Como livrar-se das doenças da alma
Cultivar a alegria e dominar os pensamentos ruins traz bem-estar
"A depressão pode ser uma doença da alma e continuar conosco após desencarnarmos ou após a morte todas as doenças ficam neste plano?"
Jussara Silveira – Salvador, BA
Nossa alma foi criada perfeita, mas ignorante – de forma a ter oportunidade de conquistar a sabedoria por mérito próprio. Aquilo de que precisamos para esta evolução está nas leis cósmicas (perfeitas e eternas) que disciplinam tudo, dentro e fora deste planeta. Criadas por Deus, elas não fazem a parte que nos cabe no aprendizado, mas age através de nós, criando situações e desafios que, se aceitos, podem facilitar nosso progresso.
Tais leis permitem tanto que os mais evoluídos (encarnados e desencarnados) nos inspirem para o bem quanto que os mais atrasados tentem nos arrastar para o mal. Vai de cada um de nós utilizar o livre-arbítrio, colhendo o resultado das próprias escolhas, tornando-nos responsáveis por tudo quanto nos acontece.
Assim, somos responsáveis pelas nossas doenças (entre elas, a depressão). Elas são resultado de crenças nossas que distorcem a realidade. Para tomar o caminho da recuperação da saúde e do equilíbrio emocional, só precisamos entender que os desafios ocorrem para nos fazer progredir, trazendo-nos lições que precisamos aprender.
Ao magoar-se por qualquer coisa ou revoltar-se quando a vida não atende aos seus desejos, você está se julgando incapaz; não está atentando para o imenso potencial que carrega dentro de si. E ao julgar-se vítima, culpa os outros por seus problemas, provocando disfunções em seu sistema imunológico, criando ambiente favorável à depressão, às doenças e à infelicidade.
Só que a alma gosta de alegria, bondade e bem-estar. Por isso, quando entra nesse clima emocional perturbado, parte dela se afasta, deixando um vazio que você sente, mas não consegue definir. A depressão se acentua e não há mais prazer em nada – nem mesmo em comer o que gostava!
A procura de terapia ou de ajuda espiritual ameniza o problema, mas a cura definitiva depende exclusivamente de você.. E acredite: não é tão difícil quanto supõe. Basta ligar-se com sua alma. Procure sentir seu coração e ter uma atitude de aceitação com aquilo que não pode mudar. Eleve o foco dos seus pensamentos optando pelo otimismo, procurando enxergar todas as coisas boas que possui. Cuidar da sua vocação, ocupando-se com algum trabalho que lhe dê prazer, também ajuda bastante..
Quando alguém morre, leva consigo toda a bagagem emocional que criou durante a vida na Terra. Suas crenças, suas ilusões, suas mágoas e, conforme o caso, suas doenças.
A crença de que ficar durante muito tempo em uma UTI antes de morrer "depura" o espírito é mera ilusão. A alma guarda as impressões do sofrimento e precisa ser tratada em um hospital do astral para livrar-se das energias que acumulou.
Cultivar o ódio, a vingança e a agressividade pode lesar partes do corpo astral (aquele que sobrevive à morte). Assim, o espírito sofre os males relativos a tais lesões – mesmo vivendo fora da Terra. Nesses casos, só a reencarnação em um corpo novo poderá eliminar a disfunção. Como o corpo astral é o organizador biológico do novo corpo de carne em formação, sua disfunção impede que ele gere um corpo físico perfeito, ocasionando problemas no recém-nascido.
Portanto, cultivar a alegria, a bondade e dominar os pensamentos ruins traz bem-estar, felicidade e saúde. E o melhor de tudo isso é que o poder está em suas mãos. Só você pode tornar sua vida melhor. Não acha que vale a pena?
Zíbia Gasparetto
Os Benefícios da Doença
Por Dalton Campos Roque – www.consciencial. org
Há gente que não tem jeito, gosta de ser e se sentir coitadinho. É claro que há exceções e há doenças que são de fato orgânicas, mas a maioria é psicológica e psicossomática, ou seja, são criações mentais do ser que depois se manifestam no corpo.
Ser doente, ficar "dodói" pode trazer muita compensação. Atenção da família e de amigos, consolo e atenção, desculpa para trabalhar menos, para fugir de algo (justo ou não), ganhar presentes, ser perdoado, não precisar pedir desculpas e coisas mais. Há também mecanismos de autopunição que na verdade são também uma forma de fuga, como por exemplo, até a fuga de ter que pedir perdão diante de erro que não admite.
Tudo que pode trazer a cura eles evitam, afinal se curar é um risco muito grande.
"Imagine que vou ler este livro ou fazer aquele curso, posso ficar curado, posso não conseguir dar mais estas desculpas imbecis que justificam minha doença de coitadinho".
"Então não lerei nada e nem farei curso e nem tratamento nenhum".
"Continuarei a reclamar e me lamuriar eternamente colocando a culpa nas pessoas, na vida e em Deus por minhas tão miseráveis desgraças que não quero curar, pois me dão benefícios".
É incrível, mas há pessoas que sentem prazer na derrota. São covardes da vida. Muitos poderiam se curar se quisessem, poderiam ser felizes dar a volta por cima, ser alegres e ainda ajudar há muitas pessoas, mas preferem a miséria da sombra cinza de si próprias.
Não existe ajuda possível a quem não quer ser ajudado. Às vezes parentes muito próximos usam a doença como chantagem emocional, como forma de manipulação de toda a família e até de crianças inocentes. As lágrimas do "coitado" se tornam enxurradas nos pés dos circundantes que por não terem lucidez acabam se tornando coniventes, cúmplices da idiotia de um ser que sente autopiedade.
São mendigos conscienciais que não se contentam com a felicidade sadia e optam pela "felicidade" da doença, do mal estar, da "cotadice". Não há miséria maior!
Ninguém cura ninguém, toda cura é uma autocura. Então não adianta tentar ajudar a quem não deseja receber ajuda.
Um caso que meu professor contou foi muito interessante. Os amigos deles o viam diante do espelho passando creme, ele diz que acha que pensavam que ele era "veado" por isto. Depois ele contou que tinha predisposição a câncer de pele, então os amigos se sentiram melhor, ou seja, antes doente que "veado". A conclusão é que a sociedade é que é doente, não apenas no preconceito, mas também por acolher, preferir a doença (no caso o câncer) do que um comportamento que não aceitam. Ignorância pouca é bobagem!
Também vejo pessoas nos Centros Espíritas e Casas Espiritualistas que brigam e se ressentem umas com as outras por tão pouco, mesmo por quase nada. Apenas por discordância na interpretação de conceitos, discordância pela idéia de seu guru (autor ou mentor preferido) e levam isto para vida toda.
A ignorância é a maior universalista de todas, visita a todos os lugares e pessoas sem preconceito ou distinção.
Por Dalton Campos Roque – www.consciencial. org
Benefícios da Doença - parte 2
A busca do equilíbrio, do bem estar, do estar bem consigo, com o mundo, seja com pessoas próximas ou distantes é algo que tem a ver com a nossa disposição de querer evoluir.
Cada dia mais acredito nisso quando ajudo a direcionar meus clientes e observo dia-a-dia os seus passos. Reflito muito sobre a teimosia e conformidade que assolam a grande maioria e quando devolvo a "batata-quente" a eles lhes respondendo "NENHUM!", a pergunta: "QUAL DE SEUS TRATAMENTOS PODE ME CURAR MAIS RÁPIDO?".
Para logo em seguida lhes orientar o quão depende de cada um deles a sua melhora... Sei que é certo a perda de alguns e também dos cifrões que eles poderiam trazer. Mas é certo também que eles ficam mais responsáveis com suas escolhas, e saúde e doença podem ser opções gerando suas respectivas consequências, que no caso da saúde pode ser o abandono, a falta de manipulação, de adulação, de elogios, de presentes, de vantagens e de colo.
Não é de hoje que buscamos "a verdade". Na minha singela observação de nossa existência saúde tem a ver com a verdade. (E nesta busca enumeramos tantas crenças e dogmas (...)).
Acredito também que a grande maioria está tão distante da verdade que realmente acredita que a doença não se relaciona com a maneira como nos posicionamos no mundo, a habilidade com que lidamos com o universo interno e externo. E aí a máxima: "cada um tem o terapeuta que merece" nos conforta quando observamos a doença cuidar, por vezes abrir as mentes dos indivíduos.
Quem somos nós para ousar entender? Pesquisadores? Curiosos?
Prepotentes tocando no assunto por sabermos lidar bem com nossas mazelas? Ou meros sobreviventes de nossas chagas, ainda? Diria que tudo isso e mais um pouco: seres humanos dispostos a entrar na dança caótica da evolução, consequentemente, com o inevitável senso de observação que se aguça a cada passo dado.
Posicionarmos de maneira esclarecedora sobre a saúde/doença pode ser bom para humanidade no sentido de levá-la a questionar os seus ganhos/perdas com sua alma (aí a conversa fica mais impactante, talvez mais do que o impacto que cause a nova mega blaster devastadora doença do momento, da moda de quem usa deste artifício.
Mas nunca nos esqueçamos de acima de tudo, respeitar cada um de nossos semelhantes, ainda que escolham a doença como caminho.
Assim como temos nossas escolhas que por vezes geram nossos atrazos. Se nos lembrarmos sempre do respeito e do amor conseguimos olhar nos olhos de cada um de nossos semelhantes, irmãos doentes e com firmeza e compaixão dar a mão, reeducar no caminho do amor por si mesmo, da sua verdade de coração, que pode gerar sua cura.
Seja escrevendo livros, seja dando aulas, seja clinicando, ou apenas conversando.
Sou uma eterna apaixonada pela sensação do despertar, do renascer que me causam as pessoas. Ja escolhi meu sobrenome Nascimento por isso mesmo. Ver um semelhante renascer, nas suas escolhas, optar pelo seu bem estar e fazer o caminho de volta ao seu coração pra mim é algo impagável.
Talvez por isso não desista deles, ainda que a teimosia do amor à doença esteja tão ancorada. Não consigo deixar de acreditar que nosso trabalho de formiga seja em vão. Não satisfeita tento convencer qualquer um que cruze meu caminho. Otimista ou maluca. Acredito que sou igual a vocês.
Vera Denise do Nascimento.
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