quarta-feira, agosto 22, 2012
100 Pretensões: Sorteio de Verão - 100Pretensões
100 Pretensões: Sorteio de Verão - 100Pretensões: E como prometido, aqui está um novo sorteio. Cheio de coisas giras! Prémios: Máscara Élvive Arginina Résist Sérum 7 da Boots La...
terça-feira, agosto 21, 2012
LiliMakes: ❤ SORTEIO/GIVEWAY: MEMEME Cosmetics (INTERNACIONAL...
LiliMakes: ❤ SORTEIO/GIVEWAY: MEMEME Cosmetics (INTERNACIONAL...: (Translation available in the sidebar) Olá princesas ♛ Hoje o dia é todo dedicado a vocês, é tão merecido não acham? :D Bem por ...
sábado, agosto 18, 2012
8 formas para ultrapassar o seu passado e seguir em frente com a sua vida
27-07-2012, em Psicologia Comportamental, por Miguel Lucas
Apesar do fato de todos nós sabermos que a vida nunca nos deu uma garantia de que seríamos tratados de forma justa e que as coisas ruins não acontecem para nós, por vezes somos tomados de surpresa quando levamos um golpe que achamos não merecer. Ficamos presos no passado e paralisamos a nossa vida. Por mais que se tente seguir em frente depois de um revés, muitas vezes os golpes sofridos no passado tornam-se numa tormenta ao bem-estar no presente. Dar um impulso na vida, sair dos acontecimentos de arrependimento e dos “deverias” pode assemelhar-se ao que os navegadores portugueses tinham de enfrentar quando atravessavam o cabo das tormentas. Talvez o mais trágico, no entanto, sejam os sentimentos negativos que as decepções de ontem, as perdas e fracassos foram criando, edificando uma base de mágoa e infortúnio para o resto da vida, levando a que a pessoa perca a esperança e firme a ideia de que é tarde de mais para mudar a sua vida para melhor.
“A minha mãe sempre disse que você tem que colocar o passado para trás antes que possa seguir em frente.” – Forrest Gump
Forrest Gump, no filme parecia ter aprendido uma lição que muitas pessoas mais inteligentes e esclarecidas não assimilaram. Certamente muitas são as coisas que nos podem acontecer e que nos obrigam a termos que superá-las. Há situações óbvias que nos acontecem na vida que podemos considerar traumas devastadores, como acidentes incapacitantes, doenças graves, perda pessoal, conflitos familiares, demissões de emprego, fracasso e rompimentos de relacionamento dolorosos, para citar alguns.
PERCEBA, ACEITE E SUPERE O SEU PASSADO
No entanto, muitos distúrbios ao nosso equilíbrio emocional não são visíveis a olho nu. Mágoas e cicatrizes invisíveis oriundas de decepções acerca de nós mesmos e dos outros podem levar a questionarmos as escolhas passadas, fazendo questões como: “porquê”, “Porque não”, “Porque é que eu não”, e “Se pelo menos.” Apesar do fato de percebermos que nada pode mudar o passado (os acontecimentos vividos), parece às vezes quase impossível “ultrapassar” esses sentimentos dolorosos de oportunidades perdidas, chances falhadas, escolhas ruins, amizades e relacionamentos quebrados e irrecuperáveis. O profundo sentimento de perda e desilusões, promovem a dúvida acerca de se conseguimos realmente superar isso. Eu acredito que sim. Muitas pessoas têm conseguido ultrapassar as angústias do passado.
No entanto, apesar de não ser possível mudar e/ou apagar os acontecimentos dolorosos vividos no passado, é possível reinterpretar a dor e a perda de forma a libertarmo-nos da mágoa paralisante. Aprofundei este assunto no artigo: Como dar um novo significado aos acontecimentos passados. Apesar de não podermos alterar o que aconteceu, como expliquei, é possível reinterpretar esses acontecimentos de forma a que possamos aceitá-los, percebê-los e superá-los. Ao entrar neste processo de superação de situações consideradas traumáticas ou angustiantes, deixa de ser refém do seu passado menos bem conseguido.
A seguir apresento oito passos que podem promover a superação dos acontecimentos passados:
1. Perceba que existem algumas coisas que você realmente nunca conseguirá “passar por cima”, mas certamente pode conseguir superar.
Há alguns acontecimentos que alteram tanto a nossa vida, que realmente nunca poderemos apagá-los da nossa memória ou fazermos de conta que não existiram. A perda significativa ou o coração partido por acontecimentos, como a morte de uma criança, um trauma grave, uma doença fatal, acidentes que mudam radicalmente a vida em que você ou um ente querido fica permanentemente inválido ou desfigurado, são apenas alguns exemplos. Quanto mais trágico for o prejuízo ou perda, mais somos desafiados a erguer-nos acima dos acontecimentos. Quanto mais somos pressionados ao crescimento pós-traumático, mais precisamos procurar apoio e ajuda para continuar. Aqueles que estão decididos a aceitar o sucedido e a abrir os seus corações para tentar novamente, voltar a amar, a confiar de novo, irão superar o trauma muito melhor do que aqueles que caem numa espiral de negatividade, isolamento e amargura. Podemos não ter a capacidade de mudar os acontecimentos do passado, mas podemos escolher como vamos lidar com isso, para que possamos, pelo menos, levar a vida de uma forma que ainda ofereça esperança e alegria (ainda que possa ser muito diferente daquilo que era).
2. As coisas que você não tem conseguido “superar” são avisos, precisam da sua atenção redobrada.
Imagine a luz de aviso de combustível no seu carro. O sinal de aviso que você está ficando com pouco combustível, é um sinal protetor, é um sinal que chama a sua atenção no sentido de lembrá-lo para atestar o depósito, evitando que possa vir a passar por um incómodo. Da mesma forma, algumas das coisas nas nossas vidas que não conseguimos “superar” transmitem-nos uma mensagem de que existem assuntos que necessitam da nossa atenção, no sentido de termos de fazer algo, aprender algo, ou lidar com algo. No fundo, os sentimentos negativos oriundos dos acontecimentos passados, fazem-nos sentir sensações desagradáveis para que possamos perceber que temos de fazer alguma coisa para voltarmos a ficar bem e a sentirmo-nos bem. Para aprofundar o assunto, leia: 7 Passos para entender os seus pensamentos e sentimentos negativos.
3. Mais de oitenta por cento da nossa vida não é determinada por eventos, mas pela nossa reação a eles.
Em vez de concentrar-se no que não pode ser alterado, concentre-se no que pode ser alterado. Na maioria dos casos, os acontecimentos ou as outras pessoas não nos levam a sentir de uma certa maneira. Nós é que fazemos isso. Nós é que decidimos manter-nos num sentimento incapacitante. Claro, que dado a natureza de alguns acontecimentos de vida, temos toda a legitimidade para nos sentirmos mal. No entanto, esses sentimentos negativos não invalidam que possamos fazer algo para superar os acontecimentos e promover melhores sentimentos. Assumir a responsabilidade pelos seus próprios pensamentos e sentimentos, sair de uma mentalidade de vítima, irá capacitá-lo para ultrapassar os arrependimentos passados, derrotas, decepções, desgostos e traumas, em vez de usar isso como uma carga insuportável de transportar.
4. Dedique-se mais aos fatos, do que às interpretações
Muitas vezes não podemos “superar” algo por causa de histórias que contamos a nós mesmos, que não são baseadas em fatos. Mas sim na interpretação que fazemos do que nos aconteceu. E, em alguns acontecimentos podemos distorcer a magnitude e impacto real do sucedido. Por exemplo, algumas pessoas que perdem um emprego ficam desapontadas, mas ainda têm a confiança para seguir em frente sabendo que pode haver melhores oportunidades. Em contrapartida, outros não seriam capazes de “superar” o trauma da rejeição e rotular-se-iam como perdedores e fracassados. As pessoas quando atravessam uma crise, muitas vezes criam histórias sobre si próprios personalizando a crueldade da vida como algo que reflecte a sua autoestima, resultante de antigos hábitos enraizados de pensamentos de julgamento depreciativo. O diálogo interno autocrítico de cariz negativo torna-se tão sedimentado, que muitas vezes não percebemos que temos o poder de mudá-lo. Para aprofundar o assunto, leia: Mude a sua história, se está insatisfeito, faça algo de diferente.
5. Dê a si mesmo permissão para sofrer o que “poderia ter sido” ou “o que poderia ter obtido”
Em alguns casos, não se pode esperar ”superar” algo de forma rápida se não se passar pelo processo de luto. O luto, não é um processo com o qual apenas lidamos quando enfrentamos a morte ou a perda de um ente querido. Existem perdas menos visíveis e concretas, tais como a percepção de que você não pode ter a vida que pensou que seria possível, que o seu entusiasmo relativamente a um determinado objetivo de vida não o conduziu a bom porto, dando lugar à decepção. Na grande maioria das situações, do mais terrível sofrimento a uma perda comum, o processo de luto é essencial para o processo de cicatrização. Às vezes precisamos passar por fases de raiva e amargura, a fim de sermos capazes de passar à fase de aceitação. Para aprofundar o assunto, leia: Como lidar com a decepção?
6. Procure apoio
Não vivemos isolados dos outros. O contato, o afeto e a troca de experiências permite-nos crescer e desenvolvermo-nos. As pessoas crescem melhor promovendo bons relacionamentos e procurando apoio. Perante o sofrimento, se nos afastarmos dos outros por nos sentirmos diferentes ou para nos protegermos, o que daí pode imergir é mais sofrimento e reviver o trauma ou a situação angustiante uma e outra vez na nossa mente. É mais saudável e promotor da recuperação procurar apoio para aliviar o seu sentimento de perda. Relacionamentos saudáveis e de apoio podem ajudar a curar feridas. Mesmo que os outros não possam resolver o seu trauma ou problema, eles podem ajudá-lo a chorar a perda ou a decepção e reconfortá-lo.
7. Saiba que não existe “voltar ao passado”, mas há “segundas chances”
Lembre-se que na grande maioria das situações não é tarde demais para “começar de novo. Se você entendeu o que anteriormente descrevi, que você não pode “passar por cima”, e começar a partir de hoje a tomar decisões saudáveis com base no que você aprendeu neste artigo, vai realmente conseguir novas soluções para velhas questões. Mudar alguns comportamentos para passar a lidar com as coisas infelizes ou evitar que ocorram novamente irá capacitá-lo. Ser proativo ao invés de reativo, e fazer alterações com base nas suas lições de vida, pode curar mágoas do passado. Para aprofundar o assunto, leia: 4 Obstáculos à mudança de vida positiva.
8. Aceite os acontecimentos e tenha compaixão por si mesmo
Perante acontecimentos que nos deixam presos ao passado, a capacidade de aceitá-los e de termos compaixão por nós mesmos são dois passos extremamente decisivos para ultrapassar o sofrimento. Não estou a falar da aceitação passiva, da aceitação displicente, em que tudo acontece e nada se faz. Não é isso. Refiro-me à aceitação da realidade tal qual ela aconteceu, em que não há retorno possível, em que não é possível apagar o que sucedeu. Perante este tipo de cenário, aceitar é o melhor remédio. Permite-nos encarar a realidade de frente, sermos compassivos connosco mesmos e a partir daí cultivar a esperança num futuro melhor. Ficar contra tudo, contra todos e até contra você mesmo, certamente não irá beneficiá-lo em nada. Cria rancor, ressentimento, indignação, desesperança, ódio, entre outros sentimentos negativos. Num estado de negatividade, mesmo aquilo que ainda temos de bom na vida fica afetado, deixamos de olhar para o que ainda faz sentido na vida. Aceite, tenha compaixão e siga em frente.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/formas-para-ultrapassar-o-seu-passado-e-seguir-em-frente-com-a-sua-vida/
Apesar do fato de todos nós sabermos que a vida nunca nos deu uma garantia de que seríamos tratados de forma justa e que as coisas ruins não acontecem para nós, por vezes somos tomados de surpresa quando levamos um golpe que achamos não merecer. Ficamos presos no passado e paralisamos a nossa vida. Por mais que se tente seguir em frente depois de um revés, muitas vezes os golpes sofridos no passado tornam-se numa tormenta ao bem-estar no presente. Dar um impulso na vida, sair dos acontecimentos de arrependimento e dos “deverias” pode assemelhar-se ao que os navegadores portugueses tinham de enfrentar quando atravessavam o cabo das tormentas. Talvez o mais trágico, no entanto, sejam os sentimentos negativos que as decepções de ontem, as perdas e fracassos foram criando, edificando uma base de mágoa e infortúnio para o resto da vida, levando a que a pessoa perca a esperança e firme a ideia de que é tarde de mais para mudar a sua vida para melhor.
“A minha mãe sempre disse que você tem que colocar o passado para trás antes que possa seguir em frente.” – Forrest Gump
Forrest Gump, no filme parecia ter aprendido uma lição que muitas pessoas mais inteligentes e esclarecidas não assimilaram. Certamente muitas são as coisas que nos podem acontecer e que nos obrigam a termos que superá-las. Há situações óbvias que nos acontecem na vida que podemos considerar traumas devastadores, como acidentes incapacitantes, doenças graves, perda pessoal, conflitos familiares, demissões de emprego, fracasso e rompimentos de relacionamento dolorosos, para citar alguns.
PERCEBA, ACEITE E SUPERE O SEU PASSADO
No entanto, muitos distúrbios ao nosso equilíbrio emocional não são visíveis a olho nu. Mágoas e cicatrizes invisíveis oriundas de decepções acerca de nós mesmos e dos outros podem levar a questionarmos as escolhas passadas, fazendo questões como: “porquê”, “Porque não”, “Porque é que eu não”, e “Se pelo menos.” Apesar do fato de percebermos que nada pode mudar o passado (os acontecimentos vividos), parece às vezes quase impossível “ultrapassar” esses sentimentos dolorosos de oportunidades perdidas, chances falhadas, escolhas ruins, amizades e relacionamentos quebrados e irrecuperáveis. O profundo sentimento de perda e desilusões, promovem a dúvida acerca de se conseguimos realmente superar isso. Eu acredito que sim. Muitas pessoas têm conseguido ultrapassar as angústias do passado.
No entanto, apesar de não ser possível mudar e/ou apagar os acontecimentos dolorosos vividos no passado, é possível reinterpretar a dor e a perda de forma a libertarmo-nos da mágoa paralisante. Aprofundei este assunto no artigo: Como dar um novo significado aos acontecimentos passados. Apesar de não podermos alterar o que aconteceu, como expliquei, é possível reinterpretar esses acontecimentos de forma a que possamos aceitá-los, percebê-los e superá-los. Ao entrar neste processo de superação de situações consideradas traumáticas ou angustiantes, deixa de ser refém do seu passado menos bem conseguido.
A seguir apresento oito passos que podem promover a superação dos acontecimentos passados:
1. Perceba que existem algumas coisas que você realmente nunca conseguirá “passar por cima”, mas certamente pode conseguir superar.
Há alguns acontecimentos que alteram tanto a nossa vida, que realmente nunca poderemos apagá-los da nossa memória ou fazermos de conta que não existiram. A perda significativa ou o coração partido por acontecimentos, como a morte de uma criança, um trauma grave, uma doença fatal, acidentes que mudam radicalmente a vida em que você ou um ente querido fica permanentemente inválido ou desfigurado, são apenas alguns exemplos. Quanto mais trágico for o prejuízo ou perda, mais somos desafiados a erguer-nos acima dos acontecimentos. Quanto mais somos pressionados ao crescimento pós-traumático, mais precisamos procurar apoio e ajuda para continuar. Aqueles que estão decididos a aceitar o sucedido e a abrir os seus corações para tentar novamente, voltar a amar, a confiar de novo, irão superar o trauma muito melhor do que aqueles que caem numa espiral de negatividade, isolamento e amargura. Podemos não ter a capacidade de mudar os acontecimentos do passado, mas podemos escolher como vamos lidar com isso, para que possamos, pelo menos, levar a vida de uma forma que ainda ofereça esperança e alegria (ainda que possa ser muito diferente daquilo que era).
2. As coisas que você não tem conseguido “superar” são avisos, precisam da sua atenção redobrada.
Imagine a luz de aviso de combustível no seu carro. O sinal de aviso que você está ficando com pouco combustível, é um sinal protetor, é um sinal que chama a sua atenção no sentido de lembrá-lo para atestar o depósito, evitando que possa vir a passar por um incómodo. Da mesma forma, algumas das coisas nas nossas vidas que não conseguimos “superar” transmitem-nos uma mensagem de que existem assuntos que necessitam da nossa atenção, no sentido de termos de fazer algo, aprender algo, ou lidar com algo. No fundo, os sentimentos negativos oriundos dos acontecimentos passados, fazem-nos sentir sensações desagradáveis para que possamos perceber que temos de fazer alguma coisa para voltarmos a ficar bem e a sentirmo-nos bem. Para aprofundar o assunto, leia: 7 Passos para entender os seus pensamentos e sentimentos negativos.
3. Mais de oitenta por cento da nossa vida não é determinada por eventos, mas pela nossa reação a eles.
Em vez de concentrar-se no que não pode ser alterado, concentre-se no que pode ser alterado. Na maioria dos casos, os acontecimentos ou as outras pessoas não nos levam a sentir de uma certa maneira. Nós é que fazemos isso. Nós é que decidimos manter-nos num sentimento incapacitante. Claro, que dado a natureza de alguns acontecimentos de vida, temos toda a legitimidade para nos sentirmos mal. No entanto, esses sentimentos negativos não invalidam que possamos fazer algo para superar os acontecimentos e promover melhores sentimentos. Assumir a responsabilidade pelos seus próprios pensamentos e sentimentos, sair de uma mentalidade de vítima, irá capacitá-lo para ultrapassar os arrependimentos passados, derrotas, decepções, desgostos e traumas, em vez de usar isso como uma carga insuportável de transportar.
4. Dedique-se mais aos fatos, do que às interpretações
Muitas vezes não podemos “superar” algo por causa de histórias que contamos a nós mesmos, que não são baseadas em fatos. Mas sim na interpretação que fazemos do que nos aconteceu. E, em alguns acontecimentos podemos distorcer a magnitude e impacto real do sucedido. Por exemplo, algumas pessoas que perdem um emprego ficam desapontadas, mas ainda têm a confiança para seguir em frente sabendo que pode haver melhores oportunidades. Em contrapartida, outros não seriam capazes de “superar” o trauma da rejeição e rotular-se-iam como perdedores e fracassados. As pessoas quando atravessam uma crise, muitas vezes criam histórias sobre si próprios personalizando a crueldade da vida como algo que reflecte a sua autoestima, resultante de antigos hábitos enraizados de pensamentos de julgamento depreciativo. O diálogo interno autocrítico de cariz negativo torna-se tão sedimentado, que muitas vezes não percebemos que temos o poder de mudá-lo. Para aprofundar o assunto, leia: Mude a sua história, se está insatisfeito, faça algo de diferente.
5. Dê a si mesmo permissão para sofrer o que “poderia ter sido” ou “o que poderia ter obtido”
Em alguns casos, não se pode esperar ”superar” algo de forma rápida se não se passar pelo processo de luto. O luto, não é um processo com o qual apenas lidamos quando enfrentamos a morte ou a perda de um ente querido. Existem perdas menos visíveis e concretas, tais como a percepção de que você não pode ter a vida que pensou que seria possível, que o seu entusiasmo relativamente a um determinado objetivo de vida não o conduziu a bom porto, dando lugar à decepção. Na grande maioria das situações, do mais terrível sofrimento a uma perda comum, o processo de luto é essencial para o processo de cicatrização. Às vezes precisamos passar por fases de raiva e amargura, a fim de sermos capazes de passar à fase de aceitação. Para aprofundar o assunto, leia: Como lidar com a decepção?
6. Procure apoio
Não vivemos isolados dos outros. O contato, o afeto e a troca de experiências permite-nos crescer e desenvolvermo-nos. As pessoas crescem melhor promovendo bons relacionamentos e procurando apoio. Perante o sofrimento, se nos afastarmos dos outros por nos sentirmos diferentes ou para nos protegermos, o que daí pode imergir é mais sofrimento e reviver o trauma ou a situação angustiante uma e outra vez na nossa mente. É mais saudável e promotor da recuperação procurar apoio para aliviar o seu sentimento de perda. Relacionamentos saudáveis e de apoio podem ajudar a curar feridas. Mesmo que os outros não possam resolver o seu trauma ou problema, eles podem ajudá-lo a chorar a perda ou a decepção e reconfortá-lo.
7. Saiba que não existe “voltar ao passado”, mas há “segundas chances”
Lembre-se que na grande maioria das situações não é tarde demais para “começar de novo. Se você entendeu o que anteriormente descrevi, que você não pode “passar por cima”, e começar a partir de hoje a tomar decisões saudáveis com base no que você aprendeu neste artigo, vai realmente conseguir novas soluções para velhas questões. Mudar alguns comportamentos para passar a lidar com as coisas infelizes ou evitar que ocorram novamente irá capacitá-lo. Ser proativo ao invés de reativo, e fazer alterações com base nas suas lições de vida, pode curar mágoas do passado. Para aprofundar o assunto, leia: 4 Obstáculos à mudança de vida positiva.
8. Aceite os acontecimentos e tenha compaixão por si mesmo
Perante acontecimentos que nos deixam presos ao passado, a capacidade de aceitá-los e de termos compaixão por nós mesmos são dois passos extremamente decisivos para ultrapassar o sofrimento. Não estou a falar da aceitação passiva, da aceitação displicente, em que tudo acontece e nada se faz. Não é isso. Refiro-me à aceitação da realidade tal qual ela aconteceu, em que não há retorno possível, em que não é possível apagar o que sucedeu. Perante este tipo de cenário, aceitar é o melhor remédio. Permite-nos encarar a realidade de frente, sermos compassivos connosco mesmos e a partir daí cultivar a esperança num futuro melhor. Ficar contra tudo, contra todos e até contra você mesmo, certamente não irá beneficiá-lo em nada. Cria rancor, ressentimento, indignação, desesperança, ódio, entre outros sentimentos negativos. Num estado de negatividade, mesmo aquilo que ainda temos de bom na vida fica afetado, deixamos de olhar para o que ainda faz sentido na vida. Aceite, tenha compaixão e siga em frente.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/formas-para-ultrapassar-o-seu-passado-e-seguir-em-frente-com-a-sua-vida/
sexta-feira, agosto 17, 2012
OPORTUNIDADES
Em rigor, todos os homens são iguais aos olhos de Deus. Todos obtêm a mesma benevolência, a mesma tolerância e as mesmas oportunidades. Todos recebem sinais. Todos têm oportunidades de êxtase, visões, informação espiritual e cura. Todos. Sem excepção.
Mas uns aproveitam. Aceitam. Comprometem-se. Querem evoluir e colocam-se ao serviço da evolução. Escolhem a luz. Acima de tudo. Com a sua alma. Com o seu Ser. Estes, naturalmente estão mais próximos de mim. Não estou a dizer que são melhores ou piores. Que são isto ou aquilo. Eu não julgo. Só observo e ajudo.
Aquela frase que se diz aí em baixo, «Quando o aluno está pronto o mestre aparece», não podia ser mais verdadeira. Aos que aceitam, eu ajudo, incentivo e abençoo. Aos que rejeitam, eu entristeço-me, mas espero. Sei que haverá o dia do discernimento, em que vão acordar de séculos de inacção e medo, e vão finalmente olhar para mim. Vão finalmente escolher a luz.
E a esses eu agradeço profundamente, pois são esses que semeiam a elevação da energia da terra para que os outros possam compreender. A esses eu perdoo tudo, pois o compromisso é louvável e faz desaparecer as hesitações.
O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado
quarta-feira, agosto 15, 2012
Closing Ceremony - Take That - London 2012 Olympic Games
Uma performance fabulosa dos Take That com um fogo de artificio magnifico.
Apesar da perda da filha ao nascimento o Gary não deixou de cantar, mas nota-se a sua tristeza.
segunda-feira, agosto 13, 2012
Novo Livro de Alexandra Solnado - Bom Karma
Aconselho a compra deste livro e o curso online, pois pode-se guardar as meditações e ouvi-las com calma no mp3. Adorei e continuo a ouvir as gravações.
bjs
Lili
Alexandra Solnado acaba de lançar o seu novo livro "Bom Karma – O Melhor das Vidas"
Numa abordagem radicalmente inovadora, Alexandra Solnado inverte a tradicional ideia de karma, como algo negativo que trazemos de vidas passadas, para ir buscar o outro lado do conceito, até agora praticamente desconhecido - o Bom Karma. O melhor da nossa herança energética. O melhor das nossas vidas passadas. Tudo o que fizemos de bom, lá atrás, que já esquecemos.
Abandonando a proposta de regressão a vidas passadas apenas para limpar energeticamente a nossa alma e redimir as nossas piores acções e emoções, esta nova abordagem regressa ao passado para ir ao encontro do melhor que nós, como personagens de vidas anteriores, já fomos. A boa energia do nosso passado kármico. Aquelas vidas e personagens que encontraram as melhores soluções para os seus problemas, em todas as áreas da nossa vida, e que assim desbravaram a evolução da nossa alma.
Nas palavras da autora…
Você numa vida passada já soube resolver os seus problemas. Já soube resolver os seus assuntos de Saúde, de Trabalho, de Amor, de Família, de Dinheiro. Mas como foi numa vida passada, naturalmente não se lembra.
Então qual é a ideia deste Bom Karma? É realmente prepará-lo energeticamente para que possa ir lá atrás buscar esse personagem que você já foi mas que não se lembra, e trazê-lo para esta vida, para que ele o ensine a resolver os seus problemas.
Pense assim: se eu estou nesta situação é porque todas as escolhas que fiz me trouxeram aqui. Então de que é que eu preciso? Reaprender a escolher. Ora, aqueles personagens que eu fui numa vida passada, as suas escolhas refletiam uma sabedoria para resolver os problemas. Então vamos lá, vamos lá procurar esses personagens, para que eles nos ajudem com essas escolhas, a resolver os seus problemas desta vida.
E para ensinar isto com todos os detalhes, eu dei vários workshops e preparei um curso «Bom Karma online», que poderá encontrar aqui.
E agora, para complementar, reuni toda essa informação neste livro.
Toda esta informação foi inteiramente ditada por Jesus. Eu estou há meses a receber esta informação, estou há meses em conexão, para tornar esta informação mais fácil, simples e dinâmica para si. Fui muitas vezes lá acima ao céu – em meditação – para que Jesus me ditasse como formatar estes conceitos tão importantes de uma forma eficaz, para que você pudesse mudar a sua vida, realmente. Como eu tenho mudado a minha.
Um regresso ao passado….na criação do seu melhor futuro!
http://www.alexandrasolnado.com/livro-bom-karma/index.html#ancora1
Excertos
Bom Karma - O Melhor das Vidas
A ideia do Bom Karma qual é?
É ir lá atrás a uma vida passada buscar inspiração, buscar a energia de tudo o que conseguiu resolver bem e trazer essas soluções para a sua vida atual.
E para ensinar isto com todos os detalhes, eu dei vários workshops e preparei um curso «Bom Karma online», que poderá encontrar em www.alexandrasolnado.com/cursos/curso-online.html.
E agora, para complementar, reuni toda essa informação neste livro.
Toda esta informação foi inteiramente ditada por Jesus. Eu estou há meses a receber esta informação, estou há meses em conexão, para tornar esta informação mais fácil, simples e dinâmica para si. Fui muitas vezes lá acima ao céu – em meditação – para que Jesus me ditasse como formatar estes conceitos tão importantes de uma forma eficaz, para que você pudesse mudar a sua vida, realmente. Como eu tenho mudado a minha.
Você numa vida passada já soube resolver os seus problemas. Já soube resolver os seus assuntos de Saúde, de Trabalho, de Amor, de Família, de Dinheiro. Mas como foi numa vida passada, naturalmente não se lembra.
Então qual é a ideia deste Bom Karma? É realmente prepará-lo energeticamente para que possa ir lá atrás buscar esse personagem que você já foi mas que não se lembra, e trazê-lo para esta vida, para que ele o ensine a resolver os seus problemas.
Pense assim: se eu estou nesta situação é porque todas as escolhas que fiz me trouxeram aqui. Então de que é que eu preciso? Reaprender a escolher. Ora, aqueles personagens que eu fui numa vida passada, as suas escolhas refletiam uma sabedoria para resolver os problemas. Então vamos lá, vamos lá procurar esses personagens, para que eles nos ajudem com essas escolhas, a resolver os seus problemas desta vida.
Esta informação mudou a minha vida, completamente, e vocês depois vão perceber porquê. Jesus tem dito que esta é uma informação de Aquário. Eu acho que, depois disto, todos nós vamos sair daqui com uma perceção muito melhor do que é a Era de Aquário, do tipo de energia que a humanidade irá receber daqui para a frente.
Esta energia de Aquário está a descer, está a descer com muita força, e o facto de ela começar a aproximar -se também faz com que consigamos percecioná -la melhor. Alguns anos atrás, por mais que quiséssemos tocar nesta energia, aceder a esta informação, ela não estava lá, ou melhor, nós não estávamos preparados para a receber. E agora tudo mudou. Não estou a dizer que já estamos completamente preparados, mas penso que agora é muito mais fácil captar esta nova vibração.
A única pergunta que o Universo nos está a colocar neste momento é: Quanto tempo queremos nós demorar a chegar a essa nova energia? Queremos chegar mais devagar ou mais depressa?
Pois é. Chegou a hora. Chegou a hora de utilizar o tal «livre-arbítrio» e escolher. E sendo a lei da energia tão rigorosa – que diz que só atraímos o que já mora dentro de nós –, a única coisa que ainda podemos escolher é mudar a nossa energia.
Porque o resto só muda se eu mudar.
Por isso, vamos todos ser chamados a escolher se a queremos mudar mais depressa ou mais devagar. Porque mudar, vamos ter de mudar. Todos. Demore os anos que demorar, demore as vidas que demorar, vamos ter de mudar a nossa energia para uma frequência mais alta, mais aquariana, mais cristalina.
Eu lembro -me de perguntar a Jesus o que é que eu podia fazer para receber a nova era de uma maneira leve. E Ele disse:
"Abraça a Mudança. É só isso que eu te digo, Abraça a Mudança. Faz a prioridade total da tua vida – a Mudança. Se tu fizeres isso, vai ser facílimo."
Temos de viver de uma forma extremamente flexível, percebendo que não temos domínio sobre nada, controlo sobre nada, só temos de estar flexíveis. E aconteça o que tiver de acontecer. Que seja o melhor para todos. E eu acho que é esta a elevação de frequência que a mudança de era está a pedir-nos para adotar.
A ideia é que essa energia do Bom Karma vos ajude a elevar a vossa frequência de forma permanente para que a vida realmente mude de forma permanente. Nós só atraímos o que já está cá dentro, lembram -se? Ora, ao subir a vossa frequência, o que é que vocês vão passar a atrair? Coisas mais leves, coisas mais elevadas, porque frequência atrai frequência.
O que é importante, o que é evolutivo, é sair daqui transformado de alguma maneira, deixar mesmo essa nova vibração entrar e perceber que temos de escolher a cada minuto, a cada hora. Até a alimentação que pomos dentro do nosso corpo temos de ser nós a escolher, tudo, tudo, tudo é uma escolha nossa. E quando nós percebemos que a frequência energética é a coisa mais subtil, também se torna mais fácil para nós perceber que o que comemos muda a nossa frequência, o que pensamos muda a nossa frequência, a forma como nos relacionamos com os outros muda a nossa frequência, tudo muda a nossa frequência.
Este livro é muito rico em informação e, para simplificar, foi dividido em vários temas. Cada tema aborda um assunto da sua vida – Amor, Eu/ Autoimagem, Saúde, Trabalho, Dinheiro, Relacionamentos, Fé, Cura, Família… E todas estas áreas podem ser melhoradas quando nós vamos lá atrás, ao nosso passado kármico, buscar boas energias, quando vamos lá atrás buscar especificamente personagens que nós fomos e que nos podem ajudar, que nos podem dar lições sobre como viver melhor, como é que resolveram os assuntos, e aplicar essas soluções, nesta vida.
Os temas são apresentados por uma ordem que não é obrigatoriamente sequencial, ou seja, você pode escolher o tema que mais lhe interessa, em determinado momento da sua vida, e ler esse capítulo específico. Você pode assim «reordenar» a sua leitura, conforme as suas prioridades, em cada momento ou fase da sua vida. E depois volta a ler, e a reler, sempre que precisar.
Este livro complementa a informação do Curso Online "Bom Karma". Clique aqui para saber mais sobre este curso.
http://www.alexandrasolnado.com/excertos/bom-karma.html
bjs
Lili
Alexandra Solnado acaba de lançar o seu novo livro "Bom Karma – O Melhor das Vidas"
Numa abordagem radicalmente inovadora, Alexandra Solnado inverte a tradicional ideia de karma, como algo negativo que trazemos de vidas passadas, para ir buscar o outro lado do conceito, até agora praticamente desconhecido - o Bom Karma. O melhor da nossa herança energética. O melhor das nossas vidas passadas. Tudo o que fizemos de bom, lá atrás, que já esquecemos.
Abandonando a proposta de regressão a vidas passadas apenas para limpar energeticamente a nossa alma e redimir as nossas piores acções e emoções, esta nova abordagem regressa ao passado para ir ao encontro do melhor que nós, como personagens de vidas anteriores, já fomos. A boa energia do nosso passado kármico. Aquelas vidas e personagens que encontraram as melhores soluções para os seus problemas, em todas as áreas da nossa vida, e que assim desbravaram a evolução da nossa alma.
Nas palavras da autora…
Você numa vida passada já soube resolver os seus problemas. Já soube resolver os seus assuntos de Saúde, de Trabalho, de Amor, de Família, de Dinheiro. Mas como foi numa vida passada, naturalmente não se lembra.
Então qual é a ideia deste Bom Karma? É realmente prepará-lo energeticamente para que possa ir lá atrás buscar esse personagem que você já foi mas que não se lembra, e trazê-lo para esta vida, para que ele o ensine a resolver os seus problemas.
Pense assim: se eu estou nesta situação é porque todas as escolhas que fiz me trouxeram aqui. Então de que é que eu preciso? Reaprender a escolher. Ora, aqueles personagens que eu fui numa vida passada, as suas escolhas refletiam uma sabedoria para resolver os problemas. Então vamos lá, vamos lá procurar esses personagens, para que eles nos ajudem com essas escolhas, a resolver os seus problemas desta vida.
E para ensinar isto com todos os detalhes, eu dei vários workshops e preparei um curso «Bom Karma online», que poderá encontrar aqui.
E agora, para complementar, reuni toda essa informação neste livro.
Toda esta informação foi inteiramente ditada por Jesus. Eu estou há meses a receber esta informação, estou há meses em conexão, para tornar esta informação mais fácil, simples e dinâmica para si. Fui muitas vezes lá acima ao céu – em meditação – para que Jesus me ditasse como formatar estes conceitos tão importantes de uma forma eficaz, para que você pudesse mudar a sua vida, realmente. Como eu tenho mudado a minha.
Um regresso ao passado….na criação do seu melhor futuro!
http://www.alexandrasolnado.com/livro-bom-karma/index.html#ancora1
Excertos
Bom Karma - O Melhor das Vidas
A ideia do Bom Karma qual é?
É ir lá atrás a uma vida passada buscar inspiração, buscar a energia de tudo o que conseguiu resolver bem e trazer essas soluções para a sua vida atual.
E para ensinar isto com todos os detalhes, eu dei vários workshops e preparei um curso «Bom Karma online», que poderá encontrar em www.alexandrasolnado.com/cursos/curso-online.html.
E agora, para complementar, reuni toda essa informação neste livro.
Toda esta informação foi inteiramente ditada por Jesus. Eu estou há meses a receber esta informação, estou há meses em conexão, para tornar esta informação mais fácil, simples e dinâmica para si. Fui muitas vezes lá acima ao céu – em meditação – para que Jesus me ditasse como formatar estes conceitos tão importantes de uma forma eficaz, para que você pudesse mudar a sua vida, realmente. Como eu tenho mudado a minha.
Você numa vida passada já soube resolver os seus problemas. Já soube resolver os seus assuntos de Saúde, de Trabalho, de Amor, de Família, de Dinheiro. Mas como foi numa vida passada, naturalmente não se lembra.
Então qual é a ideia deste Bom Karma? É realmente prepará-lo energeticamente para que possa ir lá atrás buscar esse personagem que você já foi mas que não se lembra, e trazê-lo para esta vida, para que ele o ensine a resolver os seus problemas.
Pense assim: se eu estou nesta situação é porque todas as escolhas que fiz me trouxeram aqui. Então de que é que eu preciso? Reaprender a escolher. Ora, aqueles personagens que eu fui numa vida passada, as suas escolhas refletiam uma sabedoria para resolver os problemas. Então vamos lá, vamos lá procurar esses personagens, para que eles nos ajudem com essas escolhas, a resolver os seus problemas desta vida.
Esta informação mudou a minha vida, completamente, e vocês depois vão perceber porquê. Jesus tem dito que esta é uma informação de Aquário. Eu acho que, depois disto, todos nós vamos sair daqui com uma perceção muito melhor do que é a Era de Aquário, do tipo de energia que a humanidade irá receber daqui para a frente.
Esta energia de Aquário está a descer, está a descer com muita força, e o facto de ela começar a aproximar -se também faz com que consigamos percecioná -la melhor. Alguns anos atrás, por mais que quiséssemos tocar nesta energia, aceder a esta informação, ela não estava lá, ou melhor, nós não estávamos preparados para a receber. E agora tudo mudou. Não estou a dizer que já estamos completamente preparados, mas penso que agora é muito mais fácil captar esta nova vibração.
A única pergunta que o Universo nos está a colocar neste momento é: Quanto tempo queremos nós demorar a chegar a essa nova energia? Queremos chegar mais devagar ou mais depressa?
Pois é. Chegou a hora. Chegou a hora de utilizar o tal «livre-arbítrio» e escolher. E sendo a lei da energia tão rigorosa – que diz que só atraímos o que já mora dentro de nós –, a única coisa que ainda podemos escolher é mudar a nossa energia.
Porque o resto só muda se eu mudar.
Por isso, vamos todos ser chamados a escolher se a queremos mudar mais depressa ou mais devagar. Porque mudar, vamos ter de mudar. Todos. Demore os anos que demorar, demore as vidas que demorar, vamos ter de mudar a nossa energia para uma frequência mais alta, mais aquariana, mais cristalina.
Eu lembro -me de perguntar a Jesus o que é que eu podia fazer para receber a nova era de uma maneira leve. E Ele disse:
"Abraça a Mudança. É só isso que eu te digo, Abraça a Mudança. Faz a prioridade total da tua vida – a Mudança. Se tu fizeres isso, vai ser facílimo."
Temos de viver de uma forma extremamente flexível, percebendo que não temos domínio sobre nada, controlo sobre nada, só temos de estar flexíveis. E aconteça o que tiver de acontecer. Que seja o melhor para todos. E eu acho que é esta a elevação de frequência que a mudança de era está a pedir-nos para adotar.
A ideia é que essa energia do Bom Karma vos ajude a elevar a vossa frequência de forma permanente para que a vida realmente mude de forma permanente. Nós só atraímos o que já está cá dentro, lembram -se? Ora, ao subir a vossa frequência, o que é que vocês vão passar a atrair? Coisas mais leves, coisas mais elevadas, porque frequência atrai frequência.
O que é importante, o que é evolutivo, é sair daqui transformado de alguma maneira, deixar mesmo essa nova vibração entrar e perceber que temos de escolher a cada minuto, a cada hora. Até a alimentação que pomos dentro do nosso corpo temos de ser nós a escolher, tudo, tudo, tudo é uma escolha nossa. E quando nós percebemos que a frequência energética é a coisa mais subtil, também se torna mais fácil para nós perceber que o que comemos muda a nossa frequência, o que pensamos muda a nossa frequência, a forma como nos relacionamos com os outros muda a nossa frequência, tudo muda a nossa frequência.
Este livro é muito rico em informação e, para simplificar, foi dividido em vários temas. Cada tema aborda um assunto da sua vida – Amor, Eu/ Autoimagem, Saúde, Trabalho, Dinheiro, Relacionamentos, Fé, Cura, Família… E todas estas áreas podem ser melhoradas quando nós vamos lá atrás, ao nosso passado kármico, buscar boas energias, quando vamos lá atrás buscar especificamente personagens que nós fomos e que nos podem ajudar, que nos podem dar lições sobre como viver melhor, como é que resolveram os assuntos, e aplicar essas soluções, nesta vida.
Os temas são apresentados por uma ordem que não é obrigatoriamente sequencial, ou seja, você pode escolher o tema que mais lhe interessa, em determinado momento da sua vida, e ler esse capítulo específico. Você pode assim «reordenar» a sua leitura, conforme as suas prioridades, em cada momento ou fase da sua vida. E depois volta a ler, e a reler, sempre que precisar.
Este livro complementa a informação do Curso Online "Bom Karma". Clique aqui para saber mais sobre este curso.
http://www.alexandrasolnado.com/excertos/bom-karma.html
sábado, agosto 11, 2012
Estou deprimido, o que fazer para melhorar?
25-07-2012, em Saúde E Bem-Estar, por Miguel Lucas
Há tantas pessoas no mundo que estão “deprimidas” e sentem-se estigmatizadas e diferentes, como se andassem por aí com um grande cartaz ao pescoço dizendo: “Fique longe de mim, eu tenho depressão.” Algumas pessoas carregam um peso enorme por diagnósticos exagerados, por crenças irrealistas acerca do seu problema, tudo devido à catalogação depreciativa do problema que enfrentam. Eu não sou apologista de rótulos que depreciam a pessoa, ou pior, que a remetem para um estado de vitimização que prejudica o estado em que se encontra. Os equívocos que giram em torno da depressão, dos estados deprimidos e do seu tratamento ou superação por vezes não permitem que a pessoa que se depara na sua vida com esta situação a encare de forma funcional e esperançosa. A pessoa tende a cair nas malhas da catalogação, assumindo rótulos do género:
“Eu sou deprimido.”
“Eu sou Bipolar.”
“Eu tenho depressão crónica.”
“Eu tenho de tomar medicação para o resto da vida.”
VOCÊ É MAIS QUE O SEU ESTADO DEPRIMIDO
Mesmo na presença da depressão ou de um estado deprimido breve, a pessoa nunca é nada destas coisas. A pessoa que se encontra perante uma situação do género não se define meramente pelo seu estado ou transtorno que possa estar a sofrer. A pessoa é muito mais que isso, continua a ser mãe, pai, filho, irmão, aluno, colega, amigo, trabalhador, atleta, pintor, entre outras. A pessoa que sofre continua a ser aquela que pretende melhorar o estado em que se encontra, e esse estado não representa aquilo que ela é.
Quando nós nos rotulamos não há jeito de evitar assumirmos a ideia que temos de como é ser-se deprimido ou ter depressão ou qualquer outra coisa. A pessoa cola-se a essa ideia (na maioria das vezes uma ideia depreciativa), conduzindo-se a si mesma para uma cooperação que a mantém nesse estado de ser. É um pouco semelhante ao comportamento de algumas das mulheres que são vítimas de abuso. Uma das principais razões porque as mulheres agredidas ficam com os seus parceiros é porque elas não acreditam que têm a capacidade de fazer qualquer coisa em seu benefício, porque os seus parceiros retiraram-lhes a sua confiança ao longo dos anos. Estas mulheres foram desautorizados porque foram ouvindo muitas vezes dos seus parceiros, frases do tipo: ”Você é inútil ” ou ” Você não é boa em … ” ou ” Você não pode fazer isso” ou “Você é fraca. ” Este é o tipo de perda de confiança e de esperança que acontece com as pessoas quando estabelecem rótulos a si mesmas. Simplesmente perdem a capacidade de se ajudarem a si mesmo. A pessoa julga não conseguir mudar a sua vida para melhor.
TRISTEZA, DEPRESSÃO E APEGO À CATALOGAÇÃO
O crescente aumento da depressão um pouco por todo o mundo é algo de paradoxal. Facilmente conseguimos perceber que as condições de vida têm vindo a melhorar, as pessoas possuem mais riqueza, mas parece não estar a promover a satisfação de vida geral de uma grande percentagem das pessoas. O dinheiro e o materialismo não trás necessariamente felicidade. E, na atualidade temos vindo a ficar rotulados como um mundo mais deprimido.
Mas, será que as pessoas em geral estão realmente sentindo-se mais deprimidas ou por vezes passam por um período prolongado de tristeza?
É, que assumir que se tem depressão como algo estático e passar a catalogar-nos como uma pessoa deprimida, pode conduzir-nos à aceitação da situação, perdendo a esperança num tratamento e/ou superação total. E, na verdade isto pode ser mera ilusão criada por um sistema que empurra as pessoas para este tipo de conclusões. Não pretendo passar a mensagem que a pessoa que se sente deprimida não sofre, ou que está a sofrer porque quer. Nada disso. O que pretendo dizer é que a depressão ou os estados deprimidos, são algo temporário, que podem ser melhorados ou superados na totalidade. Ou, que na verdade pode não ser depressão, ou que pode não ser apenas depressão.
Em muitos casos, e alguns dos quais eu atendi em consulta, a pessoa está sentindo uma tristeza profunda. A tristeza por uma vida que não tem como pretende, tristeza por não ter um relacionamento satisfatório, tristeza por não estar num trabalho em que se sinta realizada ou valorizada, a pessoa encontra-se triste. A tristeza pode levar a pessoa ao sentimento de desespero por percepcionar que não tem a vida que deseja.
É exatamente no sentimento de tristeza que podemos pegar para que a pessoa entenda um conjunto de coisas que se passam com ela, no sentido de a capacitar para se ajudar a si mesma. Expliquei aprofundadamente esta questão nos artigos: Tristeza, qual o seu propósito? e O lado positivo do desapontamento e da tristeza. No exato momento que você perceba que a sua depressão ou estado deprimido temporário estabelece uma forte relação com a sua tristeza profunda, pode formular uma pergunta tremendamente capacitadora:
“O que posso fazer para me sentir melhor?”
Quando nós nos rotulamos como “Eu tenho depressão” ou “Eu sou deprimido” ou “Eu sou triste” a nossa mente não tem como fugir a essa declaração, tomando isso como um fato, não há como mudar. Isto pode ser chamado de catalogação. Neste sentido, a catalogação pode ser considerada quando tomamos um verbo ou adjetivo e transforma-mo-lo num substantivo estático. Um estado como a depressão torna-se num enorme e às vezes intransponível estado esmagador do ser.
É mais capacitador, funcional e esperançador dizermos e termos a noção de “estar deprimido” como algo transitório, que tem um inicio, e mais importante um fim. Uma catalogação é como um bloco, percepciona-se como algo intransponível. Ao olhar o seu estado deprimido ou a sua depressão como algo transitório, possível de melhoria e de superação total, você assume que é algo que está simplesmente bloqueando o seu progresso. E como tal, pode ser removido.
O que soa mais duradouro?: “Eu tenho depressão.” ou “Estou a sentir-me deprimido.”
Desapegue-se da catalogação que foi construindo na sua cabeça. Olhe para si mesmo como alguém que é mais do que o seu estado deprimido ou que a denominação de um transtorno de humor conhecido como depressão. Você é aquela pessoa que está a ser afetada por algo que pode ser melhorado, superado e acima de tudo que consegue aprender a lidar com a situação no sentido de olhar para si mesmo com capacidade para melhorar. Aprofundei este assunto no artigo: Saiba como lidar com a depressão.
VOCÊ É UM SER SENSÍVEL
Quando você está sentindo alguma coisa é porque está vivo no seu interior, quando você não sente absolutamente nada sobre qualquer coisa, então isso é quando você sabe que algo está organicamente ou clinicamente errado. Os rótulos que são colocados em cima de nós, particularmente os rótulos negativos, depreciam-nos, retiram-nos capacidade quando começamos a identificar-nos com eles e a internalizá-los como algo concreto e imutável.
Com que rótulos você se identifica que possam estar a prejudicar a sua recuperação ou melhoria?
É normal sentir sensações desagradáveis no corpo. É comum ficarmos tristes, frustrados, desesperançados, angustiados, confusos, irritados. Todos estes sentimentos pertencem-nos enquanto seres humanos. É na verdade aquilo que faz de nós o que somos: seres sensíveis. Os sentimentos e as emoções permitem-nos retirarmos informação acerca dos acontecimentos exteriores, o quanto gostamos ou não gostamos do que nos acontece, daquilo que fazemos ou obtemos das nossas ações. Os nossos sentimentos reagem igualmente aos eventos internos, ou seja, aos nossos pensamentos acerca daquilo que pensamos e que sabemos estar a sentir. É a partir da interpretação que cada um de nós faz acerca daquilo que nos acontece, do resultados dos nossos comportamentos e atitudes e igualmente daquilo que pensamos acerca de nós próprios, dos outros e do mundo em geral que geramos um estado de ser.
É importante termos a noção que interpretamos as sensações que sentimos no corpo, e que essas interpretações são traduzidas num sentimento ou emoção, e que por sua vez esses sentimentos construídos pela nossa interpretação fazem emergir um determinado estado de ser. Se esse estado de ser é um estado deprimido e o continuarmos a alimentar com interpretações idênticas aquelas que nos conduziram até esse estado negativo, então entramos numa espiral negativa. Essa espiral negativa crescente promove a fusão ou colagem a esse estado de ser deprimido, emergindo a catalogação. Uma vez instituída a catalogação a pessoa entra num comportamento autosabotador da sua melhoria.
Provavelmente o gatilho para esta espiral negativa e depreciativa tem inicio numa tendência crescente para a hipersensibilidade às sensações e sentimentos negativos. É como se tendêssemos a negarmo-nos como seres humanos que somos. Aprofundei este assunto no artigo: 007 permissão para ser humano.
EVITE SABOTAR A SUA RECUPERAÇÃO
Quando as más sensações e os sentimentos negativos perduram no tempo. Quando a frequência, intensidade e duração dos mesmos atingem proporções extremas, por certo a pessoa fica incapacitada, afetando-lhe a sua funcionalidade de vida. A pessoa cansa-se de recorrentemente sentir-se mal. No entanto é necessário ganhar-se consciência que tudo isso pode estar a ser promovido pelo tipo de discurso e crenças que essa pessoa foi desenvolvendo ao longo do tempo. Em consulta psicológica, e em conversa com algumas pessoas que estavam a passar por momentos difíceis na sua vida, percebi que foram desenvolvendo um diálogo interno sabotador e prejudicial para a sua recuperação.
Apresento uma lista do discurso e crenças mais comuns que foram desenvolvendo:
Não dizer a ninguém como se estavam sentindo.
Confiar nos seus pensamentos irracionais.
isolamento.
Acreditar que se sentiriam mal para sempre.
Escolhas prejudiciais para a saúde (álcool, comida em excesso, pouco descanso ou descanso em excesso, ausência de exercício físico).
Recusar procurar ajuda.
Fingir que está tudo bem.
Afastamento dos seus amigos uma vez que todos parecem estar indo tão bem.
Entregar-se ao sentimento de culpa e sentimentos de constrangimento.
Pesquisa na Internet para obter informações ou alívio.
Aumento do egoísmo e parar de preocupar-se com os outros.
Parar radicalmente de tomar os medicamentos, se eles não estão ajudando.
Questionar-se acerca da eficácia da terapia.
Resistência a sugestões de amigos e familiares de suporte.
Evidentemente que num estado deprimido torna-se difícil fugir a alguns dos pensamentos expressos na lista anterior. É mais comum a pessoa colar-se ao pensamento depressivo. Mas lembre-se, assim como qualquer condição médica, a recuperação da depressão exige trabalho e esforço. Por exemplo, pense sobre a terapia física, que segue a uma lesão ortopédica. Certamente é difícil andar de bicicleta estacionária depois de uma operação do joelho? É horrível. Mas também é vital para a recuperação.
Sentir-se melhor não é apenas o resultado da sua melhoria, isso é parte dela. A recuperação da depressão envolve uma combinação do que o seu médico, a sua medicação (caso tenha recorrido a ela), o seu terapeuta ou psicólogo, o seu parceiro, os seus entes queridos e você podem fazer juntos. Não subestime o poder que você tem para fazer a diferença no seu processo de recuperação.
Na grande maioria das vezes é aconselhável que procure ajuda profissional, no sentido de cumprir um programa de tratamento estruturado e acompanhado por quem tem conhecimento técnico. Aprofundei este assunto no artigo: Depressão, como aceitar que precisa de ajuda psicológica? Ainda assim, é primordial entender que será sempre você mesmo que fará a diferença na sua própria recuperação. O seu querer, o seu empenho e desempenho naquilo que se propuser a fazer ou que lhe sugiram que faça irá por certo influenciar a sua melhoria.
Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo. – Séneca
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/estou-deprimido-o-que-fazer-para-melhorar/
Há tantas pessoas no mundo que estão “deprimidas” e sentem-se estigmatizadas e diferentes, como se andassem por aí com um grande cartaz ao pescoço dizendo: “Fique longe de mim, eu tenho depressão.” Algumas pessoas carregam um peso enorme por diagnósticos exagerados, por crenças irrealistas acerca do seu problema, tudo devido à catalogação depreciativa do problema que enfrentam. Eu não sou apologista de rótulos que depreciam a pessoa, ou pior, que a remetem para um estado de vitimização que prejudica o estado em que se encontra. Os equívocos que giram em torno da depressão, dos estados deprimidos e do seu tratamento ou superação por vezes não permitem que a pessoa que se depara na sua vida com esta situação a encare de forma funcional e esperançosa. A pessoa tende a cair nas malhas da catalogação, assumindo rótulos do género:
“Eu sou deprimido.”
“Eu sou Bipolar.”
“Eu tenho depressão crónica.”
“Eu tenho de tomar medicação para o resto da vida.”
VOCÊ É MAIS QUE O SEU ESTADO DEPRIMIDO
Mesmo na presença da depressão ou de um estado deprimido breve, a pessoa nunca é nada destas coisas. A pessoa que se encontra perante uma situação do género não se define meramente pelo seu estado ou transtorno que possa estar a sofrer. A pessoa é muito mais que isso, continua a ser mãe, pai, filho, irmão, aluno, colega, amigo, trabalhador, atleta, pintor, entre outras. A pessoa que sofre continua a ser aquela que pretende melhorar o estado em que se encontra, e esse estado não representa aquilo que ela é.
Quando nós nos rotulamos não há jeito de evitar assumirmos a ideia que temos de como é ser-se deprimido ou ter depressão ou qualquer outra coisa. A pessoa cola-se a essa ideia (na maioria das vezes uma ideia depreciativa), conduzindo-se a si mesma para uma cooperação que a mantém nesse estado de ser. É um pouco semelhante ao comportamento de algumas das mulheres que são vítimas de abuso. Uma das principais razões porque as mulheres agredidas ficam com os seus parceiros é porque elas não acreditam que têm a capacidade de fazer qualquer coisa em seu benefício, porque os seus parceiros retiraram-lhes a sua confiança ao longo dos anos. Estas mulheres foram desautorizados porque foram ouvindo muitas vezes dos seus parceiros, frases do tipo: ”Você é inútil ” ou ” Você não é boa em … ” ou ” Você não pode fazer isso” ou “Você é fraca. ” Este é o tipo de perda de confiança e de esperança que acontece com as pessoas quando estabelecem rótulos a si mesmas. Simplesmente perdem a capacidade de se ajudarem a si mesmo. A pessoa julga não conseguir mudar a sua vida para melhor.
TRISTEZA, DEPRESSÃO E APEGO À CATALOGAÇÃO
O crescente aumento da depressão um pouco por todo o mundo é algo de paradoxal. Facilmente conseguimos perceber que as condições de vida têm vindo a melhorar, as pessoas possuem mais riqueza, mas parece não estar a promover a satisfação de vida geral de uma grande percentagem das pessoas. O dinheiro e o materialismo não trás necessariamente felicidade. E, na atualidade temos vindo a ficar rotulados como um mundo mais deprimido.
Mas, será que as pessoas em geral estão realmente sentindo-se mais deprimidas ou por vezes passam por um período prolongado de tristeza?
É, que assumir que se tem depressão como algo estático e passar a catalogar-nos como uma pessoa deprimida, pode conduzir-nos à aceitação da situação, perdendo a esperança num tratamento e/ou superação total. E, na verdade isto pode ser mera ilusão criada por um sistema que empurra as pessoas para este tipo de conclusões. Não pretendo passar a mensagem que a pessoa que se sente deprimida não sofre, ou que está a sofrer porque quer. Nada disso. O que pretendo dizer é que a depressão ou os estados deprimidos, são algo temporário, que podem ser melhorados ou superados na totalidade. Ou, que na verdade pode não ser depressão, ou que pode não ser apenas depressão.
Em muitos casos, e alguns dos quais eu atendi em consulta, a pessoa está sentindo uma tristeza profunda. A tristeza por uma vida que não tem como pretende, tristeza por não ter um relacionamento satisfatório, tristeza por não estar num trabalho em que se sinta realizada ou valorizada, a pessoa encontra-se triste. A tristeza pode levar a pessoa ao sentimento de desespero por percepcionar que não tem a vida que deseja.
É exatamente no sentimento de tristeza que podemos pegar para que a pessoa entenda um conjunto de coisas que se passam com ela, no sentido de a capacitar para se ajudar a si mesma. Expliquei aprofundadamente esta questão nos artigos: Tristeza, qual o seu propósito? e O lado positivo do desapontamento e da tristeza. No exato momento que você perceba que a sua depressão ou estado deprimido temporário estabelece uma forte relação com a sua tristeza profunda, pode formular uma pergunta tremendamente capacitadora:
“O que posso fazer para me sentir melhor?”
Quando nós nos rotulamos como “Eu tenho depressão” ou “Eu sou deprimido” ou “Eu sou triste” a nossa mente não tem como fugir a essa declaração, tomando isso como um fato, não há como mudar. Isto pode ser chamado de catalogação. Neste sentido, a catalogação pode ser considerada quando tomamos um verbo ou adjetivo e transforma-mo-lo num substantivo estático. Um estado como a depressão torna-se num enorme e às vezes intransponível estado esmagador do ser.
É mais capacitador, funcional e esperançador dizermos e termos a noção de “estar deprimido” como algo transitório, que tem um inicio, e mais importante um fim. Uma catalogação é como um bloco, percepciona-se como algo intransponível. Ao olhar o seu estado deprimido ou a sua depressão como algo transitório, possível de melhoria e de superação total, você assume que é algo que está simplesmente bloqueando o seu progresso. E como tal, pode ser removido.
O que soa mais duradouro?: “Eu tenho depressão.” ou “Estou a sentir-me deprimido.”
Desapegue-se da catalogação que foi construindo na sua cabeça. Olhe para si mesmo como alguém que é mais do que o seu estado deprimido ou que a denominação de um transtorno de humor conhecido como depressão. Você é aquela pessoa que está a ser afetada por algo que pode ser melhorado, superado e acima de tudo que consegue aprender a lidar com a situação no sentido de olhar para si mesmo com capacidade para melhorar. Aprofundei este assunto no artigo: Saiba como lidar com a depressão.
VOCÊ É UM SER SENSÍVEL
Quando você está sentindo alguma coisa é porque está vivo no seu interior, quando você não sente absolutamente nada sobre qualquer coisa, então isso é quando você sabe que algo está organicamente ou clinicamente errado. Os rótulos que são colocados em cima de nós, particularmente os rótulos negativos, depreciam-nos, retiram-nos capacidade quando começamos a identificar-nos com eles e a internalizá-los como algo concreto e imutável.
Com que rótulos você se identifica que possam estar a prejudicar a sua recuperação ou melhoria?
É normal sentir sensações desagradáveis no corpo. É comum ficarmos tristes, frustrados, desesperançados, angustiados, confusos, irritados. Todos estes sentimentos pertencem-nos enquanto seres humanos. É na verdade aquilo que faz de nós o que somos: seres sensíveis. Os sentimentos e as emoções permitem-nos retirarmos informação acerca dos acontecimentos exteriores, o quanto gostamos ou não gostamos do que nos acontece, daquilo que fazemos ou obtemos das nossas ações. Os nossos sentimentos reagem igualmente aos eventos internos, ou seja, aos nossos pensamentos acerca daquilo que pensamos e que sabemos estar a sentir. É a partir da interpretação que cada um de nós faz acerca daquilo que nos acontece, do resultados dos nossos comportamentos e atitudes e igualmente daquilo que pensamos acerca de nós próprios, dos outros e do mundo em geral que geramos um estado de ser.
É importante termos a noção que interpretamos as sensações que sentimos no corpo, e que essas interpretações são traduzidas num sentimento ou emoção, e que por sua vez esses sentimentos construídos pela nossa interpretação fazem emergir um determinado estado de ser. Se esse estado de ser é um estado deprimido e o continuarmos a alimentar com interpretações idênticas aquelas que nos conduziram até esse estado negativo, então entramos numa espiral negativa. Essa espiral negativa crescente promove a fusão ou colagem a esse estado de ser deprimido, emergindo a catalogação. Uma vez instituída a catalogação a pessoa entra num comportamento autosabotador da sua melhoria.
Provavelmente o gatilho para esta espiral negativa e depreciativa tem inicio numa tendência crescente para a hipersensibilidade às sensações e sentimentos negativos. É como se tendêssemos a negarmo-nos como seres humanos que somos. Aprofundei este assunto no artigo: 007 permissão para ser humano.
EVITE SABOTAR A SUA RECUPERAÇÃO
Quando as más sensações e os sentimentos negativos perduram no tempo. Quando a frequência, intensidade e duração dos mesmos atingem proporções extremas, por certo a pessoa fica incapacitada, afetando-lhe a sua funcionalidade de vida. A pessoa cansa-se de recorrentemente sentir-se mal. No entanto é necessário ganhar-se consciência que tudo isso pode estar a ser promovido pelo tipo de discurso e crenças que essa pessoa foi desenvolvendo ao longo do tempo. Em consulta psicológica, e em conversa com algumas pessoas que estavam a passar por momentos difíceis na sua vida, percebi que foram desenvolvendo um diálogo interno sabotador e prejudicial para a sua recuperação.
Apresento uma lista do discurso e crenças mais comuns que foram desenvolvendo:
Não dizer a ninguém como se estavam sentindo.
Confiar nos seus pensamentos irracionais.
isolamento.
Acreditar que se sentiriam mal para sempre.
Escolhas prejudiciais para a saúde (álcool, comida em excesso, pouco descanso ou descanso em excesso, ausência de exercício físico).
Recusar procurar ajuda.
Fingir que está tudo bem.
Afastamento dos seus amigos uma vez que todos parecem estar indo tão bem.
Entregar-se ao sentimento de culpa e sentimentos de constrangimento.
Pesquisa na Internet para obter informações ou alívio.
Aumento do egoísmo e parar de preocupar-se com os outros.
Parar radicalmente de tomar os medicamentos, se eles não estão ajudando.
Questionar-se acerca da eficácia da terapia.
Resistência a sugestões de amigos e familiares de suporte.
Evidentemente que num estado deprimido torna-se difícil fugir a alguns dos pensamentos expressos na lista anterior. É mais comum a pessoa colar-se ao pensamento depressivo. Mas lembre-se, assim como qualquer condição médica, a recuperação da depressão exige trabalho e esforço. Por exemplo, pense sobre a terapia física, que segue a uma lesão ortopédica. Certamente é difícil andar de bicicleta estacionária depois de uma operação do joelho? É horrível. Mas também é vital para a recuperação.
Sentir-se melhor não é apenas o resultado da sua melhoria, isso é parte dela. A recuperação da depressão envolve uma combinação do que o seu médico, a sua medicação (caso tenha recorrido a ela), o seu terapeuta ou psicólogo, o seu parceiro, os seus entes queridos e você podem fazer juntos. Não subestime o poder que você tem para fazer a diferença no seu processo de recuperação.
Na grande maioria das vezes é aconselhável que procure ajuda profissional, no sentido de cumprir um programa de tratamento estruturado e acompanhado por quem tem conhecimento técnico. Aprofundei este assunto no artigo: Depressão, como aceitar que precisa de ajuda psicológica? Ainda assim, é primordial entender que será sempre você mesmo que fará a diferença na sua própria recuperação. O seu querer, o seu empenho e desempenho naquilo que se propuser a fazer ou que lhe sugiram que faça irá por certo influenciar a sua melhoria.
Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo. – Séneca
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/estou-deprimido-o-que-fazer-para-melhorar/
quinta-feira, agosto 09, 2012
Passatempo Saber Viver e O Blog da Abelhinha
Passatempo Saber Viver e O Blog da Abelhinha
Olá Abelhinhas!
E a pensar as meninas e meninos que como eu gostam de ler e de se manter actualizados sobre os mais diversos temas, tenho para vos oferecer em parceria com a Revista Saber Viver um assinatura de seis meses da revista completamente grátis!!
O que acham deste prémio, não é fantástico?
Para se habilitarem a este prémio tem que preencher o formulário em baixo
(se não conseguirem ver o formulário cliquem no título deste post).
O passatempo termina a 19/08/2012 e é válido para residentes em Portugal Continental e Ilhas.
terça-feira, agosto 07, 2012
Como manter o equilíbrio emocional face às adversidades da vida?
30-07-2012, em Psicologia Positiva, por Miguel Lucas
Escrevo este artigo enquanto decorrem os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Não podia existir melhor cenário para entendermos que a necessidade de um enorme equilíbrio emocional é necessário para colocar em competição o melhor que cada atleta tem dentro de si. No entanto, este é um evento onde os atletas vão participar numa situação vantajosa, onde se apresentam motivados pela ideia de irem concretizar num desempenho quatro anos da sua dedicação diária. Onde se vão desafiar a si mesmos, tentando levar para os seus países os melhores resultados possíveis. Mas se até à véspera da competição os Jogos são encarados com um espírito positivo, o que dizer, após o descalabro que alguns atletas vão viver. A deceção, o fracasso, a falha, a lesão, o orgulho ferido, a esperança de um pais deitada por terra. Como superar a desilusão? Como manter o equilíbrio emocional perante a adversidade da vida? Todos, sem exceção, debatemo-nos em algum momento das nossas vidas com a adversidade. Vimos a nossa zona de conforto ser abalada, os objetivos a caírem por terra, os nossos pensamentos ficam confusos, instalam-se pensamentos negativos e emerge algum tipo de sofrimento.
Na sequência do sofrimento, seja por perda, por desilusão, por fracasso, por abalo, por trauma, é muito comum sofrer-se de algum tipo de ansiedade, ou noutros casos instalar-se um estado deprimido. Estas são reacções normais e comuns na presença da adversidade, e podem ser funcionais e adaptativas, mas apenas o tempo necessário para perspetivar um caminho para a solução. Claro que cada pessoa reage de formas diferentes. Mas certamente muitos de nós, podemos ficar presos em comportamentos, sentimentos e pensamentos que em nada contribuem para o reequilíbrio emocional. Perante as dificuldades da vida, algumas das nossas formas de lidar com a adversidade são muito mais destrutivas e prejudicais do que assertivas e funcionais.
Apresento em seguida seis passos para promover o equilíbrio emocional perante as adversidades da vida:
DÊ TEMPO A SI MESMO PARA PROCESSAR OS ACONTECIMENTOS
Quando você se depara com a adversidade, é importante ocupar algum do seu tempo para processar o que está acontecendo. Algumas pessoas vão dizer-lhe para esquecer e seguir em frente. Para levantar a cabeça, que o que lá vai, lá vai. Mas, se você tentar seguir em frente imediatamente, sem reflexão, sem analisar os seus sentimentos e pensamentos, o que eles lhe transmitem, e qual o impacto que isso pode ter em si, na sua vida e na forma como vai passar a olhar o mundo ou situações futuras, certamente não será benéfico. Pode demorar um dia. Pode levar uma semana. Pode levar um mês. Mas o importante é ter o seu tempo de reflexão, análise e leitura do sucedido. A chave, é certificar-se de que retém-se nessa análise apenas o tempo suficiente para perspetivar um caminho. Ficar recorrentemente num ciclo de avaliações, ou emaranhado nos acontecimentos à espera que melhores dias apareçam, pode fazer com que você fique mentalmente paralisado e incapaz de seguir em frente.
EVITE REAÇÕES DESCABIDAS
Quando você atinge um grande revés é inevitável que tenha algum tipo de reação. Usualmente podemos ter reações a quente, que nos protejam e nos retirem sofrimento. Ou por outro lado, podemos passar ao ataque, culpabilizando outros, ou descartando responsabilidades. Cada caso é um caso. Cada situação demandará certamente um tipo de resposta de acordo com a nossa forma de ser, ou de olhar a situação no momento. Por isso, a ideia que pretendo transmitir, é que você consiga usar a seu favor o que descrevi no primeiro ponto, para que possa evitar qualquer reação impensada. Abordei este assunto de forma mais aprofundada no artigo: Como desenvolver equilíbrio emocional.
DEIXE DE RESISTIR ÀS CIRCUNSTÂNCIAS
Você provavelmente já ouviu as palavras “o que você resiste, persiste.” O que aconteceu, aconteceu. Aquilo em que nos focamos expande-se. Se você ficar detido nas circunstâncias adversas que lhe aconteceram, mais tempo do que aquele que expliquei no ponto um, a vida pode tonar-se num tormento. Você é colhido pelo passado, e aí pode ficar retido, condicionando o seu presente e assombrando o seu futuro. É necessário encarar as deceções, e superar algum sentimento de culpa para que não entre numa espiral negativa e enraíze uma mentalidade de vítima acerca do seu revés. Ficar paralisado pelo passado corta o seu fluxo de vida e faz revivê-lo uma e outra vez, impossibilitando uma mudança benéfica. Aprofundei o assunto no artigo: Viva o presente. Não se paralise pelo passado.
CONSIDERE AS POSSIBILIDADES
Ao fazer a si mesmo algumas perguntas simples, um mundo de opções se abrirão para você: “O que é possível?” ou “O que posso fazer?” Ao perguntar o que é possível, você abre-se à possibilidade, coloca-se num cenário positivo, construtivo e capacitador. Você permite-se perspetivar um caminho virado para a solução. Coloca-o numa posição de monitorizar as possibilidades que se vislumbrem, ou melhor, você próprio coloca-se num estado de recursos que promove a criação de uma possibilidade. Pode emergir então um cenário em que você decide criar a solução mais adequada. Aprofundei este assunto no artigo: Construa o seu futuro.
OLHE PARA OS SEUS RETROCESSOS
Se há uma coisa que a minha experiência desportiva me ensinou e, fui posteriormente reforçando essa ideia nas consultas de psicologia com os meus clientes, foi que: a vida flui e reflui, tem altos e baixos. Às vezes as condições são fantásticas. Às vezes, eles são uma porcaria. Um dia batem-se recordes, noutro dia fracassa-se. No entanto, esta fluidez de avanços e recuos permite que possamos aprender com os erros e falhas. Permitem-nos também que possamos aceitar as perdas, que possamos aceitar que somos falíveis. Que tudo muda. Que nada é constante. E que, tal como referi no ponto anterior, existe um mundo de possibilidade sempre prontas a serem concretizadas. Quando você está tentando restabelecer o seu equilíbrio, quando se desafia a si mesmo, quando pretende mudar a sua vida para melhor, por vezes, os recuos, dificuldades e adversidades fazem parte do processo que permite construir o percurso do seu sucesso.
AVANCE, MESMO PERANTE A DIFICULDADE E PERSISTA
Muitos são os exemplos que podemos retirar quando analisamos as pessoas bem sucedidas. Estas pessoas demonstram uma caraterística que as define como persistentes. Perante a adversidade mantêm o foco nos objetivos traçados, quando a grande maioria das pessoas desistiria. Eles avançam, mesmo sentido os grandes obstáculos que encontram pelo caminho. Mantêm os olhos na recompensa desejada. Têm uma perspetiva de longo prazo.
“Para me manter no topo tenho de sofrer dores físicas, tenho de abdicar de muitas coisas, na minha vida pessoal. Tudo para poder treinar e estar disponível para um objetivo que é a minha paixão: o triplo-salto.” – Nelson Évora, Campeão Olímpico do triplo salto em Pequim, 2008. Em entrevista à visão.pt
Ao manter a resiliência diante da adversidade, você será capaz de navegar nas águas turbulentas da vida. Abordei aprofundadamente este asunto no artigo: Porque razão desistimos dos nossos objetivos?
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/como-manter-o-equilibrio-emocional-face-as-adversidades-da-vida/
domingo, agosto 05, 2012
Marilyn Monroe: a maior deusa do século XX
Foi porventura a maior deusa da história do cinema, num olimpo que não tem tido falta delas. Na altura em que se cumprem 50 anos sobre a sua morte, recordamos os filmes e a vida de Marilyn Monroe.
Em toda a história do cinema, não haverá atriz que tenha personificado um mito tão duradouro de sensualidade, «glamour», alegria e tragédia como Marilyn Monroe, que, 50 anos após a morte prematura, continua a ser o maior «sex-symbol» não só da história do cinema como também do próprio século XX. Hoje em dia, tudo nela é mito: desde os filmes que fez ao misto de inocência e sexualidade que personificou, passando pelas várias tragédias da vida real, como a infância traumática, os casamentos falhados, a insegurança e depressão crónicas, e, principalmente, a morte não esclarecida aos 36 anos. Se estivesse viva, Marilyn teria hoje 86 anos: o seu falecimento prematuro foi uma tragédia mas fez dela uma lenda, já que despareceu no auge da beleza e ninguém a viu envelhecer.
A história de Marilyn é sobejamente conhecida: nascida Norma Jeane Mortenson em 1926, passou a infância em orfanatos e casas de acolhimento até casar aos 16 anos com um oficial da polícia, de quem se divorciaria quatro anos depois. A ascensão ao estrelato foi longa e fez o percurso habitual de modelo fotográfico, mudança de imagem (na origem, Marilyn era morena: o louro platinado veio depois...) e papéis de figuração sem quaisquer deixas em filmes menores.
Foi em «Ladies of the Chorus», em 1948, que teve o primeiro pequeno papel de algum relevo, a que se seguiram outros sem particular significado, até dois papéis secundários em 1950 que a colocaram de forma mais forte no radar: «Quando a Cidade Dorme», de John Huston, e «Eva», de Joseph L. Mankiewicz, que ganharia o Óscar de Melhor Filme.
Os papéis secundários presseguriam com aumento progressivo de relevância, até ao primeiro papel protagonista, em 1952, no «thriller» «Os Meus Lábios Queimam». A explosão, porém, só se deu em 1953, inicialmente com «Niagara», em que Marilyn fez disparar o seu «sex-appeal» com um cartaz em que as águas contornavam as curvas do seu corpo, e depois com «Os Homens Preferem as Louras», de Howard Hawks, um imenso sucesso que lhe estabeleceu a imagem de bomba sexual ingénua, e que deixou para a posteridade o número «Diamonds are a Girl's Best Friend». Ainda no mesmo, o número 1 da «Playboy» publicou uma mítica foto nua da atriz, tirada em 1949.
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Ladies of the Chorus (1948)
O primeiro papel de relevo de Marilyn, como uma dançarina que se apaixona por um homem rico.
A partir daí, o mito não parou de crescer, mas apesar da sucessão de comédias, Marilyn tentou sempre furar a imagem de loura burra que se lhe colara à pele. O drama «Rio sem Regresso», de Otto Preminger, logo em 1954, foi uma tentativa bem sucedida nesse sentido, embora a força dos filmes que mais lhe alimentaram a lenda fosse superior a tudo: as geniais comédias de Billy Wilder «O Pecado Mora ao Lado» (1955), em que nem nome precisava de ter, e «Quanto Mais Quente Melhor» (1959).
O estudo de artes dramáticas, que Monroe já tinha tido em diversas circunstâncias, acentuou-se a meados dos anos 50, quando a atriz estudou no prestigiado Actor's Studio tendo até ao fim Paula Starsberg como tutora pessoal e confidente. Os primeiros resultados fizeram-se logo notar no drama «Paragem de Autocarro», de Joshua Logan, em 1956, e, além das comédias que fez a seguir, teve os seus frutos mais extraordinários no filme crespucular que é «Os Inadaptados» (1961), de John Huston, o último que completou antes de falecer.
Entretanto, Monroe nunca saiu das capas dos jornais, não só pelos filmes mas também pelos seus casamentos (e divórcios) muito mediatizados com John DiMaggio, a mais célebre estrela do basebol da época, e Arthur Miller, o mais importante dramaturgo norte-americanos da altura. Isto para já não falar dos romances com os irmãos John e Robert F.Kennedy, os atrasos cada vez mais frequentes durante as rodagens e, claro, a morte súbita, de aparente ingestão de barbitúricos, mas cuja verdadeira causa nunca foi cabalmente esclarecida, com a hipótese de assassínio a não ser colocada de parte.
De lá a cá, ao contrário de outras celebridades da época, o mito de Marilyn não parou de aumentar, estando presente nas mais diversas áreas da cultura popular, desde a presença de Madonna aos quadros de Andy Warhol, passando pela canção «Candle in the Wind», de Elton John, ou vindo até à atualidade, com a série televisiva «Smash», produzida por Steven Spielberg, a girar em redor da montagem de um espetáculo sobre a vida da atriz.
As fundações do mito já deram livros, filmes, poemas e até óperas, e 50 anos após a morte, Marilyn Monroe continua a ser uma das presenças mais magnéticas da história das imagens do século XX. Se também o teria sido caso tivesse falecido de morte natural várias décadas depois, é algo em que poucos acreditam. Mas no cinema, o mito conta mais que a vida real, e por isso, entre a realidade e a ficção, a vida de Marilyn continua a ser das mais fascinantes e enigmáticas do último século.
Veja aqui a reportagem do SAPO Mulher sobre Marilyn Monroe
Luís Salvado - 03-08-2012 11:00
Fonte: http://cinema.sapo.pt/magazine/noticia/marilyn-monroe-a-maior-deusa-do-seculo-xx
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