domingo, maio 28, 2006

Background

Gostava de falar um pouco mais de mim e como cheguei a tal necessidade de procurar o meu caminho. Posso dizer que na minha família materna sempre falaram de tudo o que é considerado esotérico como normal. Comecei por me interessar na astrologia inicialmente por volta da minha adolescência e tudo relacionado com a reencarnação, cristais, incensos,velas, aromaterapia... A astrologia permite-nos conhecer melhor a nós próprios e foi isso que me fascinou. Andava a procura de respostas de questões internas, que nem sempre se manifestavam claramente. Ando a busca de algo, de respostas e a vida como a gente a vê não nós dá ou então estamos de tal forma cegos que não vemos... Mais pela frente comecei a interessar-me pelas medicinas alternativas, naturopatia, homeopatia... Foi numa altura em que já andava com alguns problemas de saúde e obtive uma ajuda com essas terapia, em alguns campos... Num dia, uma amiga minha falou-me dos florais de Bach, como eram bons e ajudavam-nos a sentir-nos melhor com nós próprios. Ora isso mesmo que há tempos andava a procura, algo em mim não funcionava bem, fisicamente era obvio mas psicologicamente era algo que não conseguia controlar e que já me atormentava há anos. Comprei o livro básico e ali estava um floral para aquele sentimento que na altura me torturava e que por mais que lutasse contra isso, ele sempre vencia-me. E apartir dai fui fazer os varios cursos sobre isso e ainda estou a acabar o ultimo para poder tornar-me terapeuta... Outros temas me foram interessanto entretanto nomeadamente o reiki , meditação, metodos de relaxamento. Muitos livros tenho espreitado de variados temas relacionados com espiritualidade, medecinas alternativas e terapias da mente.

Bem, há muito mais por contar mas acho que já foi um bom começo, principalmente para uma pessoa tão calada como sou . Pena que as pessoas que me rodeiam agora não terem conhecido a P do liceu, sem contar com a familia. Não sou uma pessoa totalmente diferente, mas acho que já fiz alguns trabalhos de casa. Porém, ainda há muito que fazer. Sinto-me frustrada de ser o que sou e não aquilo que deveria ser. Como uma pessoa me disse , eu sei o que está mal em mim, porém não faço nada para o mudar. Eu bem tento mas por vezes parece que estou a nadar contra a corrente. Uma parte de mim quer e a outra não: dá-se uma grande batalha dentro de mim, em que no minimo posso indo ganhando umas guerrinhas e perdendo outras, mas tendo como resultado o ter de sacrificar tudo o que me rodeia. Por vezes parece que gosto de me fazer sofrer, e se calhar é mesmo verdade. Se assim não o fosse porque teria tantos problemas de saude como a Fibromialgia?

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