quarta-feira, outubro 30, 2013
segunda-feira, outubro 28, 2013
10 PASSOS NA BUSCA DO EQUILÍBRIO
Livrar a alma das mágoas, ter coragem, buscar sempre a harmonia.
Regras simples de um coração tranqüilo.
Acompanhe as dez lições principais tiradas do livro Tao Te King, escrito há 2500 anos pelo sábio chinês Lao Tsé.
:: 1 - A lição da UNIDADE
Readquirir a sensação de unidade com a natureza significa estar em sintonia com o fluxo da vida, do qual fazemos parte.
Estar próximo à natureza, observá-la, nos integra de novo ao seu rítmo. Percebemos como tudo nela está em movimento _ e perdemos o medo das mudanças.
Observamos como as energias opostas _quente, frio, seco, úmido_ se integram harmoniosamente e nos abrimos para a convivência como o que é diferente de nós.
:: 2- A lição do CENTRISMO
Assumir o controle da própria vida é não ceder à influência das pressões do mundo.
Por isso, quando as coisas começarem a sair do controle, respire fundo.
Aquiete sua mente e procure atingir a serenidade que existe dentro de você.
Para lidar melhor com as pressões externas, dedique um tempo maior para si mesmo.
Procure ficar mais em casa, separe o que acontece dentro e fora de seu lar e não esqueça de incluir na agenda atividades criativas que possam expressar sua essência.
Em tempo: aprenda a dizer não à invasão do seu espaço.
:: 3- A lição da COMPAIXÃO
O primeiro passo para praticar a compaixão é ser gentil consigo mesmo.
Para poder amar ao próximo é preciso, antes, saber amar a si próprio _ só assim poderemos dar amor ao outro, pois já o vivenciamos.
Aceitar conscientemente nosso corpo, características de personalidade e limites é uma prática de amor, um ato de generosidade.
Só depois disso, é possível estender essa compreensão aos outros.
:: 4- A lição da SIMPLICIDADE
Atividades excessivas podem roubar o prazer de viver.
Portanto, simplifique.
Evite o supérfluo, organize sua vida e sua casa, não assuma muitos compromissos.
Crie espaços na vida, reserve tempo para pensar, relaxar, ler, pintar...
:: 5- A lição dos CICLOS NATURAIS
Como as estações do natureza, nós passamos por várias fases na vida, que precisam ser vividas em sua totalidade, sabendo aceitar as mudanças.
Além disso, existem os ciclos do dia-a-dia _ é importante identificar os períodos mais produtivos para concentrar neles as atividades mais relativas à criatividade.
:: 6- A lição da NOÇÃO DO TEMPO
Aqui, o segredo é evitar os hábitos cotidianos que sabotam o tempo que temos à disposição.
Entre eles estão a dificuldade de delegar tarefas, estabelecer prioridades e ser incapaz de dizer "não posso" ou "não quero".
:: 7- A lição da CORAGEM
Para o Tao, a coragem se manifesta internamente _ é a disposição de sempre seguir o coração.
Muitas pessoas têm medo de demonstrar o que pensam, viver de acordo com a própria convicção e serem rejeitadas por isso.
Para acreditar em si, é preciso enfrentar os medos e aprender com eles.
Outra idéia é ter em mente o que você deseja fazer, avaliar as condições reais e não se concentrar apenas no que pode trazer dificuldades.
:: 8- A lição da FORÇA
A consciência do próprio valor ajuda a construir o poder pessoal.
Ele é construído com base em duas energias, presentes em homens e mulheres: a yin, feminina, suave e emocional, e a yang, masculina, objetiva e ligada ao corpo físico.
Entre as fórmulas para aumentar a energia yang estão: ser positivo, definir objetivos, alimentar-se bem, fazer exercícios e estar de bem com a vida.
Além disso, é preciso buscar o poder da energia yin, da compaixão, representada pela humildade e pela perseverança.
Assim unimos força e flexibilidade.
:: 9- A lição da CAPACIDADE DE AGIR
Pessoas que agem são otimistas, trabalham com a perspectiva de sucesso e aceitam as mudanças como algo natural.
:: 10- A lição da HARMONIA
Citando o exemplo do Aikidô, arte marcial japonesa que ensina a encarar o conflito apenas como energias em oposição, os padrões energéticos são dinâmicos e se movem.
Isso significa que os opostos não são irreconciliáveis.
Com base em uma compreensão maior, há condições de buscar pontos de vista que podem ser compartilhados e, assim, lidar melhor com o conflito.
Saiba mais lendo: O Tao da Mulher - Ed. Campus
http://portalarcoiris.ning.com
Fonte: http://saintgermanchamavioleta.blogspot.pt/2013/09/10-passos-na-busca-do-equilibrio.html
sábado, outubro 26, 2013
PASSADO: NÃO FIQUE PRESO NELE, REESTRUTURE-O
Por Miguel Lucas em Psicologia Comportamental
Reviver excessivamente o passado doloroso pode ser catastrófico. Ruminar acerca de um passado negativo, que infligiu dor física e/ou emocional, pode conduzir a pessoa a lamentações insalubres que nada contribuem para o seu bem-estar e felicidade. Se você costuma refletir sobre o seu passado, e este faz disparar sentimentos de raiva, culpa, ressentimento, vergonha, tristeza, certamente esse processo é pouco produtivo, ou até tóxico. Eventualmente, você já se apercebeu que esse retorno ao passado é-lhe prejudicial, mas não consegue evitar. Num estado de ressentimento, aflito, ou por vezes obcecado pelos acontecimentos passados a tendência é para que possa sentir-se estagnado, preso ao passado sem conseguir avançar e progredir em direção a soluções adaptativas para a sua vida.
Além disso, voltar ao passado para reviver e avivar memórias de velhas insatisfações e infortúnios que conduzem a preocupações e pensamentos irreconciliáveis acerca desses mesmos acontecimentos, pode resultar em autocrítica desmedida, lamentações, remorsos e até angústias e amarguras. Usar a sua energia mental para tal finalidade insalubre, pode catapultá-lo para um mar de crenças incapacitatoras expressas em palavras como: deveria, poderia, teria. Neste cenário você pode acabar consumido pelo pesar do passado, constituindo-se como a mais inútil das emoções. Tal como o próprio nome indica: pesar do passado, é como transportar uma âncora amarrada às ações, pensamentos e sentimentos que o impedem de movimentar-se livremente em direção a uma vida próspera.
ENERGIZAR-SE COM A ACEITAÇÃO DO PASSADO
Quando o passado nos deixa marcas profundas, quando nos sentimos condicionados e ancorados no passado, provavelmente está relacionado com adaptações reativas que provaram ser indadequadas. Esses comportamentos e forma de pensar, afetam negativamente os resultados atuais, sobretudo pelo fato de não se aceitar os acontecimentos passados. A Aceitação permite um distanciamento, e o distanciamento pode promover a reestruturação comportamental futura. Ou seja, ao percebermos que não somos o passado, e que a análise que fizemos desses acontecimentos nos tem vindo a prejudicar, ficamos numa posição favorável para ganharmos consciência que podemos seguir em frente. Ficamos cientes que é possível olhar o futuro sem as amarras do passado. Mas como? Como é que é possível não continuar amargurado, ressentido ou com sentimento de impotência?
No exato momento que perceber que o comportamento que está a ter na atualidade prende-se com condicionalismos do passado, efetue algumas perguntas capacitadoras:
O que posso fazer para voltar a ganhar confiança em mim?
O que posso fazer para deixar de ficar rancoroso?
O que posso fazer para voltar a ter confiança em algumas pessoas?
O que posso fazer para recuperar a minha autoestima?
O resultado de não deixar ir o passado, pode roubar-lhe oportunidades para realizar o que ainda pode estar ao seu alcance. Se insatisfações e traumas passados deixaram um vazio na sua vida, agora é o momento perfeito para diligentemente buscar o que possivelmente pode preencher esse vazio. Se, atualmente você se sente extremamente carente devido à ausência de realizações passadas, você pode ter tendência para ser muito menos proativo na busca de novas fontes de amor e apoio que, de forma ideal, você procuraria.
Aceite os acontecimentos e reenergize-se sabendo que pode atuar sem estar preso aos condicionalismos. Não fique mais agarrado ao buraco afetivo provocado pelo seu passado castrador e permita-se a acreditar que consegue fazer coisas que podem contribuir para a sua satisfação de vida.
tempo
REVISIONAR PRODUTIVAMENTE O PASSADO
Revisionar produtivamente o passado difere radicalmente de simplesmente insistir nas memórias traumáticas ou perturbadoras. O processo de reestruturar o passado revisionando-o mentalmente é principalmente sobre construir um novo entendimento de forma a corrigir as deficiências de avaliação dos acontecimentos ocorridos e do autoconceito estabelecido. Trata-se de afirmar a sua informação atual para interpretar novamente as várias coisas que aconteceram com você em tempos passado. Pretende-se corrigir as interpretações equivocadas que contribuíram para a construção de ideias negativas sobre si mesmo. Dado o seu nível de desenvolvimento cognitivo, a sua experiência, crenças e forma de olhar o mundo, você não poderia ter entendido com precisão e de forma assertiva o que os seus olhos e os ouvidos pareciam estar-lhe dizendo. É também provável que, vendo a realidade com o egocentrismo de uma criança, de um adolescente ou jovem adulto você não poderia deixar de atribuir significados negativos para si mesmo tendo experienciado eventos negativos que podem de fato ter tido pouco (ou nada) a ver com você.
Para dar apenas um exemplo, suponha que quando você era jovem testemunhou o doloroso divórcio dos seus pais. E numa das suas batalhas de palavras pouco amistosas, você ouviu o seu nome. Assustado, desanimado e incapaz de resistir a algum tipo de sofrimento emocional, você concluiu a animosidade horrível dos seus pais deve de alguma maneira ser culpa sua e que, inevitavelmente, eles tiveram de seguir caminhos separados, porque você era ruim. Se nenhum dos pais fez esforços para assegurar-lhe que a sua separação nada tinha a ver com você, então, mesmo em adulto você pode ter sentimentos irracionais sobre o quanto contribuiu para o problema de seus pais, ou não ter sido bom o suficiente, talvez até mesmo possa ter desenvolvido sentimentos de vergonha, de culpa e de remorso.
Num cenário como esse, é primordial revisionar o seu passado:
1- Para descobrir exatamente onde esses sentimentos autodestrutivos, e essas autoavaliações e crenças negativos tiveram origem.
2- Para perceber que foram os seus pais que causaram a sua separação e não você.
Este processo pode ser extremamente útil para que você consiga modificar e atualizar os sentimentos negativos que transporta até aos dias de hoje, e que julga que o atormentarão para o resto da sua vida. A ideia de culpa do divórcio dos seus pais, pode agora ser redefinida, atualizando-a à luz da nova informação. Isso permite perceber que o divórcio foi da total responsabilidade deles. Pois foram eles que não conseguiram conciliar as suas diferenças, e a ideia depreciativa que desenvolveu acerca de você mesmo, foi devido à exposição aos conflitos que presenciou.
REDEFINIR O SEU EU
Se você está ciente que desenvolveu um autoconceito negativo, é importante interrogar-se de onde ele provém. Se você fizer isso, provavelmente vai descobrir que qualquer sentimento que possui de não ser bom o suficiente deriva das mensagens erradas que deu a si mesmo no passado. Pouco importa se essas mensagens eram ostensivas ou dissimuladas, intencionais ou acidentais. Se você se sentiu obrigado a aceitar a culpa ou a responsabilidade de determinado acontecimento, acabou por definir-se sobre uma base perniciosa.
Então, se você é duramente autocrítico, pode ser extremamente valioso viajar mentalmente aos acontecimentos passados e, por exemplo, questionar se os seus pais ou familiares eram excessivamente críticos para consigo, ou se eram extremamente rígidos colocando-lhe elevadas expetativas nas suas ações e objetivos. Depois de se tornar totalmente consciente das coisas emocionalmente abusivas que você possa ter experienciado, pode começar a reduzir a autocrítica negativa e parar de denegrir-se. Quando você perceber que não tem que continuar a orientar a sua vida por expetativas injustificadas, pode finalmente libertar-se do seu passado castrador e seguir em frente liberto de amarras autodepreciativas. Você pode parar de alimentar os seus pensamentos de bota abaixo e estabelecer expetativas mais assertivas. Afinal, agora que você tem opção de escolha nas suas autoavaliações, certamente não existem razões plausíveis para validar “aprendizagens” que o impelem a adotar um discurso desanimador e padrões comportamentais depreciativos que no passado lhe foram impostos.
Com um maior conhecimento e consciência, você pode começar a rever as suas crenças negativas e autoconceito negativo, que como criança ou adolescente podem, infelizmente, ter feito todo o sentido. Agora você pode ver essas noções autodepreciativas com mais precisão, e perceber que na atualidade não fazem mais sentido. E pode eventualmente reconhecer que essas autoavaliações negativas têm sido um obstáculo a alguns dos seus objetivos. A sua falta de confiança, medos, baixa autoestima, feridas emocionais, incapacidades, podem desesperadamente necessitar de reavaliação e revisão à luz de todo o conhecimento e experiência que você ganhou desde a infância. Sem fazer esse trabalho de “reparação”, é quase inevitável que o seu comportamento continue a ser orientado por mensagens distorcidas e depreciativas que recebeu sobre si mesmo (ou que outros lhe transmitiram).
REINICIAR A SUA VIDA
É hora de libertar-se das restrições sedimentadas no passado. Assim, por exemplo, se você tem vindo a sabotar as suas chances de sucesso porque cresceu com pais disfuncionais que encontraram literalmente formas de puni-lo sempre que você fez algo melhor do que eles, faz todo o sentido revisitar mentalmente a sua infância para analisar como e quando você construiu a ideia de que o sucesso significava fracasso, de tal forma que, inconscientemente, tem vindo repetidamente a fazer autosabotagem. Se este for o caso, você pode ter a oportunidade atual para perceber que agora é você que é pai de você mesmo (da criança que foi) Que os acontecimentos passados já não podem humilhá-lo mais. E que agora você pode usufruir da sua capacidade para ser bem sucedido.
Outra forma de autosabotagem que remonta ao abuso ou trauma do passado é habitualmente orientar-se por crenças desvantajosas, profecias autorrealizáveis (prognóstico que, ao se tornar uma crença, provoca a sua própria concretização). Se você tem uma tendência a prever o seu próprio fracasso, você precisa questionar-se acerca de qual será a causa que recorrentemente faz disparar a antecipação de resultados negativos. O que no passado deu origem a um programa autodestrutivo? Uma vez que consiga identificar o que o conduziu à criação da sua crença negativa acerca das suas capacidades, você deu o primeiro passo, para deixar de repetir os condicionalismos do passado. Você só continuará a ser afetado negativamente pelos acontecimentos passados, se as autocrenças enraizadas no passado permanecerem sem resposta. Assim que você perceba que tem muito mais recursos hoje do que tinha anteriormente, pode decidir entrar num processo de reestruturar o seu passado.
Dei o exemplo de uma criança que foi oprimida pelos seus pais e que construiu um conjunto de crenças negativas que o conduziu à autodepreciação e autosabotagem. Como expliquei, revisitar o passado com o objetivo de reestruturá-lo é um processo que está ao alcance de todos nós. Mas há várias outras razões que justificam abraçar este processo de revisitar metalmente o passado com o objetivo de libertar-se das amarras pejorativas. E de maneiras diferentes, todos essas razões dizem respeito à libertação do passado e encerramento de capítulos de vida que tanto minam o presente.
Por exemplo, sentimentos de raiva, culpa, vergonha e arrependimento podem todos precisar de ser resolvidos e reconciliados. Uma forma altamente eficaz para alcançar este objetivo é entender o que aconteceu com você, como algo que tinha que acontecer, dado o seu (e dos outros) nível de desenvolvimento / evolução naquele momento. Pode ser um cliché dizer que todos nós fazemos o melhor que podemos com aquilo que temos. Ainda assim, estou convencido de que, tendo tal perspetiva benigna acerca da condição humana não é apenas caridade, mas é também razoável.
Para entender com compaixão as nossas fraquezas coletivas e defesas, bem como os limites da nossa sensibilidade, conhecimento, compreensão e desenvolvimento moral, importa finalmente aceitar as nossas fragilidades comuns de uma forma que nos permite ir além de sentimentos venenosos, ressentimento, ódio ou vingança. Então, se você pode adotar uma posição tão indulgente tanto para si como para aqueles que no passado lhe causaram dor, certamente pode começar o processo saudável de abandonar mágoas e deceções o mais cedo possível.
Olhar para o seu passado de forma diferente, revisitando-o, permite que você consiga finalmente aceitá-lo, fazer as pazes com ele e seguir em frente. Aceitando plenamente o que nunca pode ser alterado ajuda a exonerar-se (e todos os outros) de tudo o que aconteceu de errado, numa altura em que você estava crescendo. Quaisquer que sejam as ações impulsivas, comportamentos imprudentes, ou decisões precipitadas feitas naquela época, agora pode ser atribuído principalmente à imaturidade, desconhecimento ou falta de experiência.
Tenho vindo a trabalhar com algumas pessoas que me procuram no sentido de ajudá-las a recuperar das feridas emocionais que estão ligadas a acontecimentos passados. Utilizo a Terapia da Perspetiva do Tempo desenvolvida pelo Dr. Philip Zimbardo que permite a reestruturação de acontecimentos traumáticos.
Se apesar de todos os seus esforços continua a sofrer com as angústias do seu passado, pondere adquirir a minha Palestra em Vídeo: Superar o Passado e Promover o Futuro. Você Irá receber ensinamentos de como dar um novo significado aos acontecimentos passados e como gerir as emoções negativas que o atormentam no presente. Irá aprender estratégias e técnicas que o conduzirão ao processo que permitirá fazer as pazes com o seu passado. Irá saber como desprender-se das amarras, remorsos ou sentimentos de culpa, e seguir em frente sem condicionalismos negativos.
http://www.escolapsicologia.com/passado-nao-fique-preso-nele-reestruture-o/
Reviver excessivamente o passado doloroso pode ser catastrófico. Ruminar acerca de um passado negativo, que infligiu dor física e/ou emocional, pode conduzir a pessoa a lamentações insalubres que nada contribuem para o seu bem-estar e felicidade. Se você costuma refletir sobre o seu passado, e este faz disparar sentimentos de raiva, culpa, ressentimento, vergonha, tristeza, certamente esse processo é pouco produtivo, ou até tóxico. Eventualmente, você já se apercebeu que esse retorno ao passado é-lhe prejudicial, mas não consegue evitar. Num estado de ressentimento, aflito, ou por vezes obcecado pelos acontecimentos passados a tendência é para que possa sentir-se estagnado, preso ao passado sem conseguir avançar e progredir em direção a soluções adaptativas para a sua vida.
Além disso, voltar ao passado para reviver e avivar memórias de velhas insatisfações e infortúnios que conduzem a preocupações e pensamentos irreconciliáveis acerca desses mesmos acontecimentos, pode resultar em autocrítica desmedida, lamentações, remorsos e até angústias e amarguras. Usar a sua energia mental para tal finalidade insalubre, pode catapultá-lo para um mar de crenças incapacitatoras expressas em palavras como: deveria, poderia, teria. Neste cenário você pode acabar consumido pelo pesar do passado, constituindo-se como a mais inútil das emoções. Tal como o próprio nome indica: pesar do passado, é como transportar uma âncora amarrada às ações, pensamentos e sentimentos que o impedem de movimentar-se livremente em direção a uma vida próspera.
ENERGIZAR-SE COM A ACEITAÇÃO DO PASSADO
Quando o passado nos deixa marcas profundas, quando nos sentimos condicionados e ancorados no passado, provavelmente está relacionado com adaptações reativas que provaram ser indadequadas. Esses comportamentos e forma de pensar, afetam negativamente os resultados atuais, sobretudo pelo fato de não se aceitar os acontecimentos passados. A Aceitação permite um distanciamento, e o distanciamento pode promover a reestruturação comportamental futura. Ou seja, ao percebermos que não somos o passado, e que a análise que fizemos desses acontecimentos nos tem vindo a prejudicar, ficamos numa posição favorável para ganharmos consciência que podemos seguir em frente. Ficamos cientes que é possível olhar o futuro sem as amarras do passado. Mas como? Como é que é possível não continuar amargurado, ressentido ou com sentimento de impotência?
No exato momento que perceber que o comportamento que está a ter na atualidade prende-se com condicionalismos do passado, efetue algumas perguntas capacitadoras:
O que posso fazer para voltar a ganhar confiança em mim?
O que posso fazer para deixar de ficar rancoroso?
O que posso fazer para voltar a ter confiança em algumas pessoas?
O que posso fazer para recuperar a minha autoestima?
O resultado de não deixar ir o passado, pode roubar-lhe oportunidades para realizar o que ainda pode estar ao seu alcance. Se insatisfações e traumas passados deixaram um vazio na sua vida, agora é o momento perfeito para diligentemente buscar o que possivelmente pode preencher esse vazio. Se, atualmente você se sente extremamente carente devido à ausência de realizações passadas, você pode ter tendência para ser muito menos proativo na busca de novas fontes de amor e apoio que, de forma ideal, você procuraria.
Aceite os acontecimentos e reenergize-se sabendo que pode atuar sem estar preso aos condicionalismos. Não fique mais agarrado ao buraco afetivo provocado pelo seu passado castrador e permita-se a acreditar que consegue fazer coisas que podem contribuir para a sua satisfação de vida.
tempo
REVISIONAR PRODUTIVAMENTE O PASSADO
Revisionar produtivamente o passado difere radicalmente de simplesmente insistir nas memórias traumáticas ou perturbadoras. O processo de reestruturar o passado revisionando-o mentalmente é principalmente sobre construir um novo entendimento de forma a corrigir as deficiências de avaliação dos acontecimentos ocorridos e do autoconceito estabelecido. Trata-se de afirmar a sua informação atual para interpretar novamente as várias coisas que aconteceram com você em tempos passado. Pretende-se corrigir as interpretações equivocadas que contribuíram para a construção de ideias negativas sobre si mesmo. Dado o seu nível de desenvolvimento cognitivo, a sua experiência, crenças e forma de olhar o mundo, você não poderia ter entendido com precisão e de forma assertiva o que os seus olhos e os ouvidos pareciam estar-lhe dizendo. É também provável que, vendo a realidade com o egocentrismo de uma criança, de um adolescente ou jovem adulto você não poderia deixar de atribuir significados negativos para si mesmo tendo experienciado eventos negativos que podem de fato ter tido pouco (ou nada) a ver com você.
Para dar apenas um exemplo, suponha que quando você era jovem testemunhou o doloroso divórcio dos seus pais. E numa das suas batalhas de palavras pouco amistosas, você ouviu o seu nome. Assustado, desanimado e incapaz de resistir a algum tipo de sofrimento emocional, você concluiu a animosidade horrível dos seus pais deve de alguma maneira ser culpa sua e que, inevitavelmente, eles tiveram de seguir caminhos separados, porque você era ruim. Se nenhum dos pais fez esforços para assegurar-lhe que a sua separação nada tinha a ver com você, então, mesmo em adulto você pode ter sentimentos irracionais sobre o quanto contribuiu para o problema de seus pais, ou não ter sido bom o suficiente, talvez até mesmo possa ter desenvolvido sentimentos de vergonha, de culpa e de remorso.
Num cenário como esse, é primordial revisionar o seu passado:
1- Para descobrir exatamente onde esses sentimentos autodestrutivos, e essas autoavaliações e crenças negativos tiveram origem.
2- Para perceber que foram os seus pais que causaram a sua separação e não você.
Este processo pode ser extremamente útil para que você consiga modificar e atualizar os sentimentos negativos que transporta até aos dias de hoje, e que julga que o atormentarão para o resto da sua vida. A ideia de culpa do divórcio dos seus pais, pode agora ser redefinida, atualizando-a à luz da nova informação. Isso permite perceber que o divórcio foi da total responsabilidade deles. Pois foram eles que não conseguiram conciliar as suas diferenças, e a ideia depreciativa que desenvolveu acerca de você mesmo, foi devido à exposição aos conflitos que presenciou.
REDEFINIR O SEU EU
Se você está ciente que desenvolveu um autoconceito negativo, é importante interrogar-se de onde ele provém. Se você fizer isso, provavelmente vai descobrir que qualquer sentimento que possui de não ser bom o suficiente deriva das mensagens erradas que deu a si mesmo no passado. Pouco importa se essas mensagens eram ostensivas ou dissimuladas, intencionais ou acidentais. Se você se sentiu obrigado a aceitar a culpa ou a responsabilidade de determinado acontecimento, acabou por definir-se sobre uma base perniciosa.
Então, se você é duramente autocrítico, pode ser extremamente valioso viajar mentalmente aos acontecimentos passados e, por exemplo, questionar se os seus pais ou familiares eram excessivamente críticos para consigo, ou se eram extremamente rígidos colocando-lhe elevadas expetativas nas suas ações e objetivos. Depois de se tornar totalmente consciente das coisas emocionalmente abusivas que você possa ter experienciado, pode começar a reduzir a autocrítica negativa e parar de denegrir-se. Quando você perceber que não tem que continuar a orientar a sua vida por expetativas injustificadas, pode finalmente libertar-se do seu passado castrador e seguir em frente liberto de amarras autodepreciativas. Você pode parar de alimentar os seus pensamentos de bota abaixo e estabelecer expetativas mais assertivas. Afinal, agora que você tem opção de escolha nas suas autoavaliações, certamente não existem razões plausíveis para validar “aprendizagens” que o impelem a adotar um discurso desanimador e padrões comportamentais depreciativos que no passado lhe foram impostos.
Com um maior conhecimento e consciência, você pode começar a rever as suas crenças negativas e autoconceito negativo, que como criança ou adolescente podem, infelizmente, ter feito todo o sentido. Agora você pode ver essas noções autodepreciativas com mais precisão, e perceber que na atualidade não fazem mais sentido. E pode eventualmente reconhecer que essas autoavaliações negativas têm sido um obstáculo a alguns dos seus objetivos. A sua falta de confiança, medos, baixa autoestima, feridas emocionais, incapacidades, podem desesperadamente necessitar de reavaliação e revisão à luz de todo o conhecimento e experiência que você ganhou desde a infância. Sem fazer esse trabalho de “reparação”, é quase inevitável que o seu comportamento continue a ser orientado por mensagens distorcidas e depreciativas que recebeu sobre si mesmo (ou que outros lhe transmitiram).
REINICIAR A SUA VIDA
É hora de libertar-se das restrições sedimentadas no passado. Assim, por exemplo, se você tem vindo a sabotar as suas chances de sucesso porque cresceu com pais disfuncionais que encontraram literalmente formas de puni-lo sempre que você fez algo melhor do que eles, faz todo o sentido revisitar mentalmente a sua infância para analisar como e quando você construiu a ideia de que o sucesso significava fracasso, de tal forma que, inconscientemente, tem vindo repetidamente a fazer autosabotagem. Se este for o caso, você pode ter a oportunidade atual para perceber que agora é você que é pai de você mesmo (da criança que foi) Que os acontecimentos passados já não podem humilhá-lo mais. E que agora você pode usufruir da sua capacidade para ser bem sucedido.
Outra forma de autosabotagem que remonta ao abuso ou trauma do passado é habitualmente orientar-se por crenças desvantajosas, profecias autorrealizáveis (prognóstico que, ao se tornar uma crença, provoca a sua própria concretização). Se você tem uma tendência a prever o seu próprio fracasso, você precisa questionar-se acerca de qual será a causa que recorrentemente faz disparar a antecipação de resultados negativos. O que no passado deu origem a um programa autodestrutivo? Uma vez que consiga identificar o que o conduziu à criação da sua crença negativa acerca das suas capacidades, você deu o primeiro passo, para deixar de repetir os condicionalismos do passado. Você só continuará a ser afetado negativamente pelos acontecimentos passados, se as autocrenças enraizadas no passado permanecerem sem resposta. Assim que você perceba que tem muito mais recursos hoje do que tinha anteriormente, pode decidir entrar num processo de reestruturar o seu passado.
Dei o exemplo de uma criança que foi oprimida pelos seus pais e que construiu um conjunto de crenças negativas que o conduziu à autodepreciação e autosabotagem. Como expliquei, revisitar o passado com o objetivo de reestruturá-lo é um processo que está ao alcance de todos nós. Mas há várias outras razões que justificam abraçar este processo de revisitar metalmente o passado com o objetivo de libertar-se das amarras pejorativas. E de maneiras diferentes, todos essas razões dizem respeito à libertação do passado e encerramento de capítulos de vida que tanto minam o presente.
Por exemplo, sentimentos de raiva, culpa, vergonha e arrependimento podem todos precisar de ser resolvidos e reconciliados. Uma forma altamente eficaz para alcançar este objetivo é entender o que aconteceu com você, como algo que tinha que acontecer, dado o seu (e dos outros) nível de desenvolvimento / evolução naquele momento. Pode ser um cliché dizer que todos nós fazemos o melhor que podemos com aquilo que temos. Ainda assim, estou convencido de que, tendo tal perspetiva benigna acerca da condição humana não é apenas caridade, mas é também razoável.
Para entender com compaixão as nossas fraquezas coletivas e defesas, bem como os limites da nossa sensibilidade, conhecimento, compreensão e desenvolvimento moral, importa finalmente aceitar as nossas fragilidades comuns de uma forma que nos permite ir além de sentimentos venenosos, ressentimento, ódio ou vingança. Então, se você pode adotar uma posição tão indulgente tanto para si como para aqueles que no passado lhe causaram dor, certamente pode começar o processo saudável de abandonar mágoas e deceções o mais cedo possível.
Olhar para o seu passado de forma diferente, revisitando-o, permite que você consiga finalmente aceitá-lo, fazer as pazes com ele e seguir em frente. Aceitando plenamente o que nunca pode ser alterado ajuda a exonerar-se (e todos os outros) de tudo o que aconteceu de errado, numa altura em que você estava crescendo. Quaisquer que sejam as ações impulsivas, comportamentos imprudentes, ou decisões precipitadas feitas naquela época, agora pode ser atribuído principalmente à imaturidade, desconhecimento ou falta de experiência.
Tenho vindo a trabalhar com algumas pessoas que me procuram no sentido de ajudá-las a recuperar das feridas emocionais que estão ligadas a acontecimentos passados. Utilizo a Terapia da Perspetiva do Tempo desenvolvida pelo Dr. Philip Zimbardo que permite a reestruturação de acontecimentos traumáticos.
Se apesar de todos os seus esforços continua a sofrer com as angústias do seu passado, pondere adquirir a minha Palestra em Vídeo: Superar o Passado e Promover o Futuro. Você Irá receber ensinamentos de como dar um novo significado aos acontecimentos passados e como gerir as emoções negativas que o atormentam no presente. Irá aprender estratégias e técnicas que o conduzirão ao processo que permitirá fazer as pazes com o seu passado. Irá saber como desprender-se das amarras, remorsos ou sentimentos de culpa, e seguir em frente sem condicionalismos negativos.
http://www.escolapsicologia.com/passado-nao-fique-preso-nele-reestruture-o/
quinta-feira, outubro 24, 2013
O Limite e a Tolerância
Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecer crédito, ainda mesmo dizendo verdades.
A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.
(Marquês de Maricá)
Introdução
Tudo que é "perfeito" tem limites impostos pelo seu próprio ser ou estado de "perfeição": um ser que manifeste as suas qualidades não o pode fazer sempre em todos os aspectos.
O imperfeito, além de não manifestar sua potencialidade, quando o faz, pode fazê-lo de modo a não preencher as características do seu ser.
O homem é um ser social e possui uma individualidade.
Não é perfeito e portanto, sob diversos aspectos, limitado.
Precisa viver consigo mesmo e com os outros, porém, as leis pessoais não são as mesmas que as sociais.
Pelo valor que é a individualidade, alguns homens são melhores em certos aspectos; outros, em outros, e assim a sociedade se completa e a vida social é possível.
Mas a moeda tem outra face e o fato das pessoas diferirem em tantos aspectos pode gerar atritos de valores.
Os limites das pessoas também são diferentes.
Neste ponto começa o limite entre o pessoal e o social.
Existem situações que podem ser ignoradas, passíveis de serem aceitas, em prol da sociedade, do bem comum.
Mas o limite não é fixo, pode variar muito: toleramos algo numa manhã, mas se o mesmo assunto for apresentado à noite..., passa dos limites.
Quereríamos que este limite fosse mais elástico, e de certo modo o é.
O limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do individual no social.
Se isto não ocorrer, alguns perdem sua individualidade e outros são excluídos e preferem se isolar do convívio social.
Neste conviver, o homem percebe que seus sonhos nem sempre são realidades quando se analisa na perspectiva do tempo.
A certeza da morte o incomoda, seja pelo desejo de realizar-se, de deixar uma contribuição para a sociedade, ou pelo nihilismo teórico-prático em que muitos podem mergulhar.
Nossa liberdade é o preço da nossa existência, segundo Rodríguez-Rosado (1976).
Existimos como seres humanos livres.
Se não tivéssemos liberdade, nossa existência com certeza não seria da mesma forma.
Seríamos outros seres, incapazes de optar, pois nosso protocolo seria rígido.
Ao optar, por exemplo, entre ficar em casa estudando ou sair com os amigos para descansar, em qualquer um dos casos, mostraremos que somos livres - e responsáveis -, mas pagaremos o preço da nossa livre decisão.
Cada ser humano pode optar, e ao escolher exclui algo.
E todas as nossas ações podem ser vistas por terceiros, que nos rotulam em função das nossas ações. Existimos e somos, mas nem sempre gostamos de ser rotulados pelos nossos defeitos, modos etc. Algumas pessoas possuem defeitos mais evidentes, que se manifestam no convívio social.
A semelhança de uma verruga negra e grande na ponta do nariz; caso estivesse escondida em outra parte do corpo, chamaria menos a atenção.
Assim são nossos defeitos.
Muitas vezes eles são evidentes, outras não.
A mente humana por vezes tende a caricaturizar em função dos traços ou atitudes negativas daqueles que nos cercam.
Melhor seria ver os aspectos positivos dos outros: é mais fácil ensinar algo do que fazer alguém esquecer alguma coisa.
Assim, poderíamos afirmar que a primeira impressão é a mais forte.
Mas as pessoas mudam, por conta própria ou com a ajuda de terceiros.
E no processo de mudança se percebe, por um lado, um limite pessoal; por outro, uma tolerância social.
No final de cada interrelação, ambas as partes são capazes de exibir um estado superior ao anterior.
É sobre estes pontos que iremos tecer algumas considerações.
A tolerância
A palavra tolerância provem do latim tolerantia, que por sua vez procede de tolero, e significa suportar um peso ou a constância em suportar algo.
Teve no passado, e com sentido negativo, a função de designar as atitudes permissivas por parte das autoridades diante de atitudes sociais impróprias ou erradas.
Hoje em dia, pode ser considerada uma virtude e se apresenta como algo positivo.
Esta é uma atitude social ou individual que nos leva não somente a reconhecer nos demais o direito a ter opiniões diferentes, mas também de as difundir e manifestar pública ou privadamente(1).
Tomás de Aquino diz que a tolerância é o mesmo que a paciência(2).
E a paciência é justamente o bom humor ou o amor que nos faz suportar as coisas ruins ou desagradáveis.
Ao tratar do tema da justiça, o Aquinate também nos indica que "a paciência - ou tolerância - é perfeita nas suas obras, no que respeita ao sofrimento dos males, em relação aos quais ela não só exclui a justa vingança, que a justiça também exclui; nem só o ódio, como a caridade; nem só a ira, como a mansidão, mas também a tristeza desordenada, raiz de todos os males que acabamos de enumerar.
E por isso, é mais perfeita e maior, porque, na matéria em questão, extirpa a raiz.
Mas não é, absolutamente falando, mais perfeita que as outras virtudes, porque a fortaleza não suporta os sofrimentos sem se perturbar, o que também o faz a paciência, mas também os afronta, quando necessário.
Por isso, quem é forte é paciente, mas não, vice-versa.
Pois a paciência é parte da fortaleza."(3)
A diferença de abordagem, seja ela histórica ou dentro dos diferentes campos das ciências particulares, nos permite observar que dentro das humanidades, a tolerância diz respeito ao ser humano ou a sociedade, enquanto que nas ciências exatas, está baseada em leis físico-químicas e biológicas.
Alguns exemplos ilustram o uso da palavra (in)tolerância ao longo dos séculos.
No final do séc. XVI, muito se falou de tolerância religiosa, eclesiástica ou teológica.
Hoje em dia também se tolera - pacientemente - em pontos que não são essenciais de uma determinada doutrina mesmo que seja em detrimento da mesma, mas para uma melhor convivência social(4).
No passado (desde meados do séc. XIX), maison de tolérance(5) era a casa ou zona de prostituição: muitos toleram esses locais, procurando evitar, assim, a disseminação desses costumes em toda sociedade.
Na medicina, a palavra "tolerância" é utilizada para significar a aptidão do organismo para suportar a ação de um medicamento, um agente químico ou físico.
Desta forma, as diferentes espécies toleram de diferentes modos os microrganismos: alguns adoecem e morrem, a outros nada ocorre.
Os níveis de tolerância à radiação têm tal limite...
Tecnicamente, a tolerância é o limite do desvio admitido dentro das características exatas de um objeto fabricado ou de um produto e as características previstas.
Não são todos que suportam os medicamentos, e algo que está fora das normas algumas vezes pode ser tolerado.
E assim pode se falar também de suportar fisicamente ou mentalmente algo pesado; em tolerar erros gramaticais; assim, podemos descer um degrau, recebendo o conhecimento neste nível, o qual é mais tolerável; algo pode ser tolerável, inclusive indiferente, aceitável: "o almoço foi bastante tolerável".
Até mesmo dentro da ecologia Odum (1953) no seu livro Fundamentos de Ecologia coloca exemplos de limites de tolerância dentro da natureza(6).
Dentro das leis físicas, o universo tende a se desorganizar.
Por outro lado, tudo que está vivo, tende a se organizar.
Mas o homem, sendo livre, pode "ajudar" a desorganizar o mundo.
Como num processo de tentativa e erro, as pessoas buscam soluções para viver consigo mesmo e com as demais.
Às vezes parece que temos na mão um saco cheio de bolas, que tentamos arremessar e colocá-las dentro de um buraco distante.
De modo simplista, dizemos que podemos acertar ou não, mas na prática, as coisas não ocorrem bem assim.
O acerto aparece como uma vitória.
Foram centenas de arremessos, e um acerto!
Tolerar é aceitar os limites, é na realidade ser paciente.
A paciência é justamente aceitar o desagradável, com bom humor.
Também na literatura universal, existem alguns provérbios que nos recordam a tolerância.
Tolérance n’est pas quittance(7), que poderíamos traduzir por: "Tolerância não é liberdade total...". Numa pequena cidade do interior, um deficiente físico, sem pernas, perambulava pela cidade com auxílio das duas mãos e o apoio do tronco.
Durante anos, no seu trajeto, era debochado por um homem que dizia: - Vai gastar o... Um dia ele perdeu a paciência e matou o importunador.
Na justiça, o aleijado foi duramente atacado, e tido como assassino cruel.
O advogado, ao iniciar a defesa, falou durante dez minutos elogiando a qualidade de cada membro do júri, até que o juiz interrompeu: - Se o senhor não iniciar a defesa, não permitirei que prossiga. Sabiamente, o advogado respondeu: - Meritíssimo, se o senhor não agüentou dez minutos de elogios, imagine a situação do réu que suportou anos de insultos...
Nestes casos, pode valer o provérbio: "Não seja intolerante a menos que você se confronte com a intolerância"(8).
Quanto à tolerância, costumamos atuar, como diz o provérbio, "com dois pesos e duas medidas": tendemos a ser muito complacentes com os desvios de nossa conduta (e isto quando os reconhecemos...) e implacáveis com os outros: não lhes damos o tempo necessário para mudar.
De fato, abandonar um mau costume e atuar de modo completamente oposto é uma tarefa que exige esforço e pode durar meses ou anos...
E, quanto aos outros, exigimos que tudo ocorra no mesmo instante, esquecendo que as coisas têm seu ritmo natural.
Um feijão demora para germinar, crescer, florir, dar a vagem... e nós às vezes somos semelhantes às crianças, que deixam o feijão no algodão do pires com água, e no dia seguinte se decepcionam com a ausência de vagens.
Para viver, deixar viver(9).
O que leva duas pessoas a entrarem em discórdia?
A invasão do direito alheio, o ultrapassar o limite de tolerância, a incapacidade de compreensão mútua ou própria, a falta de empatia, a nossa própria natureza, o nosso temperamento.
Somos limitados, e isto se manifesta também no modo tosco com que nos relacionamos muitas vezes com as pessoas.
A distância que existe entre as pessoas, em parte é criada por cada um.
Às vezes percebemos que com alguns, já num primeiro momento, se consegue chegar perto, e falar sem gritar ou mandar mensageiros, mas nem sempre é assim.
É preciso usar a inteligência, para encontrar o caminho da comunicação entre as pessoas.
Inteligência e vontade de querer se comunicar... ou não.
Os limites
Nossas limitações são patentes.
Não somos o que queremos, não fazemos tudo que sonhamos, não temos o dom de estar onde desejamos.
Dentro destes limites é que nos movemos.
Conhecer os limites pessoais e os dos outros - pois somos seres que não se repetem - é uma tarefa que dura toda a vida.
O limite também não é algo estático, as pessoas mudam.
Logo, o sistema de comunicação entre as pessoas é algo dinâmico e tem suas "leis" próprias, que cabe a cada um descobrir em cada momento.
Em vez de gastar tempo reclamando que não existe comunicação, poderemos empregá-lo, verificando como estabelecer esta relação.
Por outro lado, quando as pessoas se aproximam, uma tem em relação a outra uma expectativa.
Na prática existe também um pré-conceito, mas por ora, vale a pena refletir sobre a expectativa.
Expectativa
Nossas atividades estão inseridas no contexto da expectativa.
Spes em latim, significa tanto esperança como expectativa de algo feliz.
Um novo emprego, um novo trabalho, uma nova amizade geram expectativas.
Alguns defendem a postura de não ter expectativa de nada, e assim, o que ocorrer de bom nos fará felizes.
Mas isto não condiz com a etimologia da palavra.
Temos esperança de que se agirmos de um modo, seremos felizes.
Se nos relacionamos com alguém, é porque precisamos deste alguém, ou gostamos de estar com ele.
Quando um aluno se aproxima do professor para pedir um estágio, ambos têm uma expectativa. Explicitar estas expectativas um ao outro, evita a decepção.
O combinado não sai caro, reza o ditado popular.
Desta forma se evitaria a conhecida antropofagia...
A antropofagia nos une, quando os interesses pessoais têm a possibilidade de serem supridos pelas habilidades alheias.
Agumas vezes o aluno apenas quer uma bolsa, ou aprender uma técnica, publicar um trabalho, decidir sua vida profissional; ou talvez ele esteja querendo ficar no estágio uma semana, um mês, um ano... sua vida toda.
E como iremos saber se não perguntarmos?
O professor também espera algo do aluno.
Às vezes de modo possessivo, outras vezes de modo diferente, como mão de obra.
Pode pensar também num talento para vida acadêmica, e se por um lado vê um discípulo, não pode deixar de encobrir as dificuldades pelas quais irá passar.
Mas isto tudo, não passa de dúvidas.
Um tem expectativa do outro, e nada mais lógico e razoável que exista um diálogo entre ambos, antes de iniciar as atividades.
Alguém tem expectativa de alguém, mas ninguém não tem expectativa de ninguém...
E os outros são para nós alguém... ou ninguém?!
Compreensão
Compreender cada um como é, acaba sendo o melhor modo de interagir.
As vezes as pessoas precisam de peixe, outras vezes, precisam de trabalho educativo sobre a pesca, e sempre atenção externa de outras pessoas.
Todos precisamos de cúmplices em nossas atividades.
Compreender, querer, perdoar.
Esta tríade resume bem o relacionamento humano ideal.
Da cultura popular somos capazes de lembrar: "Deus perdoa sempre, os homens de vez em quando, a natureza nunca" ou "Errar é humano, perdoar é divino".
O perdão absoluto é divino.
Nós podemos ter o ideal de perdoar, mas nem sempre conseguimos, como na terrível fórmula: "Perdoar, eu perdôo; mas esquecer, não esqueço...".
O erro das pessoas leva às vezes a conseqüências sérias para um perdão imediato.
A reação pessoal ou social contra aquele que errou, pode ser irasciva, vingativa, punitiva.
Mas o que se quer mesmo, é que aquele que errou, e com isto de certa forma agrediu, reconheça e mude.
Talvez precise sofrer as conseqüências do seu ato para merecer o perdão.
Não reconhecer o próprio erro ou de certa forma encobri-lo já consiste em parte da pena, por não se adequar com a verdade.
Perdoar antes porém, abre uma porta honrosa para o agressor, que não precisa gastar tempo se justificando.
Aqui vale mais uma definição do ser humano: aquele que é capaz de se desculpar e justificar em todos os seus atos, mas que ficaria envergonhado de manifestar esta desculpa ou justificativa em voz alta para outros.
Sim, as desculpas que damos a nós mesmos para fazer coisas erradas, não convencem...
O castigo piora o ruim e melhora o bom, e como o bom deve ser melhorado, não se deve evitar o castigo.
Mas, o ruim?
Não merece o castigo, ou além do castigo precisa de algo para melhorar?
Talvez precise também da compreensão...
As pessoas aprendem também pelos erros, próprios ou alheios, históricos ou do presente.
Quanto maior o erro, piores as conseqüências, e menores as chances de errar de novo.
A evidência do erro para a sociedade mexe com os brios daquele que errou.
A compreensão não pode ser confundida com a cumplicidade no erro; a cumplicidade está associada ao desejo de ser solidário com a pessoa que errou e disposição de ajuda para reverter esta situação. Esta aventura de compreender implica num compromisso.
O amigo, é aquela pessoa que apesar de conhecermos perfeitamente como é, continua sendo amigo ou: "O amigo é o amigo do amigo".
O perdão, pode ser imediato ou não, com consequências ou sem elas.
Ora, o tempo é apenas uma convenção, mas nem por isto deixa de existir...
As pessoas, como o bom vinho, melhoram com o tempo ou, para continuar remetendo a provérbios: "O tempo é o melhor remédio".
As pessoas, como já dissemos, buscam sempre uma justificativa para os seus atos, e também para perdoar.
Em todos estes casos, é difícil ter a medida, pois a pena deve ser proporcional a ofensa, e o ofendido mostra que é grande, perdoando.
As leis positivas neste sentido são como que a segurança da sociedade, na tentativa de se estabelecer uma medida; um verdadeiro protocolo social a ser atingido.
Sintonia
Uma rádio que está sintonizada, pode ser escutada sem ruídos, interferências.
Escutar é um ato humano que reflete uma disposição interior.
Peter Drucker dizia que "o verdadeiro comunicador é o receptor".
Escutar é permitir o diálogo.
A prática medieval de dialogar num debate, merece ser lembrada.
Enquanto um falava, o outro era obrigado a escutar, pois antes de colocar seu ponto de vista, era obrigado a repetir a idéia do primeiro - com sua expressa aprovação - antes de colocar a sua resposta.
Alguns têm o defeito quase físico de não escutar e a partir deste ponto seguem as discórdias.
Essencial, importante e acidental
Uma classificação das realidades pode incluir estas três divisões: essencial, importante e acidental. Talvez exista desacordo no que incluir em cada item.
Pensar antes de discutir se aquilo é essencial ou importante ou acidental, em muito reduziria as discussões.
Usar a inteligência para identificar exatamente onde se pretende chegar, também é uma forma de diminuir os problemas.
Seja na via direta, não "criando" problemas, seja indiretamente, pela compreensão das realidades limitadas.
"Humildade não faz mal" - esta máxima popular, ajuda a retratar mais uma vez a dificuldade que temos de enxergar o mundo real.
Por um lado, temos esta deficiência, e por outro temos a teimosia de justificar os atos errados.
Se o diálogo amigo nos faz ver o erro, nada melhor que reconhecer.
A humildade é a verdade... e a humildade não faz mal!
Ignorância e preconceito
As pessoas muitas vezes não atuam de modo errado por má fé, e sim por ignorância.
Com certeza fariam de modo distinto, se soubessem como fazer.
Esta tarefa não tem fim, e questionar-se sobre o empenho pessoal de diminuir o nível de ignorância, nos faria no mínimo reconhecedores da dívida social que carregamos.
Aprendemos tanto, e por este motivo somos capazes de questionar as deficiências.
Não são os professores e pais os únicos interessados.
Ninguém dá o que não tem, e por isto sempre temos algo que dar a outrem, e assim diminuir a ignorância.
Outro ponto é o preconceito...
O preconceito gera um prejuízo (e também um prejuízo).
Uma idéia pré-concebida cria uma barreira para compreender a realidade.
Uma pessoa que não queira ouvir, ver ou escutar, tem muitas vezes o preconceito de não aceitar que os outros possam pensar de modo diferente.
Considerações finais
A incapacidade pessoal provada, leva a ressaltar os possíveis limites alheios em vez de reconhecer os próprios.
No convívio social, a tolerância com os demais, clama por uma interação.
Ou se ajuda, ou se atrapalha.
A indiferença explica mas não resolve.
Mas a quem ajudar?
E como ajudar?
Castiga o bom e ele melhorará, castiga o ruim e ele piorará.
Ou É melhor ensinar a pescar que dar o peixe.
Como resolver situações pontuais, sem levar em conta o princípio da subsidiariedade?
Se ajuda quem precisa, até que ela tenha condições de independência para aquele tipo de ajuda.
Assim se respeita a autonomia, se exerce a autoridade, se compreende o verdadeiro valor da humildade.
As crianças mimadas representam um problema para a sociedade.
As pessoas precisam de afetividade, mas mimar é dar mais do que elas realmente precisam.
Com certeza, a tolerância e sua medida requerem um salutar e apaixonante exercício de análise e síntese.
Esta é a postura de quem quer simplificar as coisas para ter o tempo livre, ou o ócio tão necessário em nossos dias.
Tolerância zero, é um tipo de lei social, que não permite o erro sem punição.
Isto é levar em conta, que as pessoas são boas...
Castiga o bom e ele irá melhorar...
Mas o homem não é bom por natureza.
Ele pode se fazer bom, se tem disposição de ser, pois o homem é um ser axiotrópico.
Não ter tolerância com qualquer tipo de erro, de certa forma ajuda a resgatar o que é próprio da personalidade humana: participação, unicidade, autonomia, protagonismo, liberdade, responsabilidade, consciência, silêncio, provisoriedade e religião.
Höffner (1983).
Cada uma das características do ser humano poderiam ser exploradas neste estudo, mas o protagonismo talvez seja o que mais atenção mereça.
Somos sujeitos do nosso pensar, agir e omitir.
Nossos atos assumem um caráter irrevogável do nosso eu.
Podemos arrepender-nos, mas não nos desfazer nossos atos(10).
E numa sociedade onde tudo é socialmente aceito, tudo acaba sendo tolerado.
As pessoas perdem a noção do que é certo ou errado.
A inteligência deixa de discernir, e a vontade fica fraca para agir.
As pessoas prezam o que lhes é caro, e o dinheiro é caro a todos.
Assim multar é uma forma de obrigar as pessoas a refletirem sobre si mesmas e a sociedade.
Isto não é um direito, é uma tolerância(11).
Quem não vive como pensa, acaba pensando como vive.
Aprender a observar a realidade do ser pessoal e do ser social é a melhor forma de compreender o limite que existe nas coisas e nas pessoas.
Caso contrário, gastar-se-ia tempo moendo água, encontrando defeitos onde existem apenas características.
Com certeza assim, seremos mais tolerantes com os outros e conosco próprios.
Para finalizar, vale a pena recordar os ensinamentos de Sócrates, recolhidos por Reale & Antiseri (1990) "A felicidade não pode vir das coisas exteriores, do corpo, mas somente da alma, porque esta e só esta é a sua essência.
E a alma é feliz quando é ordenada, ou seja, virtuosa.
Diz Sócrates: Para mim quem é virtuoso, seja homem ou mulher, é feliz, ao passo que o injusto e malvado é infeliz.
Assim como a doença e a dor física são desordens do corpo, a saúde da alma é a ordem da alma - e esta ordem espiritual ou harmônica interior é a felicidade"(p. 92).
Rogério Lacaz-Ruiz
Prof. Dr FZEA/USP
roglruiz@usp.br
Anne Pierre de Oliveira
Acadêmica da FMVZ/USP
pierrot7@hotmail.com
Viviane Scholtz
Acadêmica da FMVZ/USP
vivisi@mailcity.com
Nelson Haruo Anzai
Pós-Graduando da FMVZ/USP
nhanzai@mailexcite.com
Referências Bibliográficas
Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française. [en CD-ROM] Liris Interactive : Paris, 1996.
The Oxford English Dictionary 2ed. [on CD-ROM] Oxford : Oxford Univ. Press, 1992.
Höffner, J. Christliche Gessellschaftslehre. Verlag Butzon & Becker. 1983.
Maloux, M. Dictionnaire des proverbs sentences et maximes. Paris: Larousse, 1986. p.516.
Morató, J.C.; Riu, A.M. Diccionario de filosofía en CD-ROM. Barcelona: Editorial Herder. 1996.
Reale, G.; Antiseri, D. História da filosofia. vol. I. São Paulo : Paulus, 1990. p.92.
Rodríguez-Rosado, J.J. La aventura de existir. Pamplona : Eunsa, 1976.
1. "En principio, la idea de tolerancia como actitud social razonada filosóficamente, tiene un origen religioso: surge a partir de los primeros años de la reforma protestante, hacia los siglos XVI-XVII, cuando la autoridad política se enfrenta al hecho de que los súbditos no aceptan la religión oficial; a los tiempos de unidad religiosa, en que domina la concordia doctrinal entre el «imperio» y el «sacerdocio», suceden tiempos en que se impone el principio de cuius regio, eius religio, decidido como derecho de los príncipes -ius reformandi- en la paz de Augsburgo (1555) y en la de Westfalia (1648). Con la afirmación, al mismo tiempo, de la libertad de conciencia, por parte de los teóricos reformados, y el creciente influjo de ideas humanistas que favorecen la autonomía de los asuntos que se consideran humanos, se llega a la separación práctica de Iglesia y Estado y, pronto, a la justificación teórica de la misma. Aparecen múltiples argumentaciones a favor de la separación y de la libertad de conciencia: se insiste en que la fe se ha de practicar de forma voluntaria; que la verdad no ha de imponerse por la fuerza, sino por sí misma; que la persecución no está de acuerdo con la caridad cristiana, etc. No fue de poca importancia la insistencia de determinadas «sectas» religiosas, comunidades religiosas separadas de las confesiones dominantes, que difundieron de forma más organizada la idea de que la Iglesia ha de ser una asociación de pertenencia voluntaria. (...) La defensa filosófica de la tolerancia, a partir de la segunda mitad del s. XVII, toma sus argumentos, a favor de la libertad de conciencia, de la naturaleza racional del hombre y de principios de la ley natural, e insiste en que la libertad de creencias y costumbres forma parte del derecho natural y se distingue claramente entre ley civil y ley divina." (cf. Morató & Riu, 1996).
2. Tolerantia vero est idem quod patientia (cf. Sent. ds. 33 q. 3 a. 3 c).
3. Summa Theologica. Thomae Aquinatis (I-II, 66, 4).
4. Daí derivam as expressões tolérance civile, marge de tolérance etc. (cf. Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française, 1996)
5. Cf. Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française, 1996.
6. "Trees give way to grassland as the amount of available water drops below the limits of tolerance for forests" (cit. por The Oxford English Dictionary, "tolerance", 1992).
. J.Heywood, Proverbs in the English Tongue [1546], In: Maloux (1986), p.516.
. N’ayez d’intolerance que vis-à-vis de l’intolérance. Provérbio francês - Hippolyte Taine, [1828-1893], In: Maloux (1986), p.516.
. Pour vivre, laisser vivre. Provérbio espanhol - Balthasar Gracián, Oraculo manual, 192. [1647], in Maloux (1986), p.516.
. Cf. Lacaz-Ruiz (1998) Projeto provérbios para escolas de primeiro e segundo graus. Mandruvá : São Paulo, 1998. p.55-60.
. Ce n’est pas un droit, c’est une tolérance. (cf. Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française, 1996).
Fonte: http://www.hottopos.com/videtur5/o_limite_e_a_tolerancia.htm
http://semfronteirasparaosagrado.blogspot.com.br/2010/05/o-limite-e-tolerancia.html
http://saintgermanchamavioleta.blogspot.pt/2013/09/o-limite-e-tolerancia.html
A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.
(Marquês de Maricá)
Introdução
Tudo que é "perfeito" tem limites impostos pelo seu próprio ser ou estado de "perfeição": um ser que manifeste as suas qualidades não o pode fazer sempre em todos os aspectos.
O imperfeito, além de não manifestar sua potencialidade, quando o faz, pode fazê-lo de modo a não preencher as características do seu ser.
O homem é um ser social e possui uma individualidade.
Não é perfeito e portanto, sob diversos aspectos, limitado.
Precisa viver consigo mesmo e com os outros, porém, as leis pessoais não são as mesmas que as sociais.
Pelo valor que é a individualidade, alguns homens são melhores em certos aspectos; outros, em outros, e assim a sociedade se completa e a vida social é possível.
Mas a moeda tem outra face e o fato das pessoas diferirem em tantos aspectos pode gerar atritos de valores.
Os limites das pessoas também são diferentes.
Neste ponto começa o limite entre o pessoal e o social.
Existem situações que podem ser ignoradas, passíveis de serem aceitas, em prol da sociedade, do bem comum.
Mas o limite não é fixo, pode variar muito: toleramos algo numa manhã, mas se o mesmo assunto for apresentado à noite..., passa dos limites.
Quereríamos que este limite fosse mais elástico, e de certo modo o é.
O limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do individual no social.
Se isto não ocorrer, alguns perdem sua individualidade e outros são excluídos e preferem se isolar do convívio social.
Neste conviver, o homem percebe que seus sonhos nem sempre são realidades quando se analisa na perspectiva do tempo.
A certeza da morte o incomoda, seja pelo desejo de realizar-se, de deixar uma contribuição para a sociedade, ou pelo nihilismo teórico-prático em que muitos podem mergulhar.
Nossa liberdade é o preço da nossa existência, segundo Rodríguez-Rosado (1976).
Existimos como seres humanos livres.
Se não tivéssemos liberdade, nossa existência com certeza não seria da mesma forma.
Seríamos outros seres, incapazes de optar, pois nosso protocolo seria rígido.
Ao optar, por exemplo, entre ficar em casa estudando ou sair com os amigos para descansar, em qualquer um dos casos, mostraremos que somos livres - e responsáveis -, mas pagaremos o preço da nossa livre decisão.
Cada ser humano pode optar, e ao escolher exclui algo.
E todas as nossas ações podem ser vistas por terceiros, que nos rotulam em função das nossas ações. Existimos e somos, mas nem sempre gostamos de ser rotulados pelos nossos defeitos, modos etc. Algumas pessoas possuem defeitos mais evidentes, que se manifestam no convívio social.
A semelhança de uma verruga negra e grande na ponta do nariz; caso estivesse escondida em outra parte do corpo, chamaria menos a atenção.
Assim são nossos defeitos.
Muitas vezes eles são evidentes, outras não.
A mente humana por vezes tende a caricaturizar em função dos traços ou atitudes negativas daqueles que nos cercam.
Melhor seria ver os aspectos positivos dos outros: é mais fácil ensinar algo do que fazer alguém esquecer alguma coisa.
Assim, poderíamos afirmar que a primeira impressão é a mais forte.
Mas as pessoas mudam, por conta própria ou com a ajuda de terceiros.
E no processo de mudança se percebe, por um lado, um limite pessoal; por outro, uma tolerância social.
No final de cada interrelação, ambas as partes são capazes de exibir um estado superior ao anterior.
É sobre estes pontos que iremos tecer algumas considerações.
A tolerância
A palavra tolerância provem do latim tolerantia, que por sua vez procede de tolero, e significa suportar um peso ou a constância em suportar algo.
Teve no passado, e com sentido negativo, a função de designar as atitudes permissivas por parte das autoridades diante de atitudes sociais impróprias ou erradas.
Hoje em dia, pode ser considerada uma virtude e se apresenta como algo positivo.
Esta é uma atitude social ou individual que nos leva não somente a reconhecer nos demais o direito a ter opiniões diferentes, mas também de as difundir e manifestar pública ou privadamente(1).
Tomás de Aquino diz que a tolerância é o mesmo que a paciência(2).
E a paciência é justamente o bom humor ou o amor que nos faz suportar as coisas ruins ou desagradáveis.
Ao tratar do tema da justiça, o Aquinate também nos indica que "a paciência - ou tolerância - é perfeita nas suas obras, no que respeita ao sofrimento dos males, em relação aos quais ela não só exclui a justa vingança, que a justiça também exclui; nem só o ódio, como a caridade; nem só a ira, como a mansidão, mas também a tristeza desordenada, raiz de todos os males que acabamos de enumerar.
E por isso, é mais perfeita e maior, porque, na matéria em questão, extirpa a raiz.
Mas não é, absolutamente falando, mais perfeita que as outras virtudes, porque a fortaleza não suporta os sofrimentos sem se perturbar, o que também o faz a paciência, mas também os afronta, quando necessário.
Por isso, quem é forte é paciente, mas não, vice-versa.
Pois a paciência é parte da fortaleza."(3)
A diferença de abordagem, seja ela histórica ou dentro dos diferentes campos das ciências particulares, nos permite observar que dentro das humanidades, a tolerância diz respeito ao ser humano ou a sociedade, enquanto que nas ciências exatas, está baseada em leis físico-químicas e biológicas.
Alguns exemplos ilustram o uso da palavra (in)tolerância ao longo dos séculos.
No final do séc. XVI, muito se falou de tolerância religiosa, eclesiástica ou teológica.
Hoje em dia também se tolera - pacientemente - em pontos que não são essenciais de uma determinada doutrina mesmo que seja em detrimento da mesma, mas para uma melhor convivência social(4).
No passado (desde meados do séc. XIX), maison de tolérance(5) era a casa ou zona de prostituição: muitos toleram esses locais, procurando evitar, assim, a disseminação desses costumes em toda sociedade.
Na medicina, a palavra "tolerância" é utilizada para significar a aptidão do organismo para suportar a ação de um medicamento, um agente químico ou físico.
Desta forma, as diferentes espécies toleram de diferentes modos os microrganismos: alguns adoecem e morrem, a outros nada ocorre.
Os níveis de tolerância à radiação têm tal limite...
Tecnicamente, a tolerância é o limite do desvio admitido dentro das características exatas de um objeto fabricado ou de um produto e as características previstas.
Não são todos que suportam os medicamentos, e algo que está fora das normas algumas vezes pode ser tolerado.
E assim pode se falar também de suportar fisicamente ou mentalmente algo pesado; em tolerar erros gramaticais; assim, podemos descer um degrau, recebendo o conhecimento neste nível, o qual é mais tolerável; algo pode ser tolerável, inclusive indiferente, aceitável: "o almoço foi bastante tolerável".
Até mesmo dentro da ecologia Odum (1953) no seu livro Fundamentos de Ecologia coloca exemplos de limites de tolerância dentro da natureza(6).
Dentro das leis físicas, o universo tende a se desorganizar.
Por outro lado, tudo que está vivo, tende a se organizar.
Mas o homem, sendo livre, pode "ajudar" a desorganizar o mundo.
Como num processo de tentativa e erro, as pessoas buscam soluções para viver consigo mesmo e com as demais.
Às vezes parece que temos na mão um saco cheio de bolas, que tentamos arremessar e colocá-las dentro de um buraco distante.
De modo simplista, dizemos que podemos acertar ou não, mas na prática, as coisas não ocorrem bem assim.
O acerto aparece como uma vitória.
Foram centenas de arremessos, e um acerto!
Tolerar é aceitar os limites, é na realidade ser paciente.
A paciência é justamente aceitar o desagradável, com bom humor.
Também na literatura universal, existem alguns provérbios que nos recordam a tolerância.
Tolérance n’est pas quittance(7), que poderíamos traduzir por: "Tolerância não é liberdade total...". Numa pequena cidade do interior, um deficiente físico, sem pernas, perambulava pela cidade com auxílio das duas mãos e o apoio do tronco.
Durante anos, no seu trajeto, era debochado por um homem que dizia: - Vai gastar o... Um dia ele perdeu a paciência e matou o importunador.
Na justiça, o aleijado foi duramente atacado, e tido como assassino cruel.
O advogado, ao iniciar a defesa, falou durante dez minutos elogiando a qualidade de cada membro do júri, até que o juiz interrompeu: - Se o senhor não iniciar a defesa, não permitirei que prossiga. Sabiamente, o advogado respondeu: - Meritíssimo, se o senhor não agüentou dez minutos de elogios, imagine a situação do réu que suportou anos de insultos...
Nestes casos, pode valer o provérbio: "Não seja intolerante a menos que você se confronte com a intolerância"(8).
Quanto à tolerância, costumamos atuar, como diz o provérbio, "com dois pesos e duas medidas": tendemos a ser muito complacentes com os desvios de nossa conduta (e isto quando os reconhecemos...) e implacáveis com os outros: não lhes damos o tempo necessário para mudar.
De fato, abandonar um mau costume e atuar de modo completamente oposto é uma tarefa que exige esforço e pode durar meses ou anos...
E, quanto aos outros, exigimos que tudo ocorra no mesmo instante, esquecendo que as coisas têm seu ritmo natural.
Um feijão demora para germinar, crescer, florir, dar a vagem... e nós às vezes somos semelhantes às crianças, que deixam o feijão no algodão do pires com água, e no dia seguinte se decepcionam com a ausência de vagens.
Para viver, deixar viver(9).
O que leva duas pessoas a entrarem em discórdia?
A invasão do direito alheio, o ultrapassar o limite de tolerância, a incapacidade de compreensão mútua ou própria, a falta de empatia, a nossa própria natureza, o nosso temperamento.
Somos limitados, e isto se manifesta também no modo tosco com que nos relacionamos muitas vezes com as pessoas.
A distância que existe entre as pessoas, em parte é criada por cada um.
Às vezes percebemos que com alguns, já num primeiro momento, se consegue chegar perto, e falar sem gritar ou mandar mensageiros, mas nem sempre é assim.
É preciso usar a inteligência, para encontrar o caminho da comunicação entre as pessoas.
Inteligência e vontade de querer se comunicar... ou não.
Os limites
Nossas limitações são patentes.
Não somos o que queremos, não fazemos tudo que sonhamos, não temos o dom de estar onde desejamos.
Dentro destes limites é que nos movemos.
Conhecer os limites pessoais e os dos outros - pois somos seres que não se repetem - é uma tarefa que dura toda a vida.
O limite também não é algo estático, as pessoas mudam.
Logo, o sistema de comunicação entre as pessoas é algo dinâmico e tem suas "leis" próprias, que cabe a cada um descobrir em cada momento.
Em vez de gastar tempo reclamando que não existe comunicação, poderemos empregá-lo, verificando como estabelecer esta relação.
Por outro lado, quando as pessoas se aproximam, uma tem em relação a outra uma expectativa.
Na prática existe também um pré-conceito, mas por ora, vale a pena refletir sobre a expectativa.
Expectativa
Nossas atividades estão inseridas no contexto da expectativa.
Spes em latim, significa tanto esperança como expectativa de algo feliz.
Um novo emprego, um novo trabalho, uma nova amizade geram expectativas.
Alguns defendem a postura de não ter expectativa de nada, e assim, o que ocorrer de bom nos fará felizes.
Mas isto não condiz com a etimologia da palavra.
Temos esperança de que se agirmos de um modo, seremos felizes.
Se nos relacionamos com alguém, é porque precisamos deste alguém, ou gostamos de estar com ele.
Quando um aluno se aproxima do professor para pedir um estágio, ambos têm uma expectativa. Explicitar estas expectativas um ao outro, evita a decepção.
O combinado não sai caro, reza o ditado popular.
Desta forma se evitaria a conhecida antropofagia...
A antropofagia nos une, quando os interesses pessoais têm a possibilidade de serem supridos pelas habilidades alheias.
Agumas vezes o aluno apenas quer uma bolsa, ou aprender uma técnica, publicar um trabalho, decidir sua vida profissional; ou talvez ele esteja querendo ficar no estágio uma semana, um mês, um ano... sua vida toda.
E como iremos saber se não perguntarmos?
O professor também espera algo do aluno.
Às vezes de modo possessivo, outras vezes de modo diferente, como mão de obra.
Pode pensar também num talento para vida acadêmica, e se por um lado vê um discípulo, não pode deixar de encobrir as dificuldades pelas quais irá passar.
Mas isto tudo, não passa de dúvidas.
Um tem expectativa do outro, e nada mais lógico e razoável que exista um diálogo entre ambos, antes de iniciar as atividades.
Alguém tem expectativa de alguém, mas ninguém não tem expectativa de ninguém...
E os outros são para nós alguém... ou ninguém?!
Compreensão
Compreender cada um como é, acaba sendo o melhor modo de interagir.
As vezes as pessoas precisam de peixe, outras vezes, precisam de trabalho educativo sobre a pesca, e sempre atenção externa de outras pessoas.
Todos precisamos de cúmplices em nossas atividades.
Compreender, querer, perdoar.
Esta tríade resume bem o relacionamento humano ideal.
Da cultura popular somos capazes de lembrar: "Deus perdoa sempre, os homens de vez em quando, a natureza nunca" ou "Errar é humano, perdoar é divino".
O perdão absoluto é divino.
Nós podemos ter o ideal de perdoar, mas nem sempre conseguimos, como na terrível fórmula: "Perdoar, eu perdôo; mas esquecer, não esqueço...".
O erro das pessoas leva às vezes a conseqüências sérias para um perdão imediato.
A reação pessoal ou social contra aquele que errou, pode ser irasciva, vingativa, punitiva.
Mas o que se quer mesmo, é que aquele que errou, e com isto de certa forma agrediu, reconheça e mude.
Talvez precise sofrer as conseqüências do seu ato para merecer o perdão.
Não reconhecer o próprio erro ou de certa forma encobri-lo já consiste em parte da pena, por não se adequar com a verdade.
Perdoar antes porém, abre uma porta honrosa para o agressor, que não precisa gastar tempo se justificando.
Aqui vale mais uma definição do ser humano: aquele que é capaz de se desculpar e justificar em todos os seus atos, mas que ficaria envergonhado de manifestar esta desculpa ou justificativa em voz alta para outros.
Sim, as desculpas que damos a nós mesmos para fazer coisas erradas, não convencem...
O castigo piora o ruim e melhora o bom, e como o bom deve ser melhorado, não se deve evitar o castigo.
Mas, o ruim?
Não merece o castigo, ou além do castigo precisa de algo para melhorar?
Talvez precise também da compreensão...
As pessoas aprendem também pelos erros, próprios ou alheios, históricos ou do presente.
Quanto maior o erro, piores as conseqüências, e menores as chances de errar de novo.
A evidência do erro para a sociedade mexe com os brios daquele que errou.
A compreensão não pode ser confundida com a cumplicidade no erro; a cumplicidade está associada ao desejo de ser solidário com a pessoa que errou e disposição de ajuda para reverter esta situação. Esta aventura de compreender implica num compromisso.
O amigo, é aquela pessoa que apesar de conhecermos perfeitamente como é, continua sendo amigo ou: "O amigo é o amigo do amigo".
O perdão, pode ser imediato ou não, com consequências ou sem elas.
Ora, o tempo é apenas uma convenção, mas nem por isto deixa de existir...
As pessoas, como o bom vinho, melhoram com o tempo ou, para continuar remetendo a provérbios: "O tempo é o melhor remédio".
As pessoas, como já dissemos, buscam sempre uma justificativa para os seus atos, e também para perdoar.
Em todos estes casos, é difícil ter a medida, pois a pena deve ser proporcional a ofensa, e o ofendido mostra que é grande, perdoando.
As leis positivas neste sentido são como que a segurança da sociedade, na tentativa de se estabelecer uma medida; um verdadeiro protocolo social a ser atingido.
Sintonia
Uma rádio que está sintonizada, pode ser escutada sem ruídos, interferências.
Escutar é um ato humano que reflete uma disposição interior.
Peter Drucker dizia que "o verdadeiro comunicador é o receptor".
Escutar é permitir o diálogo.
A prática medieval de dialogar num debate, merece ser lembrada.
Enquanto um falava, o outro era obrigado a escutar, pois antes de colocar seu ponto de vista, era obrigado a repetir a idéia do primeiro - com sua expressa aprovação - antes de colocar a sua resposta.
Alguns têm o defeito quase físico de não escutar e a partir deste ponto seguem as discórdias.
Essencial, importante e acidental
Uma classificação das realidades pode incluir estas três divisões: essencial, importante e acidental. Talvez exista desacordo no que incluir em cada item.
Pensar antes de discutir se aquilo é essencial ou importante ou acidental, em muito reduziria as discussões.
Usar a inteligência para identificar exatamente onde se pretende chegar, também é uma forma de diminuir os problemas.
Seja na via direta, não "criando" problemas, seja indiretamente, pela compreensão das realidades limitadas.
"Humildade não faz mal" - esta máxima popular, ajuda a retratar mais uma vez a dificuldade que temos de enxergar o mundo real.
Por um lado, temos esta deficiência, e por outro temos a teimosia de justificar os atos errados.
Se o diálogo amigo nos faz ver o erro, nada melhor que reconhecer.
A humildade é a verdade... e a humildade não faz mal!
Ignorância e preconceito
As pessoas muitas vezes não atuam de modo errado por má fé, e sim por ignorância.
Com certeza fariam de modo distinto, se soubessem como fazer.
Esta tarefa não tem fim, e questionar-se sobre o empenho pessoal de diminuir o nível de ignorância, nos faria no mínimo reconhecedores da dívida social que carregamos.
Aprendemos tanto, e por este motivo somos capazes de questionar as deficiências.
Não são os professores e pais os únicos interessados.
Ninguém dá o que não tem, e por isto sempre temos algo que dar a outrem, e assim diminuir a ignorância.
Outro ponto é o preconceito...
O preconceito gera um prejuízo (e também um prejuízo).
Uma idéia pré-concebida cria uma barreira para compreender a realidade.
Uma pessoa que não queira ouvir, ver ou escutar, tem muitas vezes o preconceito de não aceitar que os outros possam pensar de modo diferente.
Considerações finais
A incapacidade pessoal provada, leva a ressaltar os possíveis limites alheios em vez de reconhecer os próprios.
No convívio social, a tolerância com os demais, clama por uma interação.
Ou se ajuda, ou se atrapalha.
A indiferença explica mas não resolve.
Mas a quem ajudar?
E como ajudar?
Castiga o bom e ele melhorará, castiga o ruim e ele piorará.
Ou É melhor ensinar a pescar que dar o peixe.
Como resolver situações pontuais, sem levar em conta o princípio da subsidiariedade?
Se ajuda quem precisa, até que ela tenha condições de independência para aquele tipo de ajuda.
Assim se respeita a autonomia, se exerce a autoridade, se compreende o verdadeiro valor da humildade.
As crianças mimadas representam um problema para a sociedade.
As pessoas precisam de afetividade, mas mimar é dar mais do que elas realmente precisam.
Com certeza, a tolerância e sua medida requerem um salutar e apaixonante exercício de análise e síntese.
Esta é a postura de quem quer simplificar as coisas para ter o tempo livre, ou o ócio tão necessário em nossos dias.
Tolerância zero, é um tipo de lei social, que não permite o erro sem punição.
Isto é levar em conta, que as pessoas são boas...
Castiga o bom e ele irá melhorar...
Mas o homem não é bom por natureza.
Ele pode se fazer bom, se tem disposição de ser, pois o homem é um ser axiotrópico.
Não ter tolerância com qualquer tipo de erro, de certa forma ajuda a resgatar o que é próprio da personalidade humana: participação, unicidade, autonomia, protagonismo, liberdade, responsabilidade, consciência, silêncio, provisoriedade e religião.
Höffner (1983).
Cada uma das características do ser humano poderiam ser exploradas neste estudo, mas o protagonismo talvez seja o que mais atenção mereça.
Somos sujeitos do nosso pensar, agir e omitir.
Nossos atos assumem um caráter irrevogável do nosso eu.
Podemos arrepender-nos, mas não nos desfazer nossos atos(10).
E numa sociedade onde tudo é socialmente aceito, tudo acaba sendo tolerado.
As pessoas perdem a noção do que é certo ou errado.
A inteligência deixa de discernir, e a vontade fica fraca para agir.
As pessoas prezam o que lhes é caro, e o dinheiro é caro a todos.
Assim multar é uma forma de obrigar as pessoas a refletirem sobre si mesmas e a sociedade.
Isto não é um direito, é uma tolerância(11).
Quem não vive como pensa, acaba pensando como vive.
Aprender a observar a realidade do ser pessoal e do ser social é a melhor forma de compreender o limite que existe nas coisas e nas pessoas.
Caso contrário, gastar-se-ia tempo moendo água, encontrando defeitos onde existem apenas características.
Com certeza assim, seremos mais tolerantes com os outros e conosco próprios.
Para finalizar, vale a pena recordar os ensinamentos de Sócrates, recolhidos por Reale & Antiseri (1990) "A felicidade não pode vir das coisas exteriores, do corpo, mas somente da alma, porque esta e só esta é a sua essência.
E a alma é feliz quando é ordenada, ou seja, virtuosa.
Diz Sócrates: Para mim quem é virtuoso, seja homem ou mulher, é feliz, ao passo que o injusto e malvado é infeliz.
Assim como a doença e a dor física são desordens do corpo, a saúde da alma é a ordem da alma - e esta ordem espiritual ou harmônica interior é a felicidade"(p. 92).
Rogério Lacaz-Ruiz
Prof. Dr FZEA/USP
roglruiz@usp.br
Anne Pierre de Oliveira
Acadêmica da FMVZ/USP
pierrot7@hotmail.com
Viviane Scholtz
Acadêmica da FMVZ/USP
vivisi@mailcity.com
Nelson Haruo Anzai
Pós-Graduando da FMVZ/USP
nhanzai@mailexcite.com
Referências Bibliográficas
Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française. [en CD-ROM] Liris Interactive : Paris, 1996.
The Oxford English Dictionary 2ed. [on CD-ROM] Oxford : Oxford Univ. Press, 1992.
Höffner, J. Christliche Gessellschaftslehre. Verlag Butzon & Becker. 1983.
Maloux, M. Dictionnaire des proverbs sentences et maximes. Paris: Larousse, 1986. p.516.
Morató, J.C.; Riu, A.M. Diccionario de filosofía en CD-ROM. Barcelona: Editorial Herder. 1996.
Reale, G.; Antiseri, D. História da filosofia. vol. I. São Paulo : Paulus, 1990. p.92.
Rodríguez-Rosado, J.J. La aventura de existir. Pamplona : Eunsa, 1976.
1. "En principio, la idea de tolerancia como actitud social razonada filosóficamente, tiene un origen religioso: surge a partir de los primeros años de la reforma protestante, hacia los siglos XVI-XVII, cuando la autoridad política se enfrenta al hecho de que los súbditos no aceptan la religión oficial; a los tiempos de unidad religiosa, en que domina la concordia doctrinal entre el «imperio» y el «sacerdocio», suceden tiempos en que se impone el principio de cuius regio, eius religio, decidido como derecho de los príncipes -ius reformandi- en la paz de Augsburgo (1555) y en la de Westfalia (1648). Con la afirmación, al mismo tiempo, de la libertad de conciencia, por parte de los teóricos reformados, y el creciente influjo de ideas humanistas que favorecen la autonomía de los asuntos que se consideran humanos, se llega a la separación práctica de Iglesia y Estado y, pronto, a la justificación teórica de la misma. Aparecen múltiples argumentaciones a favor de la separación y de la libertad de conciencia: se insiste en que la fe se ha de practicar de forma voluntaria; que la verdad no ha de imponerse por la fuerza, sino por sí misma; que la persecución no está de acuerdo con la caridad cristiana, etc. No fue de poca importancia la insistencia de determinadas «sectas» religiosas, comunidades religiosas separadas de las confesiones dominantes, que difundieron de forma más organizada la idea de que la Iglesia ha de ser una asociación de pertenencia voluntaria. (...) La defensa filosófica de la tolerancia, a partir de la segunda mitad del s. XVII, toma sus argumentos, a favor de la libertad de conciencia, de la naturaleza racional del hombre y de principios de la ley natural, e insiste en que la libertad de creencias y costumbres forma parte del derecho natural y se distingue claramente entre ley civil y ley divina." (cf. Morató & Riu, 1996).
2. Tolerantia vero est idem quod patientia (cf. Sent. ds. 33 q. 3 a. 3 c).
3. Summa Theologica. Thomae Aquinatis (I-II, 66, 4).
4. Daí derivam as expressões tolérance civile, marge de tolérance etc. (cf. Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française, 1996)
5. Cf. Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française, 1996.
6. "Trees give way to grassland as the amount of available water drops below the limits of tolerance for forests" (cit. por The Oxford English Dictionary, "tolerance", 1992).
. J.Heywood, Proverbs in the English Tongue [1546], In: Maloux (1986), p.516.
. N’ayez d’intolerance que vis-à-vis de l’intolérance. Provérbio francês - Hippolyte Taine, [1828-1893], In: Maloux (1986), p.516.
. Pour vivre, laisser vivre. Provérbio espanhol - Balthasar Gracián, Oraculo manual, 192. [1647], in Maloux (1986), p.516.
. Cf. Lacaz-Ruiz (1998) Projeto provérbios para escolas de primeiro e segundo graus. Mandruvá : São Paulo, 1998. p.55-60.
. Ce n’est pas un droit, c’est une tolérance. (cf. Le Petit Robert Dictionnaire de la Langue Française, 1996).
Fonte: http://www.hottopos.com/videtur5/o_limite_e_a_tolerancia.htm
http://semfronteirasparaosagrado.blogspot.com.br/2010/05/o-limite-e-tolerancia.html
http://saintgermanchamavioleta.blogspot.pt/2013/09/o-limite-e-tolerancia.html
segunda-feira, outubro 21, 2013
LOS CUATRO ASPECTOS DEL AMOR SEGÚN EL BUDISMO
Bondad incondicional o benevolencia. Capacidad de dar alegría y felicidad a la persona que amas. Aprender a observar a quien amamos porque si no la comprendemos no la podremos amar. La comprensión es la esencia del Amor. Dedicar tiempo a estar presente y atento y observar profundamente. A eso se le llama comprensión-
Compasión. Deseo y capacidad de aliviar el sufrimiento de otra persona. Para conocer la naturaleza de su sufrimiento y ayudarla a cambiar, también hay que observarla profundamente. Para eso es necesaria la meditación. Meditar es observar a fondo la esencia de las cosas.
Alegría. Si en el Amor no hay alegría, no se trata de verdadero amor. Si estamos sufriendo y llorando todo el tiempo o si se hace llorar a la persona que amamos, eso significa que no se trata de un verdadero amor, incluso puede llegar a ser lo opuesto a él. Si en la relación de pareja no hay alegría, seguro que no es un verdadero amor.
Ecuanimidad y libertad. El verdadero amor hace alcanzar la libertad. Cuando se ama de verdad se le da al otro una absoluta libertad. Si no es así, no se trata de un verdadero amor. El otro debe sentirse libre, no solo por fuera, sino también por dentro.
Thich Nhat Hanh (Vietman Central, 11 de Octubre de 1926)
Fonte: http://www.sabiduriadelaluz.org/2013/09/los-cuatro-aspectos-del-amor-segun-el.html
sábado, outubro 19, 2013
Doing What You Love and Loving What You Do
You Can Heal Your Life: Movie - Louise L Hay
by LOUISE L. HAY
New Age pioneer and affirmations guru Louise recently achieved her lifelong goal by starring in her first movie—the story of her astonishing lifework: You Can Heal Your Life: The Movie.
Do what you love and the money will come. Love what you do and the money will come. It’s not what happens to you, but how you handle it.
“If Life gives you lemons, make lemonade. If the lemons are rotten, take out the seeds and plant them in order to grow new lemons.”
WHEN I WAS YOUNG, between my ignorance and lack of self-esteem, I went through a long series of low-paying jobs. I worked in drugstores, dime stores, and in the stockrooms of several department stores. While my dream was to be a movie star or a dancer, I had no idea how to go about achieving that. Any job beyond where I was, became a far-off dream. I was so uneducated that even a secretary’s job was out of my league.
Then one day, Life took an interesting turn; I must have been ready. I had a job in Chicago that paid $28 a week. Why I walked into the Arthur Murray dance studios that day, I can’t remember. But I did. A slick salesperson sold me $500 worth of dance lessons, and when I returned home that night, I couldn’t believe what I’d done. I was terrified. The next day after work, I went back to the studio and confessed my poverty. They said, “Oh, but you signed a contract, and you must pay us the money. However, we have a position open for a receptionist. Do you think you could do that?”
The job paid $10 a week more than I was making. It was a large studio with 40 teachers. We worked 10 a.m. to 10 p.m. and always ate our meals together. Within two days, I discovered that I was capable of handling the teachers’ appointments, collecting money, and making all of those introductions. I had a built-in social life and never had more fun at a job. It was a great turning point in my life.
After my job at Arthur Murray’s, I moved to New York and became a fashion model. But I never really possessed much self-worth or self-esteem until I began working on myself to release old negative beliefs from my childhood. In the early days, I had no idea how to change my situation. Now I know that the inner work must be done first. No matter how stuck we seem to be, it’s always possible to make positive changes.
If you were raised with the belief that you must “work hard” to earn a living, it’s time to let that belief go. Use the affirmation: Work is easy and fun for me or I enjoy all my work. Keep repeating these affirmations until your consciousness changes.
Do what you love and the money will come. Love what you do and the money will come. You have a right to enjoy earning money. Your responsibility to Life is to participate in enjoyable activities. As you find a way to do something that you enjoy, Life will show you the way to prosperity and abundance. Our inner guidance never gives us shoulds. The purpose of life is to play. When work becomes play, it’s fun and rewarding. Negative attitudes about work create toxins in the body.
If you’ve been fired, please get over the bitterness as quickly as you can, for bitterness won’t bring good into your life. Affirm often: I bless my former boss with love. Out of this, only good will come. I am now moving into my greater good. I am safe and all is well. Then use affirmations for creating a new job.
It’s not what happens to you, but how you handle it. If Life gives you lemons, make lemonade. If the lemons are rotten, take out the seeds and plant them in order to grow new lemons.
Sometimes when we get very close to our dreams, we become so frightened of having what we really want that we begin to sabotage ourselves. As hard as it is to imagine, we’re doing this to protect ourselves. Making a big move, having the ideal job, earning really good money, can be a very scary undertaking. What if I fail? What if people won’t like me? What if I’m not happy?
These questions represent the part of you that’s very afraid of the fulfillment of your dreams. Often, your inner child is the key to your fears. It’s time to be very loving, patient, and gentle with yourself. Reassure your inner child, love it, and make it feel safe.
Don’t get stuck with the belief that it’s hard to find a job. This may be true for many, but it doesn’t have to be true for you. You only need one job. Your clear consciousness will open the pathway for you. Too many people put so much faith in fear. When there’s a shift in the economy, the masses immediately buy into all the negative aspects and constantly talk about it. What you dwell on and accept in your consciousness becomes true for you.
When I hear about negative trends in business or the economy, I immediately affirm: It may be true for some, but it’s not true for me. I always prosper no matter where I am or what is going on. As you think and speak, you’re creating your future experiences. Be very careful about how you talk about prosperity. You always have the option of choosing poverty thinking or prosperity thinking. For at least the next week, notice how you talk about money, work, career, the economy, savings, and retirement. Listen to yourself. Make sure that the words aren’t creating poverty now or in the future.
Are you in a job now where you feel stuck? Do you hate your job or find that you’re just putting in your time to bring home a paycheck? There are definitely things that you can do to make positive changes. These ideas may sound silly or simplistic, but I know they work. I’ve seen countless people change their working situations for the better. The most powerful tool you can use to transform a situation is the power of blessing with love. No matter where you work or how you feel about the place: Bless it with love! I mean that literally. Affirm: I bless my job with love.
Don’t stop here. Bless with love the building, your desk (if you have one), the various machines that you may use, the products, the customers, the people you work with, and the people you work for, and anything else associated with your job. This will work wonders.
If there’s a person at work that you’re having difficulty with, then use your mind to change the situation. Use the affirmation: I have a wonderful working relationship with everyone at work, including (insert person’s name). Every time this person comes into your mind, repeat the affirmation. You’ll be amazed by how this situation will change for the better.
If you want to secure a new job, then in addition to blessing your current job with love, say this affirmation: I release my job with love to the next person, who will be so glad to be here. This job was ideal for you when you got it. It was the perfect reflection of your sense of self-worth at that time. Now you’ve grown and are moving on to better things. Now your affirmation is:
I know that there are people out there looking for exactly what I have to offer. I now accept a job that uses all my creative talents and abilities. This job is deeply fulfilling, and it is a joy for me to go to work each day. I work with and for people who appreciate me. The building is light, bright, and airy and filled with a feeling of enthusiasm. It is in the perfect location, and I earn good money, for which I am deeply grateful.
If you hate the job that you have now, you’ll take that feeling of hatred with you. Even if you get a good new job, in a short time you’ll find yourself hating the new one, too. Whatever feelings you have within you now, you’ll carry to the new place. If you live in a world of discontentment, you’ll find it everywhere you go. You must change your consciousness now before you can see positive results in your life. Then, when the new job comes, it will be good, and you’ll appreciate it and enjoy it.
So affirm: I always love where I work. I have the best jobs. I am always appreciated. By continually affirming this, you’re creating a new personal law for yourself. The Universe will have to respond in kind. Life will always pick the most appropriate channels to bring forth your good, if you allow it!
Louise L. Hay, the author of the international bestseller You Can Heal Your Life, is a metaphysical lecturer and teacher with more than 50 million books sold worldwide. For more than 30 years, she has helped people throughout the world discover and implement the full potential of their own creative powers for personal growth and self-healing. She has appeared on The Oprah Winfrey Show and many other TV and radio programs both in the U.S. and abroad.
Fonte: http://www.healyourlife.com/author-louise-l-hay/2013/08/lifeshelp/intuitive-guidance/doing-what-you-love-and-loving-what-you-do
quinta-feira, outubro 17, 2013
domingo, outubro 13, 2013
10 técnicas poderosas de relaxamento
A
pedra angular da boa aparência é sentir-se bem. Bem-estar é um conceito
individualista e começa com a auto-exploração de aprender e descobrir o
que funciona melhor para você. Estamos constantemente a receber
recomendações e informações para a prática do exercício físico como
sendo o método mais eficaz para promover e melhorar a nossa saúde. Eu
também concordo. O relaxamento é uma outra forma bastante eficaz para
atingir harmonia, equilíbrio físico e mental. Enquanto há uma verdade
fundamentando a este facto, a maioria das pessoas ainda não usa o
exercício nem o relaxamento como um meio para melhorar as funções
corporais e consequentemente as mentais. Quanto mais você se
familiarizar com o seu corpo e com as suas potencialidades mais eficaz
ele se tornará e mais sabiamente funcionará a seu favor. Apesar de
existirem muitas formas de poder promover os ganhos associados à pratica
de exercício físico, seja com levantamento de pesos, corrida, natação,
classes de cardio-fitness, caminhadas, métodos pelos quais você pode
melhorar sua saúde geral, o maior benefício reside na auto-consciência
corporal.
Enquanto treinador, psicólogo e
praticante desportivo, eu gastei muitas horas no ginásio, nos estádios e
em recintos desportivos ou em consultório a aperfeiçoar a minha
capacidade pessoal, assim como a dos atletas que treinei e das pessoas
que tenho vindo a ajudar em consulta. Objectivo:
Aumentar a consciência que se tem do próprio corpo.
Sempre que existe um diagnóstico que
possa beneficiar do aumento da consciência que se tem do corpo,
implemento nos programas de tratamento técnicas e estratégias que
facilitem e promovam essa consciência (por exemplo o relaxamento
progressivo de de jacobson, relaxamento autogénico de Schultz,
relaxamento imagético, caminhar, técnicas de respiração, entre outras).
Findo o programa de tratamento alguns dos meus clientes saem com uma
consciência aumentada do seu corpo, e também se sentem mais ligados a si
mesmos. Esta ligação oferece um aumento de energia, clareza mental,
aptidão física, e equilíbrio emocional.
Você provavelmente já ouviu o termo
“memória muscular “. Toda a actividade feita durante o dia é “registada”
na sua memória muscular – acabando por se tornar num comportamento ou
hábito. Como James Allen disse uma vez:
“Os homens imaginam que o pensamento pode ser mantido em segredo, mas não pode, mais rapidamente se cristaliza em hábito, e o hábito solidifica-se em circunstâncias.”
Esta é certamente uma afirmação
verdadeira quando se trata da memória do músculo, assim como de qualquer
comportamento repetido ao longo do tempo. Por exemplo, ambas, as más e
as boas posturas, os comportamentos adequados ou os inadequados são
registados quer na memoria dos músculos quer no cérebro. Boas posturas
conduzem a melhores posturas, e más posturas conduzem a piores posturas.
O mesmo se verifica para qualquer comportamento.
Um exemplo negativo disso é quando o
stress se acumula no nosso corpo como tensão muscular. Se a tensão não é
activamente libertada, ela é armazenada nos músculos. O músculo não tem
escolha a não ser incorporar a tensão em posições estáticas. Por outras
palavras, quanto mais tensão é acumulada, menos flexíveis nos tornamos.
E isto é igualmente verdadeiro em termos cognitivos e emocionais.
É surpreendente que tão poucas pessoas
utilizem a arte de relaxar. Relaxar é mais do que livrar-se da tensão de
um dia de trabalho, e é mais do que a ausência de “stress”. É algo
positivo e agradável. É uma sensação na qual se experimenta paz de
espírito. Para relaxar de verdade, é necessário tonar-se sensível às
próprias necessidades fundamentais de paz, auto-conhecimento e reflexão –
e estar disposto a reconhecer tais necessidades, ao invés de ignorá-las
ou subestimá-las. As pressões constantes da vida quotidiana causam
grandes prejuízos ao bem-estar físico e mental de milhões de pessoas
todos os anos.
Pesquisas médicas sobre as origens de
doenças comuns, como a hipertensão arterial, doenças cardíacas, úlceras,
e enxaquecas, demonstram a relação entre o “stress” e o desenvolvimento
destes distúrbios. Na área da saúde mental, o “stress” é causa
frequente de problemas emocionais e de comportamento, incluindo o
“esgotamento nervoso”. Vários factores ambientais – do ruído e poluição
atmosférica a reflexos da conjuntura económica, como desemprego,
inflação e recessão -, podem tornar as condições de vida ainda mais
stressantes. Estas condições podem, com o tempo, aumentar a necessidade
de serviços de saúde mental para ajudar as pessoas a lidarem de forma
mais eficaz com o seu ambiente.
O epicentro do turbilhão de coisas que
nos afastam da arte de relaxar, está sempre connosco – a nossa mente. Os
nossos pensamento, quando se tornam exacerbados, repetitivos e de preocupação extrema, passam a ser a fonte de toda a atenção do cérebro. E porque é que isto acontece?
Porque para o nosso cérebro a preocupação torna-se na sua prioridade, dado que coloca todo o organismo num estado de alerta. A mente irá trabalhar até à exaustão com o objectivo de solucionar o problema, e é aqui que começa o problema.
A mente criou e reforçou caminhos,
desenvolvendo uma “inclinação mental” para se ocupar dos problemas. A
pessoa desenvolveu um eficaz sistema de alarme, do género do herói de
banda desenhado, o Homem Aranha, que possuía um detector de ameaça,
respondendo antecipadamente a tudo o que o colocasse em perigo. Na
verdade todos nós nascemos com este “alarme”, que exacerbado leva-nos na
grande maioria das vezes a esquecermo-nos do nosso corpo, das boas
sensações que este nos transmite, e as quais deveremos estimular e
usufruir, no sentido de criar caminhos no cérebro para o bem-estar e
satisfação. Devemos reforçar as nossas redes neuronais do prazer.
OS SEGREDOS PARA RELAXAR
Erroneamente algumas pessoas esforçam-se
para relaxar mantendo a mesma preocupação com tempo, produtividade e
actividades que demonstram nos seus padrões do dia-a-dia. O segredo para
se conseguir os melhores resultados nas tentativas de relaxar é
simples: descubra as actividades que lhe dão prazer e, quando você as
praticar, empenhe sua energia em obter total bem-estar físico e mental.
Se a sua distracção resulta em produção artística, habilidades musicais,
aprimoramento da educação, um físico melhor, ou o que quer que seja,
isto é óptimo. Mas lembre-se que relaxar é o seu principal objectivo.
Deixo algumas sugestões para praticar a arte de relaxar:
- 1. Defina quais as actividades em que você acha que poderia relaxar, e escolha actividades que você realmente goste.
- 2. Não tenha medo de tentar algo novo e diferente (o cérebro agradece). Estará a dar oportunidade a si mesmo de descobrir novas formas de se relacionar com o seu corpo e assim usufruir das riquezas intermináveis que ele pode produzir.
- 3. Verifique a existência de actividades de lazer onde vive e provavelmente que pouco frequenta (cinemas, praias, clubes, actividades culturais, parques, etc…)
- 4. Um amigo que o acompanhe nas horas
de lazer costuma ajudar na descontracção e no compromisso de persistir
nas actividades de relaxamento.
Por exemplo: tente perceber quais as principais barreiras na sua vida que o possam impedir de fazer aquilo que gosta e necessita. - 5. Procure praticar exercícios leves como caminhar, andar de bicicleta, dançar, nadar, praticar jardinagem, etc.
Por exemplo: sinta o peso do seu corpo ao caminhar, sinta a respiração, sinta a sensação do ar a entrar e a sair dos seus pulmões, o cabelo ao vento, os músculos que usa, a sensação do vestuário…entre muitas outras coisas. - 6. Para aqueles com uma condição física
mais desenvolvida, o exercício mais intenso pode ser mais eficiente.
Actividades como correr, jogar ténis, levantar, pesos, basquetebol,
vólei, etc… podem produzir um agradável efeito relaxante, após um treino
puxado.
Por exemplo: podem usar ainda o relaxamento como função recuperadora e restauradora da fadiga. - 7. Caso tenha interesse, procure praticar algumas técnicas de relaxamento mental para criar a sensação de paz e tranquilidade de corpo e mente.
- 8. Outras técnicas de relaxamento mental incluem a leitura de um bom livro ou deixar-se envolver na tranquilidade de uma música suave, ou concentrar-se na contemplação.
- 9. Actividades criativas como pintura, desenho, cerâmica, carpintaria, tricô e mesmo arte culinária, por prazer, podem lhe dar também um sentido de realização, paralelamente ao tranquilizante relaxamento de se concentrar em algo que você deseja fazer.
- 10. Você também pode aliviar o cansaço do dia-a-dia do trabalho com um banho bem demorado, logo que chegar em casa. Este pode ser considerado um exercício excelente de estimulação dos sentidos. Aprecie a água a cair no seu corpo, o som que faz, a temperatura que sente, o impacto das gotas do chuveiro, o estado de relaxamento que consegue atingir, sinta isso e contemple o prazer que está a presenciar, foque-se nas sensações e perceba o nível de bem-estar que sente.
PRATIQUE O RELAXAMENTO DIARIAMENTE
Após descobrir sua técnica favorita de
relaxamento, planeie dedicar-lhe alguma atenção diária. A maior parte
das pessoas aceita a responsabilidade de prazos e deveres que lhe são
impostos por outros, mas é igualmente importante dar atenção à
necessidade de períodos de descontracção solicitados pelo corpo e pela
mente.
Donas de casa “incansáveis” ou executivos “sempre ocupados” devem dar a si mesmos oportunidades de relaxar, se quiserem conservar o seu equilíbrio mental em períodos stressantes ou de agendas preenchidas. O hábito de lembrar que se tem um corpo que necessita de atenção é de extrema importância para quem pretende investir na sua saúde e bem-estar.
Donas de casa “incansáveis” ou executivos “sempre ocupados” devem dar a si mesmos oportunidades de relaxar, se quiserem conservar o seu equilíbrio mental em períodos stressantes ou de agendas preenchidas. O hábito de lembrar que se tem um corpo que necessita de atenção é de extrema importância para quem pretende investir na sua saúde e bem-estar.
O seu corpo precisa da sua atenção, lembre-se disso.
ASSUMINDO UM COMPROMISSO PESSOAL
O último princípio da arte de relaxar é
envolver-se em actividades de relaxamento com entusiasmo e compromisso
pessoal. Envolva-se completamente na actividade escolhida. Solte-se
física e mentalmente. Lembre-se que encontrar técnicas eficazes de
relaxamento pessoal não é meramente um passatempo para os mais
afortunados e ociosos. É essencial para o bem-estar físico e mental de
qualquer um.
ALGUMAS NOTAS A CONSIDERAR
A prática do relaxamento intencional
requer que você foque activamente a sua atenção no corpo e propor-se a
relaxar. Deverá pouco a pouco tentar ampliar a sua Zona de Conforto
usando o relaxamento intencional. Este simples procedimento irá permitir
a redução da acumulação de stress e tensão, dando espaço para a
promoção da saúde e vitalidade, para além de fomentar a relação consigo
próprio. A grandeza deste exercício é que pode ser praticado a qualquer
momento e em qualquer sitio. Lembre-se que à medida que for praticando,
as sensações de relaxamento irão ficando gravadas nos seus músculos e na
sua mente. Estas recordações podem ser utilizadas em qualquer sítio,
sempre que perceba que um estado de relaxamento beneficie a situação em
que se encontra. Basta para isso relembra-se das sensações de
relaxamento que sente quando está a praticar no seu sítio de eleição.
Boa prática de relaxamento.
Autor Miguel Lucas
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/10-tecnicas-poderosas-de-relaxamento/
quinta-feira, outubro 10, 2013
Give Yourself Permission to Forgive
Give Yourself Permission to Forgive
Your future depends on it.
Louise L. HayGive Yourself Permission to Forgive
by LOUISE L. HAY
Forgiveness is your greatest teacher.
FORGIVENESS IS a difficult area for most of us. We all need to do forgiveness work. Anyone who has a problem with loving themselves is stuck in this area. Forgiveness opens our hearts to self-love.
Many of us carry grudges for years and years. We feel self-righteous because of what someone else did to us. I call this being stuck in the prison of self-righteous resentment. We get to be right. We never get to be happy.
I can hear you saying, “But you don’t know what they did to me; it’s unforgivable.” Being unwilling to forgive is a terrible thing to do to ourselves. Bitterness is like swallowing a teaspoon of poison every day. It accumulates and harms us. It’s impossible to be healthy and free when we keep ourselves bound to the past. The incident is long gone and over with. Yes, it’s true that they didn’t behave well. However, it’s over. Sometimes we feel that if we forgive them, then we’re saying that what they did to us was okay.
One of our biggest spiritual lessons is to understand that everyone is doing the best they can at any given moment. People can only do so much with the understanding, awareness, and knowledge that they have. Invariably, anyone who mistreats someone was mistreated themselves as a child. The greater the level of violence, the greater their own inner pain, and the more they may lash out. This is not to say that their behavior is acceptable or excusable. However, for our own spiritual growth, we must be aware of their pain.
The incident is over. Perhaps long over. Let it go. Allow yourself to be free. Come out of prison and step into the sunshine of life. If the incident is still going on, then ask yourself why you think so little of yourself that you still put up with it. Why do you stay in such a situation?
Raise your self-esteem to such a level that you only allow loving experiences in your life. Don’t waste time trying to “get even.” It doesn’t work. What we give out always comes back to us. So let’s drop the past and work on loving ourselves in the now. Then we will have a wonderful future.
The person who is hardest to forgive is the one who can teach you the greatest lessons. When you love yourself enough to rise above the old situation, then understanding and forgiveness will be easy. And you’ll be free.
I’d like to suggest that you do some mirror work on forgiveness. Look into your eyes in the mirror and say with feeling, I am willing to forgive! Repeat this several times. What are you feeling? Do you feel stubborn and stuck, or do you feel open and willing?
Just notice your feelings. Don’t judge them. Breathe deeply a few times, and repeat the process. Does it feel any different?
An interesting phenomenon is that when we do our own forgiveness work, other people often respond to it. It’s not necessary to go to the person involved and tell them that you forgive them. Sometimes you’ll want to do this, but you don’t have to. The major work in forgiveness is done in your own heart.
Forgiveness is seldom for “them.” It’s for us.
I’ve heard from many people who have truly forgiven someone, and then a month or two later, they may receive a phone call or a letter from the other person, asking to be forgiven. This seems to be particularly true when forgiveness exercises are done in front of the mirror, so as you do this exercise notice how deep your feelings might be.
Here are some affirmations to bring more forgiveness and self-love into your life:
I refuse to limit myself. I am always willing to take the next step.
They were doing the best they could with the knowledge, understanding, and awareness that they had at the time.
I am grown up now, and I take loving care of my inner child.
There is no right or wrong. I move beyond my judgment.
I give myself permission to let go.
Louise L. Hay, the author of the international bestseller You Can Heal Your Life, is a metaphysical lecturer and teacher with more than 50 million books sold worldwide. For more than 30 years, she has helped people throughout the world discover and implement the full potential of their own creative powers for personal growth and self-healing. She has appeared on The Oprah Winfrey Show and many other TV and radio programs both in the U.S. and abroad.
Fonte: http://www.healyourlife.com/author-louise-l-hay/2012/07/wisdom/inspiration/give-yourself-permission-to-forgive
Your future depends on it.
Louise L. HayGive Yourself Permission to Forgive
by LOUISE L. HAY
Forgiveness is your greatest teacher.
FORGIVENESS IS a difficult area for most of us. We all need to do forgiveness work. Anyone who has a problem with loving themselves is stuck in this area. Forgiveness opens our hearts to self-love.
Many of us carry grudges for years and years. We feel self-righteous because of what someone else did to us. I call this being stuck in the prison of self-righteous resentment. We get to be right. We never get to be happy.
I can hear you saying, “But you don’t know what they did to me; it’s unforgivable.” Being unwilling to forgive is a terrible thing to do to ourselves. Bitterness is like swallowing a teaspoon of poison every day. It accumulates and harms us. It’s impossible to be healthy and free when we keep ourselves bound to the past. The incident is long gone and over with. Yes, it’s true that they didn’t behave well. However, it’s over. Sometimes we feel that if we forgive them, then we’re saying that what they did to us was okay.
One of our biggest spiritual lessons is to understand that everyone is doing the best they can at any given moment. People can only do so much with the understanding, awareness, and knowledge that they have. Invariably, anyone who mistreats someone was mistreated themselves as a child. The greater the level of violence, the greater their own inner pain, and the more they may lash out. This is not to say that their behavior is acceptable or excusable. However, for our own spiritual growth, we must be aware of their pain.
The incident is over. Perhaps long over. Let it go. Allow yourself to be free. Come out of prison and step into the sunshine of life. If the incident is still going on, then ask yourself why you think so little of yourself that you still put up with it. Why do you stay in such a situation?
Raise your self-esteem to such a level that you only allow loving experiences in your life. Don’t waste time trying to “get even.” It doesn’t work. What we give out always comes back to us. So let’s drop the past and work on loving ourselves in the now. Then we will have a wonderful future.
The person who is hardest to forgive is the one who can teach you the greatest lessons. When you love yourself enough to rise above the old situation, then understanding and forgiveness will be easy. And you’ll be free.
I’d like to suggest that you do some mirror work on forgiveness. Look into your eyes in the mirror and say with feeling, I am willing to forgive! Repeat this several times. What are you feeling? Do you feel stubborn and stuck, or do you feel open and willing?
Just notice your feelings. Don’t judge them. Breathe deeply a few times, and repeat the process. Does it feel any different?
An interesting phenomenon is that when we do our own forgiveness work, other people often respond to it. It’s not necessary to go to the person involved and tell them that you forgive them. Sometimes you’ll want to do this, but you don’t have to. The major work in forgiveness is done in your own heart.
Forgiveness is seldom for “them.” It’s for us.
I’ve heard from many people who have truly forgiven someone, and then a month or two later, they may receive a phone call or a letter from the other person, asking to be forgiven. This seems to be particularly true when forgiveness exercises are done in front of the mirror, so as you do this exercise notice how deep your feelings might be.
Here are some affirmations to bring more forgiveness and self-love into your life:
I refuse to limit myself. I am always willing to take the next step.
They were doing the best they could with the knowledge, understanding, and awareness that they had at the time.
I am grown up now, and I take loving care of my inner child.
There is no right or wrong. I move beyond my judgment.
I give myself permission to let go.
Louise L. Hay, the author of the international bestseller You Can Heal Your Life, is a metaphysical lecturer and teacher with more than 50 million books sold worldwide. For more than 30 years, she has helped people throughout the world discover and implement the full potential of their own creative powers for personal growth and self-healing. She has appeared on The Oprah Winfrey Show and many other TV and radio programs both in the U.S. and abroad.
Fonte: http://www.healyourlife.com/author-louise-l-hay/2012/07/wisdom/inspiration/give-yourself-permission-to-forgive
terça-feira, outubro 08, 2013
domingo, outubro 06, 2013
10 ideias de Ghandi que podem mudar a tua vida
Posted by José Maria Fonseca
Que tipo de pessoa tens que ser para mudar o mundo? Aquele tipo que é capaz de se mudar a si mesmo.
Um dos líderes espirituais mais influentes do mundo, Mahatma Gandhi, tem algumas ideias sobre os atributos e fundamentos que devemos ter para mudar o nosso mundo.
Hoje vou partilhar estas ideias:
1-Muda-te a ti mesmo.
“Deves ser ser a mudança que queres ver no mundo.”
Toda mudança deve começar de dentro. Se te esforças para mudar o teu mundo exterior antes de te concentrares internamente, podes-te sentir insatisfeito e descontente quando (e se) alcançares o teu objetivo. Começa contigo mesmo, quem és, como funcionas, o que pensas e sentes. Mudar o teu pensamento vai afetar as tuas emoções. Novas emoções vão afetar as tuas ações, e novas ações vão-te levar ao sucesso.
2- Tu estás no controlo. Tu és o dono da tua vida. Tu és o responsável.
“Ninguém me pode ferir sem a minha permissão.”
O que sentes e como reages ao mundo ao teu redor é inteiramente da tua responsabilidade. Os pensamentos e sentimentos que te afetam todos os dias são realmente criados e alimentados por ti – são a tua criação. Tu estás (se não estás podes estar) no controlo de tudo o que ocorre dentro de ti, da tua mente. Lembre-ta do primeiro passo de todo o processo do método CRESCER: “Assumir a responsabilidade”. O primeiro passo para poderes alcançar qualquer coisa na tua vida é assumires a responsabilidade da tua vida…
No entanto , há um outro lado da moeda, que envolve as experiências daqueles ao teu redor. Todas as escolhas e ações que feitas por outros estão totalmente fora do teu controlo, é o teu mundo externo (explico tudo isto a fundo no curso crescer para ser feliz). Tentar manipular ou ter poder sobre alguém é imoral e deve ser evitado.
O único poder que temos é sobre nós mesmos, e para alcançar a verdadeira realização não só temos de reconhecer e assumir a responsabilidade por esse fato, mas também aprender a dominá-lo.
3-Perdoa e Aceita.
“Olho por olho torna o mundo inteiro cego”.
Ser uma pessoa negativa, seja de que forma for, pode ser extremamente perigoso. Quanto mais cedo puderes enfrentar um problema e te libertares do mesmo (não o viveres mais), melhor. Assim que te libertares do que te poderá estar a bloquear estás livre e pronto para desenhares o teu próprio caminho. Não tens controlo sobre o passado ou o futuro. Vive o presente, aceita o passado e cria o teu futuro.
4-Sem acção não chegas a lado nenhum.
“Um grama de prática vale mais que uma tonelada de intenção.”
Sem tomar medidas… Nada feito. No entanto, entrar em acção pode ser difícil e pode haver muita resistência interior. Os três pontos anteriores podem ajudar muito nesse processo, ajudar-te a entrar em ação. Depois de teres começado a trabalhar para te melhorares a ti mesmo, assume o controlo e deixa ir o que está fora do teu alcance, vais-te sentir mais obrigado a tomar uma atitude. O processo de coaching contribui muito para ultrapassar esta (e outras) dificuldade e poderá ser a tua ferramenta para dares um novo passo na tua vida. Lembra-te, toda a vida está a crescer ou a morrer. És tu quem alimenta ou não todos os aspetos da vida… com ação. Todo o processo de coaching serve para ajudar as pessoas a agir pois a ação leva a resultados e o coaching resume-se a resultados na vida.
5-Vive o Agora.
“Eu não quero prever o futuro. Estou preocupado em cuidar do presente. Deus não me deu nenhum controlo sobre o próximo momento.”
Ser totalmente consciente no presente pode ser extremamente libertador. As pessoas que muito refletem tanto em fracassos passados ou consequências futuras negativas sentem uma extrema dificuldade em entrar em ação. O segredo é saber dominar a mente e os teus próprios pensamentos, pois são esses pensamentos que te bloqueiam. No curso Crescer Para Ser Feliz eu partilho os principais obstáculos internos que te podem limitar e esta capacidade de lidares e mudares os teus pensamentos pode mudar a tua vida. Saber aceitar o passado e deixar de prever negativamente o futuro é talvez uma das melhores capacidades que podes desenvolver na tua vida pois vais-te libertar para viveres a tua vida sem medo e sem bloqueios.
6-Errar é humano.
“Eu reivindico ser um indivíduo simples sujeito a errar como qualquer outro companheiro mortal. Eu próprio tenho humildade suficiente para confessar os meus erros e refazer meus passos.”
Os seres humanos estão todos numa incrível jornada juntos. Estamos todos conectados, e através da nossa experiência, tentamos aprender uns com os outros e sobre nós mesmos. Errar é natural, é humano. Com a liberdade de escolha vem a responsabilidade, e responsabilidade muitas vezes pode levar a sentimentos de pressão.
Só não erra quem não tenta. Ponto final. Se tu nunca erraste, se nunca falhaste, então só pode ser porque nunca entraste em ação e nunca tentaste nada. Errar é muito bom. É sinal que estamos a crescer, a dar passos em direção em algo. Não existe ninguém, absolutamente ninguém que tenha sucesso na vida e nunca tenha errado ou falhado em algum momento.
Infelizmente o medo de falhar é muito comum e acaba por bloquear completamente qualquer pessoa no que diz respeito a lutar por objetivos. Por esse mesmo motivo eu ajudo pessoas a ultrapassar este medo de falhar e a se libertarem para viverem as suas vidas na sua plenitude. O mais simples conselho que costumo dar sobre este ponto é substituir a palavra falhar ou errar por resultado. Toda a ação tem um resultado. Nós não falhamos, temos sim um resultado que poderá ser diferente do que pretendíamos ter.
Simples não é?
7-Persistência.
“Primeiro ignoram-te, depois riem-se de ti, a seguir desafiam-te, por fim vences.”
Quando encontrares algo que te apaixona vai ser muito mais fácil seres persistente e não desistir. Este é um dos motivos pelos quais Gandhi foi tão bem sucedido com o seu método da “não-violência”. Ele e os seus seguidores acreditavam tão fortemente na sua causa que simplesmente davam a vida por isso. Eles não desistiram.
Quando sentes e encontras algo que te apaixona e que é o teu motivo de viver, não desistas. Isto é o que chamo muitas vezes do propósito de vida. Não deixe que a tentação ou falta de motivação te impeçam de viveres o teu propósito de vida. Tu és capaz de tudo, desde que tenhas foco e persistência.
8-Vê o lado bom das pessoas e ajuda-as.
“Eu olho só para as boas qualidades dos homens. Eu não sou perfeito, não vou ousar aprofundar e explorar os defeitos dos outros.”
Como foi referido anteriormente, todos nós somos seres humanos, todos juntos, numa jornada semelhante. Quando perdemos a conexão com os outros – quando começamos a julgar e criticar os outros pelas suas falhas ou erros – perdemos a conexão com nós mesmos. Uma das tarefas mais difíceis e mais libertadora é a aceitação, tanto dos outros como de ti mesmo, e muitas vezes ambas andam de mãos dadas. Quando tu és seguro, racional e compassivo não tens nenhuma razão para julgar ninguém. Aceitas as pessoas como elas são, porque estás confortável com quem és. Quando te aceitas e te preocupas, contigo e com os outros, estás mais preparado e disponível para ajudar quando e onde for necessário. E lembra-te, tu recebes o que dás. Se fores muito crítico e muito negativo podes ter certeza de que irás receber o mesmo de volta. Se deres amor, positividade, segurança e coragem vais receber tudo isso de volta.
9-Seja congruente, ser autêntico, ser o seu verdadeiro eu.
“Felicidade é quando o que você pensa, o que diz e o que faz estão em harmonia.”
Quando os teus pensamentos e ações estão alinhados alcanças uma grande criatividade, que é simplesmente um processo de tornar pensamentos em criação. A criatividade é uma das maiores formas de expressão de quem és. Ser congruente, autêntico e descobrires o teu verdadeiro “eu” é o equilibrio final.
Uma das melhores dicas para melhorares tuas habilidades sociais e te conectar com aqueles que te rodeiam é comportares-te de maneira congruente e comunicar de forma autêntica. As pessoas parecem gostar realmente de comunicação autêntica. E vais sentir uma enorme felicidade interior quando os teus pensamentos, palavras e ações estão todos totalmente alinhados. Vais sentir-te poderoso e em harmonia contigo mesmo. Quando estás alinhado interiormente a este nível, isso reflete-se no teu tom de voz e linguagem corporal, que representam cerca de 90 por cento da comunicação. Por outras palavras, o que tu dizes não tem qualquer importância comparado com a forma como o dizes. As palavras apenas contam 7% da comunicação, ou seja se não estás alinhado, por muito que digas as coisas certas vai ser fácil notar alguma incongruência em ti pois a tua linguagem corporal e voz vão mostrar algo diferente do que estás a dizer.
10-Continua a CRESCER e a evoluir.
“O desenvolvimento constante é a lei da vida, e um homem que sempre tenta manter os seus dogmas para parecer consistente coloca-se numa falsa posição”.
Podes muito bem sempre melhorar as tuas habilidades, capacidades, recursos e hábitos. Viver com uma mente aberta permite que cresças constantemente. Se te prendes exclusivamente às tuas crenças podes acabar por te limitar e sabotar. Podes manter uma crença em algo e ser curioso e explorar outros caminhos, ideias e pensamentos sem perderes ou enfraqueceres os teus valores. Na realidade, ao fazeres isso, ganhas uma compreensão mais profunda de ti mesmo e do mundo. Este trabalho ao nível das crenças é muito poderoso e as pessoas libertam-se completamente quando eliminam crenças limitadoras que as estão a impedir de alcançar novos patamares nas suas vidas. É algo que trabalho muito no coaching e, quanto mais trabalho este ponto com as pessoas, mais me surpreendo com os resultados.
“Eu acordo todos os dias para melhorar a vida de alguém… Hoje é o teu dia!”
Coach José Maria Fonseca
Fonte: http://josemariafonseca.com/coaching/10-ideias-de-ghandi-que-podem-mudar-a-tua-vida/
Que tipo de pessoa tens que ser para mudar o mundo? Aquele tipo que é capaz de se mudar a si mesmo.
Um dos líderes espirituais mais influentes do mundo, Mahatma Gandhi, tem algumas ideias sobre os atributos e fundamentos que devemos ter para mudar o nosso mundo.
Hoje vou partilhar estas ideias:
1-Muda-te a ti mesmo.
“Deves ser ser a mudança que queres ver no mundo.”
Toda mudança deve começar de dentro. Se te esforças para mudar o teu mundo exterior antes de te concentrares internamente, podes-te sentir insatisfeito e descontente quando (e se) alcançares o teu objetivo. Começa contigo mesmo, quem és, como funcionas, o que pensas e sentes. Mudar o teu pensamento vai afetar as tuas emoções. Novas emoções vão afetar as tuas ações, e novas ações vão-te levar ao sucesso.
2- Tu estás no controlo. Tu és o dono da tua vida. Tu és o responsável.
“Ninguém me pode ferir sem a minha permissão.”
O que sentes e como reages ao mundo ao teu redor é inteiramente da tua responsabilidade. Os pensamentos e sentimentos que te afetam todos os dias são realmente criados e alimentados por ti – são a tua criação. Tu estás (se não estás podes estar) no controlo de tudo o que ocorre dentro de ti, da tua mente. Lembre-ta do primeiro passo de todo o processo do método CRESCER: “Assumir a responsabilidade”. O primeiro passo para poderes alcançar qualquer coisa na tua vida é assumires a responsabilidade da tua vida…
No entanto , há um outro lado da moeda, que envolve as experiências daqueles ao teu redor. Todas as escolhas e ações que feitas por outros estão totalmente fora do teu controlo, é o teu mundo externo (explico tudo isto a fundo no curso crescer para ser feliz). Tentar manipular ou ter poder sobre alguém é imoral e deve ser evitado.
O único poder que temos é sobre nós mesmos, e para alcançar a verdadeira realização não só temos de reconhecer e assumir a responsabilidade por esse fato, mas também aprender a dominá-lo.
3-Perdoa e Aceita.
“Olho por olho torna o mundo inteiro cego”.
Ser uma pessoa negativa, seja de que forma for, pode ser extremamente perigoso. Quanto mais cedo puderes enfrentar um problema e te libertares do mesmo (não o viveres mais), melhor. Assim que te libertares do que te poderá estar a bloquear estás livre e pronto para desenhares o teu próprio caminho. Não tens controlo sobre o passado ou o futuro. Vive o presente, aceita o passado e cria o teu futuro.
4-Sem acção não chegas a lado nenhum.
“Um grama de prática vale mais que uma tonelada de intenção.”
Sem tomar medidas… Nada feito. No entanto, entrar em acção pode ser difícil e pode haver muita resistência interior. Os três pontos anteriores podem ajudar muito nesse processo, ajudar-te a entrar em ação. Depois de teres começado a trabalhar para te melhorares a ti mesmo, assume o controlo e deixa ir o que está fora do teu alcance, vais-te sentir mais obrigado a tomar uma atitude. O processo de coaching contribui muito para ultrapassar esta (e outras) dificuldade e poderá ser a tua ferramenta para dares um novo passo na tua vida. Lembra-te, toda a vida está a crescer ou a morrer. És tu quem alimenta ou não todos os aspetos da vida… com ação. Todo o processo de coaching serve para ajudar as pessoas a agir pois a ação leva a resultados e o coaching resume-se a resultados na vida.
5-Vive o Agora.
“Eu não quero prever o futuro. Estou preocupado em cuidar do presente. Deus não me deu nenhum controlo sobre o próximo momento.”
Ser totalmente consciente no presente pode ser extremamente libertador. As pessoas que muito refletem tanto em fracassos passados ou consequências futuras negativas sentem uma extrema dificuldade em entrar em ação. O segredo é saber dominar a mente e os teus próprios pensamentos, pois são esses pensamentos que te bloqueiam. No curso Crescer Para Ser Feliz eu partilho os principais obstáculos internos que te podem limitar e esta capacidade de lidares e mudares os teus pensamentos pode mudar a tua vida. Saber aceitar o passado e deixar de prever negativamente o futuro é talvez uma das melhores capacidades que podes desenvolver na tua vida pois vais-te libertar para viveres a tua vida sem medo e sem bloqueios.
6-Errar é humano.
“Eu reivindico ser um indivíduo simples sujeito a errar como qualquer outro companheiro mortal. Eu próprio tenho humildade suficiente para confessar os meus erros e refazer meus passos.”
Os seres humanos estão todos numa incrível jornada juntos. Estamos todos conectados, e através da nossa experiência, tentamos aprender uns com os outros e sobre nós mesmos. Errar é natural, é humano. Com a liberdade de escolha vem a responsabilidade, e responsabilidade muitas vezes pode levar a sentimentos de pressão.
Só não erra quem não tenta. Ponto final. Se tu nunca erraste, se nunca falhaste, então só pode ser porque nunca entraste em ação e nunca tentaste nada. Errar é muito bom. É sinal que estamos a crescer, a dar passos em direção em algo. Não existe ninguém, absolutamente ninguém que tenha sucesso na vida e nunca tenha errado ou falhado em algum momento.
Infelizmente o medo de falhar é muito comum e acaba por bloquear completamente qualquer pessoa no que diz respeito a lutar por objetivos. Por esse mesmo motivo eu ajudo pessoas a ultrapassar este medo de falhar e a se libertarem para viverem as suas vidas na sua plenitude. O mais simples conselho que costumo dar sobre este ponto é substituir a palavra falhar ou errar por resultado. Toda a ação tem um resultado. Nós não falhamos, temos sim um resultado que poderá ser diferente do que pretendíamos ter.
Simples não é?
7-Persistência.
“Primeiro ignoram-te, depois riem-se de ti, a seguir desafiam-te, por fim vences.”
Quando encontrares algo que te apaixona vai ser muito mais fácil seres persistente e não desistir. Este é um dos motivos pelos quais Gandhi foi tão bem sucedido com o seu método da “não-violência”. Ele e os seus seguidores acreditavam tão fortemente na sua causa que simplesmente davam a vida por isso. Eles não desistiram.
Quando sentes e encontras algo que te apaixona e que é o teu motivo de viver, não desistas. Isto é o que chamo muitas vezes do propósito de vida. Não deixe que a tentação ou falta de motivação te impeçam de viveres o teu propósito de vida. Tu és capaz de tudo, desde que tenhas foco e persistência.
8-Vê o lado bom das pessoas e ajuda-as.
“Eu olho só para as boas qualidades dos homens. Eu não sou perfeito, não vou ousar aprofundar e explorar os defeitos dos outros.”
Como foi referido anteriormente, todos nós somos seres humanos, todos juntos, numa jornada semelhante. Quando perdemos a conexão com os outros – quando começamos a julgar e criticar os outros pelas suas falhas ou erros – perdemos a conexão com nós mesmos. Uma das tarefas mais difíceis e mais libertadora é a aceitação, tanto dos outros como de ti mesmo, e muitas vezes ambas andam de mãos dadas. Quando tu és seguro, racional e compassivo não tens nenhuma razão para julgar ninguém. Aceitas as pessoas como elas são, porque estás confortável com quem és. Quando te aceitas e te preocupas, contigo e com os outros, estás mais preparado e disponível para ajudar quando e onde for necessário. E lembra-te, tu recebes o que dás. Se fores muito crítico e muito negativo podes ter certeza de que irás receber o mesmo de volta. Se deres amor, positividade, segurança e coragem vais receber tudo isso de volta.
9-Seja congruente, ser autêntico, ser o seu verdadeiro eu.
“Felicidade é quando o que você pensa, o que diz e o que faz estão em harmonia.”
Quando os teus pensamentos e ações estão alinhados alcanças uma grande criatividade, que é simplesmente um processo de tornar pensamentos em criação. A criatividade é uma das maiores formas de expressão de quem és. Ser congruente, autêntico e descobrires o teu verdadeiro “eu” é o equilibrio final.
Uma das melhores dicas para melhorares tuas habilidades sociais e te conectar com aqueles que te rodeiam é comportares-te de maneira congruente e comunicar de forma autêntica. As pessoas parecem gostar realmente de comunicação autêntica. E vais sentir uma enorme felicidade interior quando os teus pensamentos, palavras e ações estão todos totalmente alinhados. Vais sentir-te poderoso e em harmonia contigo mesmo. Quando estás alinhado interiormente a este nível, isso reflete-se no teu tom de voz e linguagem corporal, que representam cerca de 90 por cento da comunicação. Por outras palavras, o que tu dizes não tem qualquer importância comparado com a forma como o dizes. As palavras apenas contam 7% da comunicação, ou seja se não estás alinhado, por muito que digas as coisas certas vai ser fácil notar alguma incongruência em ti pois a tua linguagem corporal e voz vão mostrar algo diferente do que estás a dizer.
10-Continua a CRESCER e a evoluir.
“O desenvolvimento constante é a lei da vida, e um homem que sempre tenta manter os seus dogmas para parecer consistente coloca-se numa falsa posição”.
Podes muito bem sempre melhorar as tuas habilidades, capacidades, recursos e hábitos. Viver com uma mente aberta permite que cresças constantemente. Se te prendes exclusivamente às tuas crenças podes acabar por te limitar e sabotar. Podes manter uma crença em algo e ser curioso e explorar outros caminhos, ideias e pensamentos sem perderes ou enfraqueceres os teus valores. Na realidade, ao fazeres isso, ganhas uma compreensão mais profunda de ti mesmo e do mundo. Este trabalho ao nível das crenças é muito poderoso e as pessoas libertam-se completamente quando eliminam crenças limitadoras que as estão a impedir de alcançar novos patamares nas suas vidas. É algo que trabalho muito no coaching e, quanto mais trabalho este ponto com as pessoas, mais me surpreendo com os resultados.
“Eu acordo todos os dias para melhorar a vida de alguém… Hoje é o teu dia!”
Coach José Maria Fonseca
Fonte: http://josemariafonseca.com/coaching/10-ideias-de-ghandi-que-podem-mudar-a-tua-vida/
sexta-feira, outubro 04, 2013
The Most Beautiful Chakra Music In The World
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=heCoAEEsgak
quarta-feira, outubro 02, 2013
Magia dos Animais
Os seguintes animais possuem qualidades mágicas que podem ser canalizadas em momentos de necessidade.
Escolha um animal para trabalhar que represente melhor uma característica de personalidade que você gostaria de desenvolver ou aperfeiçoar.
Águia ( espírito, conexão com o divino )
Acredita-se que a águia seja a mensageira ou a conexão entre os seres humanos e o Divino.
A águia possui a habilidade para vier no reino do espírito e , ainda assim permanecer ligada á Terra e seus habitantes.
Ela representa a graça alcançada por meio do trabalho dedicado.
Ela ensina aos humanos a ter coragem e a aprender não só com os altos, mas também com os baixo da vida.
Associações com a águia
Direção: Leste
Elemento: Ar
Divindades: Zeus, Indra, Júpiter, Mitras, Apolo
Quando você precisar de ajuda para o seu desenvolvimento espiritual, peça á águia.
Na meditação, una-se a ela ganhando altura, voando acima dos desejos materiais.
Peça á águia que entre em seus sonhos e que lhe transmita o conhecimento dos antigos.
Búfalo ( abundância, oração, dar graças )
O búfalo era a principal fonte de alimento para os índios das planícies norte-americanas. Ele fornecia carne, pele para as vestimentas e o casco para cola.
O búfalo era considerado sagrado em muitas tradições porque representava o ideal de que quando tudo está em equilíbrio há grande abundância.
E sempre que havia abundância eram oferecidas preces de gratidão pelos índios.
Associações com o búfalo
Direções: Norte e Sul
Elementos: Terra e Fogo
Divindades: Ápis, Cernunnos, Júpiter, Thor, Zeus
Quando você se sentir mal com os outros ou com o ambiente, peça ajuda ao búfalo. Trabalhe com ele na meditação.
Quando sentir a necessidade de rezar ou dar graças pela bênçãos recebidas, peça-lhe que o ajude a expressar suas emoções de forma adequada.
Cachorro ( amizade, lealdade)
Os cachorros são, há muito tempo, considerados os melhores amigos do homem.
O cachorro é fiel até o fim, contenta-se com as necessidades simples da vida e, como o lobo, protege a casa e a família.
Por milhares de anos, os cachorros são homenageados justamente por sua lealdade, Hermes ( Mercúrio ) era frequentemente acompanhado por seu fiel cão.
Argos, o cachorro de Odisseu, foi o único que o reconheceu quando este voltou da Guerra de Troiá.
Nos cachorros, os sentidos do olfato (faro), audição e visão são apuradíssimos.
Algumas pessoas acreditam que eles podem inclusive detectar a aproximação do mal e da morte.
Associação com o cachorro
Direção: Norte
Elemento: Terra
Divindades: Odin, Lugh, Deméter, Mercúrio/Hermes, Ishtar
Apele para o cachorro quando você sentir necessidade de apoio dos amigos ou perceber que as lealdades se dividem.
Na meditação, peça ao cachorro proteção contra vibrações e pensamentos negativos das outras pessoas.
Cavalo ( ação, rápida, poder )
Há muito tempo o cavalo tem sido o símbolo de rapidez e poder.
Na mitologia antiga, é o cavalo que transporta os heróis e os deuses pela terra, e até no céu, em grandes velocidades.
O cavalo representa os poderes físico e sobrenatural.
Nas práticas xamânicas, ele possibilita ao xamã viajar pelo ar e chegar aos céus ou ao reino do espírito.
O cavalo é capaz de carregar pesados fardos por longas distâncias, com facilidade.
Associações com o cavalo
Direções: Norte, Leste, Sul, Oeste
Elementos: Terra, Ar, Fogo, Água
Divindades: Épona, Hélio, Brígida, Apolo, Godiva, Marte, Artêmis
Quando você precisar reagir rapidamente a uma situação, invoque o cavalo.
Se necessitar de mais poder pessoal ou estiver sobrecarregado de trabalho, peça ao cavalo que lhe dê força.
Coruja ( clarividência, magia, projeção astral )
A coruja é chamada de águia noturna por causa de sua ligação com o mundo dos espíritos Ela caça á noite, enxerga no escuro e detecta a presa pelo som.
Os humanos podem ter medo do escuro, mas a noite é amiga da coruja.
Ela é um silencioso; não podemos ouvi-la quando voa.
A coruja costuma ser associada ás bruxas por causa dessa conexão com a noite.
Associações com a coruja
Direção: Leste
Elemento: Ar
Divindades: Atena, Lilith, Hecate, Bloeuweed, Ísis, Minerva
Na prática da meditação, peça á coruja que o ajude a descobrir a verdade e a ver as coisas claramente.
Ela também pode ajudá-lo a aprender a interpretar augúrios e intuir sonhos.
antes de fazer quaisquer suposições ou tentar adivinhar algo, solicite a presença da coruja para ajudá-lo a interpretar as coisas corretamente.
Elefante ( sabedoria, estabilidade )
O Elefante sempre foi reverenciado por seu tamanho, inteligência e devoção à família.
O filósofo grego Aristóteles admirava o elefante por sua grande sabedoria e inteligencia.
No hinduísmo, o deus Ganesh, com cabeça de elefante, é invocado antes de se tomar uma decisão importante.
Ganesh traz estabilidade e abundância aos comerciantes.
Associações com o elefante
Direção: Norte
Elemento: Terra
Divindades: Ganesh, Indra, Shiva.
Se você estiver com dificuldade para tomar uma decisão, trabalhe com o elefante para ter sabedoria e estabilidade.
Se estiver pensando em abrir um novo negócio ou se precisa de mais clientes para o seu negocio atual, peça ajuda ao deus Ganesh.
Gambá ( reputação, respeito )
O significado do gambá não é uma brincadeira, esse adorável animalzinho peludo tem uma reputação que exige grande respeito.
Por causa de seu comportamento peculiar, os seres humanos e os outros animais mantêm-se distantes dessa pequena criatura odorífera.
O conceito fundamental aqui é, novamente, respeito.
A mensagem do gambá a todos é: cuidado com a língua, respeite a si mesmo e aos outros, criando, assim, uma posição de força e uma reputação honrosa.
Associações com o gambá
Direções: Norte, Leste
Elementos: Terra, Ar
Divindades: Diana, Cernunnos, Artêmis
Se sentir a necessidade de respeito dos amigos ou de sua familia, invoque o gambá.
Ele certamente agilizará as coisas.
Se você mora sozinho, peça ao gambá que o avise dos perigos e que proteja sua vida.
Gato ( independência, segredos )
O gato é muito independente, um poderoso caçador e tem muitos segredos.
No Egito, ele era venerado por sua astúcia e habilidade para purgar a casa de elementos indesejáveis.
Bast, a deusa com cabeça de gato, era considerada uma grande protetora das mulheres .
Na Roma antiga, o gato era símbolo da liberdade.
Ele é também conhecido por saber se esconder.
Associações com o gato
Direções: Norte e Sul
Elemento:Terra e Fogo
Divindades: Bast, Brígida, Hathor, Ísis, Maat, Osíris. Rá
Se você quer descobrir algo sobre si próprio ou sobre outras pessoas, peça ajuda ao gato na meditação.
Caso se sinta sobrecarregado, tendo a necessidade de mais independência, convide o gato para entrar nos seus sonhos.
Lobo ( poder, proteção, desenvolvimento psíquico )
Os lobos uivam par a luz, acasalam-se abertamente e andam em silêncio pela floresta.
O lobo vive pelo instinto.
É um descobridor de caminhos, de novas idéias e retorna à familia para ensinar-lhes os modos do mundo.
O lobo tem sentidos apurados, trabalha com o poder da lua e é um símbolo de energia psíquica.
Associações com o lobo
Direção: Norte
Elemento: Terra
Divindades: Loki, Odin, Diana, Artêmis, Brígida, Morrigan
Quando você precisar de mais poder pessoal ou energia psíquica, invoque o lobo.
Ele o conduzirá à sua toca particular e lhe ensinará a andar em silêncio, a trabalhar com o poder da lua para desenvolver habilidades psíquicas.
Urso ( introspecção, estabilidade, sabedoria )
A força do urso está em sua habilidade para entrar em um estado de hibernação.
Nesse estado, ele é capaz de digerir a experiência de um ano.
O urso ganha sabedoria através do sono, enquanto sonha.
Quando o calor e a luz do sol voltam, ele sai do sono forte, estável e com vitalidade renovada.
O urso é um forte protetor da casa e da família.
Associações com o urso
Direção: Norte
Elemento: Terra
Divindades: Artêmis, Diana, Thor, Cernunnos
O urso lhe transmitirá grande sabedoria e lhe ensinará o valor do silêncio e da introspecção.
Quando sentir necessidade de estabilidade, invoque o urso na meditação.
Peça-lhe sabedoria.
Fonte: O grande livro de magia da bruxa grimoire - Lady Sabrina - Editora- Madras /2002
Almanaque Mistico
http://saintgermanchamavioleta.blogspot.pt/2013/08/magia-dos-animais.html
terça-feira, outubro 01, 2013
Magic Healing Music ...With Frequencies of Rejuvenation
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dngNbsiBJJo
Subscrever:
Mensagens (Atom)