pretende aprofundar a sua informação acerca dos benefícios de sair da sua zona de conforto e como fazê-lo, leia:
■6 Razões para expandir a sua zona de conforto
■Saia da sua zona de conforto e potencie a sua vida
Se você teve demasiado tempo na sua zona de conforto, e com isso desenvolveu alguns maus hábitos que sente estarem a prejudicar a sua vida, leia:
■Capacite-se e lidere-se para mudar os maus hábitos
Abraço
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/a-zona-de-conforto/
domingo, junho 17, 2012
10 exercícios para melhorar a sua força de vontade e auto-disciplina
em Desenvolvimento Pessoal, por Miguel Lucas
Ter força de vontade significa sermos capazes de fazer o que devemos de forma intencional, vencendo as dificuldades e/ou os estados de ânimo. A força de vontade estabelece uma relação muito forte com a motivação. Motivação, é ter um motivo para a acção, esta acção terá tanto mais ímpeto quanto mais disciplina você tiver. Juntando os conceitos: a força de vontade, utiliza a motivação que temos para a acção, a acção é tanto mais orientada quanto mais disciplina for colocada na persecução do objectivo a alcançar.
Não é preciso grande força de vontade para fazer coisas prazerosas como divertir-se ou ficar deitado sem fazer nada. Pois à nascença todo o ser humano trás já no seu reportório uma tendência natural para a adaptação hedónica (adaptação natural a acontecimentos considerados positivos e prazerosos). Por isso a força de vontade pode ser considerada uma virtude preponderante na nossa vida, esta virtude destaca-se porque permite-nos realizar aquilo que naturalmente não é fácil, mas que necessita de grande esforço, dedicação e trabalho da nossa parte. De uma forma geral, quem na sua vida tem um elevado grau de força de vontade, destaca-se dos outros, é apreciado e admirado pela capacidade de orientar e governar a sua vida.
REFORÇAR A FORÇA DE VONTADE
No reforço e prática da força de vontade valem todos os pequenos esforços: Por exemplo quando se trata de terminar a obrigação apesar do cansaço, de estudar a matéria que nos custa, recolher o que está fora do lugar, vestir-se apropriadamente, levantar da cama apesar da falta de vontade, tudo isto pode ser um excelente exercício de força de vontade na vida quotidiana. Encaminhamo-nos passo a passo a grandes conquistas pessoais, pela força do hábito de nos forçar-mos a criar rotinas que dependem da nossa disciplina mental (controlo do que queremos pela acção da vontade própria). Aos poucos vamos forjando pela força de vontade um carácter que actua de forma coerente com aquilo com o qual nos propomos.
NÃO PARE NO FRACASSO
Quando fracassamos não devemos parar no fracasso. Podemos ter fracassado porque não nos empenhamos bastante, ou porque criamos uma expectativa irreal sobre um determinado curso de acção, lugar, coisa ou pessoa. E quando essas pessoas ou circunstâncias nos desapontam pensamos que fracassamos de alguma maneira. Mas os fracassos ou desencantos devem ser vistos como uma óptima oportunidade para aprendermos sem nunca nos determos neles mais que o necessário para perspectivarmos novas formas de obter o que desejamos.
O fracasso que na grande maioria das vezes tememos enfrentar e aceitar, é o que nos impede de nos realizarmos como pessoa, de realizar o nosso projecto de vida. Persistir, recomeçar ou empenhar-nos mais da próxima vez, essa deve ser sempre a nossa lição nos pequenos fracassos, porque nunca deixamos de olhar o objectivo maior, por ficarmos com o olhar preso no obstáculo que caiu mais atrás, nunca deixamos de nos focar intencionalmente na recta da meta.
Adoptando uma perspectiva optimista, não interessa as vezes que caímos, mas sim aquelas que estamos dispostos a levantarmo-nos. Às vezes os fracassos despertam novas potencialidades, possibilidades e oportunidades, e até por vezes algumas das nossas forças escondidas.
Com relativa facilidade, podemos deixar-nos levar pelo estado de ânimo do momento, deixando de fazer as coisas que deveríamos (aquelas que achamos ser boas para nós e desejamos alcançar), porque é grande o impulso para nos dedicarmos às coisas das quais obtemos prazer de forma fácil, rápida e sem necessidade de termos qualquer habilidades ou competência.
MUNDO DE POSSIBILIDADES
Vivemos numa época em que a competitividade se tornou feroz, em que a mudança é certa, somos forçados diariamente a constantes adaptações. Por tudo isto reconheço que querer concretizar determinados objectivos, pode tornar-se num calvário repleto de obstáculos, dificuldades e desilusões. Em contrapartida, nunca vivemos numa época em que existisse tantas possibilidades. O mundo está repleto de possibilidades para todos, a informação e a educação está cada vez mais acessível no mundo global. Talvez escolher entre tantas oportunidades e possibilidades se torne só por si uma tarefa de Hércules. É aqui que a força de vontade e disciplina mental se tornam fundamentais. Desenvolver e trabalhar estas áreas é um caminho para nos munirmos de “armas” para combater as dificuldades que inevitavelmente se nos deparam na vida.
SABER AQUILO QUE GOSTAMOS E QUEREMOS
É preciso estarmos atentos ao que nos rodeia, e tentar perceber onde é que as nossas paixões se podem encaixar, onde é que as nossas melhores habilidades e competências podem surtir melhores resultados. Aliado a tudo isto, e mais importante que qualquer coisa, é necessário conhecer e reconhecer aquilo que gostamos, e que queremos estabelecer como objectivo. Aquilo que nos faz sentir bem, no qual nos possamos sentir como peixe na água. Este caminho de descoberta, pode ser o nosso maior aliado tornando-se num facilitador de vida. Saber o que gostamos, conhecer as nossas forças e virtudes, as nossas capacidades e como as colocar em acção, é meio caminho para sermos bem sucedido nos objectivos que traçamos.
TRAVAR OS IMPULSOS
Para melhorarmos a nossa força de vontade, devemos munirmo-nos da sua melhor aliada a auto-disciplina. A auto-disciplina é o companheiro da força de vontade, dotando-a com a resistência para persistir em qualquer coisa que você faça. Ela confere a capacidade de suportar privações e dificuldades, seja física, emocional ou mental. Ela concede a possibilidade de rejeitar a satisfação imediata, a fim de obter algo melhor, mas que exige esforço e tempo. Esta capacidade está descrita no mundo da psicologia como uma componente primordial na inteligência emocional, que é a capacidade para adiar a recompensa.
Todos nós temos no nosso mundo interior, impulsos inconscientes, ou parcialmente conscientes, que pontualmente nos levam a dizer ou fazer coisas que lamentamos mais tarde. Em muitas ocasiões, nós seres humanos não pensamos devidamente antes de falar ou agir. Ao desenvolver estes dois poderes, a força de vontade e auto-disciplina tornamo-nos conscientes da nossa vida interior, dos nossos impulsos subconscientes, ganhando assim a capacidade de os rejeitar quando não são bons para nós ou para os objectivos que queremos alcançar.
Às vezes, você deseja ir dar um passeio, sabendo o quanto é bom para a sua saúde e como se sentirá muito bem com isso, no entanto, por vezes sente preguiça, e prefere ver TV. Você pode estar ciente do facto de que precisa mudar os hábitos alimentares ou parar de fumar, no entanto, não tem a força interior e persistência para mudar esses hábitos. Será que isto lhe é familiar?
Quantas vezes você já disse: “Eu gostaria de ter força de vontade e auto-disciplina”? Quantas vezes você iniciou alguma coisa, para depois passado pouco tempo desistir? Certamente todos nós já tivemos experiências como estas.
Todos nós possuímos alguns vícios ou hábitos que desejaríamos superar, como o tabagismo, ingestão excessiva de comida e álcool, a preguiça, a procrastinação ou falta de assertividade. Para superar esses seus hábitos ou vícios, é preciso ter força de vontade e auto-disciplina. Estas virtudes fazem uma grande diferença na vida de todos, promovendo a força interior, auto-domínio e determinação.
Estes dois poderes ou virtudes, como quiser considerar, ajudam-nos a escolher o nosso comportamento e reacções, em vez de sermos governados por elas. A implementação deles no nosso carácter não irá permitir que a vida se torne monótona ou aborrecida. Pelo contrário, você vai sentir-se mais poderoso, responsável por si mesmo, feliz e satisfeito.
Quantas vezes você se sentiu muito fraco, preguiçoso ou com vergonha de fazer algo que você queria fazer? Você pode ganhar força interior, promover a iniciativa e a capacidade de tomar decisões e segui-las. Acredite em mim, não é difícil desenvolver estas duas potências. Se você for sincero consigo mesmo e estiver disposto a tornar-se mais forte, certamente vai ter sucesso.
DESENVOLVER FORÇA DE VONTADE E AUTO-DISCIPLINA
Um método eficaz para o desenvolvimento e melhoraria destas forças é executar determinadas acções ou actividades. Lembre-se que reforçando uma destas capacidades, automaticamente fortalece a outra.
Apresento alguns exercícios:
■1 – Se você estiver em algum local que esteja sentado, no autocarro, no metro, no comboio ou sala de espera, se algum idoso ou grávida não tiver onde se sentar, levante-se e ofereça-lhe o seu lugar, mesmo que preferisse ficar sentado para sua conveniência. Não só porque é um acto educado, mas porque você está fazendo algo com dificuldade e incómodo. Desta forma, treinará a capacidade de superar a resistência do seu corpo, da mente e dos seus sentimentos.
■2 – Existem pratos no lava loiça por lavar, e você decide adiar e lava-los mais tarde. Levante-se e lave-os na hora. Não deixe que a sua preguiça o vença. Quando você sabe que deste modo está a desenvolver a sua força de vontade, e tem consciência da importância da força de vontade na sua vida, será mais fácil para você fazer o que tem de ser feito.
■3 – Você chega a casa cansado do trabalho e senta-se na frente da TV porque está cansado e com preguiça de ir tomar banho. Não deve obedecer à vontade de se sentar, e ir logo tomar um bom banho relaxante.
■4 – Você pode reconhecer que o seu corpo necessita de algum exercício físico, mas vai continuar sentado sem fazer nada ou a ver um filme. Levante-se e vá caminhar, correr ou fazer algum outro exercício físico.
■5 – Você gosta do seu café com açúcar? Então, durante uma semana inteira decida beber reduzindo o açúcar para metade. Você gosta de beber três cafés ou mais por dia? Durante 2 semanas reduza para metade.
■6 – Às vezes, quando você tem impulso para dizer algo que não é importante ou que vai magoar alguém. decidia não dizê-lo.
■7 – Todos temos tendência para ler notícias sensacionalistas e revistas cor de rosa. Não leia algumas dessas coisas sem importância durante uma ou duas semanas, mesmo que você queira.
■8 – Você tem um desejo de comer algo não muito saudável. Recuse-se e decida não ceder ao desejo.
■9 – Se você se encontra a pensar coisas sem importância, desnecessárias, negativas, tente não lhes dar atenção, pensando sobre a sua inutilidade.
■10 – Superar a sua preguiça. Convencer-se da importância do que está a ser feito. Convencer a sua mente que você ganha força interior quando você decide fazer as coisas, apesar da preguiça, da relutância ou da resistência interna sem sentido.
Nunca se convença a si mesmo que não pode realizar os exercícios acima descritos, porque lhe parecem demasiado banais ou simples. Certamente pode conseguir realizá-los. Seja persistente, motive-se pensando sobre a importância da realização dos exercícios, e o poder e força interior que você vai ganhar.
A proposta destes exercícios tem fundamento.Você deverá começar com algo simples, que sejam relativamente fáceis de executar para evitar a desilusão.Depois gradualmente poderá aumentar o numero e a dificuldade dos exercícios. Com a prática você irá melhorar, aumentando a sua capacidade de auto-disciplina e decisão, transformando-se numa enorme satisfação.
Se você praticar musculação, correr ou fizer ginástica aeróbica, irá fortalecer os músculos, de modo que quando precisar mover ou transportar algo pesado, terá força para o fazer. Ao estudar todos os dias um pouco de francês, você será capaz de falar francês quando viajar para a França. Acontece o mesmo com a força de vontade e auto-disciplina, por fortalecê-las, elas tornam-se disponíveis para o seu uso sempre que precisar.
Bom fortalecimento!
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/10-exercicios-para-melhorar-a-sua-forca-de-vontade-e-auto-disciplina/
Ter força de vontade significa sermos capazes de fazer o que devemos de forma intencional, vencendo as dificuldades e/ou os estados de ânimo. A força de vontade estabelece uma relação muito forte com a motivação. Motivação, é ter um motivo para a acção, esta acção terá tanto mais ímpeto quanto mais disciplina você tiver. Juntando os conceitos: a força de vontade, utiliza a motivação que temos para a acção, a acção é tanto mais orientada quanto mais disciplina for colocada na persecução do objectivo a alcançar.
Não é preciso grande força de vontade para fazer coisas prazerosas como divertir-se ou ficar deitado sem fazer nada. Pois à nascença todo o ser humano trás já no seu reportório uma tendência natural para a adaptação hedónica (adaptação natural a acontecimentos considerados positivos e prazerosos). Por isso a força de vontade pode ser considerada uma virtude preponderante na nossa vida, esta virtude destaca-se porque permite-nos realizar aquilo que naturalmente não é fácil, mas que necessita de grande esforço, dedicação e trabalho da nossa parte. De uma forma geral, quem na sua vida tem um elevado grau de força de vontade, destaca-se dos outros, é apreciado e admirado pela capacidade de orientar e governar a sua vida.
REFORÇAR A FORÇA DE VONTADE
No reforço e prática da força de vontade valem todos os pequenos esforços: Por exemplo quando se trata de terminar a obrigação apesar do cansaço, de estudar a matéria que nos custa, recolher o que está fora do lugar, vestir-se apropriadamente, levantar da cama apesar da falta de vontade, tudo isto pode ser um excelente exercício de força de vontade na vida quotidiana. Encaminhamo-nos passo a passo a grandes conquistas pessoais, pela força do hábito de nos forçar-mos a criar rotinas que dependem da nossa disciplina mental (controlo do que queremos pela acção da vontade própria). Aos poucos vamos forjando pela força de vontade um carácter que actua de forma coerente com aquilo com o qual nos propomos.
NÃO PARE NO FRACASSO
Quando fracassamos não devemos parar no fracasso. Podemos ter fracassado porque não nos empenhamos bastante, ou porque criamos uma expectativa irreal sobre um determinado curso de acção, lugar, coisa ou pessoa. E quando essas pessoas ou circunstâncias nos desapontam pensamos que fracassamos de alguma maneira. Mas os fracassos ou desencantos devem ser vistos como uma óptima oportunidade para aprendermos sem nunca nos determos neles mais que o necessário para perspectivarmos novas formas de obter o que desejamos.
O fracasso que na grande maioria das vezes tememos enfrentar e aceitar, é o que nos impede de nos realizarmos como pessoa, de realizar o nosso projecto de vida. Persistir, recomeçar ou empenhar-nos mais da próxima vez, essa deve ser sempre a nossa lição nos pequenos fracassos, porque nunca deixamos de olhar o objectivo maior, por ficarmos com o olhar preso no obstáculo que caiu mais atrás, nunca deixamos de nos focar intencionalmente na recta da meta.
Adoptando uma perspectiva optimista, não interessa as vezes que caímos, mas sim aquelas que estamos dispostos a levantarmo-nos. Às vezes os fracassos despertam novas potencialidades, possibilidades e oportunidades, e até por vezes algumas das nossas forças escondidas.
Com relativa facilidade, podemos deixar-nos levar pelo estado de ânimo do momento, deixando de fazer as coisas que deveríamos (aquelas que achamos ser boas para nós e desejamos alcançar), porque é grande o impulso para nos dedicarmos às coisas das quais obtemos prazer de forma fácil, rápida e sem necessidade de termos qualquer habilidades ou competência.
MUNDO DE POSSIBILIDADES
Vivemos numa época em que a competitividade se tornou feroz, em que a mudança é certa, somos forçados diariamente a constantes adaptações. Por tudo isto reconheço que querer concretizar determinados objectivos, pode tornar-se num calvário repleto de obstáculos, dificuldades e desilusões. Em contrapartida, nunca vivemos numa época em que existisse tantas possibilidades. O mundo está repleto de possibilidades para todos, a informação e a educação está cada vez mais acessível no mundo global. Talvez escolher entre tantas oportunidades e possibilidades se torne só por si uma tarefa de Hércules. É aqui que a força de vontade e disciplina mental se tornam fundamentais. Desenvolver e trabalhar estas áreas é um caminho para nos munirmos de “armas” para combater as dificuldades que inevitavelmente se nos deparam na vida.
SABER AQUILO QUE GOSTAMOS E QUEREMOS
É preciso estarmos atentos ao que nos rodeia, e tentar perceber onde é que as nossas paixões se podem encaixar, onde é que as nossas melhores habilidades e competências podem surtir melhores resultados. Aliado a tudo isto, e mais importante que qualquer coisa, é necessário conhecer e reconhecer aquilo que gostamos, e que queremos estabelecer como objectivo. Aquilo que nos faz sentir bem, no qual nos possamos sentir como peixe na água. Este caminho de descoberta, pode ser o nosso maior aliado tornando-se num facilitador de vida. Saber o que gostamos, conhecer as nossas forças e virtudes, as nossas capacidades e como as colocar em acção, é meio caminho para sermos bem sucedido nos objectivos que traçamos.
TRAVAR OS IMPULSOS
Para melhorarmos a nossa força de vontade, devemos munirmo-nos da sua melhor aliada a auto-disciplina. A auto-disciplina é o companheiro da força de vontade, dotando-a com a resistência para persistir em qualquer coisa que você faça. Ela confere a capacidade de suportar privações e dificuldades, seja física, emocional ou mental. Ela concede a possibilidade de rejeitar a satisfação imediata, a fim de obter algo melhor, mas que exige esforço e tempo. Esta capacidade está descrita no mundo da psicologia como uma componente primordial na inteligência emocional, que é a capacidade para adiar a recompensa.
Todos nós temos no nosso mundo interior, impulsos inconscientes, ou parcialmente conscientes, que pontualmente nos levam a dizer ou fazer coisas que lamentamos mais tarde. Em muitas ocasiões, nós seres humanos não pensamos devidamente antes de falar ou agir. Ao desenvolver estes dois poderes, a força de vontade e auto-disciplina tornamo-nos conscientes da nossa vida interior, dos nossos impulsos subconscientes, ganhando assim a capacidade de os rejeitar quando não são bons para nós ou para os objectivos que queremos alcançar.
Às vezes, você deseja ir dar um passeio, sabendo o quanto é bom para a sua saúde e como se sentirá muito bem com isso, no entanto, por vezes sente preguiça, e prefere ver TV. Você pode estar ciente do facto de que precisa mudar os hábitos alimentares ou parar de fumar, no entanto, não tem a força interior e persistência para mudar esses hábitos. Será que isto lhe é familiar?
Quantas vezes você já disse: “Eu gostaria de ter força de vontade e auto-disciplina”? Quantas vezes você iniciou alguma coisa, para depois passado pouco tempo desistir? Certamente todos nós já tivemos experiências como estas.
Todos nós possuímos alguns vícios ou hábitos que desejaríamos superar, como o tabagismo, ingestão excessiva de comida e álcool, a preguiça, a procrastinação ou falta de assertividade. Para superar esses seus hábitos ou vícios, é preciso ter força de vontade e auto-disciplina. Estas virtudes fazem uma grande diferença na vida de todos, promovendo a força interior, auto-domínio e determinação.
Estes dois poderes ou virtudes, como quiser considerar, ajudam-nos a escolher o nosso comportamento e reacções, em vez de sermos governados por elas. A implementação deles no nosso carácter não irá permitir que a vida se torne monótona ou aborrecida. Pelo contrário, você vai sentir-se mais poderoso, responsável por si mesmo, feliz e satisfeito.
Quantas vezes você se sentiu muito fraco, preguiçoso ou com vergonha de fazer algo que você queria fazer? Você pode ganhar força interior, promover a iniciativa e a capacidade de tomar decisões e segui-las. Acredite em mim, não é difícil desenvolver estas duas potências. Se você for sincero consigo mesmo e estiver disposto a tornar-se mais forte, certamente vai ter sucesso.
DESENVOLVER FORÇA DE VONTADE E AUTO-DISCIPLINA
Um método eficaz para o desenvolvimento e melhoraria destas forças é executar determinadas acções ou actividades. Lembre-se que reforçando uma destas capacidades, automaticamente fortalece a outra.
Apresento alguns exercícios:
■1 – Se você estiver em algum local que esteja sentado, no autocarro, no metro, no comboio ou sala de espera, se algum idoso ou grávida não tiver onde se sentar, levante-se e ofereça-lhe o seu lugar, mesmo que preferisse ficar sentado para sua conveniência. Não só porque é um acto educado, mas porque você está fazendo algo com dificuldade e incómodo. Desta forma, treinará a capacidade de superar a resistência do seu corpo, da mente e dos seus sentimentos.
■2 – Existem pratos no lava loiça por lavar, e você decide adiar e lava-los mais tarde. Levante-se e lave-os na hora. Não deixe que a sua preguiça o vença. Quando você sabe que deste modo está a desenvolver a sua força de vontade, e tem consciência da importância da força de vontade na sua vida, será mais fácil para você fazer o que tem de ser feito.
■3 – Você chega a casa cansado do trabalho e senta-se na frente da TV porque está cansado e com preguiça de ir tomar banho. Não deve obedecer à vontade de se sentar, e ir logo tomar um bom banho relaxante.
■4 – Você pode reconhecer que o seu corpo necessita de algum exercício físico, mas vai continuar sentado sem fazer nada ou a ver um filme. Levante-se e vá caminhar, correr ou fazer algum outro exercício físico.
■5 – Você gosta do seu café com açúcar? Então, durante uma semana inteira decida beber reduzindo o açúcar para metade. Você gosta de beber três cafés ou mais por dia? Durante 2 semanas reduza para metade.
■6 – Às vezes, quando você tem impulso para dizer algo que não é importante ou que vai magoar alguém. decidia não dizê-lo.
■7 – Todos temos tendência para ler notícias sensacionalistas e revistas cor de rosa. Não leia algumas dessas coisas sem importância durante uma ou duas semanas, mesmo que você queira.
■8 – Você tem um desejo de comer algo não muito saudável. Recuse-se e decida não ceder ao desejo.
■9 – Se você se encontra a pensar coisas sem importância, desnecessárias, negativas, tente não lhes dar atenção, pensando sobre a sua inutilidade.
■10 – Superar a sua preguiça. Convencer-se da importância do que está a ser feito. Convencer a sua mente que você ganha força interior quando você decide fazer as coisas, apesar da preguiça, da relutância ou da resistência interna sem sentido.
Nunca se convença a si mesmo que não pode realizar os exercícios acima descritos, porque lhe parecem demasiado banais ou simples. Certamente pode conseguir realizá-los. Seja persistente, motive-se pensando sobre a importância da realização dos exercícios, e o poder e força interior que você vai ganhar.
A proposta destes exercícios tem fundamento.Você deverá começar com algo simples, que sejam relativamente fáceis de executar para evitar a desilusão.Depois gradualmente poderá aumentar o numero e a dificuldade dos exercícios. Com a prática você irá melhorar, aumentando a sua capacidade de auto-disciplina e decisão, transformando-se numa enorme satisfação.
Se você praticar musculação, correr ou fizer ginástica aeróbica, irá fortalecer os músculos, de modo que quando precisar mover ou transportar algo pesado, terá força para o fazer. Ao estudar todos os dias um pouco de francês, você será capaz de falar francês quando viajar para a França. Acontece o mesmo com a força de vontade e auto-disciplina, por fortalecê-las, elas tornam-se disponíveis para o seu uso sempre que precisar.
Bom fortalecimento!
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/10-exercicios-para-melhorar-a-sua-forca-de-vontade-e-auto-disciplina/
quinta-feira, junho 14, 2012
Quer ter sucesso? Mude-se a si próprio
em Desenvolvimento Pessoal, por Miguel Lucas
Não queira mudar as outras pessoas, isso não funciona. Pode desperdiçar a vida inteira tentando. Não pretendo ser radical ao ponto de lhe transmitir que não vale a pena ajudar os outros a crescerem, a desenvolverem-se ou a melhorar. Não é essa a minha mensagem. Não podemos querer mudar os outros a nosso belo prazer, ou porque nos facilita a vida ou a obtenção de algo.
Vejamos o seguinte: A grande maioria de nós gasta parte do seu tempo e energia na tentativa de mudar as pessoas que participam na nossa vida. Por vezes somos tentados a pensar que conseguimos mudar os outros de forma a que fiquem melhor equipados ou capacitados para que nos façam felizes. Isto é especialmente verdade no que diz respeito às crianças. Empenhamos grande parte do nosso tempo a falar com as crianças sobre a forma como nós pensamos que eles deveriam comportar-se ou mudar algumas coisas que fazem. Mas as crianças não aprendem de forma eficaz ouvindo aquilo que lhe dizemos, mas sim da forma como nos observam a fazer as coisas e nas atitudes que temos na nossa vida.
Dica: O ensino pelo exemplo é a melhor forma de garantirmos que alguém segue as nossas atitudes, as leve a sério e acredite terem valor.
Na actualidade as crianças, ao ouvirem os adultos a falarem para elas sobre aquilo que deveriam mudar, na grande maioria das vezes dizem, “sim, está bem”. Eu penso que aprenderam esta frase com o Bart Simpson. É um atalho para dizerem, “Eu não estou a ouvir o que dizes, estou é atento ao que fazes.”
SEJA A PRÓPRIA MUDANÇA
Na nossa era, Gandhi foi provavelmente responsável por mais mudanças nos outros que qualquer outra pessoa. Como é que ele fez isto? Ele tinha uma fórmula profundamente simples. As pessoas por vezes procuravam Gandhi para lhe perguntar como é que ele conseguia mudar as pessoas. Por vezes alguns diziam-lhe, “Eu concordo consigo sobre a não-violência, mas existem outros que não. Como é que os posso mudar?” Gandhi disse-lhes que eles não conseguiriam mudar os outros.”Você tem de ser a própria mudança que deseja ver nos outros,” Disse Gandhi.
Provavelmente já se questionou várias vezes: “Como é que eu mudo o meu parceiro?” Ou, “Como é que eu posso mudar o meu amigo.” Ou, como é que faço para ele mudar a sua atitude.”
A mensagem que quero transmitir é: Seja a mudança que quer ver nos outros. Ao ser aquilo que quer que os outros sejam, você lidera pela inspiração.Tolo é aquele que afundou seu navio duas vezes e ainda culpa o mar. Se você continuar fazendo o que sempre fez, continuará obtendo o que sempre obteve. Ou menos.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
A vida é dinâmica, o mundo está sempre em constante alteração. A necessidade que temos de nos adaptar às novas coisas da vida é permanente. Por este motivo, estaremos sempre um passo atrás da própria mudança que nos é imposta nas mais variadas áreas da nossa vida. Estará sempre alguém a comportar-se da forma que não queremos e que não achamos correta. A tendência e o impulso natural que temos, é a crítica, o olhar de esguelha e a maledicência. Perante esta atitude, colocamo-nos numa posição de não mudança, de não responsabilidade, de não interferência. Desmobilizamo-nos das coisas pela ação da crítica e do desdém. Corremos o risco, de também não sermos assertivos, dado que os outros também não foram. Não nos propomos a mudar-nos a nós próprios, e não damos o exemplo em que os outros poderiam inspirar-se para mudar. O caricato disto tudo é, que o mundo está em constante mudança, mas na grande maioria das vezes é uma mudança não orientada. É uma mudança reactiva.
APRENDIZAGEM POR OBSERVAÇÃO
A teoria da aprendizagem por observação do psicólogo Albert Bandura, sugere que as pessoas podem aprender simplesmente através da observação do comportamento de outras pessoas. A pessoa observada é chamada de modelo. A este processo dá-se o nome de Condicionamento Vicariante – é o processo de aprender reações emocionais através da observação de outras pessoas. Verificou-se que indivíduos que observaram um modelo a expressar uma resposta condicionada de medo desenvolveram uma resposta emocional condicionada de forma vicariante a um estímulo que anteriormente era neutro. Além da experiência directa, esta teoria enfatiza a importância de modelos de aprendizagem por observação para o desenvolvimento da personalidade. Os indivíduos adquirem respostas emocionais e comportamentos através da observação dos comportamentos e respostas emocionais dos modelos.
Uma forma de motivar, de ensinar e de mudar os outros é certamente através do exemplo, através de nos transformar-mos em “modelos” das atitudes e comportamentos dos outros. Ao adquirirmos esta posição na vida, colocamos igualmente a possibilidade de sermos activos e assertivos nas nossas metas de vida.
ATITUDES POR MODELAGEM
Ao adoptarmos uma atitude de modelo face à forma como gostaríamos que as coisas ou outros fossem, aumentamos a probabilidade de sermos bem sucedidos. Se você fosse um director de vendas e pretendesse motivar mais os seus vendedores, como é que acha que seria mais eficaz? Acredito que se tivesse a atitude que gostaria que os vendedores tivessem, fosse bem sucedido. Não lhes deveria dizer como deveriam ser ou como fazer, mas sim inspirá-los a fazer, fazendo.
O mesmo parece ser viável para nós mesmos quando necessitamos de mais motivação, força de vontade ou inspiração. Se adoptarmos a atitude positiva de alguém que “invejamos” ou que idolatramos, caminhamos rumo ao sucesso, dado que seguimos o modelo que já provou ter resultados muito satisfatórios. Umas vezes sendo você o modelo, outras vezes modelando os outros que lhe servem de modelo, o importante é que consiga a atitude necessária para efectuar as mudanças adequadas e facilitadoras da obtenção dos resultados desejados.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/quer-ter-sucesso-mude-se-a-si-proprio/
Não queira mudar as outras pessoas, isso não funciona. Pode desperdiçar a vida inteira tentando. Não pretendo ser radical ao ponto de lhe transmitir que não vale a pena ajudar os outros a crescerem, a desenvolverem-se ou a melhorar. Não é essa a minha mensagem. Não podemos querer mudar os outros a nosso belo prazer, ou porque nos facilita a vida ou a obtenção de algo.
Vejamos o seguinte: A grande maioria de nós gasta parte do seu tempo e energia na tentativa de mudar as pessoas que participam na nossa vida. Por vezes somos tentados a pensar que conseguimos mudar os outros de forma a que fiquem melhor equipados ou capacitados para que nos façam felizes. Isto é especialmente verdade no que diz respeito às crianças. Empenhamos grande parte do nosso tempo a falar com as crianças sobre a forma como nós pensamos que eles deveriam comportar-se ou mudar algumas coisas que fazem. Mas as crianças não aprendem de forma eficaz ouvindo aquilo que lhe dizemos, mas sim da forma como nos observam a fazer as coisas e nas atitudes que temos na nossa vida.
Dica: O ensino pelo exemplo é a melhor forma de garantirmos que alguém segue as nossas atitudes, as leve a sério e acredite terem valor.
Na actualidade as crianças, ao ouvirem os adultos a falarem para elas sobre aquilo que deveriam mudar, na grande maioria das vezes dizem, “sim, está bem”. Eu penso que aprenderam esta frase com o Bart Simpson. É um atalho para dizerem, “Eu não estou a ouvir o que dizes, estou é atento ao que fazes.”
SEJA A PRÓPRIA MUDANÇA
Na nossa era, Gandhi foi provavelmente responsável por mais mudanças nos outros que qualquer outra pessoa. Como é que ele fez isto? Ele tinha uma fórmula profundamente simples. As pessoas por vezes procuravam Gandhi para lhe perguntar como é que ele conseguia mudar as pessoas. Por vezes alguns diziam-lhe, “Eu concordo consigo sobre a não-violência, mas existem outros que não. Como é que os posso mudar?” Gandhi disse-lhes que eles não conseguiriam mudar os outros.”Você tem de ser a própria mudança que deseja ver nos outros,” Disse Gandhi.
Provavelmente já se questionou várias vezes: “Como é que eu mudo o meu parceiro?” Ou, “Como é que eu posso mudar o meu amigo.” Ou, como é que faço para ele mudar a sua atitude.”
A mensagem que quero transmitir é: Seja a mudança que quer ver nos outros. Ao ser aquilo que quer que os outros sejam, você lidera pela inspiração.Tolo é aquele que afundou seu navio duas vezes e ainda culpa o mar. Se você continuar fazendo o que sempre fez, continuará obtendo o que sempre obteve. Ou menos.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
A vida é dinâmica, o mundo está sempre em constante alteração. A necessidade que temos de nos adaptar às novas coisas da vida é permanente. Por este motivo, estaremos sempre um passo atrás da própria mudança que nos é imposta nas mais variadas áreas da nossa vida. Estará sempre alguém a comportar-se da forma que não queremos e que não achamos correta. A tendência e o impulso natural que temos, é a crítica, o olhar de esguelha e a maledicência. Perante esta atitude, colocamo-nos numa posição de não mudança, de não responsabilidade, de não interferência. Desmobilizamo-nos das coisas pela ação da crítica e do desdém. Corremos o risco, de também não sermos assertivos, dado que os outros também não foram. Não nos propomos a mudar-nos a nós próprios, e não damos o exemplo em que os outros poderiam inspirar-se para mudar. O caricato disto tudo é, que o mundo está em constante mudança, mas na grande maioria das vezes é uma mudança não orientada. É uma mudança reactiva.
APRENDIZAGEM POR OBSERVAÇÃO
A teoria da aprendizagem por observação do psicólogo Albert Bandura, sugere que as pessoas podem aprender simplesmente através da observação do comportamento de outras pessoas. A pessoa observada é chamada de modelo. A este processo dá-se o nome de Condicionamento Vicariante – é o processo de aprender reações emocionais através da observação de outras pessoas. Verificou-se que indivíduos que observaram um modelo a expressar uma resposta condicionada de medo desenvolveram uma resposta emocional condicionada de forma vicariante a um estímulo que anteriormente era neutro. Além da experiência directa, esta teoria enfatiza a importância de modelos de aprendizagem por observação para o desenvolvimento da personalidade. Os indivíduos adquirem respostas emocionais e comportamentos através da observação dos comportamentos e respostas emocionais dos modelos.
Uma forma de motivar, de ensinar e de mudar os outros é certamente através do exemplo, através de nos transformar-mos em “modelos” das atitudes e comportamentos dos outros. Ao adquirirmos esta posição na vida, colocamos igualmente a possibilidade de sermos activos e assertivos nas nossas metas de vida.
ATITUDES POR MODELAGEM
Ao adoptarmos uma atitude de modelo face à forma como gostaríamos que as coisas ou outros fossem, aumentamos a probabilidade de sermos bem sucedidos. Se você fosse um director de vendas e pretendesse motivar mais os seus vendedores, como é que acha que seria mais eficaz? Acredito que se tivesse a atitude que gostaria que os vendedores tivessem, fosse bem sucedido. Não lhes deveria dizer como deveriam ser ou como fazer, mas sim inspirá-los a fazer, fazendo.
O mesmo parece ser viável para nós mesmos quando necessitamos de mais motivação, força de vontade ou inspiração. Se adoptarmos a atitude positiva de alguém que “invejamos” ou que idolatramos, caminhamos rumo ao sucesso, dado que seguimos o modelo que já provou ter resultados muito satisfatórios. Umas vezes sendo você o modelo, outras vezes modelando os outros que lhe servem de modelo, o importante é que consiga a atitude necessária para efectuar as mudanças adequadas e facilitadoras da obtenção dos resultados desejados.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/quer-ter-sucesso-mude-se-a-si-proprio/
quarta-feira, junho 13, 2012
PERCEBE
Podes não saber, mas a situação que estás a viver segue um padrão.
Tem uma frequência vibratória. Tem um timbre energético. Percebe isso.
Independentemente de quem te colocou nessa situação ou se foste tu
próprio que provocaste. Independentemente de te terem feito mal ou de
tu teres feito mal a alguém. Independentemente de te ter feito sofrer,
a ti ou a outras pessoas.
Independentemente de tudo, percebe que essa situação não é única na tua
vida e que a emoção que ela despoleta não te é desconhecida. Podes não
ter vivido nesta vida essa situação em particular, mas com certeza já
viveste outras situações com o mesmo peso emocional. Isso que estás a
sentir agora, independentemente de tudo, de quem provocou, de como ou
quando, independentemente de qualquer questão externa ao teu peito, isso
que estás a sentir agora é-te conhecido. Mais do que te ser conhecido, é teu.
É uma emoção da tua alma, uma densidade que ainda não está resolvida e
que de vez em quando vem à tona para que possas perceber que ainda não
está resolvida. Por isso, pára de focalizar a tua atenção para fora de ti próprio.
Vai buscar essa emoção tão conhecida. Esquece as pessoas. Esquece as
coisas. As circunstâncias. Centra-te no teu peito. Centra-te e puxa essa
emoção. Puxa. Sente. Sente.
E quando esse sentir tomar conta de ti, por teres decidido aceitar que é teu,
que te pertence, nessa altura e só nessa altura chega a hora de tirar. De te
desfazeres dele. Percebe uma coisa: Nunca vais poder desfazer-te de algo que
não aceites ser teu. E este é um conceito que deverás levar até ao fim da tua
vida.
Primeiro aceita que é teu. Depois retira. «E como se retira?», perguntas tu. E
eu respondo. Prescinde dessa emoção. Considera que é tua, mas não desta
vida, que vem de tempos passados e que já não está aí a fazer nada.
Prescinde. Percebe que já não precisas dessa emoção para seres quem és.
Essa emoção não é criativa, não é positiva.
E hoje, no teu peito, só poderão caber emoções positivas, construtivas e que
façam avançar a tua alma no sentido da evolução. Prescinde do que estás a
sentir. Pára de achar que os outros é que te puseram nesse estado. Percebe
que és tu que te pões nesse estado a cada vez que olhas para os outros como
se eles fossem os maus da fita. Percebe isso, e estarás cada vez mais perto
da verdade.
Jesus
O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado
domingo, junho 10, 2012
Cuidado com as suas palavras: 8 formas de otimizar o seu diálogo interno
em Psicologia Comportamental, por Miguel Lucas
Falar em voz alta para si mesmo em público não é sinal de uma boa saúde mental, mas manter um diálogo interno é bastante normal e muito útil. Na verdade, as conversas internas têm um forte impacto sobre o bem-estar emocional e a motivação. Tornar-se consciente do que você está dizendo exatamente para si mesmo, sobre si mesmo, pode ajudá-lo a entender porque por vezes reage de determinada maneira com as pessoas e nas situações da sua vida. Pode também ajudá-lo a controlar o seu humor, repetir sucessos e reorientar as suas ações, falhas e erros.
AUTO-REALIZAÇÃO DE PROFECIAS
O diálogo interno positivo pode contribuir muito para a construção da sua confiança libertando-o para usar os seus talentos ao máximo. Por exemplo, se tem medo de falar em público, use a sua voz interior para se tranquilizar: “Eu consigo fazer isto. Já fiz isto bem antes, consigo voltar a fazer”. Por trás do nervosismo, seja medo de falar em público, medo de fracassar, medo de chumbar num exame, fobia social, ou outro qualquer tipo de medo, podem muito bem estar suportados por pensamentos negativos, que alimentam esse próprio medo, tais como: “Há 300 pessoas lá fora! Eu nunca vou ser capaz de prender a sua atenção.”
Para o bom ou para o mau, o nosso diálogo interno tem em si o potencial para tornar-se numa auto-realização de profecias. Ou seja, o seu discurso orienta as suas ações, influencia as suas crenças, aumentando a probabilidade de acontecer aquilo que teme, ou pelo contrário, aquilo que deseja que aconteça. É por isso que é tão importante monitorizar a sua voz interior.
COERÊNCIA NO DIÁLOGO INTERNO
Mas não podemos confundir auto-verbalizações positivas, com afirmações meramente “positivas” desprovidas de conteúdo, sentido, ou pior ainda, ilusórias. Tal como já referi no artigo: Pense positivo, insista no pensamento positivo. Por exemplo, se eu fosse dizer a mim mesmo que eu não sou bom em desenho artístico, o meu diálogo interno seria negativo, mas não falso. A verdade é que tenho dificuldades em desenhar. Por outro lado, se eu disser que não consigo desenhar nada, estaria pensando negativamente, e a fazer uma generalização abusiva, e isto sim é pejorativo. O que é preciso levar em consideração na construção do seu diálogo interno é a precisão, lógica, especificidade, que dependa de si, discurso voltado para a ação e que esteja de acordo com as suas crenças.
Há no entanto momentos, em que você começa a ouvir mensagens negativas vindas da sua voz interior. Então é hora de corrigi-las usando algumas das técnicas da terapia cognitiva-comportamental que irei descrever mais adiante.
Dica: “Cuidado com as suas palavras” ou “o uso das suas palavras” elas são poderosas e comunicam aquilo que desejamos e como nos percepcionamos.
ORIENTE O SEU DIÁLOGO INTERNO DE ACORDO COM O QUE PRETENDE REALIZAR
O seu diálogo interno, ou seja, as palavras que usa para descrever o que está acontecendo com você, e para informar como se sente acerca dos eventos externos, determina a qualidade da sua vida emocional. Quando você vê as coisas de forma positiva e construtiva e procura o melhor em cada situação e em cada pessoa, você ganha uma tendência a permanecer naturalmente positivo e otimista. Dado que a nossa qualidade de vida é determinada pela forma como nos sentimos, pensamos e agimos, momento a momento, uma das metas mais importantes que eu recomendo é a utilização de técnicas psicológicas para a promoção do hábito de pensar sobre o que queremos e afastarmos o pensamento daquilo que não queremos ou que tememos.
A psicologia em geral, e particularmente a psicologia positiva oferece-nos estratégias, técnicas e abordagens que facilitam a construção de uma estrutura mental positiva, tal como descrevi em alguns artigos que expressam a importância de conscientemente reestruturarmos o pensamento, mudar crenças e saber lidar com os pensamentos e sentimentos negativos.
Artigos recomendados:
■Estrutura mental positiva, o elixir da felicidade
■Reestruturação do pensamento, faça perguntas capacitadoras
■Como lidar com pensamentos e sentimentos negativos
■Mude as suas crenças: evolua a sua mente -parte I e Parte II
■Deixe de dizer: desculpe, eu não sei, eu não consigo - parte I e Parte IIComo pode verificar, em todos os artigos a linha de raciocínio tem por base um factor fundamental, que é a nossa plasticidade cerebral e a possibilidade que cada um de nós tem em podermos pela força de vontade, motivação, pensamento positivo e algum conhecimento técnico, mudarmo-nos a nós mesmos, no sentido da construção de soluções para os problemas que enfrentamos, quer em nós, quer no mundo exterior.
Dica: Reflita acerca do tipo de palavras que utiliza para guiar as suas ações, para gerir as suas emoções, para reorientar os seus pensamentos.
Que tipo de palavras usa para aumentar a sua motivação? Está consciente das mensagens que envia para si mesmo e o quanto influenciam os resultados que obtém?
As palavras são tão poderosas e refletem os nossos pensamentos. Apresento oito palavras comummente usadas nas nossas conversas diárias connosco mesmo e o que precisamos monitorizar e alterar, a fim de promovermos os resultados que desejamos alcançar.
TENTAR
“Eu vou tentar terminar isso …” “Eu vou tentar passar aí no sábado”
Sempre que ouço alguém dizer isso, ou até mesmo eu, então eu sei que a pessoa não está convicta do que pretende e a probabilidade de realizar o que prometeu tentar é tremendamente reduzida. Tentar é uma palavra insípida que é desprovida de compromisso, deixando aberto um espaço para desculpas e entraves no caminho daquilo que supostamente se pretende. Ninguém criou a vida de seus sonhos e resultados positivos, apenas tentando. Intenção não é ação. Obtém-se resultados fazendo as coisas acontecerem.
Faça um compromisso mais claro dizendo “Eu vou ter isso pronto por volta das …” “Eu estou livre neste momento e eu posso passar por aí …” ou em caso de necessidade: “Eu não posso prometer nada, mas eu farei o meu melhor para … “.
DESEJO
Se apenas desejar, é como se permanecesse sentado no seu sofá a sonhar acordado, esperando por ganhar a lotaria ou que a fada madrinha apareça. Desejar de forma passiva, sem ação ou comportamentos voltados para os resultados, remove-o da equação de eficácia e transmite-lhe a mensagem que você tem que confiar em algo externo a si.
Mude a palavra desejo, para “Eu vou … Eu estou convicto que … Eu estou determinado …. Eu mereço … Eu estou a reunir recursos para … Eu faço…”.
EU SOU
Tenha muito cuidado como você usa o termo “Eu sou” para definir quem você é. Você não é hostil, você não é deprimido, você não é feliz. Todas estas coisas são emoções temporárias que vêm e vão. Se você se define como sendo desta ou daquela forma relativamente à sua identidade, pode ter uma tendência para prender-se a isso e passar a agir de acordo com isso, construindo desculpas como “Eu não posso fazer isso porque estou deprimido” “Não há nada que eu possa fazer sobre isso, este é quem eu sou. “ Este tipo de colagem ao sentimentos provocam uma desadequação em determinadas situações e ambientes.
A melhor maneira de dizer é “Eu estou a sentir raiva. Eu sinto-me deprimido”. Isso permite que se saiba que é um sentimento temporário, que não é permanente e que pode facilmente mudar para outro estado.
SE
Quantas vezes você murmura: “Se eu conseguisse uma promoção então … Se o dinheiro chegasse, então …”
“Se” apresenta sempre o elemento de dúvida. Dúvida e insegurança não trazem o que você quer, certeza e confiança fazem as coisas acontecerem. Então, ao invés de “se”, simplesmente transforme essa palavra para ”quando”
Um discurso mais virado para a ação e vontade própria seria: “Quando eu conseguir o emprego novo …. ”
A palavra “quando” emite e faz ressoar sinais de que você é coerente e comprometido, que acredita que está no caminho certo para alcançar o que pretende.
DEVERIA
Novamente uma palavra virada para a promessa, mas igualmente insípida. “Eu deveria ligar mais vezes para a minha mãe .” “Eu deveria ir ao ginásio esta noite.” A palavra deveria está repleta de sentimentos de culpa e complacência. Você sabe que nunca vai fazer isso e se de alguma forma disser a si mesmo que reconhece que deveria fazer uma determinada coisa, que só por isso se irá sentir melhor. Realmente não, isso é uma ilusão, a única coisa que poderá contribuir para sentir-se melhor, é fazer exatamente aquilo que verbalizou que deveria fazer. Nem mais, nem menos, simplesmente fazer.
Substitua a palavra “deveria”, por: “Eu vou fazer…” ou ” Agora tenho de…”
EU NÃO CONSIGO
Esta é uma daquelas palavras que podem ser polémicas. Todos nós já ouvimos alguém dizer que não há tal coisa como não consigo. Eu não pretendo ser tão radical, porque efetivamente por vezes existem coisas que não somos capazes de fazer. Eu não consigo cantar bem, mas posso cantar. Poder posso, mas sou terrível. No entanto, com muito esforço e dedicação, eventualmente, posso conseguir aprender.
Assim que o seu cérebro ouve a palavra não consigo, ele tira folga. Desliga-se e fica em standby, porque já não tem que encontrar uma maneira de realizar essa tarefa. Se disser, “Eu posso tentar” significa que você abriu um espaço criativo para aprender e explorar novas formas de fazer as coisas.
Quando um atleta me diz: “Treinador, eu não consigo”, a minha resposta é: “Talvez, mas você pode sempre tentar fazer e depois logo se vê se consegue ou não. Faça algo, depois corrigimos e melhoramos o que há para melhorar”.
DESESPERADO
Quando realmente queremos algo, há uma tendência para anexar a palavra desesperado ao que queremos determinantemente, como se essa palavra incrementasse algum poder no sentido de mais rapidamente alcançarmos o que queremos.
“Estou desesperado para que ele me chame.” “Estou desesperado para sair daqui.”
O desespero faz com que se desespere ainda mais acerca das coisas. Não é uma palavra atraente, não é uma palavra capacitadora. É uma palavra de urguência sem controlo, acabando por promover a ansiedade.
Em vez disso diga: “Estou tão animado que acredito que me chamem esta noite.” “Eu realmente desejo uma transferência para outro lugar e estou pronto para ir!”
SORTE
Esta é uma palavra que raramente utilizo. Eu realmente abomino quando oiço coisas do género: como ouço muitas vezes dizerem-me: “Você teve sorte em ter um atleta nato para o desporto.”
Eu só quero gritar. Sorte não tem nada a ver com isso. Eu trabalhei e aproveitei o facto de ter a oportunidade de treinar um atleta com características favoráveis para a prática do desporto. No entanto, proposemo-nos a trabalhar para algo que nunca alguém tinha alcançado. Com esforço, dedicação e muita vontade de obter bons resultados. A sorte não teve qualquer influência no sucesso.
Se você atribuir o sucesso de outras pessoas ao fator sorte, estará a fazer duas coisas prejudiciais:
1) Não reconhecer e valorizar todo o trabalho duro que essas pessoas colocaram na sua vida em prol de alcançar o que queriam.
Mas o mais importante:
2) Você está dizendo que não é possível para você. Então você desiste antes mesmo de começar a criar a vida que quer para si. Você acha que só vai acontecer o que quer se lhe aparecer o génio da lâmpada mágica. Isso é uma ilusão. Você pode ter o que quiser, desde que esteja disposto a fazer o que é preciso para obtê-lo.
Dica: Escolha as suas palavras cuidadosamente e em breve você vai perceber o quanto potenciam o que você quer ser, fazer e ter.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/cuidado-com-as-suas-palavras-8-formas-de-otimizar-o-seu-dialogo-interno/
Falar em voz alta para si mesmo em público não é sinal de uma boa saúde mental, mas manter um diálogo interno é bastante normal e muito útil. Na verdade, as conversas internas têm um forte impacto sobre o bem-estar emocional e a motivação. Tornar-se consciente do que você está dizendo exatamente para si mesmo, sobre si mesmo, pode ajudá-lo a entender porque por vezes reage de determinada maneira com as pessoas e nas situações da sua vida. Pode também ajudá-lo a controlar o seu humor, repetir sucessos e reorientar as suas ações, falhas e erros.
AUTO-REALIZAÇÃO DE PROFECIAS
O diálogo interno positivo pode contribuir muito para a construção da sua confiança libertando-o para usar os seus talentos ao máximo. Por exemplo, se tem medo de falar em público, use a sua voz interior para se tranquilizar: “Eu consigo fazer isto. Já fiz isto bem antes, consigo voltar a fazer”. Por trás do nervosismo, seja medo de falar em público, medo de fracassar, medo de chumbar num exame, fobia social, ou outro qualquer tipo de medo, podem muito bem estar suportados por pensamentos negativos, que alimentam esse próprio medo, tais como: “Há 300 pessoas lá fora! Eu nunca vou ser capaz de prender a sua atenção.”
Para o bom ou para o mau, o nosso diálogo interno tem em si o potencial para tornar-se numa auto-realização de profecias. Ou seja, o seu discurso orienta as suas ações, influencia as suas crenças, aumentando a probabilidade de acontecer aquilo que teme, ou pelo contrário, aquilo que deseja que aconteça. É por isso que é tão importante monitorizar a sua voz interior.
COERÊNCIA NO DIÁLOGO INTERNO
Mas não podemos confundir auto-verbalizações positivas, com afirmações meramente “positivas” desprovidas de conteúdo, sentido, ou pior ainda, ilusórias. Tal como já referi no artigo: Pense positivo, insista no pensamento positivo. Por exemplo, se eu fosse dizer a mim mesmo que eu não sou bom em desenho artístico, o meu diálogo interno seria negativo, mas não falso. A verdade é que tenho dificuldades em desenhar. Por outro lado, se eu disser que não consigo desenhar nada, estaria pensando negativamente, e a fazer uma generalização abusiva, e isto sim é pejorativo. O que é preciso levar em consideração na construção do seu diálogo interno é a precisão, lógica, especificidade, que dependa de si, discurso voltado para a ação e que esteja de acordo com as suas crenças.
Há no entanto momentos, em que você começa a ouvir mensagens negativas vindas da sua voz interior. Então é hora de corrigi-las usando algumas das técnicas da terapia cognitiva-comportamental que irei descrever mais adiante.
Dica: “Cuidado com as suas palavras” ou “o uso das suas palavras” elas são poderosas e comunicam aquilo que desejamos e como nos percepcionamos.
ORIENTE O SEU DIÁLOGO INTERNO DE ACORDO COM O QUE PRETENDE REALIZAR
O seu diálogo interno, ou seja, as palavras que usa para descrever o que está acontecendo com você, e para informar como se sente acerca dos eventos externos, determina a qualidade da sua vida emocional. Quando você vê as coisas de forma positiva e construtiva e procura o melhor em cada situação e em cada pessoa, você ganha uma tendência a permanecer naturalmente positivo e otimista. Dado que a nossa qualidade de vida é determinada pela forma como nos sentimos, pensamos e agimos, momento a momento, uma das metas mais importantes que eu recomendo é a utilização de técnicas psicológicas para a promoção do hábito de pensar sobre o que queremos e afastarmos o pensamento daquilo que não queremos ou que tememos.
A psicologia em geral, e particularmente a psicologia positiva oferece-nos estratégias, técnicas e abordagens que facilitam a construção de uma estrutura mental positiva, tal como descrevi em alguns artigos que expressam a importância de conscientemente reestruturarmos o pensamento, mudar crenças e saber lidar com os pensamentos e sentimentos negativos.
Artigos recomendados:
■Estrutura mental positiva, o elixir da felicidade
■Reestruturação do pensamento, faça perguntas capacitadoras
■Como lidar com pensamentos e sentimentos negativos
■Mude as suas crenças: evolua a sua mente -parte I e Parte II
■Deixe de dizer: desculpe, eu não sei, eu não consigo - parte I e Parte IIComo pode verificar, em todos os artigos a linha de raciocínio tem por base um factor fundamental, que é a nossa plasticidade cerebral e a possibilidade que cada um de nós tem em podermos pela força de vontade, motivação, pensamento positivo e algum conhecimento técnico, mudarmo-nos a nós mesmos, no sentido da construção de soluções para os problemas que enfrentamos, quer em nós, quer no mundo exterior.
Dica: Reflita acerca do tipo de palavras que utiliza para guiar as suas ações, para gerir as suas emoções, para reorientar os seus pensamentos.
Que tipo de palavras usa para aumentar a sua motivação? Está consciente das mensagens que envia para si mesmo e o quanto influenciam os resultados que obtém?
As palavras são tão poderosas e refletem os nossos pensamentos. Apresento oito palavras comummente usadas nas nossas conversas diárias connosco mesmo e o que precisamos monitorizar e alterar, a fim de promovermos os resultados que desejamos alcançar.
TENTAR
“Eu vou tentar terminar isso …” “Eu vou tentar passar aí no sábado”
Sempre que ouço alguém dizer isso, ou até mesmo eu, então eu sei que a pessoa não está convicta do que pretende e a probabilidade de realizar o que prometeu tentar é tremendamente reduzida. Tentar é uma palavra insípida que é desprovida de compromisso, deixando aberto um espaço para desculpas e entraves no caminho daquilo que supostamente se pretende. Ninguém criou a vida de seus sonhos e resultados positivos, apenas tentando. Intenção não é ação. Obtém-se resultados fazendo as coisas acontecerem.
Faça um compromisso mais claro dizendo “Eu vou ter isso pronto por volta das …” “Eu estou livre neste momento e eu posso passar por aí …” ou em caso de necessidade: “Eu não posso prometer nada, mas eu farei o meu melhor para … “.
DESEJO
Se apenas desejar, é como se permanecesse sentado no seu sofá a sonhar acordado, esperando por ganhar a lotaria ou que a fada madrinha apareça. Desejar de forma passiva, sem ação ou comportamentos voltados para os resultados, remove-o da equação de eficácia e transmite-lhe a mensagem que você tem que confiar em algo externo a si.
Mude a palavra desejo, para “Eu vou … Eu estou convicto que … Eu estou determinado …. Eu mereço … Eu estou a reunir recursos para … Eu faço…”.
EU SOU
Tenha muito cuidado como você usa o termo “Eu sou” para definir quem você é. Você não é hostil, você não é deprimido, você não é feliz. Todas estas coisas são emoções temporárias que vêm e vão. Se você se define como sendo desta ou daquela forma relativamente à sua identidade, pode ter uma tendência para prender-se a isso e passar a agir de acordo com isso, construindo desculpas como “Eu não posso fazer isso porque estou deprimido” “Não há nada que eu possa fazer sobre isso, este é quem eu sou. “ Este tipo de colagem ao sentimentos provocam uma desadequação em determinadas situações e ambientes.
A melhor maneira de dizer é “Eu estou a sentir raiva. Eu sinto-me deprimido”. Isso permite que se saiba que é um sentimento temporário, que não é permanente e que pode facilmente mudar para outro estado.
SE
Quantas vezes você murmura: “Se eu conseguisse uma promoção então … Se o dinheiro chegasse, então …”
“Se” apresenta sempre o elemento de dúvida. Dúvida e insegurança não trazem o que você quer, certeza e confiança fazem as coisas acontecerem. Então, ao invés de “se”, simplesmente transforme essa palavra para ”quando”
Um discurso mais virado para a ação e vontade própria seria: “Quando eu conseguir o emprego novo …. ”
A palavra “quando” emite e faz ressoar sinais de que você é coerente e comprometido, que acredita que está no caminho certo para alcançar o que pretende.
DEVERIA
Novamente uma palavra virada para a promessa, mas igualmente insípida. “Eu deveria ligar mais vezes para a minha mãe .” “Eu deveria ir ao ginásio esta noite.” A palavra deveria está repleta de sentimentos de culpa e complacência. Você sabe que nunca vai fazer isso e se de alguma forma disser a si mesmo que reconhece que deveria fazer uma determinada coisa, que só por isso se irá sentir melhor. Realmente não, isso é uma ilusão, a única coisa que poderá contribuir para sentir-se melhor, é fazer exatamente aquilo que verbalizou que deveria fazer. Nem mais, nem menos, simplesmente fazer.
Substitua a palavra “deveria”, por: “Eu vou fazer…” ou ” Agora tenho de…”
EU NÃO CONSIGO
Esta é uma daquelas palavras que podem ser polémicas. Todos nós já ouvimos alguém dizer que não há tal coisa como não consigo. Eu não pretendo ser tão radical, porque efetivamente por vezes existem coisas que não somos capazes de fazer. Eu não consigo cantar bem, mas posso cantar. Poder posso, mas sou terrível. No entanto, com muito esforço e dedicação, eventualmente, posso conseguir aprender.
Assim que o seu cérebro ouve a palavra não consigo, ele tira folga. Desliga-se e fica em standby, porque já não tem que encontrar uma maneira de realizar essa tarefa. Se disser, “Eu posso tentar” significa que você abriu um espaço criativo para aprender e explorar novas formas de fazer as coisas.
Quando um atleta me diz: “Treinador, eu não consigo”, a minha resposta é: “Talvez, mas você pode sempre tentar fazer e depois logo se vê se consegue ou não. Faça algo, depois corrigimos e melhoramos o que há para melhorar”.
DESESPERADO
Quando realmente queremos algo, há uma tendência para anexar a palavra desesperado ao que queremos determinantemente, como se essa palavra incrementasse algum poder no sentido de mais rapidamente alcançarmos o que queremos.
“Estou desesperado para que ele me chame.” “Estou desesperado para sair daqui.”
O desespero faz com que se desespere ainda mais acerca das coisas. Não é uma palavra atraente, não é uma palavra capacitadora. É uma palavra de urguência sem controlo, acabando por promover a ansiedade.
Em vez disso diga: “Estou tão animado que acredito que me chamem esta noite.” “Eu realmente desejo uma transferência para outro lugar e estou pronto para ir!”
SORTE
Esta é uma palavra que raramente utilizo. Eu realmente abomino quando oiço coisas do género: como ouço muitas vezes dizerem-me: “Você teve sorte em ter um atleta nato para o desporto.”
Eu só quero gritar. Sorte não tem nada a ver com isso. Eu trabalhei e aproveitei o facto de ter a oportunidade de treinar um atleta com características favoráveis para a prática do desporto. No entanto, proposemo-nos a trabalhar para algo que nunca alguém tinha alcançado. Com esforço, dedicação e muita vontade de obter bons resultados. A sorte não teve qualquer influência no sucesso.
Se você atribuir o sucesso de outras pessoas ao fator sorte, estará a fazer duas coisas prejudiciais:
1) Não reconhecer e valorizar todo o trabalho duro que essas pessoas colocaram na sua vida em prol de alcançar o que queriam.
Mas o mais importante:
2) Você está dizendo que não é possível para você. Então você desiste antes mesmo de começar a criar a vida que quer para si. Você acha que só vai acontecer o que quer se lhe aparecer o génio da lâmpada mágica. Isso é uma ilusão. Você pode ter o que quiser, desde que esteja disposto a fazer o que é preciso para obtê-lo.
Dica: Escolha as suas palavras cuidadosamente e em breve você vai perceber o quanto potenciam o que você quer ser, fazer e ter.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/cuidado-com-as-suas-palavras-8-formas-de-otimizar-o-seu-dialogo-interno/
quarta-feira, junho 06, 2012
4 Obstáculos à mudança de vida positiva
em Desenvolvimento Pessoal, por Miguel Lucas
A mudança é essencial para o seu crescimento e desenvolvimento pessoal. Se não mudamos, corremos o risco de fazer as coisas do jeito que sempre fizemos. Num cenário de sucesso, à primeira vista até poderíamos considerar que a permanência seria proveitosa. De jeito nenhum, não num mundo em constante mudança. A mudança é um processo inerente a nós mesmos e à própria vida. Ainda assim, para quem sente que a sua vida caminha a seu belo prazer, contentes e felizes, ótimo, desejo que assim continuem. Mas para muitas pessoas, o caminho atual está a ser percorrido com ausência de significado e satisfação, sentido que as suas vidas estão paralisadas. Certamente querem mudar, mas parece que não conseguem descobrir como mudar.
A realidade é que a mudança é difícil. Quão difícil? Bem, dada a proliferação da indústria de auto-ajuda e pelo fato de milhões de pessoas continuarem a ter extrema dificuldade em mudar, muito difícil. Vejamos a dificuldade em implementar hábitos de vida saudável, perder peso, deixar de fumar, eliminar o vício das drogas e álcool, melhorar a autoestima, aliviar a ansiedade, ter melhores relacionamentos, melhorar a autodisciplina, superar a timidez, sair da sua zona de conforto e propor-se a novos desafios, entre outros.
Mas difícil não é impossível. Quanto temos percepção de que para mudarmos, temos de ser resilientes, que temos de aumentar os nossos níveis de motivação e energia, que nos esperam dias exigentes e que acima de tudo temos de fazer uso das nossas forças e virtudes, certamente aumentaremos drasticamente as probabilidades de virmos a ser bem sucedidos.
A ILUSÃO DA MUDANÇA FÁCIL E RÁPIDA
O problema do insucesso elevado face à mudança começa em nós, porque queremos mudar sem esforço, depois é alimentado pela industria de auto-ajuda que tem distorcido a nossa percepção de mudança, levando muitos a acreditar que a mudança deve ser fácil e deve acontecer de forma rápida e com pouco esforço, para acabar em nós numa posição de vítimas, fundamentando o fracasso em desculpas insalubres e sem sentido. Tudo o que prometa mudanças rápidas e sem esforço, vende. Todos os tipos de produtos tipo “banha da cobra“, como livros ou DVDs, assistir a palestras ou workshops prometem ajudá-lo a mudar rapidamente e facilmente quando nada funcionou antes. Quando se trata de mudança, os slogans são mais que muitos, utilizando palavras como: ”milagre“, “magia“, “fácil“, ou “rápido“. Pense duas vezes (talvez seja melhor pensar dez vezes) antes de adquirir tal produto. Não pretendo lançar nenhuma campanha contra produtos do género, certamente existem no mercado muitos produtos “sérios” e eficazes, mas certamente serão descritos também com seriedade.
O que pretendo neste artigo é transmitir uma compreensão acerca do que é realmente necessário para produzir mudanças significativas e duradouras na sua vida. Mais especificamente, que obstáculos podem impedi-lo de atingir os resultados desejados quando você se propões a mudar algo para melhor. De acordo com o que anteriormente defendi, não lhe digo que mudar é fácil, mas sim que é possível quando encarado de forma realista, com método e estratégias que indicam como ultrapassar os obstáculos que se deparam no caminho. A realidade é que a mudança profunda pode ser lenta, frustrante e dolorosa, com alguns recuos, contratempos e decepções. Se você quer uma visão mais positiva de si mesmo, ser um melhor parceiro, lutar por objetivos profissionais, ou lidar com o stress de forma mais eficaz, a mudança pode ser realmente difícil, mas ainda assim a recompensa será muito gratificante para si.
OBSTÁCULOS À MUDANÇA
Um aspecto real da vida é que muitas vezes criamos obstáculos, quase sempre inconscientemente, que podem servir algum tipo de objetivo imediato, mas acabam por fazer sabotagem a longo prazo. Estas barreiras são muitas vezes conduzidas por algumas de nossas necessidades mais básicas, por exemplo, para sentir-se competente, para ser aceite, por proteção, ou sentir-se no controle. Lamentavelmente, esses obstáculos tornam-se verdadeiros muros intransponíveis acabando por impedir-nos de mudar (ou até mesmo tentar mudar) deixando de ser benéfico e passando a ser um incómodo. Para aprofundar este assunto leia os artigos: Quebre as barreiras para o sucesso e 10 obstáculos ao desenvolvimento pessoal.
Em seguida apresento 4 dos obstáculos à mudança de vida positiva. Aprenda a compreendê-los e como superá-los:
1. BAGAGEM EMOCIONAL
Todos nós transportamos connosco as aprendizagens anteriores, é com base nelas que construímos as nossas crenças, hábitos de vida e acima de tudo formas de pensamento. Se estas formas de pensamento forem negativas, podem impedir que possamos ter êxito nas mudanças a que nos propomos. Alguns dos acontecimentos do passado podem deixar marcas profundas, remetem-nos para padrões de pensamento cristalizados levando-nos a fazer as coisas sempre da mesma forma, devido ao impacto emocional vivido no momento do acontecimento. Talvez na sua infância tenha sofrido humilhações, tenha ficado decepcionando com algo, tenha sido rejeitado, sofrido bullying, tenha desenvolvido alguns medos, ou tenha construído uma imagem distorcida de si mesmo. Sejam quais forem as razões que o paralisam, ou façam com que de forma recorrente vá sabotando os seus próprios objetivos, a carga emocional que transporta efetiva-se como um obstáculo a que seja bem sucedido nas mudanças que vai querendo implementar na sua vida. Falei deste assunto de forma mais aprofundada no artigo: Como libertar-se das angústias do passado.
Os tipos mais frequentes de bagagem emocional que prejudicam a sua mudança positiva de vida incluem, baixa autoestima, perfeccionismo, medo, como por exemplo fobia social ou ansiedade social, necessidade de controle ou autoregulação, raiva e necessidade de agradar. Esta bagagem emocional faz com que você pense, sinta e comporte-se com base em quem você era no passado (criança, adolescente ou mesmo passado recente) e não a pessoa muito diferente que você é atualmente ou pretende tornar-se. A maior parte desta bagagem faz com que você reaja ao mundo de uma maneira improdutiva, que pode vir a sabotar os seus esforços para alcançar a mudança de vida positiva.
Pondere que tipo de pessoa você quer ser? Se não está contente consigo mesmo ou com alguns dos seus acontecimentos de vida e pretende mudar, mude a sua história, se está insatisfeito faça algo de diferente. A mudança é possível, mas para que possa certificar-se que não é atrapalhado por padrões de pensamento negativista ou que lhe retiram equilíbrio emocional é necessário saber lidar com a carga emocional que carrega consigo. Se for o caso, trabalhe no assunto e livre-se das angústias paralisantes da sua história. Siga em frente: foque-se no objetivo, o caminho faz-se caminhando.
2. HÁBITOS
Quando você tem pensamentos, emoções e comportamentos que são accionados pela sua bagagem emocional com bastante frequência, tudo isso vai tornando-se em hábitos profundamente enraizados que ditam como você age e reage. Esses hábitos funcionam da mesma forma que uma aprendizagem técnica no esporte. Se o atleta executar no seu treinamento os exercícios de forma correta, ele está a introduzir dados “corretos” que irão ficar impressos na memória muscular, sendo usando em competição para ter um excelente desempenho. Ao invés, se o atleta executar de forma incorreta irá treinar o “erro” prejudicando a performance em competição. O mesmo parece acontecer com os nossos hábitos instituídos. Se temos hábitos que nos servem, saudáveis, adaptativos e de acordo com os nossos objetivos e valores, certamente a vida corre sem grandes problemas ou entraves, sentimo-nos satisfeitos, realizados e no controle da situação. Mas, e quando alguns hábitos são prejudiciais conduzindo-nos a comportamentos indesejados e que nos causam graves problemas pessoais e por vezes também problemas psicológicos? Arrisco a dizer que temos de mudá-los, que temos de implementar outros que estejam de acordo com os nossos valores e nos sirvam a longo prazo.
A nosso favor ou contra nós os nossos hábitos na grande maioria das vezes manifestam-se com vontade própria, induzindo comportamentos automáticos. Então, e se fosse possível mudá-los a nosso favor constituindo uma vantagem para a nossa vida? Mas é possível, desde que você queira e se comprometa com um conjunto de ações que permitam instituir os hábitos que pretende. Aprofundei este assunto nos artigos: Reestruturação do pensamento, faça perguntas capacitadoras e Reinicie a sua vida, deixe de fazer autosabotagem.
3. EMOÇÕES
As emoções negativas, como medo, raiva, tristeza, frustração e desesperança, podem atuar como um poderoso dissuasor para mudar a vida. Por exemplo, muitas pessoas não conseguem mudar alguns dos seus comportamentos ou tomar determinadas decisões na sua vida por causa do medo do fracasso.
Algumas pessoas podem pensar: “Se eu não posso mudar, então eu vou provar a mim mesmo que não consigo, que sou um verdadeiro fracassado.”
Posteriormente vão dizendo: “Eu tenho sido assim por muito tempo e eu tenho sobrevivido, por isso não vale a pena o risco.”
Estas emoções negativas tornam-se obstáculos muitos fortes à mudança por acionarem gatilhos (estímulos desencadeantes) sempre que você se sentir incompetente, desconfortável, rejeitado ou incompreendido. Sendo que na grande maioria das vezes as pessoas nestas circunstâncias permanecem extamente no estado ou situação de vida em que se encontram, encontrando alívio no recuo à mudança.
Quando não entendemos as nossas emoções, ficamos a mercê das mensagens enganosas do cérebro (distorções do pensamento), porque acionam comportamentos que têm por objetivo manter a segurança, conforto, responder ao que é considerado urgente ou a evitar dor física e emocional. Ao não conseguirmos perceber as nossas reações e comportamentos automáticos corremos o risco de cair em comportamentos indesejados, como por exemplo: dependências (álcool, drogas, tabaco e jogo), evitamento social (fobia social), alimentação em excesso, agressividade, autosabotagem, problemas de ansiedade (transtorno obsessivo-compulsivo, ataques de pânico) entre outros.
Para aprofundar o assunto acerca do porquê das emoções poderem transformar-se num enorme obstáculos às mudanças que por vezes tanto ansiamos, apresento uma lista de artigos que explicam detalhadamente as respetivas razões e o que pode ser feito para ultrapassar o problema:
■Descubra o poder dos sentimentos negativos
■Aumente o seu sucesso entendendo as suas emoções
■Entenda os seus comportamentos não desejados
■O que está na raíz dos problemas psicológicos e dependências
4. AMBIENTE
Se você, na melhor das boas intenções se acostumou a transportar a sua bagagem emocional negativista e sedimentou os hábitos prejudiciais suportados pelas suas emoções negativas, provavelmente o ambiente em que vive não será propício para uma mudança de vida positiva. Dia após dia você vai reforçando a sua dupla fusão (apego às situações prejudiciais e apego às emoções negativas) fazendo com que se confunda com as suas dificuldades, incapacidades e problemas pessoais. Corre assim o risco de personalizar alguns dos seus comportamentos menos saudáveis, e alguns dos seus sentimentos negativos como sendo você próprio. Como os seus comportamentos se expressam no ambiente envolvente, é possível que tenha criado rotinas que estão a reforçar hábitos que tem, exatamente por responder de forma negativa à sua incapacidade de mudar para outros mais positivos e saudáveis.
Não estou a querer dizer que tem de mudar de casa, de emprego ou de amigos, nada disso. O que pretendo transmitir é que dentro do ambiente em que se movimenta, deverá aprimorar o seu estilo de vida, atitudes, comportamentos e atividades que tem, no sentido de preparar o terreno de forma a que com mais facilidade possa passar a expressar a mudança positiva que pretende implementar.
Para aprofundar o assunto acerca da forma como pode melhorar o seu ambiente e propor-se a novos desafios que lhe permitam implementar a mudança desejada, leia os artigos:
■Crie um desafio que lhe dê esperança
■Dê um rumo à sua vida: Deixe de fazer as mesmas asneiras
A MUDANÇA É POSSÍVEL
Em todos os quatro casos, quando você permite que estes obstáculos controlem de forma negativa o seu dia-a-dia, eles têm o efeito de sabotar os seus esforços para mudar a sua vida de forma positiva. Ainda pior, você sente-se preso, frustrado e impotente para mudar a sua sorte na vida. Acredito que se conseguir desprender-se de alguns acontecimentos de vida mais traumáticos, e fizer as pazes com o seu passado de forma a que se liberte desse desconforto e da bagagem emocional negativa associada, fique numa posição vantajosa para mudar alguns dos seus hábitos prejudiciais, entender o poder das suas emoções e preparar o ambiente que o rodeia para uma mudança de vida positiva. Acredite você também!
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/obstaculos-a-mudanca-de-vida-positiva/
A mudança é essencial para o seu crescimento e desenvolvimento pessoal. Se não mudamos, corremos o risco de fazer as coisas do jeito que sempre fizemos. Num cenário de sucesso, à primeira vista até poderíamos considerar que a permanência seria proveitosa. De jeito nenhum, não num mundo em constante mudança. A mudança é um processo inerente a nós mesmos e à própria vida. Ainda assim, para quem sente que a sua vida caminha a seu belo prazer, contentes e felizes, ótimo, desejo que assim continuem. Mas para muitas pessoas, o caminho atual está a ser percorrido com ausência de significado e satisfação, sentido que as suas vidas estão paralisadas. Certamente querem mudar, mas parece que não conseguem descobrir como mudar.
A realidade é que a mudança é difícil. Quão difícil? Bem, dada a proliferação da indústria de auto-ajuda e pelo fato de milhões de pessoas continuarem a ter extrema dificuldade em mudar, muito difícil. Vejamos a dificuldade em implementar hábitos de vida saudável, perder peso, deixar de fumar, eliminar o vício das drogas e álcool, melhorar a autoestima, aliviar a ansiedade, ter melhores relacionamentos, melhorar a autodisciplina, superar a timidez, sair da sua zona de conforto e propor-se a novos desafios, entre outros.
Mas difícil não é impossível. Quanto temos percepção de que para mudarmos, temos de ser resilientes, que temos de aumentar os nossos níveis de motivação e energia, que nos esperam dias exigentes e que acima de tudo temos de fazer uso das nossas forças e virtudes, certamente aumentaremos drasticamente as probabilidades de virmos a ser bem sucedidos.
A ILUSÃO DA MUDANÇA FÁCIL E RÁPIDA
O problema do insucesso elevado face à mudança começa em nós, porque queremos mudar sem esforço, depois é alimentado pela industria de auto-ajuda que tem distorcido a nossa percepção de mudança, levando muitos a acreditar que a mudança deve ser fácil e deve acontecer de forma rápida e com pouco esforço, para acabar em nós numa posição de vítimas, fundamentando o fracasso em desculpas insalubres e sem sentido. Tudo o que prometa mudanças rápidas e sem esforço, vende. Todos os tipos de produtos tipo “banha da cobra“, como livros ou DVDs, assistir a palestras ou workshops prometem ajudá-lo a mudar rapidamente e facilmente quando nada funcionou antes. Quando se trata de mudança, os slogans são mais que muitos, utilizando palavras como: ”milagre“, “magia“, “fácil“, ou “rápido“. Pense duas vezes (talvez seja melhor pensar dez vezes) antes de adquirir tal produto. Não pretendo lançar nenhuma campanha contra produtos do género, certamente existem no mercado muitos produtos “sérios” e eficazes, mas certamente serão descritos também com seriedade.
O que pretendo neste artigo é transmitir uma compreensão acerca do que é realmente necessário para produzir mudanças significativas e duradouras na sua vida. Mais especificamente, que obstáculos podem impedi-lo de atingir os resultados desejados quando você se propões a mudar algo para melhor. De acordo com o que anteriormente defendi, não lhe digo que mudar é fácil, mas sim que é possível quando encarado de forma realista, com método e estratégias que indicam como ultrapassar os obstáculos que se deparam no caminho. A realidade é que a mudança profunda pode ser lenta, frustrante e dolorosa, com alguns recuos, contratempos e decepções. Se você quer uma visão mais positiva de si mesmo, ser um melhor parceiro, lutar por objetivos profissionais, ou lidar com o stress de forma mais eficaz, a mudança pode ser realmente difícil, mas ainda assim a recompensa será muito gratificante para si.
OBSTÁCULOS À MUDANÇA
Um aspecto real da vida é que muitas vezes criamos obstáculos, quase sempre inconscientemente, que podem servir algum tipo de objetivo imediato, mas acabam por fazer sabotagem a longo prazo. Estas barreiras são muitas vezes conduzidas por algumas de nossas necessidades mais básicas, por exemplo, para sentir-se competente, para ser aceite, por proteção, ou sentir-se no controle. Lamentavelmente, esses obstáculos tornam-se verdadeiros muros intransponíveis acabando por impedir-nos de mudar (ou até mesmo tentar mudar) deixando de ser benéfico e passando a ser um incómodo. Para aprofundar este assunto leia os artigos: Quebre as barreiras para o sucesso e 10 obstáculos ao desenvolvimento pessoal.
Em seguida apresento 4 dos obstáculos à mudança de vida positiva. Aprenda a compreendê-los e como superá-los:
1. BAGAGEM EMOCIONAL
Todos nós transportamos connosco as aprendizagens anteriores, é com base nelas que construímos as nossas crenças, hábitos de vida e acima de tudo formas de pensamento. Se estas formas de pensamento forem negativas, podem impedir que possamos ter êxito nas mudanças a que nos propomos. Alguns dos acontecimentos do passado podem deixar marcas profundas, remetem-nos para padrões de pensamento cristalizados levando-nos a fazer as coisas sempre da mesma forma, devido ao impacto emocional vivido no momento do acontecimento. Talvez na sua infância tenha sofrido humilhações, tenha ficado decepcionando com algo, tenha sido rejeitado, sofrido bullying, tenha desenvolvido alguns medos, ou tenha construído uma imagem distorcida de si mesmo. Sejam quais forem as razões que o paralisam, ou façam com que de forma recorrente vá sabotando os seus próprios objetivos, a carga emocional que transporta efetiva-se como um obstáculo a que seja bem sucedido nas mudanças que vai querendo implementar na sua vida. Falei deste assunto de forma mais aprofundada no artigo: Como libertar-se das angústias do passado.
Os tipos mais frequentes de bagagem emocional que prejudicam a sua mudança positiva de vida incluem, baixa autoestima, perfeccionismo, medo, como por exemplo fobia social ou ansiedade social, necessidade de controle ou autoregulação, raiva e necessidade de agradar. Esta bagagem emocional faz com que você pense, sinta e comporte-se com base em quem você era no passado (criança, adolescente ou mesmo passado recente) e não a pessoa muito diferente que você é atualmente ou pretende tornar-se. A maior parte desta bagagem faz com que você reaja ao mundo de uma maneira improdutiva, que pode vir a sabotar os seus esforços para alcançar a mudança de vida positiva.
Pondere que tipo de pessoa você quer ser? Se não está contente consigo mesmo ou com alguns dos seus acontecimentos de vida e pretende mudar, mude a sua história, se está insatisfeito faça algo de diferente. A mudança é possível, mas para que possa certificar-se que não é atrapalhado por padrões de pensamento negativista ou que lhe retiram equilíbrio emocional é necessário saber lidar com a carga emocional que carrega consigo. Se for o caso, trabalhe no assunto e livre-se das angústias paralisantes da sua história. Siga em frente: foque-se no objetivo, o caminho faz-se caminhando.
2. HÁBITOS
Quando você tem pensamentos, emoções e comportamentos que são accionados pela sua bagagem emocional com bastante frequência, tudo isso vai tornando-se em hábitos profundamente enraizados que ditam como você age e reage. Esses hábitos funcionam da mesma forma que uma aprendizagem técnica no esporte. Se o atleta executar no seu treinamento os exercícios de forma correta, ele está a introduzir dados “corretos” que irão ficar impressos na memória muscular, sendo usando em competição para ter um excelente desempenho. Ao invés, se o atleta executar de forma incorreta irá treinar o “erro” prejudicando a performance em competição. O mesmo parece acontecer com os nossos hábitos instituídos. Se temos hábitos que nos servem, saudáveis, adaptativos e de acordo com os nossos objetivos e valores, certamente a vida corre sem grandes problemas ou entraves, sentimo-nos satisfeitos, realizados e no controle da situação. Mas, e quando alguns hábitos são prejudiciais conduzindo-nos a comportamentos indesejados e que nos causam graves problemas pessoais e por vezes também problemas psicológicos? Arrisco a dizer que temos de mudá-los, que temos de implementar outros que estejam de acordo com os nossos valores e nos sirvam a longo prazo.
A nosso favor ou contra nós os nossos hábitos na grande maioria das vezes manifestam-se com vontade própria, induzindo comportamentos automáticos. Então, e se fosse possível mudá-los a nosso favor constituindo uma vantagem para a nossa vida? Mas é possível, desde que você queira e se comprometa com um conjunto de ações que permitam instituir os hábitos que pretende. Aprofundei este assunto nos artigos: Reestruturação do pensamento, faça perguntas capacitadoras e Reinicie a sua vida, deixe de fazer autosabotagem.
3. EMOÇÕES
As emoções negativas, como medo, raiva, tristeza, frustração e desesperança, podem atuar como um poderoso dissuasor para mudar a vida. Por exemplo, muitas pessoas não conseguem mudar alguns dos seus comportamentos ou tomar determinadas decisões na sua vida por causa do medo do fracasso.
Algumas pessoas podem pensar: “Se eu não posso mudar, então eu vou provar a mim mesmo que não consigo, que sou um verdadeiro fracassado.”
Posteriormente vão dizendo: “Eu tenho sido assim por muito tempo e eu tenho sobrevivido, por isso não vale a pena o risco.”
Estas emoções negativas tornam-se obstáculos muitos fortes à mudança por acionarem gatilhos (estímulos desencadeantes) sempre que você se sentir incompetente, desconfortável, rejeitado ou incompreendido. Sendo que na grande maioria das vezes as pessoas nestas circunstâncias permanecem extamente no estado ou situação de vida em que se encontram, encontrando alívio no recuo à mudança.
Quando não entendemos as nossas emoções, ficamos a mercê das mensagens enganosas do cérebro (distorções do pensamento), porque acionam comportamentos que têm por objetivo manter a segurança, conforto, responder ao que é considerado urgente ou a evitar dor física e emocional. Ao não conseguirmos perceber as nossas reações e comportamentos automáticos corremos o risco de cair em comportamentos indesejados, como por exemplo: dependências (álcool, drogas, tabaco e jogo), evitamento social (fobia social), alimentação em excesso, agressividade, autosabotagem, problemas de ansiedade (transtorno obsessivo-compulsivo, ataques de pânico) entre outros.
Para aprofundar o assunto acerca do porquê das emoções poderem transformar-se num enorme obstáculos às mudanças que por vezes tanto ansiamos, apresento uma lista de artigos que explicam detalhadamente as respetivas razões e o que pode ser feito para ultrapassar o problema:
■Descubra o poder dos sentimentos negativos
■Aumente o seu sucesso entendendo as suas emoções
■Entenda os seus comportamentos não desejados
■O que está na raíz dos problemas psicológicos e dependências
4. AMBIENTE
Se você, na melhor das boas intenções se acostumou a transportar a sua bagagem emocional negativista e sedimentou os hábitos prejudiciais suportados pelas suas emoções negativas, provavelmente o ambiente em que vive não será propício para uma mudança de vida positiva. Dia após dia você vai reforçando a sua dupla fusão (apego às situações prejudiciais e apego às emoções negativas) fazendo com que se confunda com as suas dificuldades, incapacidades e problemas pessoais. Corre assim o risco de personalizar alguns dos seus comportamentos menos saudáveis, e alguns dos seus sentimentos negativos como sendo você próprio. Como os seus comportamentos se expressam no ambiente envolvente, é possível que tenha criado rotinas que estão a reforçar hábitos que tem, exatamente por responder de forma negativa à sua incapacidade de mudar para outros mais positivos e saudáveis.
Não estou a querer dizer que tem de mudar de casa, de emprego ou de amigos, nada disso. O que pretendo transmitir é que dentro do ambiente em que se movimenta, deverá aprimorar o seu estilo de vida, atitudes, comportamentos e atividades que tem, no sentido de preparar o terreno de forma a que com mais facilidade possa passar a expressar a mudança positiva que pretende implementar.
Para aprofundar o assunto acerca da forma como pode melhorar o seu ambiente e propor-se a novos desafios que lhe permitam implementar a mudança desejada, leia os artigos:
■Crie um desafio que lhe dê esperança
■Dê um rumo à sua vida: Deixe de fazer as mesmas asneiras
A MUDANÇA É POSSÍVEL
Em todos os quatro casos, quando você permite que estes obstáculos controlem de forma negativa o seu dia-a-dia, eles têm o efeito de sabotar os seus esforços para mudar a sua vida de forma positiva. Ainda pior, você sente-se preso, frustrado e impotente para mudar a sua sorte na vida. Acredito que se conseguir desprender-se de alguns acontecimentos de vida mais traumáticos, e fizer as pazes com o seu passado de forma a que se liberte desse desconforto e da bagagem emocional negativa associada, fique numa posição vantajosa para mudar alguns dos seus hábitos prejudiciais, entender o poder das suas emoções e preparar o ambiente que o rodeia para uma mudança de vida positiva. Acredite você também!
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/obstaculos-a-mudanca-de-vida-positiva/
sábado, junho 02, 2012
Como melhorar a sua Flexibilidade de Pensamento?
em Psicologia Comportamental, por Miguel Lucas
Todos temos tendência natural para fazer as coisas da forma que nos são mais fáceis ou familiares, e isto não tem problema nenhum. No entanto, para determinadas situações ou cenários pode ser redutor e apresentar-se como um obstáculo à realização de alguns objetivos ou tarefas. Se observarmos uma criança que iniciou a sua aprendizagem no basquetebol, a grande maioria tem tendência para driblar apenas com uma das mãos, a sua mão dominante. Se um treinador presencia esta situação, o mais certo será chamar a atenção do atleta e dizer-lhe, “Estás sempre a driblar com a mesma mão, e o defesa facilmente consegue defender sempre que fazes isso. As tuas opções são diminuídas drasticamente. Tens que driblar também com a outra mão, para que o adversário nunca saiba o que vais fazer a seguir”
Perante esta chamada de atenção, muito provavelmente o atleta diria, “não sou capaz.” Ao qual o treinador retorquía, “O que queres dizer com isso?” O atleta explicaria que sempre que tentou driblar com a mão não dominante (mais fraca) não conseguia controlar a bola. Assim sendo, criou a noção de não ser capaz. Aquilo que está aqui representado, não é o facto de não se ser capaz de fazer algo, mas sim o facto de não se tentar fazer. Certamente com treino e prática a mão não dominante do atleta irá ganhar a mesma destreza da dominante. Trata-se apenas de uma questão de treino, de execução e hábito.
PROGRAME NOVOS PADRÕES DE PENSAMENTO E COMPORTAMENTO
O mesmo principio aplica-se na reprogramação dos nossos hábitos de pensamentos dominantes. Se tivermos um hábito dominante de pensamento pessimista, tudo o que temos de fazer é “driblar” com a outra mão: Deveremos ter cada vez mais pensamentos otimistas, mais e mais vezes até que se torne um hábito e passe a ser natural para nós. Tal como descrevi no artigo, Deixe de dizer: desculpe eu não sei, eu não consigo, parte I, e parte II, em que tendencialmente e de forma automática, sem a necessidade do pensamento consciente, temos o impulso de dizer, “Eu não consigo”, colocando as nossas capacidades em segundo plano, como se isso fosse uma coisa natural para nós (passando a ser se acreditarmos que é). A existência da dificuldade por vezes tolda-nos a existência da possibilidade. Se tentarmos, experimentarmos e treinarmos, aumentamos as probabilidades de sermos bem sucedidos, com a mais valia de aumentarmos também o nosso reportório de respostas e soluções.
Pensar é como driblar a bola. Por um lado, você pode pensar de forma pessimista e ver esse seu lado a crescer e a desenvolver-se (é só uma questão de repetidamente driblar esse tipo de pensamentos). Por outro lado, você pode pensar de forma otimista, um pensamento de cada vez, de forma controlada e consciente, construindo e desenvolvendo esse hábito bem mais capacitador, repetição após repetição. A auto-motivação, é uma questão de saber até que ponto quer estar em controlo. Por dia podem passar-nos alguns milhares de pensamentos pela mente, uns mais que outros, aquilo que repetimos cristaliza-se, torna-se um hábito e na grande maioria das vezes esse hábito torna-se em convicção. Agora, imagine que cristalizou um hábito que consegue perceber como sendo-lhe prejudicial. Acha que será fácil de mudar e/ou extinguir? Para o comum dos mortais não será e, provavelmente para si também não. E percebe-se porquê, porque foi muitas vezes repetido. A força do hábito é imensa.
Desta forma, é fácil perceber que um padrão de pensamento ou comportamento não mudará simplesmente com alguns dribles positivos do pensamento. Se você é pessimista, se facilmente se aborrece ou fica mal-humorado, o seu bio-cumputador foi programado nessa direcção, por si mesmo (talvez sem estar ciente disso). No entanto, apesar da dificuldade, é possível construir e programar novos padrões de pensamento e comportamento. Mas como? Através da repetição, através da acção, um pensamento ou comportamento de cada vez. Pouco a pouco o hábito mais funcional e alternativo vai-se instalando, vai ganhando força. Quando essa força do hábito alternativo se instalar, você torna-se mais capaz, torna o seu pensamento mais flexível, com mais soluções e possibilidades de escolha. Se você conseguiu instituir um pensamento pessimista, certamente também consegue implementar um pensamento otimista. No caminho entre os dois emerge a flexibilidade de pensamento.
USE UMA VARIEDADE DE POSSIBILIDADES
É exatamente disto que trata a flexibilidade de pensamento. Opções, vários caminhos, reforçar os opostos para que se possa estabelecer um equilíbrio. O equilíbrio, tem a ver com a capacidade que cada um de nós tem para driblar a vida com ambas as mãos. Tem a ver com a oportunidade de usarmos as possibilidades que estão ao nosso alcance. Mas, para que isso seja uma realidade é necessário praticar.
Se você tem consciência que tem alguns dos seus hábitos demasiado cristalizados e que isso lhe provoca mal-estar, incapacidade, dúvida exagerada, problemas constantes no seu dia-a-dia, ou simplesmente gostaria de mudar ou melhorar algo na sua vida, drible com a outra mão. Force o seu cérebro a usar as ferramentas que tem e julga não conseguir utilizar. Destrua essa ilusão, motive-se a experimentar, ficará melhor preparado, sentir-se-á mais capaz, aumentar-lhe-á a sua confiança, pois sentirá que tem mais opções e que estas podem ser controladas por si mesmo.
Às vezes, o nosso pensamento é rígido, ou agimos em automático, agimos à nossa maneira, ou acontecem coisas que mudam a nossa rotina ou horários e deixa-nos desconfortável, como um peixe fora de água, ou estamos constantemente a sobreanalizar as coisas.
Quando você está sendo inflexível para algo diferente do que conhece ou está acostumado, você pode sentir-se ameaçado, com medo, frustrado, e às vezes irritado. Mas esses pensamentos e sentimentos negativos exercem uma função extremamente importante, forçam-no a pensar em formas alternativas de abordar as questões ou situações incómodas.
Então, como é que você pode torna-se mais flexível no seu pensamento?
PASSO 1: PERGUNTA
Pergunte a si mesmo: “Estou sendo flexível ou inflexível nesta situação?” Muitas vezes enganamo-nos (auto-sabotagem) por acreditarmos que o nosso caminho é o caminho melhor, ou o único caminho que existe.
Trata-se de dar e receber, comprometendo, vendo as coisas de maneira diferente, tentando novos caminhos, olhar as coisas de uma perspectiva diferente, e movendo-se do estilo de pensamento problemático para o estilo de pensamento de possibilidade. Ser flexível nem sempre significa ter que ceder, mudar suas maneiras ou dizer sempre sim. O que isto significa é que em primeiro lugar você está olhando para as coisas por uma perspectiva diferente, e depois faz uma escolha do que é melhor, esta é a flexibilidade de pensamento na prática.
PASSO 2: RECONHECER
Tente perceber onde você está sendo inflexível. É no seu pensamento? É sua maneira de fazer as coisas em casa ou no trabalho, ou é com alguém em particular?
Quando a sua mentalidade ou métodos são definidos, de forma áspera, ou rígida, tente perceber como é que você pode ser mais flexível. Pegue numa folha de papel e numa coluna escreva todas as áreas da sua vida onde você está “preso” nas suas formas de raciocínio ou formas antigas de agir, e depois noutra coluna escreva todas as possibilidades, onde você pode começar a ser mais aberto, receptivo, inovador, assertivo e colaborativo.
Pode não ser em todas as áreas, mas você pode descobrir uma ou duas que poderia usar um pouco mais de flexibilidade e alternativas. Perceber isso como uma chance de mudar alguns dos seus pensamentos rígidos ou maneira de fazer as coisas. Existe um grande potencial emergente na utilização da flexibilidade de pensamento.
PASSO 3: CLAREZA
Quando você está preso na sua inflexibilidade de pensamento ou emocional, as suas emoções e raciocínios podem afetar (nublar) o seu conhecimento interior. Você pode ter expectativas de como as coisas “devem ser” e ser rápido a pular para suposições, conclusões e falsidades decorrentes da necessidade do ego estar certo, ou no controlo.
Quando somos tomados pelo impulso dos sentimentos, por vezes é difícil ver as coisas claramente e, portanto, você provavelmente reage e/ou exagera ao invés de olhar a situação e responder de forma eficaz. Este é um momento para deixar a rigidez do seu pensamento e modo de fazer as coisas tornando-se mais flexível e libertador. Ganhando clareza, você irá ver e entender as coisas de uma maneira diferente, abrindo espaço para a adaptabilidade e adequação.
PASSO 4: OUVIR
Faça algumas respirações profundas e tente ficar calmo e ouvir a voz silenciosa dentro da sua cabeça. É importante prestar atenção aos nossos pensamentos, crenças e assuntos que se cruzam na nossa mente.
Quando você fica ligado consigo mesmo, você está abrindo a sua mente para outras visões, ideias, caminhos, métodos, comportamentos e, mais importante, você está permitindo espaço para aprender com a experiência, além de alargar o seu desconforto e zonas de conforto, e expandir o seu “ser”. Quando você está-se ouvindo, está receptivo à implementação de novas oportunidades e maneiras de aprender e crescer, você está removendo do seu caminho os obstáculos ao desenvolvimento pessoal.
Dica: lembre-se há muito mais na vida do que aquilo que os olhos podem ver.
PASSO 5: IMAGINAÇÃO
Novos entendimentos, formas de resolução e atitudes emergem quando você usa adequadamente a sua mente. Poderes criativos e soluções tomam expressão quando você deixa a mente aberta a novas possibilidades
Visualize a pessoa ou situação que você sente que está a tomar a sua atenção como um meio para a prática de flexibilizar os seus caminhos, para reconhecer onde você está sendo inflexível, e ouvir a orientação que emerge dentro de si, permita que a sua imaginação o oriente para novas formas de ser e de fazer as coisas.
A palavra “nação” faz parte da palavra imaginação. Basta imaginar como seria o mundo (nação) se fôssemos todos um pouco mais flexíveis, em vez de inflexíveis nos nossos pensamentos e ações. Você não pode esperar que os outros mudem suas maneiras de ser e agir, mas você pode começar por alterar as suas. Aqui reside a verdadeira flexibilidade.
Relaxe o seu corpo e mente à medida que você embarca na viagem de aprendizagem, crescimento e expansão. Lembre-se, a flexibilidade é uma escolha e com a prática estará fazendo viagens que você nunca imaginou ser possível.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/como-melhorar-a-sua-flexibilidade-de-pensamento/
Todos temos tendência natural para fazer as coisas da forma que nos são mais fáceis ou familiares, e isto não tem problema nenhum. No entanto, para determinadas situações ou cenários pode ser redutor e apresentar-se como um obstáculo à realização de alguns objetivos ou tarefas. Se observarmos uma criança que iniciou a sua aprendizagem no basquetebol, a grande maioria tem tendência para driblar apenas com uma das mãos, a sua mão dominante. Se um treinador presencia esta situação, o mais certo será chamar a atenção do atleta e dizer-lhe, “Estás sempre a driblar com a mesma mão, e o defesa facilmente consegue defender sempre que fazes isso. As tuas opções são diminuídas drasticamente. Tens que driblar também com a outra mão, para que o adversário nunca saiba o que vais fazer a seguir”
Perante esta chamada de atenção, muito provavelmente o atleta diria, “não sou capaz.” Ao qual o treinador retorquía, “O que queres dizer com isso?” O atleta explicaria que sempre que tentou driblar com a mão não dominante (mais fraca) não conseguia controlar a bola. Assim sendo, criou a noção de não ser capaz. Aquilo que está aqui representado, não é o facto de não se ser capaz de fazer algo, mas sim o facto de não se tentar fazer. Certamente com treino e prática a mão não dominante do atleta irá ganhar a mesma destreza da dominante. Trata-se apenas de uma questão de treino, de execução e hábito.
PROGRAME NOVOS PADRÕES DE PENSAMENTO E COMPORTAMENTO
O mesmo principio aplica-se na reprogramação dos nossos hábitos de pensamentos dominantes. Se tivermos um hábito dominante de pensamento pessimista, tudo o que temos de fazer é “driblar” com a outra mão: Deveremos ter cada vez mais pensamentos otimistas, mais e mais vezes até que se torne um hábito e passe a ser natural para nós. Tal como descrevi no artigo, Deixe de dizer: desculpe eu não sei, eu não consigo, parte I, e parte II, em que tendencialmente e de forma automática, sem a necessidade do pensamento consciente, temos o impulso de dizer, “Eu não consigo”, colocando as nossas capacidades em segundo plano, como se isso fosse uma coisa natural para nós (passando a ser se acreditarmos que é). A existência da dificuldade por vezes tolda-nos a existência da possibilidade. Se tentarmos, experimentarmos e treinarmos, aumentamos as probabilidades de sermos bem sucedidos, com a mais valia de aumentarmos também o nosso reportório de respostas e soluções.
Pensar é como driblar a bola. Por um lado, você pode pensar de forma pessimista e ver esse seu lado a crescer e a desenvolver-se (é só uma questão de repetidamente driblar esse tipo de pensamentos). Por outro lado, você pode pensar de forma otimista, um pensamento de cada vez, de forma controlada e consciente, construindo e desenvolvendo esse hábito bem mais capacitador, repetição após repetição. A auto-motivação, é uma questão de saber até que ponto quer estar em controlo. Por dia podem passar-nos alguns milhares de pensamentos pela mente, uns mais que outros, aquilo que repetimos cristaliza-se, torna-se um hábito e na grande maioria das vezes esse hábito torna-se em convicção. Agora, imagine que cristalizou um hábito que consegue perceber como sendo-lhe prejudicial. Acha que será fácil de mudar e/ou extinguir? Para o comum dos mortais não será e, provavelmente para si também não. E percebe-se porquê, porque foi muitas vezes repetido. A força do hábito é imensa.
Desta forma, é fácil perceber que um padrão de pensamento ou comportamento não mudará simplesmente com alguns dribles positivos do pensamento. Se você é pessimista, se facilmente se aborrece ou fica mal-humorado, o seu bio-cumputador foi programado nessa direcção, por si mesmo (talvez sem estar ciente disso). No entanto, apesar da dificuldade, é possível construir e programar novos padrões de pensamento e comportamento. Mas como? Através da repetição, através da acção, um pensamento ou comportamento de cada vez. Pouco a pouco o hábito mais funcional e alternativo vai-se instalando, vai ganhando força. Quando essa força do hábito alternativo se instalar, você torna-se mais capaz, torna o seu pensamento mais flexível, com mais soluções e possibilidades de escolha. Se você conseguiu instituir um pensamento pessimista, certamente também consegue implementar um pensamento otimista. No caminho entre os dois emerge a flexibilidade de pensamento.
USE UMA VARIEDADE DE POSSIBILIDADES
É exatamente disto que trata a flexibilidade de pensamento. Opções, vários caminhos, reforçar os opostos para que se possa estabelecer um equilíbrio. O equilíbrio, tem a ver com a capacidade que cada um de nós tem para driblar a vida com ambas as mãos. Tem a ver com a oportunidade de usarmos as possibilidades que estão ao nosso alcance. Mas, para que isso seja uma realidade é necessário praticar.
Se você tem consciência que tem alguns dos seus hábitos demasiado cristalizados e que isso lhe provoca mal-estar, incapacidade, dúvida exagerada, problemas constantes no seu dia-a-dia, ou simplesmente gostaria de mudar ou melhorar algo na sua vida, drible com a outra mão. Force o seu cérebro a usar as ferramentas que tem e julga não conseguir utilizar. Destrua essa ilusão, motive-se a experimentar, ficará melhor preparado, sentir-se-á mais capaz, aumentar-lhe-á a sua confiança, pois sentirá que tem mais opções e que estas podem ser controladas por si mesmo.
Às vezes, o nosso pensamento é rígido, ou agimos em automático, agimos à nossa maneira, ou acontecem coisas que mudam a nossa rotina ou horários e deixa-nos desconfortável, como um peixe fora de água, ou estamos constantemente a sobreanalizar as coisas.
Quando você está sendo inflexível para algo diferente do que conhece ou está acostumado, você pode sentir-se ameaçado, com medo, frustrado, e às vezes irritado. Mas esses pensamentos e sentimentos negativos exercem uma função extremamente importante, forçam-no a pensar em formas alternativas de abordar as questões ou situações incómodas.
Então, como é que você pode torna-se mais flexível no seu pensamento?
PASSO 1: PERGUNTA
Pergunte a si mesmo: “Estou sendo flexível ou inflexível nesta situação?” Muitas vezes enganamo-nos (auto-sabotagem) por acreditarmos que o nosso caminho é o caminho melhor, ou o único caminho que existe.
Trata-se de dar e receber, comprometendo, vendo as coisas de maneira diferente, tentando novos caminhos, olhar as coisas de uma perspectiva diferente, e movendo-se do estilo de pensamento problemático para o estilo de pensamento de possibilidade. Ser flexível nem sempre significa ter que ceder, mudar suas maneiras ou dizer sempre sim. O que isto significa é que em primeiro lugar você está olhando para as coisas por uma perspectiva diferente, e depois faz uma escolha do que é melhor, esta é a flexibilidade de pensamento na prática.
PASSO 2: RECONHECER
Tente perceber onde você está sendo inflexível. É no seu pensamento? É sua maneira de fazer as coisas em casa ou no trabalho, ou é com alguém em particular?
Quando a sua mentalidade ou métodos são definidos, de forma áspera, ou rígida, tente perceber como é que você pode ser mais flexível. Pegue numa folha de papel e numa coluna escreva todas as áreas da sua vida onde você está “preso” nas suas formas de raciocínio ou formas antigas de agir, e depois noutra coluna escreva todas as possibilidades, onde você pode começar a ser mais aberto, receptivo, inovador, assertivo e colaborativo.
Pode não ser em todas as áreas, mas você pode descobrir uma ou duas que poderia usar um pouco mais de flexibilidade e alternativas. Perceber isso como uma chance de mudar alguns dos seus pensamentos rígidos ou maneira de fazer as coisas. Existe um grande potencial emergente na utilização da flexibilidade de pensamento.
PASSO 3: CLAREZA
Quando você está preso na sua inflexibilidade de pensamento ou emocional, as suas emoções e raciocínios podem afetar (nublar) o seu conhecimento interior. Você pode ter expectativas de como as coisas “devem ser” e ser rápido a pular para suposições, conclusões e falsidades decorrentes da necessidade do ego estar certo, ou no controlo.
Quando somos tomados pelo impulso dos sentimentos, por vezes é difícil ver as coisas claramente e, portanto, você provavelmente reage e/ou exagera ao invés de olhar a situação e responder de forma eficaz. Este é um momento para deixar a rigidez do seu pensamento e modo de fazer as coisas tornando-se mais flexível e libertador. Ganhando clareza, você irá ver e entender as coisas de uma maneira diferente, abrindo espaço para a adaptabilidade e adequação.
PASSO 4: OUVIR
Faça algumas respirações profundas e tente ficar calmo e ouvir a voz silenciosa dentro da sua cabeça. É importante prestar atenção aos nossos pensamentos, crenças e assuntos que se cruzam na nossa mente.
Quando você fica ligado consigo mesmo, você está abrindo a sua mente para outras visões, ideias, caminhos, métodos, comportamentos e, mais importante, você está permitindo espaço para aprender com a experiência, além de alargar o seu desconforto e zonas de conforto, e expandir o seu “ser”. Quando você está-se ouvindo, está receptivo à implementação de novas oportunidades e maneiras de aprender e crescer, você está removendo do seu caminho os obstáculos ao desenvolvimento pessoal.
Dica: lembre-se há muito mais na vida do que aquilo que os olhos podem ver.
PASSO 5: IMAGINAÇÃO
Novos entendimentos, formas de resolução e atitudes emergem quando você usa adequadamente a sua mente. Poderes criativos e soluções tomam expressão quando você deixa a mente aberta a novas possibilidades
Visualize a pessoa ou situação que você sente que está a tomar a sua atenção como um meio para a prática de flexibilizar os seus caminhos, para reconhecer onde você está sendo inflexível, e ouvir a orientação que emerge dentro de si, permita que a sua imaginação o oriente para novas formas de ser e de fazer as coisas.
A palavra “nação” faz parte da palavra imaginação. Basta imaginar como seria o mundo (nação) se fôssemos todos um pouco mais flexíveis, em vez de inflexíveis nos nossos pensamentos e ações. Você não pode esperar que os outros mudem suas maneiras de ser e agir, mas você pode começar por alterar as suas. Aqui reside a verdadeira flexibilidade.
Relaxe o seu corpo e mente à medida que você embarca na viagem de aprendizagem, crescimento e expansão. Lembre-se, a flexibilidade é uma escolha e com a prática estará fazendo viagens que você nunca imaginou ser possível.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/como-melhorar-a-sua-flexibilidade-de-pensamento/
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